E TODO O AMOR VALEU A PENA? – parte 6

Um conto erótico de André
Categoria: Heterossexual
Contém 6482 palavras
Data: 07/12/2025 10:43:54

E TODO O AMOR VALEU A PENA? – parte 6

Durante os primeiros dias da separação eu fiquei muito mal, não dormia direito, me alimentava muito mal, me afastei um pouco do trabalho, ainda bem que tinha excelentes funcionários, não estava conseguindo raciocinar direito sobre tudo, só ficava me lembrando de todas as revelações, ela me contou muitas coisas afirmando que era tudo o que tinha para falar, mas eu sentia que ainda tinha mais alguma coisa, mas não tinha como confrontá-la e muito menos provar nada.

Além da viagem e das caronas, que eu sempre tive uma pequena certeza de que tinha acontecido alguma coisa, no restante eu nunca desconfiei de nada que ela pudesse ter feito de errado, nunca deixou transparecer alguma coisa.

Eu à amava muito, meu sentimento era verdadeiro e muito forte, acho que ela também por mim, mas do jeito dela.

Meu peito doía com a distância, sentia falta dela ao meu lado, parece muito clichê mas na hora de dormir eu sentia o seu cheiro no quarto todo. Praticamente todas as noites tinha pesadelos, parecia que eu estava assistindo todas as vezes que ela transou com o garotão, era uma grande tortura, sei que tem muitos homens que gostam e tem a fantasia de assistir a sua mulher com outro homem, eu respeito, mas não era meu caso, eu sentia muita raiva, não entrava na minha cabeça o fato dela ter transado só porque sentiu que precisava experimentar outro homem, que precisava uma vez na vida saber como seria e quanta diferença teria.

Se ela não fosse mais virgem quando nos conhecemos, não veria nenhum problema em namorar e casar com ela, afinal o que ela fez antes de me conhecer, não era da minha conta, mas durante nosso casamento isso eu não admitia.

Nos dias seguintes a todas as revelações, meu filho que tinha de certa forma defendido a mãe, veio me procurar, eu estava muito chateado com ele, eu queria que os dois tivessem ficado ao meu lado e que ela tivesse ficado sozinha.

Sentamos para conversar, eu estava receoso sobre como seria nossa conversa, mas acabei me surpreendendo com as suas palavras. Eu falei o que estava sentindo em relação a ele ter feito o que fez.

- Pai, eu sabia que você iria ficar chateado por eu ter saído daquela forma, mas eu não poderia deixá-la sozinha, por mais errada que esteja ainda é minha mãe. Não estou passando pano e concordando com tudo que aconteceu entre vocês, conversamos e choramos muito, ela sabe muito bem que errou feio, mas não posso deixá-la sozinha, ela está perdida, não sabe que rumo tomar.

Eu dei minha opinião, expliquei que fiquei chateado no começo, mas que concordava com ele ficar ao lado dela. Que entendia seu ponto de vista e sua posição.

Minha filha logo chegou e conversamos muito nós três, choramos bastante, eles me convenceram a sentar com ela novamente para acertarmos nossa situação, explicaram que essa conversa não seria para ter uma reconciliação, mas para definirmos como que faríamos com o nosso divorcio e com a divisão de bens, entre outras coisas que deveríamos deixar tudo acertado.

De forma alguma eu deveria sentir vontade de encontrar ela novamente, mas no fundo não era isso que estava sentindo, sonhei algumas noites com nosso reencontro, minha raiva era enorme, mas o amor ainda estava ali queimando dentro do peito, eu amava demais, e na verdade, estava com medo de encontra-la novamente e acabar desistindo do divórcio e aceita-la de volta.

Dois dias antes do nosso reencontro, eu fui tomar uma cerveja meu primo, conversamos por um bom tempo, eu acabei confessando que sentia muita falta dela, que estava disposto a dar uma segunda chance, caso ela me convencesse de que realmente estava arrependida, mas ao mesmo tempo a mágoa era muito grande, meu orgulho estava ferido, falei que me preocupava muito com a opinião dos outros, tinha medo de estar andando na rua ou mesmo entre os amigos e parentes e todos me chamando de corno pelas minhas costas: “olha lá o corno, o trouxa que a mulher chifrou um monte e ele à aceitou de volta, vai continuar levando chifres”

Ele entendia meu receio, mas achava que eu deveria dar uma segunda chance e me disse uma coisa que me fez refletir e acabar concordando.

“Ela te traiu, não deveria ter feito, mas fez, aconteceu a muitos anos atrás, você apesar de uma pequena desconfiança, não tinha certeza de nada, mas me fala, como você nunca soube de nada, o que a traição interferiu no casamento de vocês durante os anos? Nada, não mudou nada, você nunca iria descobrir, iria envelhecer ao lado dela mesmo tendo sido corno.

Concordei com ele, e então resolvi aguardar e dependendo da nossa conversa eu iria aceita-la de volta, claro que teríamos toda uma nova dinâmica, não iria ser como se nada tivesse acontecido.

No sábado pela manhã ela chegou, estava com um vestido simples e um leve casaco nas costas, era final de inverno, e naquele dia a temperatura estava bem amena, estava usando uma maquiagem leve, com certeza era para tentar esconder um pouco as olheiras.

