O Diário Dedo Duro de Diana.

Um conto erótico de Normando
Categoria: Heterossexual
Contém 1344 palavras
Data: 06/12/2025 21:41:12

PARTE 02

UMA SEMANA NO PASSADO FOI SUFICIENTE PARA DESCOBRIR QUE EU ERA CORNO.

O primeiro parágrafo era um agradecimento de Diana a quem havia lhe dado aquele diário de presente e dizia: “Antes de mais nada, quero agradecer à minha amiga Aurora pelo presente que, embora ela tenha dito ser singela, vai ser de grande utilidade para que eu possa deixar registrados aqui as mudanças pelas quais tenho passado, mudanças ela que devo a ela que tanto me incentivou a viver uma vida alegre, prazerosa e muito intensa”.

Voltei atrás e vi que na contra capa havia uma dedicatória onde estava escrito: “Parabéns à minha grande amiga, não só pelo seu aniversário, mas também pela coragem que tem demonstrado em se transformar para viver uma vida gratificante”.

Estava assinado como Aurora e depois havia um post scriptum acrescentando: “Apesar de chegar aos quarenta e dois anos, você tem sido a minha bebê que só me alegra com essa sede de viver novas experiências.”

Aurora era uma colega de repartição de Diana de quem ela vivia falando, sempre tecendo elogios que começaram a fazer para mim um sentindo diferente depois de ler a dedicatória e o agradecimento de minha esposa. Era comum que Diana se referisse a ela como uma mulher descolada, alegre e de bem com a vida, além de ser uma grande amiga que estava lhe ajudando muito com seus conselhos.

E agora eu estava tendo uma amostra de qual era o tipo de conselhos que minha esposa estava recebendo, pois bastou ler aquelas poucas palavras para que eu concluísse que tinha me tornado um autêntico corno e agora só restava constatar se eu era o último a saber ou não.

Então voltei à leitura.

Depois de ligar uma coisa à outra, pois a data de abertura do diário era um dia depois do aniversário de quarenta e dois anos de Diana e isso se explicava por ser uma sexta-feira, o que entendi como sendo o dia escolhido para comemorar o aniversário dela que ocorreu naquela semana.

Voltei à leitura e nesse dia não havia grandes informações e o que li foram as estripulias que as colegas dela fizeram depois do expediente quando se dirigiram a um barzinho com a finalidade de comemorar a data. Fiquei aliviado ao ver que eram seis mulheres além de Diana e Aurora e nenhum homem e a única coisa que informava ali que destoava um pouco foi o que ela escreveu sobre uma tal “pavoa”, sem nenhum outro dado que permitisse sequer desconfiar de quem se tratava. Lá dizia:

“Como sempre, a Pavoa fez suas tentativas de estragar a festa. Ela e aquela mania dela de ficar fazendo marketing de seu marido dizendo o tanto que ele é bom de cama. Fico desconfiado que ela quer se livrar dele e fica fazendo propaganda para ver se alguém leva pra casa. Além disso, aquela mania que ela tem de ficar me seguindo ao banheiro e, com a desculpa de me ajudar, ficar tentando me tocar. Eu hem! Sai pra lá violão que eu gosto é de outro tipo de fruta!”

Conclui que uma das colegas de Diana estava a fim dela, mas não apenas para ela, mas sim para dividi-la com o marido. Ainda bem que minha esposa não gostava dessas coisas.

Fui lendo os dias seguintes e nada havia de interessante. Tiveram alguns dias em que sequer houve anotações e, sempre que acontecia isso, quando ela resolvia escrever sobre algum dia no futuro, sempre começava citando que nesses dias não havia acontecido nada.

Foi na semana seguinte, justamente em outra sexta-feira, que havia algo interessante. Lá, Diana contou que estava nervosa porque não sabia se ia conseguir que desculpa dar para mim para poder sair no sábado à tarde e ia ficar chato ela, pela primeira vez, faltar ao compromisso com o C.

Fiquei forçando a memória para lembrar desse dia e a única coisa que me ocorreu foi que, já antes disso, Diana começou a aparecer com uns compromissos de última hora, sempre alegando que tinha que chegar mais tarde em casa e pedia para eu preparar a janta para os nossos filhos. Mas não lembrava desse sábado em especial.

E nem precisava. Os registros dos acontecimentos do dia seguinte, aquele sábado, deixavam tudo claro. As palavras que li naquele diário me deixaram desesperados. Aquelas palavras nunca mais saíram de minha mente e me lembro até das vírgulas e eram:

“Foi mais fácil do que eu pensei. Falei para o Norman que passaria a tarde do sábado na igreja ajudando a preparar as coisas para a festa do padroeiro e talvez só voltasse à noite. Ele não desconfiou de nada”.

