Capítulo 14: O Último Abraço
10 de abril de 2041.
O portão do presídio feminino de Jaboticabal se abriu às 8h17 e Julia Almeida Torres, agora com 46 anos, saiu para o sol forte do interior paulista. Quinze anos atrás ela havia entrado ali como a Viúva Negra, temida, odiada, lendária. Hoje saía como apenas Julia: cabelos loiros platinados agora misturados a fios grisalhos, cortados na altura dos ombros, corpo ainda voluptuoso, pele morena clara marcada pelo tempo, mas com as mesmas curvas que sempre foram sua arma. Vestia jeans folgado e camiseta cinza do presídio. A cicatriz longa na coxa direita e a tatuagem pequena de serpente enrolada no punhal no pescoço eram as únicas coisas que não mudaram.
Na calçada, encostado na velha F-250 preta (a mesma de 2025, agora com arranhões e quinze anos a mais), estava Gustavo. Quarenta e cinco anos, barba cheia grisalha, camisa xadrez aberta no peito, olhos castanhos ainda quentes. Quando a viu, abriu um sorriso largo, quase tímido.
“Eu disse que ia te esperar, loira.”
Julia não respondeu com palavras. Apenas caminhou até ele, deixou cair a pequena sacola com seus pertences e se jogou nos braços dele. O cheiro de couro, suor e sabonete barato era o mesmo que a desarmara duas décadas antes.
A viagem até o sobrado no Jardim Irajá foi silenciosa, mão dele sobre a coxa dela o tempo todo. Quando a porta da casa se fechou atrás deles, o mundo lá fora deixou de existir.
Gustavo a encostou na parede da sala sem dizer nada. O beijo começou lento, quase reverente, mas logo virou fome. Quinze anos de cartas, visitas atrás do vidro, desejos reprimidos explodiram de uma vez. Ele arrancou a camiseta dela com um puxão, os seios fartos saltando livres, mamilos já duros. Julia gemeu quando a boca dele desceu pelo pescoço, mordendo a tatuagem antiga, chupando com força suficiente para deixar marcas.
“Tu ainda é minha”, rosnou ele contra a pele dela, a voz grave, carregada de posse e carinho ao mesmo tempo.
Ele a carregou para o quarto no andar de cima. A cama king-size ainda tinha os mesmos lençóis azul-escuros. Jogou-a no colchão, tirou a própria camisa, revelando o peito largo, agora com mais pelos grisalhos. Julia se ajoelhou na cama, abriu o jeans dele com dedos ansiosos. O pau saltou livre: ainda grosso, 21 cm de carne dura, veias saltadas, cabeça inchada brilhando de pré-gozo. Ela lambeu os lábios vermelhos e engoliu tudo de uma vez, até o fundo da garganta, os olhos castanhos escuros fixos nos dele. Gustavo gemeu alto, agarrou os cabelos grisalhos-loiros e começou a foder a boca dela com força, cada estocada batendo na garganta, fazendo-a engasgar e babar. Ele deu um tapa leve no rosto dela, depois outro mais forte, reacendendo memórias antigas.
“Minha vadia… minha loira… caralho, como eu senti isso…”
Julia gozou só com aquilo: os tapas, a brutalidade controlada, o pau grosso invadindo a garganta. Ela tirou a boca, ofegante, fios de saliva e pré-gozo ligando os lábios ao pau dele.
“Me fode como antes… me fode como se eu ainda fosse a Viúva Negra…”
Gustavo sorriu torto. Virou-a de bruços, arrancou o jeans e a calcinha dela com um rasgo só. A bunda grande, ainda firme, ficou exposta. Ele bateu forte, uma, duas, três vezes, a pele ficando vermelha instantaneamente. Julia gritou de prazer, empinando mais.
“Mais… marca tua puta…”
Ele obedeceu, tapas violentos, alternando as nádegas, até deixar marcas roxas. Depois cuspiu no ânus dela e enfiou dois dedos de uma vez, girando, abrindo. Julia tremeu inteira, o corpo já perto do segundo orgasmo.
Ele alinhou o pau na entrada da buceta encharcada e meteu até o talo. O impacto fez a cama ranger, os seios dela balançando pesados contra o lençol. Cada estocada era profunda, possessiva, os quadris dele batendo contra a bunda com força suficiente para deixar marcas. Ele puxava os cabelos dela com uma mão, a outra descendo tapas no rosto e na bunda, alternando, marcando território.
“Tu é minha… só minha… quinze anos esperando esse cu…”
Ele tirou da buceta e, sem aviso, enfiou tudo no cu dela. Julia gritou alto, a dor misturada ao prazer explodindo como fogo. O pau grosso esticava o anel apertado, cada centímetro rasgando-a de um jeito que ela não sentia há quinze anos. Gustavo segurou os quadris dela com força, socando sem piedade, o ritmo brutal, a cama batendo na parede.
“Toma, Viúva… toma teu macho…”
Julia gozou pela terceira vez, o orgasmo anal tão forte que ela viu estrelas, o corpo convulsionando, o cu apertando o pau dele em espasmos. Ele não parou. Continuou fodendo o cu com força, os tapas na bunda agora tão violentos que ela sentia a carne arder, os gritos se misturando a gemidos de puro êxtase.
“Quero gozar dentro de ti… te encher toda…”
“Goza… goza no meu cu… me marca de novo…”
Gustavo rugiu, deu um último tapa violento na bunda e enterrou até o fundo. O pau pulsou forte, jatos grossos e quentes enchendo o cu dela, escorrendo pelas coxas quando ele continuou empurrando, prolongando o orgasmo dos dois. Ele desabou sobre as costas dela, ofegante, o pau ainda dentro, beijando o ombro suado, o pescoço, a tatuagem da serpente.
Ficaram assim longos minutos, corpos colados, suor misturado, respirações se acalmando. Ele saiu devagar, o pau amolecendo, o gozo escorrendo da bunda dela para o lençol. Julia virou-se de frente, puxou-o para cima dela, beijou-o com uma ternura que nunca havia mostrado a ninguém.
“Eu te amo, cowboy… eu te amo pra caralho.”
Gustavo sorriu, os olhos marejados.
“Eu sempre soube, loira. Sempre soube.”
Naquele dia, e em todos os dias que vieram depois, Julia nunca mais caçou. A polícia não voltou, os casos antigos enterrados como cinzas de uma dança que acabou. Julia, aos poucos, encontrou paz, ou algo próximo disso. A Viúva Negra morreu de vez nos braços do único homem que conseguiu dobrá-la, não com força, mas com amor. Eles viveram o resto de suas vidas naquele sobrado simples, entre lençóis manchados de sexo, cerveja gelada e um silêncio que, pela primeira vez, não precisava de sangue para ser perfeito.