Ela chegou, estava muito sem graça, parecia que era a primeira vez que entrava naquela casa.

Eu estava do lado de fora, aguardando sua chegada, eu estava muito ansioso e ela também, meus filhos estavam junto com ela, quando chegaram ao meu lado, me levantei e a cumprimentei simplesmente com um oi tudo bem com você?

- Estou indo devagar, mas na medida do possível estou bem sim, e você como está?

- Estou levando devagar também, um dia de cada vez.

Ficamos os dois em pé, um olhando para o outro, mas não falávamos nada, meus filhos quebraram um pouco o constrangimento daquele momento e minha filha disse.

- Bom, acho que vocês querem ter um pouco de privacidade, então nós dois vamos estar lá dentro, se precisarem de algo é só nos chamarem.

Ficamos quietos por bastante tempo, nenhum dos dois queria iniciar a conversa, sabíamos que seria uma conversa muito tensa.

Por fim eu acabei começando, fui falando devagar perguntando como foram os seus dias, perguntando como que ela estava se virando na casa da irmã, entre outras coisas.

Ela me respondeu que não estava sendo muito fácil, mas devagar as coisas voltariam a se encaixar.

Comentei que eu também estava tentando encontrar uma nova forma de tocar a vida.

Conversamos por muito tempo, na verdade algumas horas, somente nós dois, às vezes eu via um de nossos filhos na porta da cozinha, olhavam de longe, mas não interrompiam nossa conversa.

Como eu já tinha previsto, foi uma conversa muito dolorida, expomos nossas decepções em todo nosso relacionamento, reconhecemos nossas diferenças, recordamos as coisas boas, que foram muitas, principalmente relacionadas aos nossos filhos.

Tocamos em muitas feridas, algumas antigas que não foram totalmente cicatrizadas, outras mais recentes, mas que foram totalmente resolvidas.

Protelamos ao máximo chegar nas traições, que era o assunto principal, eu cobrei algumas explicações, ela deu suas justificativas, claro que eu não concordava, e no meio da conversa, acabei confessando a minha traição, contei dos beijos, das carícias, mas mesmo com muita vontade de ter continuado e ir até o fim, acabei ficando com medo do que tudo poderia acontecer e parei com tudo, claro que ela ficou muito nervosa com minha confissão, discutimos muito, mas dessa vez não gritamos, não nos ofendemos, algumas vezes acabamos erguendo um pouco o tom de voz, mas no geral conseguimos nos controlar.

Mesmo depois de várias horas não tínhamos chegado em um consenso em relação ao divórcio, estávamos um pouco mais relaxados, devagar começamos a ver uma forma que agradasse os dois, uma forma em que ninguém sairia perdendo. Decidimos que faríamos a divisão de nossas coisas, eram poucas, mas os dois tinham direitos iguais, dinheiro em poupança, o apartamento, a casa, os carros, tudo deveria ser calculado, no final concordamos em vender os imóveis, juntar com o dinheiro da poupança e dividir em partes iguais.

Em nenhum momento eu toquei no assunto de que talvez eu pudesse aceitar ela de volta em nossa casa, que eu estava bem propenso em dar uma segunda chance. Fiquei esperando o momento em que ela perguntasse se não teria como nos dar uma segunda chance, eu achava que se eu desse a ideia de tentar uma reconciliação, estaria me rebaixando e mostrando que eu aceitava tudo o que ela fez de errado, com isso ela poderia achar que eu estava dando passe livre para novas mentiras.

Eu estava ansioso por aquele momento, não demonstrei em nenhum momento o que estava sentindo.

Quando já tínhamos combinado tudo sobre a divisão e sobre o processo do divórcio, estávamos mais relaxados, eu já não a enxergava como uma grande traidora, uma biscate como eu tinha falado no outro dia, estava vendo uma mulher realmente arrependida, parecia muito verdadeira em tudo o que falou.

Quando terminamos nossa conversa e estávamos indo em direção a porta da cozinha, ela segurou em minha mão, me segurou um pouco e finalmente pediu.

- André, espera um momento, tenho mais uma coisa que preciso perguntar.

Fiquei olhando em seus olhos que estavam cheios de lágrimas.

- André, eu te amo demais, amo muito mesmo, de verdade, você é o homem da minha vida, eu sei que te destruí a sua confiança em mim e quebrei em mil pedaços um sentimento enorme que tínhamos, mas eu sinceramente acho que talvez a gente pudesse tentar recomeçar, tentar juntar os cacos e reconstruir nossa história. Não precisa me responder agora, mas por favor pense com carinho, me dê uma segunda chance, eu te prometo que vou fazer o impossível para me redimir com você.

Me olhou por um momento, parecia que estava analisando minha reação e continuou.

- Por favor meu amor, me dê uma nova chance de te mostrar que podemos reconstruir nossa relação.

Fiquei ali parado, vendo as lágrimas escorrendo por seu rosto, não sabia de verdade qual resposta dar a ela, eu queria sim, tentar recomeçar, mas a dor ainda era muito grande.

- Marcela, eu sei que você me ama eu apesar de tudo ainda te amo, mas agora não consigo pensar nisso, não sei se daria certo, precisaríamos de muita confiança um no outro para poder dar certo, sou sincero com você, agora não tenho toda essa confiança, pode ser que volte a ter, se eu ver que serei capaz de confiar em plenamente em você, acho que daria para tentarmos, não agora, mas quem sabe em um futuro.