E depois de explicar de como tinha me dado um perdido, passou a falar do que aconteceu:

“Tive o cuidado de me preparar com esmero. Lógico que vesti uma roupa do dia a dia sem nada que chamasse a atenção, mas por baixo eu estava um arraso. Vesti um conjunto de calcinha e sutiã de renda de um tom roxo porque o C disse que é uma cor que o excita. Coloquei uma cinta liga, mas não a meia para não despertar suspeita. Essa eu levei na bolsa e, quando saí de casa, parei no estacionamento do Supermercado e a vesti, colocando também o sapato de saltos que já tinha deixado no carro. A roupa simples eu já sabia que não seria um problema, pois seria a primeira coisa que eu tiraria.”

Não havia explicação do local de encontro dela com o tal C e também aonde ele a levou. Só um fechamento falando sobre quando ela voltou para casa:

“Nossa! Que tarde! Que homem! Estou zonza de tanto foder. Cheguei em casa depois das oito horas da noite e encontrei o meu corno com cara de poucos amigos. Bem que eu poderia dar umazinha com ele, mas estava tão ardida que não deu. Ainda bem que ele se contentou com uma chupadinha. Ainda bem, porque depois ele beijou a minha boca. Se tivesse feito isso antes, teria sentido o gosto da porra do C que me fez engolir um balde de esperma. Rsss”

Saber que, além de corno, eu era motivos de piada de Diana que se referia a mim como ‘seu corno’ foi a conta. Tive que me controlar para não rasgar aquele diário, porém, não tive forças para continuar lendo e o guardei na gaveta onde estava antes, tomando o cuidado de ficar exatamente quando estava quando o encontrei.

Permaneci deitado na cama tentando acalmar o ódio que me queimava até que o celular tocou e vi que era o Thales. Chamei o Thiago para ir comigo e ele não queria ir e foi resmungando todo o tempo que levamos para chegar até onde estava meu filho mais velho e depois voltou implicando com ele. Só me preocupei em perguntar ao Thales se ele tinha comido alguma coisa e ele disse que sim, então voltei para a cama e fui curtir minha dor de corno.

Deitado na cama, ficava imaginando o que aquela vadia que se dizia minha esposa estaria fazendo naquele momento, pois sem dúvida nenhuma ela estava fodendo com um ou mais comedor de tão puta que era. Em seguida passei a me preocupar com qual seria minha reação quando ela chegasse em casa e decidi não a confrontar ainda. Eu tinha lido apenas uma semana do seu diário e achei melhor colher mais informações antes de tomar uma atitude, entendendo que, quanto mais dados tivesse, mais chance de sucesso eu teria quando resolvesse acabar com aquela farsa que se transformara o nosso casamento.

Diana chegou depois das vinte e três horas, ligeiramente embriagada. Nesse momento eu já tinha tomado um banho e, por não ter certeza se conseguiria olhar para a cara de vagabunda dela, achei melhor fingir que estava dormindo e ela com certeza gostou disso, pois assim não correria o risco de eu perceber que ela estava embriagada ou até algo pior, como por exemplo, alguma marca no seu corpo que provaria que ela estava na safadeza.

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Foto de perfil genéricaSenhora do LagoContos: 7Seguidores: 12Seguindo: 0Mensagem Escrevo fantasias.

Comentários

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Começo a ler um conto bem animado, mas quando vejo q o marido está a caminho de virar cachorro de rua (vai comer o resto dos outros), isso me desanima, e pela passividade desse marido até o momento meu ânimo com o conto caiu muito, não q o conto esteja ruim, mas contos onde o marido traído acaba se conformando em ser corno manso está saturadissimo, bem batido, me tirando todo o prazer da leitura

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Você não está se precipitando?

Uma pessoa que leva um choque fica abalado e muitas vezes não consegue reagir na hora. Mas depois pode sim tomar as decisões que alguns vão achar certas e outros erradas.

A vida também é assim.

Agora, se não tiver esses altos e baixos, não tem conto. Um parágrafo único já te deixaria satisfeito.

O motivo de você desanimar não está no conto. Está em você mesmo.

Melhor sorte na escolha do próximo conto que vais ler.

