Episódio 2 – “Areia e Esperma”

Um conto erótico de American Dad
Categoria: Heterossexual
Contém 452 palavras
Data: 07/12/2025 13:45:58
Assuntos: Heterossexual

1. 06h50 – CAMINHO DE AREIA

Acordei antes do despertador.

Diana dormia de costas, mão na barriga, respiração lenta de quem não pode ser contrariada.

Deixei bilhete na mesa de cabeceira:

“Fui correr. Volto em 45. Café trago.”

Praia vazia, mar ainda rosa.

Senti o sabor de ontem (cloro + sal + esperma) a latejar na língua.

Carla apareu do nada — top cortado, short de corrida, estetoscópio ao pescoço (desculpa médica).

Sem olá, sem beijo:

— Anda. Quero falar antes de sentir.

2. 07h00 – AREA FERIDA

Sentámo-nos na toalha.

Ela abriu a mala de praia:

1 camisinha (única)

1 ampola de pílula do dia depois (embutida num estojo de metal)

1 garrafa de água

— Regras:

Camisinha obrigatória (penetração).

Boca é livre (mas sem marcas).

Se a camisinha falhar, tomamos a pílula juntos — sem drama, sem marido, sem esposa.

Olhou para o mar, respirou fundo:

— Quero sentir-te outra vez… mas não quero destruir ninguém.

3. 07h15 – O MAR FRIA

Entrámos na água até à cintura.

Carla agarrau-me na cintura, saltou, pernas à volta da minha cintura.

Senti o calor dela contra o frio do mar.

Beijou-me — língua salgada, mão dentro do meu calção de corrida, puxou para fora.

Engoliu debaixo de água — nenhum som, só bolhas.

Quando senti subir, ergueu-se, colou a barriga à minha:

— Agora com protecção.

Voltámos para a areia, deitámo-nos na toalha, camisinha aberta, rolada em 3 segundos.

Ela sentou-se em cima, devagar, controlada, olhos nos meus:

— Estás dentro… mas sou eu que mando.

Bateu, parou, rodou, contraiu.

Quando senti que não aguentava mais, levantou-se, sacou, tirou a camisinha, gozou-me outra vez na boca — engoliu tudo, limpou, beijou-me depois:

— Sabor a mar… e a nós.

4. 07h45 – O TERCEIRO OLHAR

Voltámos para o condomínio.

Antonieta (a quarta enfermeira) estava a caminhar o cão — olhou para os nossos pés molhados, para a mesma toalha, para o lábio dela ainda brilhante.

— Bom treino, pessoal? — sorriu, mas anotou.

Carla ajustou o estetoscópio:

— Coração dele está a bater forte — deve ser o café.

Antonieta guardou a anedota no caderninho mental — dia 2 de Agosto:

“Praia 7h, mesma toalha, boca salgada, camisinha no bolso do Rui… mas nenhuma aliança na mão.”

5. 08h00 – CAFÉ E MENTIRA

Entrámos em casa por portas diferentes.

Diana acordou, olhou para os meus pés com areia:

— Correste sozinho?

— Com o Nuno — menti com facilidade.

Carla entrou pela cozinha, beijou o Nuno na testa:

— Fui correr. Trouxe pão.

Nenhum olhar trocado.

Mas quando passei no corredor, ela deixou cair o pão — ajoelhou-se para apanhar, viu-me o volume ainda meio-duro, sussurrou:

“Amanhã* mesma hora. Mas desta vez leva dois.”*

A camisinha foi usada, a boca foi preenchida, a testemunha (Antonieta) já tem o primeiro capítulo do caderno… e o mar ainda cheira a esperma e culpa.

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