Ela me abraçou, me deu um beijo no rosto e saiu chorando baixinho.

Meus filhos vieram rapidamente ao nosso encontro, ficaram preocupados com o choro da mãe, mas ela os tranquilizou rapidamente, dizendo que eu não falei nada que pudesse ofendê-la, pelo contrário, que eu fui muito verdadeiro e paciente com ela.

Nos dias seguintes um corretor de imóveis veio fazer uma avaliação da casa e também do apartamento, logo ele nos passou os valores indicados para uma possível venda.

Eu ainda estava muito indeciso se tentava uma nova chance ou não, um lado amava a ideia e o outro odiava. Mas mesmo não me decidindo, eu precisava tocar a vida em frente, eu estava precisando mudar de ambiente, estava ficando cada vez mais depressivo.

Depois do nosso último encontro, ficamos quase dois meses sem nos encontrar, nesse tempo, eu acabei saindo um pouco com alguns amigos, fomos em alguns bares com música ao vivo, a diversão era garantida, a paquera também, conheci algumas mulheres muito legais, umas muito bonitas outras nem tanto, nem sei ao certo a quanto tempo que eu não transava, estava sentindo muita falta de ter uma boa transa, de gozar e fazer a parceira gozar bem gostoso.

Em uma dessas saídas eu fui com um amigo em um “samba” que acontece em um bar muito legal, e o melhor dia de ir é no domingo a tarde, e nesse dia acabei encontrando a Leninha, fazia muito tempo que não nos víamos, foi uma grata surpresa, ela estava ainda mais bonita do que antes, conversamos bastante, dançamos algumas músicas, sentir o calor do seu corpo, e encostando cada vez mais um no outro, e igual das outras vezes que dançamos nos churrascos foi impossível de não ficar excitado.

Fiquei um pouco envergonhado, mas ela tentou me fazer relaxar dizendo que estava adorando o efeito que estava tendo sobre mim, e para não me deixar mais desconfortável, quando terminou a música, foi me puxando pro lado da pista de dança para que pudesse disfarçar um pouco.

Conversamos bastante, contei que estava me divorciando, não entrei em detalhes, ela também estava saindo de um breve namoro, dançamos mais um pouco e no final nos beijamos e como os dois estavam sem nenhum compromisso, resolvemos esticar para um motel.

Eu tinha bebido, algumas cervejas, estava um pouco mais solto, então mesmo um pouco receoso se daria conta do recado ou iria passar vergonha, resolvi tocar o foda-se e partir pra cima daquela morena bonita e com um corpo delicioso.

Começamos com beijos quentes e molhados, fomos tirando nossa roupa, estávamos os dois molhados de suor, conforme fomos tirando a roupa ela foi me puxando para a ducha, tomamos um banho gostoso, um ensaboando o corpo do outro, ela com um corpo magnífico, tudo durinho, macio, uma verdadeira tentação, o banho foi rápido, fomos para a cama sem mesmo nos enxugar, deitei por cima dela, beijando sua boca, o beijo era fantástico, mas fui descendo pelo seu corpo, beijei bastante seu pescoço e logo já estava chupando os seios de pequenos para médios, eram durinhos, uma delícia, alternava em beijos e leves mordidinhas em seus mamilos.

Ela se remexia na cama, acariciava meus cabelos, e quando fui descendo pela barriga, dei um beijo no umbigo que a fez arrepiar, beijei a virilha, dei um beijinho na bucetinha mas continuei descendo, a minha intenção era ir até os seus pés, mas ela segurou minha cabeça e puxou em direção a sua xoxotinha, que já começava a mostrar que estava molhada, fiquei passando a língua por toda a extensão, devagar fui abrindo seus lábios com a ponta da língua, prende seu clitóris com os lábios, sem apertar muito, só para dar um leve choque em seu corpo.

Nessa hora ela já estava gemendo baixinho, rebolava em meu rosto, por fim me afundei no meio de suas pernas, beijava, chupava e mordia toda sua buceta, logo já estava quase gritando, apertava minha cabeça com suas coxas, levantava o quadril remexia, mas eu não soltava, colocava a língua dentro e penetrava com um dedo, chupava seu grelinho e colocava e tirava o dedo.

Ela gozou forte, ficou alguns minutos gemendo alto, agarrava os lençois, enquanto ela começou a relaxar, fui beijar sua boca, eu estava com o pau doendo de tão duro e aproveitei que estava muito molhada, esfreguei a cabecinha e logo coloquei ele todo dentro, gememos os dois, comecei a meter devagar, sentindo sua bucetinha apertada.

Ficamos nos beijando por bastante tempo, ela puxava meu corpo para junto do seu, parou o beijo jogou a cabeça para trás e gemendo disse que estava quase gozando, pedia para eu não parar, que estava muito gostoso, eu estava me segurando muito para não gozar antes da hora, quando percebia que seu gozo estava chegando não consegui me segurar e gozei forte, meu corpo tremia, o tesão era muito grande.