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Discordo, pois qualquer homem, por mais frouxo q seja, diante de uma traição ele explode no primeiro momento, uma mulher até poder ser q fique abalada num primeiro momento, mas o ego masculino depois de ferido por uma traição não espera um segundo pra tirar isso a limpo, como já disse, repito..... Homem nenhum espera quieto depois de descobrir uma traição, nem mesmo os q estão errados (traíram antes), muito menos o q está certo, não existe coisa pior no mundo pra um homem do q a traição vinda da sua parceira, da pessoa q ele escolheu pra viver ao seu lado, da pessoa q ele daria a vida por ela, da pessoa q ele ama, por tanto essa passividade vinda do personagem realmente desanima

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E eu perdendendo tempo com alguém que julga a humanidade pelo que enxerga no espelho.

Ou então é intimo de muitos homens para afirmar o que um homem faria em cada situação.

Eu hem.

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Senhora do lago, na verdade quis dizer liberdade, não no sentido de liberal ou fazer o que quer, mas sim de dizer, discutir com o outro qualquer assunto, como está escrito no início do conto. Me desculpe, mas minha opinião foi nesse sentido.

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Oi seu conto e bom mas estou preocupada com a continuação, vou explicar, eu gosto de contos de cumplicidade entre casais, é legal mas aquele tipo de conto que depois que o corno descobre acaba aceitando e vai tocar punheta já ficou muito batido, gosto de histórias de casais liberais que o marido gosta de dividir a a mulher, tudo com cumplicidade entre eles mas quando o cara descobre e só aí e que assume que gosta já ficou chato , tem mil contos iguais, afff já deu . Contos em que os traidores , sejam homens ou mulheres se fodem tem excelente aceitação aqui no ccd. o povo curte muito, para mim e indiferente, o que importa é se o conto é bem escrito e é verossímil, não gosto de histórias muito fantasiosas.

Sobre este conto em particular.

O conto está muito bem escrito, a história é muito boa e cheia de expectativas.

Parabéns.

Beijinhos da titia Suely Brodyaga 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘

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Você está certa. Mas não posso ficar adiantando nada. Só posso mesmo agradecer seu comentário e pedir para que continue acompanhando.

Beijos da sobrinha. rsss

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Se tinham tanta liberdade entre eles, e o sexo era coisa de momentos: quando um queria era só procurar o outro que acontecia. Ela poderia ter aberto a conversa com o marido sobre seus desejos e necessidades, se houvessem tais, jamais trair e se referir ao marido com termos pejorativos. Isso prova quão desclassificada é essa mulher, não merece perdão, torço para que o marido enquadre ela direitinho e mande andar.

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Eu não me lembro dessa "tanta liberdade" entre eles. Fui até reler o conto e a palavra 'liberdade' e 'liberais' só foram encontradas no comentário.

Mesmo assim, agradeço por seu comentário. Você foi muito gentil em se dar ao trabalho de comentar. Obrigada mesmo.

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Obrigada Carlos. Muito bom saber que tem 1 leitor que gostou do meu conto.

Muito obrigada mesmo.

Agora, mudando de assunto, tire esse ódio do coração, querido. Vai que o marido suoere sua raiva, dê a volta pir cima e tranforme um casamento sem graça em algo mais tesudo?

Não seria melhor? Em vez de ficar curtindo os chifres pelis cantos ele pegar carona no novo estilo da esposa e curtir ela e suas amigas numa boa?

O que é melhor? Ficar regulando a melancia que nem dá conta de comer sozinho ou dividir a melancia e em troca ainda ter a chance de comer uvas, maçãs e pessego?

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A questão não é a liberdade que ele pode ter em comer outras, a questão é a TRAIÇÃO,como dito eles sempre conversaram sobre tudo de boa, pq ela não conversou com ele sobre a vontade de dar pra outros?

Pq não chegou e vendo que não amava mais o marido, não pediu separação, ficando livre pra virar a puta que virou? Pq não ser honesta?

A questão é essa, TRAIR, FODER a vida de quem sempre amou e foi fiel, fazer quem vc ama sofrer e em muitos casos NUNCA mais superar, causar quem sabe um suicídio.

Simples assim.

Traição não é coisa legal, nunca vai ser, apesar de alguns idiotas tentar popularizar como coisa simples e comum.

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Você tocou no ponto de forma mais sucinta que eu. Pelo que a autora comentou, o protagonista vai abraçar a nova vida comendo a mulher e as amigas da mulher enquanto outros talaricos comem sua mulher.

Estou curioso para saber como vai ser a transformação do corno. Sendo sincero, relendo o capítulo, já achei ele meio manso com esse negócio de dormir e não cobrar a mulher, com desculpa de querer mais evidências.