Ficamos deitados um ao lado do outro por um tempo, relaxamos, mas logo ela começou a beijar e chupar meu pinto, que foi endurecendo rapidamente, chupou e deixou ele bem molhado, se deitou em cima de mim, encaixou ele na entradinha de sua bucetinha e foi descendo, rebolando devagar, ela subia e descia seu quadril, estava muito molhada, eu sentia seu mel escorrendo pelo meu saco, aos poucos foi aumentando a velocidade, levantou o corpo e ficou sentava com ele todo dentro, começou a ir para frente e para trás, rebolava com ele todo dentro, passei o dedo em seu grelhinho e a mulher perdeu a cabeça, começou a gritar e gozou forte, eu sentia suas pernas tremendo encostadas no meu corpo.

Dessa vez não gozei, consegui me segurar, ela se deitou em meu peito, ficou me beijando relaxado um pouco, ficamos ali namorando um bom tempo, mas como eu ainda não tinha gozado a coloquei deitada de barriga para baixo, ela ficou com a bunda redonda bem empinada, não resisti e meti forte, puxei seu corpo, a deixei de quatro, segurava em sua cintura e puxava seu corpo cada vez mais forte, nem eu estava me reconhecendo, fazia muito tempo que não dava uma foda tão gostosa coo aquela, meu folego parecia renovado, quando disse que iria gozar ela saiu da minha frente e começou a me chupar, pedia para eu gozar na sua boca. A lambuzei, ela engoliu um pouco e ficou esfregando a cabecinha pelos lábios e seios.

Ficamos no motel por pelo menos duas horas, foram horas deliciosas, me senti renovado, me sentia mais homem, ficava pensando que ainda poderia dar prazer a uma mulher, não estava mais me sentindo diminuído.

Naquela semana saímos mais uma vez, passamos a noite no motel, metemos por mais tempo, foi delicioso demais.

Porém aconteceu algo muito estranho comigo, depois da primeira transa e principalmente depois da segunda, eu comecei a me sentir estranho, era muito legal estar ali com ela, transar sem compromisso, mas infelizmente comecei a sentir falta da Marcela, falta de nossas transas, que nos últimos tempos estavam meio mornas, mas existia sentimento, existia parceria e amor, pelo menos era o que eu achava.

Durante o fim de semana fiquei pensando muito, e cheguei a conclusão que queria dar uma segunda chance a ela.

No domingo liguei e combinamos de nos encontrar, conversamos somente nós dois, expus mais uma vez meu receio e minhas dúvidas, mas chegamos a uma decisão juntos.

Sem dar alarde resolvemos que na segunda-feira ela iria voltar para nossa casa. Durante ela voltou, trouxe suas coisas que estava na casa de sua irmã, só final do dia quando nossos filhos chegaram levaram um grande susto, contamos sobre nossa decisão, eles ficaram muito eufóricos, a alegria deles era enorme.

Na mesma semana chamei a Leninha para conversar e expliquei que iria dar mais uma chance para meu casamento, ela claro não gostou muito, mas no final me entendeu e não ficou fazendo cena.

Os primeiros dias da sua volta para casa foram muito estranhos, ainda havia muito ressentimento, eu estava disposto a passar por cima de tudo e ela também.

Devagar fomos voltando a nossa rotina, demorou alguns dias, mas na primeira noite que transamos foi muito gostoso, ela tentou me agradar de todas as formas, nos amamos por bastante tempo naquela noite.

Os dias foram passando e tudo parecia que estava entrando nos eixos.

Nos dias da nossa separação por sugestão de nossos filhos, tanto eu quanto ela, começamos a fazer terapia para ajudar a superar aquele trauma.

A minha terapeuta me ajudou bastante no processo de dar a segunda chance, me mostrou que quando perdoamos alguém não quer dizer que esquecemos, mas que conseguimos superar aquela mágoa.

A Marcela também estava em terapia, nós dois conversamos mais, nosso diálogo melhorou muito.

Conforme os dias foram passando parecia que não tinha acontecido nada, nosso relacionamento parecia muito mais sólido

Já estávamos nos encaminhando para o fim do ano, passamos os dias de festas em nossa casa, e na primeira semana de janeiro viajamos somente nós dois, ficamos dez dias na praia, foi como uma segunda lua de mel.

Aqueles dias no começo do ano, me faziam acreditar que esse ano seria de muitas mudanças e realizações eu achava que conseguiríamos ter nossa vida de volta, achava que só iriam acontecer coisas boas.

Mas o destino não quis assim. Como dizem o karma volta, ele rodeia parece que foi para longe, mas de repente está ali na porta da nossa vida cobrando o que de errado nós fizemos.

Os primeiros meses do ano foram muito bons, a terapia estava me ajudando muito, me fazendo enxergar as coisas de uma forma que não conseguia antes. Estava muito mais calmo, eu estava tomando um ansiolítico para ajudar a me controlar eu já conseguia escutar mais do que falar e ser menos explosivo e menos impulsivo.

A Marcela também parecia melhor, estava bem comunicativa, muito carinhosa, mas como tudo na vida tem um “mas”.

Em maio eu comecei a perceber ela um pouco mais quieta, ela ficava bastante tempo no nosso “escritório” que na verdade era para ser um quarto de hóspedes, mas transformamos em um espaço de trabalho, tanto meu quanto dela.

Começou a ficar mais tempo ali dentro digitando em seu notebook e mexendo bastante em seu tablet, ela não trancava porta, não fazia nada escondido mas eu estava achando aquilo muito estranho, eu a via escrevendo bastante, um dia questionei o porquê de tanto digitar, e que ela estava um pouco distante, parecia muito pensativa e ela respondeu que estava fazendo uma tarefa que terapeuta pediu, estava escrevendo coisas boas e ruins de todos os anos, tipo de um diário e com isso estava se concentrando bastante para se lembrar do máximo possível, mas que eu podia ficar tranquilo que não estava acontecendo nada demais.

Eu acreditei e respeitei seu espaço e não mexi em seu note e nem no seu tablet, a curiosidade era grande mas me segurei, até um sábado de tarde, uma tarde ensolarada, escutei uma conversa dela com a Jaqueline, elas estavam sentadas na varanda, a janela do banheiro social ficava próximo de onde elas estavam, elas não falavam alto, mas mesmo assim consegui ouvi claramente a Jaqueline perguntando.

- Marcela, como funciona esse negócio de diário que você está fazendo? O que a sua terapeuta pediu exatamente e porque sugeriu isso?

- Jaque ela disse que eu tenho alguns bloqueios e assuntos mal resolvidos em minha cabeça, que seria muito bom escrever, colocar tudo pra fora, e se for possível eu ir falando enquanto escrevo, como um ditado, que seria muito bom eu escutar enquanto eu digito, isso seria como um desabafo, que eu deveria escrever sobre tudo que eu conseguisse me lembrar, colocar no papel o máximo de acontecimentos, coisas boas e ruins durante todo o tempo de nosso casamento, de coisas certas e erradas que tanto eu quanto ele fizemos.

- Está realmente me ajudando, me fazendo ver coisas que achava erradas e ruins, mas na verdade umas eram até boas e outras ao contrário, olha aqui deixa eu te mostrar algumas coisas que já escrevi, na verdade falta pouco para eu terminar e chegar nos dias atuais.

Eu tinha escutado essa parte da conversa e já iria sair do banheiro e ir até elas para combinarmos a nossa janta, mas o que escutei fez eu parar e ver até onde aquela conversa iria dar.

- Marcela, não precisa me mostrar nada, são coisas íntimas de vocês, mas me diga uma coisa, você está escrevendo tudo mesmo? Até aquelas coisas horríveis que você me contou? Tem certeza que é uma boa ideia colocar aquilo tudo para fora justamente agora que estão começando a se entender tão bem? Eu acho que é um risco de que ele descubra da pior forma, já te falei que você deveria ter sentado e conversado e ter contado tudo que aconteceu, ele merece saber a verdade.

- Não, Jaque, de jeito nenhum!! Ele não pode saber ainda, o exercício é para me ajudar a encontrar uma forma e a hora certa de chegar no ponto de conversar e expor à ele tudo, mas não posso fazer isso agora, está tudo muito recente, se ele descobrir agora é perigoso ele fazer alguma besteira, eu sei que ele não merece isso, eu errei demais, eu me arrependo demais de ter feito o que fiz, mas não tem como voltar atrás, com o tempo vou conversando com ele e contando aos poucos para tentar minimizar o estrago que vou causar a ele.

Nessa hora minha vista se escureceu, senti tontura, achei que iria cair, o ar faltou. Me segurei no batente da porta e assim que consegui respirar direito, fui correndo para o fundo de nossa casa e confrontá-la.

- Que porra de coisa tão errada que você fez que eu não posso saber, o que você aprontou que vai me contar aos poucos, Marcela seja honesta uma vez nessa sua vida e me conte toda a verdade.

Elas duas se assustaram, ela com um grito de pavor, ficou de pé com as mãos na frente da boca.

Minha cunhada veio rapidamente ao meu encontro colocando as mãos em meu peito, tentando me acalmar e ao mesmo tempo me segurando para não partir pra cima da irmã, enquanto a Marcela perguntava.

- André, o que você estava fazendo aí? Não era pra você ter escutado nada disso, daqui alguns dias eu iria sentar e conversar com você, só que agora não era o momento certo.

Eu estava nervoso demais, estava quase cego de tanta raiva.

- MOMENTO CERTO É O CARALHO, VAI SE FUDER MARCELA, VAI SE FUDER VOCÊ E TODOS ESSES SEUS SEGREDINHOS, VAI TOMAR NO SEU CU.

Eu gritava tanto que minha garganta estava falhando e a boca muito seca.

A Jaqueline ainda tentava me segurar, chorava e pedia para eu ter calma.

- Calma André, calma cunhado, não fica assim! Olha pra mim, você pode passar mal, por favor calma, ela vai explicar e contar tudo pra você, mas por favor mantenha a calma, eu te imploro.

Conforme ela foi falando comigo ela ficou com uma mão no meu peito e outra no meu rosto, chamando minha atenção para seu olhar, mas eu não tirava os olhos da Marcela, que com o medo que estava sentindo começou a dar alguns passos para trás

- Manter a calma que jeito Jaqueline! Como que eu posso manter a calma com uma mulher falsa desse jeito. Olha o que sua irmã se tornou, além de falsa, mentirosa e agora covarde, olha ela tentando sair correndo daqui sem falar nada comigo.

Eu nem conseguia respirar direito, mas mesmo assim continuei questionando.