Ele parou na primeira semana do diário. Eu teria continuado até o final e já teria esculachado com ela quando voltasse. Estranho não ter feito isso logo.

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Por uma simples razão. AS PESSOAS SEMPRE FAZEM AS COISAS PELOS SEUS PROPRIOS MOTIVOS, NUNCA PELOS NOSSOS.

Não adianta você ditar o que é certo porque sempre vais existir alguém pra dizer que está certo para você.

Os julgamentos sempre são feitos em cima dos atos e nunca dos motivos.

Você está recebendo informações de um cara a respeito dos atos de outra.

Não seria melhor, antes de emitir julgamentos de valor, procurar saber a versão da outra?

E uma última pergunta: Você nunca fez nada que se arrependesse depois e que, ao se arrepender e reconhecer que o que fez não foi o correto, encontrou um monte de justificaticas para seu erro?

É amigo. Julgar é difícil e a pressa no julgamento é que nos leva a cometer injustiças.

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Mas moça, primeiro de tudo, se acalme. Somos leitores, só estamos debatendo as atitudes do protagonista. Só temos a visão dele e se ele estivesse nos contando isso numa mesa de bar, nossa opinião seria essa.

Se e quando tivermos novos fatos ou mesmo a visão da adúltera, podemos mudar de opinião. Isso é óbvio. Só tolo não muda de opinião.

O ponto é: de acordo com o que está escrito até agora, a adúltera fez uma sacanagem tremenda com a traição, a priori, não tem perdão e o corno está manso demais para quem tem evidências suficientes para pedir divórcio.

Isso é o de agora. E isso pode mudar a medida que novos capítulos foram sendo publicos.

Por favor, não é sobre você e sim sobre o protagonista.

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Em primeiro lugar, não há como eu me acalmar pelo simples fato de não estar nervosa.

E não estou porque não vi nada de ofensivo em nenhum comentário que fizeste e estou encarando tudo como um debate tranquilo e até mesmo divertido.

Desculpe se pareci ríspida em algum momento, não foi minha intenção.

Mas esse negócio de ATIREA PRIMEIRA PEDRA, já tem quase 2000 anos e parece que só vale mesmo nas igrejas.

Na vida real, se considerarmos apenas as primeiras pedras, dá para contruir uma nova muralha da China.

A questão de atirar a pedra não está na culpa do acusado, mas sim na ausência de inocência do atirador.

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Boa noite, deixa eu perguntar algumas coisas para a autora.

1) a percepção do marido da mudança de comportamento dela se mostrou verdadeira ou não??? Ela não citou a colega de trabalho que foi quem inclusive deu o diário??

2) ela não tem um diário em que mostra as traições, do ponto de vista dela...falando que não foi difícil enganar o marido, gozou horrores e ainda agradeceu p marido querer apenas um boquete...e ainda brincou que se ele a beijasse teria beijado a boca dele depois de um dos amantes gozar em sua boca???

Vc não encontra nenhuma motivação, senão motivações furteis e egoístas...vc não viu até o momento, nenhum tipo de sentimento de culpa ou remorso, muito pelo contrário, olha o jeito dela que ele fala sobre o marido.

Eu acho o seguinte. Um dos dois nao está satisfeito com a relação, que se sentem e conversem. Vc fazer uma coisa dessas, puramente egoísta, com alguém que vc ama...vc só acaba com essa pessoa. Eu sempre cito o ambulatório de psiquiatria que fiz estágio que atendia só patologias surgidas após algum tipo de problema na relação. E é muito triste o que na vida real acontece...isso na vida real, não no mundo fantasioso dos contos (por isso chama conto), é muito destrutivo para o psicólogo e auto estima de QQ pessoa. Tem pessoas que nunca se recuperam...e para que?? Para a pessoa que deveria te amar e cuidar, por um motivo egoísta e mesquinho, coloque suas necessidades acima da relação e da saúde mental do companheiro.

Essa continuação que muitos escrevem, que vc propôs e que muitos gostam de ler, talvez pq está projetando algo que poderia ter acontecido em suas vidas, dificilmente, dificilmente mesmo é o que se vê na vida real.

Um homem ou uma mulher que aceita esse tipo de coisa, está se suicidando sem se matar. Está destruindo sua auto estima, seu amor próprio. Está se apagando para que a companheira ou companheiro possa ser feliz com sua mesquinharia.