- Você não vai sair daqui enquanto não me explicar o que está acontecendo, eu não vou deixar você se safar assim tão facilmente. Vamos Marcela desembucha, vamos ver se ao menos uma vez na vida você vai ser honesta, ser mulher suficiente para me contar toda a verdade de quem você realmente é.

Ela parou de andar para trás e me olhava com pânico, chorava e nem conseguia falar direito.

- Vamos Marcela, comece a falar, comece a me contar, vamos logo, eu já estou no meu limite.

Ela não tomou iniciativa de falar e eu perdendo ainda mais a paciência gritei ainda mais alto.

- VAI LOGO PORRA, FALA LOGO SUA PUTA DO CARALHO!!

Ela se assustou com meu grito e caiu de joelhos no chão.

A Jaqueline continuava a me segurar, chorava e me pedia calma, ela não me deixava chegar muito perto da Marcela.

Com certeza estava com medo de eu fazer alguma besteira e agredi-la, o que infelizmente era bem possível de eu fazer, me tornando em um ser desprezível.

Fiquei ali parado esperando-a tomar coragem de falar alguma coisa, mas ela não parava de chorar, ficou de joelhos no chão e toda encolhida, com o rosto encostado nas pernas, as mãos ao lado da cabeça como se tentasse tapar os ouvidos.

No meio dessa grande confusão minha filha chegou da rua, escutou os gritos e veio rapidamente para o fundo da casa onde estávamos.

- Pai! Mãe! O que está acontecendo aqui? Está dando para escutar os gritos de vocês lá da rua, por favor se acalmem e me digam o que está acontecendo, vocês estão me deixando com muito medo.

Ela chegou totalmente perdida, ficou paralisada vendo a mãe de joelhos no chão e a tia me segurando, puxou a mãe do chão, a colocou em uma cadeira e ficou ali abraçada, servindo de apoio para a Marcela não cair novamente.

Eu não parava de cobrar, que ela falasse logo, mas como não tinha resposta, e mesmo com a chegada da minha filha estava ficando cada vez mais nervoso, a Jaqueline tentando ajudar a nós dois, me abraçou e falou uma coisa que me quebrou totalmente.

O que ela falou acabou com o André´ que existia até aquele momento, assim que escutei eu me transformei em a pior versão de mim.

- André ela vai contar tudo para você, não agora, mas vai falar, desse jeito que você está não vai dar certo, você precisa ser forte e escutar tudo com o coração aberto, nesse momento é perigoso você passar mal e termos que te levar para um hospital, você está tremendo e com o rosto muito vermelho.

- Deixa eu levar ela para minha casa, ela saindo, vocês vão se acalmar e amanhã sentam e conversam, ela vai contar e te explicar tudo, eu te prometo, eu a levo agora e amanhã combinamos um horário para a conversa de vocês.

Quando ela falou dessa forma um grande nó se formou no meu estômago, um arrepio correu pelas minhas costas, ali foi a confirmação que ela tinha me traído, eu só não sabia nem quando e nem com quem, só que com essa certeza perguntei para a Jaqueline.

- Jaque, eu acho que até vai ser melhor mesmo, nesse momento eu não consigo responder por mim, tô com medo de passar mal mesmo, minhas mãos estão formigando, mas só me confirma uma coisa que eu já tenho praticamente certeza.

Ela me olhou e esperou a pergunta.

- Jaque me fala, ele me traiu, não é? Me traiu com mais algum cara, além da vez lá de Palmas?

Ela chorou um pouco mais, baixou os olhos, não conseguiu olhar em meus olhos, só balançou timidamente a cabeça, confirmando a minha suspeita.

Nessa hora meu chão sumiu, eu gritei o mais alto possível.

- AAAHAHAHAHAHAHHH SUA VAGABUNDA, SUA PUTA RAMPEIRA, BISCATE, EU VOU TE MATAR, JURO QUE DESSA VEZ EU VOU TE MATAR!! VOCÊ VAI SAIR DESSA CASA DENTRO DE UM CAIXÃO.

Conforme eu gritava, comecei a ir ao seu encontro, A Jaqueline tentava me segurar, minha filha e a mãe se assustaram e saíram correndo para dentro de casa com medo da minha reação, por muita sorte meu filho chegou bem nesse momento do meu ataque e conseguiu me segurar, me agarrou segurando meus braços colocados ao meu corpo e me derrubou no chão, não me machucou, somente me imobilizou.

Enquanto ele ficava ali me segurando, as três mulheres saíram rapidamente de casa, eu chorava de raiva, gritava e me debatia, mas ele era bem forte e não me deixava escapar.

Só quando teve certeza que elas já tinham saído de casa ele me levantou do chão, me colocou sentado, eu nem me debatia mais, minhas forças já tinham se exaurido, agora só me restava uma grande fraqueza e uma imensa tristeza.

Ele não me perguntava nada, só ficou ali me abraçando, eu tive uma crise choro.

- Pai, não sei o que aconteceu, mas por favor mantenha a calma, nervoso desse jeito as coisas só vão ficar piores, se eu não tivesse chego, você teria agredido a mãe.

Nesse momento olhei em seus olhos e falei.

- Filho ela me traiu mais vezes, não foram somente as que nós ficamos sabendo, tiveram outras, ela continua mentindo para mim, mentindo para nós todos, ela conseguiu, ela conseguiu.