Qq um aceitar e ainda participar dessa história, sinceramente só aconteceria num conto erótico. E na imaginação de pessoas que sofreram com o fato de querer não ter se destruído com o que aconteceu com si próprio. Esse tipo de pensamento e pergunta de auto sabotagem era o que mais tinha no ambulatório..."e se eu aceitasse...", "por que não participar disso" e etc.

E é muito simples...se ela quisesse que o marido participasse, teria chamado dele (aí se aceitasse ANTES de acontecer ninguém teria nada com isso). Há o mínimo de amor dela por ele?? Se não há honestidade, RESPEITO e CUMPLICIDADE, pq achar que há amor??? Ele participar vai fazer o amor retornar ou vai só esmagar ele por dentro?

Enfim...desculpa o texto gigante

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Esse comentário me lembra uma história que eu ouvi do cara que entrou no cinema para assistir a um filme de ação. Logo no começo uma mulher é assaltada e o ladrão leva o carro embora sem notar que o filho pequeno dela estava no banco traseiro. Na fuga acontece um acidente o a criança perde a vida.

O marido dela entre em depressão profunda, começa a beber e se torna um viciado, perdendo os bens materiais, o respeito da esposa, da família e dos amigos.

Nesse ponto do filme, o assistente fica revoltado e vai embora do cinema sem esperar pelo desfecho da história.

Respeito a sua opinião, mas tudo o que você escreveu diz respeito a dois capítulos de uma história que vai muito além disso.

Eu não entendo nada de psicologia, porém, acho que uma pessoa que sofre um golpe não deve ser julgado por causa de sua reação imediata ao golpe, mas sim pelo que ele faz de sua vida a longo prazo.

Vou esperar por seus comentários no final da história. Com a experiência que você revelou possuir, poderá ser muito útil para mim nessa busca incessante que faço no intuito de entender essa maravilhosa critatura cheia de defeitos que denominamos humanos.

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Opa, grato pela atenção e pela resposta.

No caso, não é bem ódio kkkk. Quando comento, eu me imagino imerso na história, como se eu fosse amigo do protagonista. Então, pelo que foi relatado até agora, a adúltera está fazendo uma puta sacanagem com o marido, até zombando dele no diário. Isso é humilhante demai.

Claro que há mais coisas para acontecer, você ainda está escrevendo o conto, mas até o momento, não vejo motivos para ele continuar com o casamento. Ele já tem evidências mais que suficientes para o divórcio.

Traição é cruel, não importa por qual motivo. Se havia um problema, por que ela simplesmente não falou com o marido antes? Ela preferiu fazer sacanagem, enganar, matar a confiança do corno, matar a auto-estima quando deu sua intimidade para outra pessoa. Mais que um erro, foi um escolha. Ela quis isso e, pelo andar da carruagem, ela vai se arrepender de ter sido pega e nunca de ter magoado o corno.

Agora, como que ele vai ficar curtindo a esposa depois de saber que ela é adúltera? O que você está propondo nesse cenário? Já que ele é corno, então que ele se vingue comendo as amigas da mulher para compensar? Você acha mesmo que isso vai tirar o vazio que foi instaurado nele depois de se tornar corno?

E sobre dividir a melancia e o que você falou em sequencia, é quase que a própria definição de ser corno manso. Lamento pelo nosso protagonista, acho que ele vai ser moldado para aceitar passivamente a sacanagem que foi feita com ele.

Em tempo, não desanime com minha opinião. É só uma opinião, nada mais. A história está muito bem contada e eu sou hipocrita pq me excitei bastante. Por favor, continue.

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Veja a resposta ao comentário do tio tesão.

Lá verás que dissemos algo que coincide, está muito cedo para julgar.

E aí, só de sacanagem, eu posso ir manipulando a história e no final ninguém tem razão. Ou todos tem. Ou até mesmo a culpa é toda da Aurora.

Pior ainda. Dá pra fazer uma bagunça tão grande que no final vira algo do tipo SAMBA DO CRIOULO DOIDO, uma música dos anos 70 cuja letra bagunça com a história do Brasil.

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A história é sua, obviamente. Nós estamos aqui para ler e ver onde isso vai dar. Veja uma coisa: não gostar da atitude do protagonista ou da adúltura não quer dizer que a história esteja ruim. Pelo contrário, a história está ótima. Por favor, entenda isso.

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Fique traquilo. Não estou vendo nada de ofensivo.

E obrigada por expressar sua opinião sobre a qualidade do conto.

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Cara, tá muito intrigante esse conto. Ansioso pelo que o corno vai fazer. Espero que ele não seja manso e se vingue da mulher.

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