Parei de falar, tentava respirar e ele aflito perguntou.

- Pai , o que ela conseguiu?

- Ela conseguiu destruir de vez nossa família, ela conseguiu destruir tudo e acabar de vez com a pessoa que eu era.

Ele chorando me abraçava forte disse.

- Não pai, não é possível que ela tenha feito isso, ela não teria coragem de fazer isso com você, fazer isso com a gente, deve ter sido algum engano, vamos esperar até amanhã e ver certinho o que aconteceu, não sofra por antecedência.

- Ela traiu sim, ela estava escrevendo tudo ali no notebook, a sua tia confirmou para mim que ela fez sim, ela me traiu outras vezes, só não sei nem quando e nem com quem.

- Mas ela traiu! Ela traiu minha confiança, dizendo que me amava me pedindo perdão e eu besta, aceitei que ela voltasse para nossa casa, estávamos nos entendendo novamente, estava tudo indo tão bem que nesse fim de semana iria contar para ela sobre meus planos para comemorarmos nosso aniversário de trinta anos. Trinta anos filho, e agora olha isso, olha o presente que eu ganhei, descobri que sou ainda mais corno do que imaginava.

Ele não falou mais nada, só ficou ali me abraçando, choramos juntos por um tempo, quando me acalmei um pouco ele me levou para meu quarto dizendo que seria bom eu tomar um banho para me ajudar a relaxar um pouco.

Depois de um bom tempo embaixo da água me acalmei um pouco mais, não queria ficar sozinho, sai procurando-o pela casa, o encontrei sentado na varanda, de frente ao notebook que estava tudo o que ela tinha aprontado, na correria elas saíram e deixaram ele para trás e estava ligado, meu filho com certeza deve ter lido o que já tinha sido escrito, ele chorava com os olhos fixos na tela.

Fiquei olhando de longe, esperando que ele me visse, eu queria pegar o note e ler tudo, eu precisava ler o que tinha ali dentro, mas estava com medo do que poderia encontrar.

Quando ele me viu ali parado, olhou novamente para a tela, pegou o note, virou em minha direção e disse.

- Está tudo aqui! Sei que não devia, não poderia invadir a privacidade dela, mas não resisti, pai está tudo aqui, toma, pegue e leia você mesmo.

Fiquei muito tentado, mas desisti.

- Não vou ler agora não, eu preciso saber de toda verdade, mas não consigo, não agora. Te juro que estou com medo do que posso encontrar aí dentro. Eu queria que ela tivesse a decência de olhar nos olhos e contar tudo, mas tenho certeza que ela mais uma vez vai ser covarde e não vai vir me encontrar, só vai me restar ler, amanhã talvez eu consiga.

Ele fechou a tampa do note, veio em minha direção, me abraçou novamente, mas agora que chorava copiosamente era ele. Ficou com a cabeça encostada no meu peito. Fomos para nossa sala, nos sentamos um ao lado do outro no sofá, ali ficamos em silêncio por um bom tempo.

Ele foi até o freezer e trouxe duas cervejas geladas, bebemos uma, duas, três, logo tínhamos bebido várias, ficamos os dois um pouco bêbados, procuramos falar sobre outros assuntos, coisas do dia a dia, trabalho, futebol entre outras coisas.

Bem tarde da noite minha filha voltou e encontrou pai e filho, bêbados, riamos de tudo.

Quando entrou foi rapidamente para os fundos procurar o notebook, voltou para sala, o medo estava estampado em seu rosto, estava com o note envolto aos braços, parou próximo a nós e perguntou.

- Pai, você leu?

- Não, apesar de ter tido a oportunidade de ler, afinal ela deixou ali na mesa, achei melhor não ler, ou melhor, não tive coragem de ler.

- Mas eu li!

Disse meu filho.

- Eu li tudo! Ofereci para o papai ler, mas ele quer que ela tenha coragem de contar olhando em seus olhos, só que concordo com o que ele falou, que ela não vai ter coragem, mais uma vez vai fugir, vai ficar longe, para fugir de suas responsabilidades.

Aquelas palavras foram pesadas.

No domingo eu e ele acordamos quase ao mesmo tempo, acordamos de ressaca, minha pequena nos recebeu na cozinha, ele providenciou um café forte, pão de queijo e uma dipirona para cada um, aquilo iria ajudar a curar a dor de cabeça.

Comemos em silêncio, parecia que estávamos com vergonha de tudo o que aconteceu, foi quando ela quebrou o silêncio.

- Pai, você viu o seu celular hoje?

- Não vi ainda, desde ontem que não mexo com ele, nem sei onde ele está, deve estar perdido em algum canto da casa, porque?

- Acha ele, tem algumas mensagens para você, mensagens importantes que você precisa ler.

- Não quero ler nada, quero um pouco de paz, pelo menos por enquanto preciso dessa paz, mas já te adianto, se for mensagens de quem eu imagino, não vou ler.

- Pai, não fala isso, você precisa ler sim.

- Não vou ler, não quero saber de mais nada que venha daquela mulher.

Ela foi falar novamente mas cortei.

- Não adianta você insistir, não vou ler, não vou falar com ela, pelo menos por enquanto.

Eu achei o celular, ele estava desligado, coloquei para carregar e depois de um tempo acabei ligando-o, a curiosidade era grande, tinha certeza que teriam uma enxurrada de mensagens da Marcela

Tinham mensagens do dia anterior, várias mensagens da Jaqueline e da minha filha, mas ao contrário do que imaginava, tinha apenas uma mensagem da Marcela, ela mandou a mensagem pela manhã.

Mas antes de ler eu liguei para a terapeuta, conversamos por um tempo, contei o que tinha acontecido, contei sobre a mensagem, que uma parte não queria ver e outra sabia que precisava ler, a indecisão estava acabando comigo.

Conversamos por quase uma hora, e no final concordei em abrir e ler a mensagem.

- André, eu mais uma vez fui covarde, não tive coragem de te contar muitas coisas, eu sabia que você não reagiria muito bem, tive medo. Você merece saber de toda a verdade, só que não vou conseguir te contar, por isso te peço uma coisa. Tire um tempo sozinho e leia tudo o que está escrito no note, ali dentro eu confesso tudo, eu tentei abreviar o desenrolar dos acontecimentos, afinal não precisava de detalhes, o mais importante foram os atos e eles estavam todos descritos ali naquelas linhas.

- Depois de ler, você vai me odiar ainda mais, mas se um dia você conseguir olhar na minha cara novamente eu estarei aqui.

- Pode não parecer e sei que você não vai acreditar, mas eu te amo demais, não sei o que vai ser da minha vida daqui pra frente, só sei que vou precisar seguir sozinha, te desejo tudo de bom na sua vida, seja feliz.

Fiquei ali parado olhando para a tela do celular, tentando me preparar psicologicamente para pegar o note. Minha filha tinha deixado ele ligado na mesa do escritório.

Fechei a porta, me sentei e tomei coragem e comecei a ler e o que encontrei ali, mudaria totalmente a forma que eu enxergava minha mulher, o meu amor, de como eu iria enxergar a vida dali pra frente.

Ali ela contou tudo, desde quando nos conhecemos, do nosso namoro, das diversas dificuldades e dos momentos felizes que tivemos em nosso casamento, mas o mais importante foi ler sobre a traição.

Nas próximas linhas eu vou tentar descrever o que eu encontrei, ali naquelas páginas...

Continua

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Comentários

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Bom, como já foi dito, o amor é um sentimento maravilhoso, ninguém deveria viver sem, mas transforma a pessoa em deficiente visual e rebaixa o intelecto até aos três anos de idade, os sinais estiveram lá durante toda a vida, não viu porque não queria ver, devido a amar e confiar na esposa plenamente, entretanto , que tipo de amor uma mulher pode ter, agindo da maneira que a Marcela vem agindo a vida inteira, para mim, devido a que estava no descrito no conto, não me surpreendeu em nada ela ter escondido mais coisas do marido, digo mais, nem tudo está no note, como ela disse, os detalhes sórdidos ficaram de fora, ou seja, uma mulher que acha que mamar o vizinho amigo do marido de anos, deixando gozar na boca não é traição, imagina os detalhes sórdidos dessa criatura kkkkkkk

Será que Marcela barrará Renata um grande amor, em polêmica, redenção e crucificação, ????? Na minha opinião, Renata foi vítima da própria ambição e deslumbramento, o destino foi cruel, mas ela fez escolhas que a guiaram ao final que ela acabou tendo, e Marcela como será, quais foram suas motivações?

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Vai nos matar de curiosidade grande Neto.

Será que um dos filhos não é dele?

Será que ela sofreu abuso quando jovem e se acostumou com a putaria e não conseguiu parar?

3 estrelas

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Dois belos palpites. Esse do filho é grave o suficiente para fazê-lo surtar.

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Ele foi muito inocente e de memória falha, ela não só traiu à vinte anos atrás, mas segundo o mesmo conto em capítulos anteriores, ela estava pegando carona com o amigo, o qual ela já havia chupado dentro do carro, como também confessou que estavam com data marcada para irem ao motel, a própria confessou, portanto ele, o marido não poderia nunca pensar que foi uma única traição à vinte anos atrás, hô inocência!

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Um conto espetacular um suspense para outro capítulo

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Só uma coisa a dizer,(eita porra), q conto bom do caralho

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Realmente, o amor, a esperança ou até a negação, fazem as pessoas tomarem atitudes inocentes ou idiotas.

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Eu me atrevo a dizer q o amor cega, facilitando a vida de pessoas sem caráter

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Po, neto_batista, eu já estava ansioso hoje e você aumentou isso em 1000%. Que capítulo incrível, que tensão, que angústia. Sinto toda dor do nosso protagonista. Espero que ele tome a atitude certa de seguir em frente, divorciando e encontrando outra mulher.

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Traição é foda demais e ele foi inocente ao dar uma segunda chance. Agora, a expectativa para saber o que ela fez é tremenda demais.

O que ela pode ter feito:

- Traiu com o irmão dele?

- Traiu com o pai dele?

- Traiu com o marido da irmã?

- Traiu com os amigos do trabalho?

- Traiu com o melhor amigo?

- Virou garota de programa?

O que pode ser de tão terrível?

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Ele foi bem idiota de ter dado uma segunda chance. Traição não tem perdão, é como um câncer é melhor extirpar de uma vez, do que ficar remediando.

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