Julia, a devoradora 12

Um conto erótico de Sr Boi
Categoria: Heterossexual
Contém 1105 palavras
Data: 05/12/2025 06:23:51
Assuntos: Heterossexual

Capítulo 12: A Fenda no Ritual

O quarto do sobrado na Rua das Acácias estava imerso no calor da noite de 25 de julho de 2025, o ventilador zumbindo inutilmente contra o ar úmido. Julia, nua, tremia sob Gustavo, o corpo ainda pulsando com o orgasmo anal, o cu dela escorregadio com o gozo quente dele. O pênis grosso de Gustavo, agora amolecendo, permanecia dentro dela, os quadris dele pressionados contra as nádegas ardidas pelos tapas. Os seios dela, marcados pelo ritmo bruto da foda, subiam e desciam rápido, o suor grudando os cabelos loiros platinados na testa. A faca curva e o estilete, escondidos nas botas pretas jogadas ao lado da cama, estavam a poucos metros, chamando-a para o ritual — o corte, o sangue, a urina. Mas algo estava errado.

Gustavo deslizou para o lado, o pau saindo dela com um som úmido, e deitou-se ao lado, ofegante, o peito largo brilhando de suor. Os olhos castanhos, que minutos antes ardiam com brutalidade, agora eram suaves, quase ternos. Ele virou o rosto, a barba cheia roçando o travesseiro, e sorriu, um sorriso quente que não combinava com os tapas que ele dera. “Julia, tu é incrível”, murmurou, a voz grave carregada de um carinho que a desmontou. Ele estendeu a mão, os dedos grandes acariciando a bochecha dela, ainda vermelha dos tapas, com uma leveza que fez o coração dela disparar — não de tesão, mas de pânico. “Tô feliz de te encontrar de novo. Quero te levar pra jantar, te conhecer direito. O que acha?”

Julia ficou paralisada, os olhos castanhos escuros arregalados, o peito apertado como se uma mão invisível o esmagasse. A faca estava ali, o ritual a chamava, mas o calor do toque dele, o tom romântico, era um veneno que ela não sabia combater. Lágrimas brotaram, quentes e inesperadas, escorrendo pelo rosto, borrando o rímel que já estava manchado. “Eu... eu devia te matar”, sussurrou, a voz trêmula, quase inaudível, as palavras escapando antes que ela pudesse contê-las. “Mas não consigo... não consigo.” Ela engasgou, o choro vindo forte, o corpo tremendo enquanto cobria o rosto com as mãos, a máscara da predadora desmoronando.

Gustavo franziu a testa, confuso, o corpo ainda nu ao lado dela. “Matar? Como assim, Julia? Tá tudo bem?”, perguntou, a voz carregada de preocupação, sem entender a profundidade do que ela dizia. Ele se sentou, puxando-a para o peito, os braços fortes envolvendo-a como uma âncora. “Calma, eu tô aqui. Não precisa falar nada agora, tá? Tô contigo.” O calor dele, o cheiro de couro e suor, era reconfortante, e Julia, contra tudo que conhecia, deixou-se envolver, o choro abafado contra o peito dele. Ele acariciou os cabelos dela, os dedos deslizando pelas mechas loiras, e beijou o topo da cabeça, um gesto tão gentil que a fez tremer ainda mais.

Por um momento, o silêncio os envolveu, quebrado apenas pelo zumbido do ventilador e pela respiração dela, agora mais calma. Gustavo levantou o queixo dela com cuidado, os olhos dele encontrando os dela, e a beijou, um beijo lento, diferente da brutalidade de antes. Os lábios dele eram macios, explorando os dela com uma ternura que ela não conhecia, e Julia, ainda confusa, correspondeu, as mãos subindo para o pescoço dele, as unhas que antes cravavam agora apenas tocando. “Tu é especial, sabia?”, murmurou ele contra os lábios dela, e algo dentro dela cedeu.

“ Vamos tomar uma ducha?” sugeriu Gustavo, com um sorriso afetuoso nos lábios. Julia não soube como reagir, apenas assentiu com a cabeça, sentia se estranhamente segura algo que não se lembrava de ter sentido. No chuveiro a Morna que caia abundante, o toque suave dele ao esfregar as costas dela e o cheiro de sabonete fizeram ela esquecer por completo a faca, o sangue e a morte.

O cowboy antes rude e cheio de arrogância agora era gentil e carinhoso, voltaram pra cama e se beijaram longamente.

Ele a deitou de volta na cama, o movimento suave, quase reverente. Subiu sobre ela, os joelhos afundando o colchão, mas agora sem pressa, sem violência. Beijou o pescoço dela, os lábios quentes traçando um caminho até os seios, a língua circulando os mamilos com cuidado, arrancando um suspiro baixo. Julia arqueou as costas, o corpo respondendo apesar da confusão, o tesão misturando-se a algo novo, algo que ela não queria nomear. Gustavo continuou percorrendo seu caminho com a boca no corpo dela até sua xota já úmida, e a chupou sem pressa, a língua percorrendo toda a extensão dos lábios ao clitóris, chupando, lambendo. Cada toque da língua dele a fazia tremer, eram muito raros os homens que haviam chupado sua buceta e todos haviam sido mal sucedidos, porém Gustavo era diferente,e seguiu chupando ela enquanto acariciava seus seios. Julia sentiu o tesão crescer como uma onda a cada toque da língua quente e úmida em sua buceta e por fim essa onda a atingiu fazendo ela gemer e agarrar os cabelos dele.

“ Quero você dentro de mim.” Pediu Julia com um desejo doce queimando em seu ventre. Gustavo a atendeu de pronto, alinhou o pênis, já duro novamente, contra a buceta úmida, e entrou devagar, o movimento fluido, preenchendo-a sem forçar. “Tá tudo bem?”, perguntou, a voz baixa, os olhos fixos nos dela, e ela assentiu, os lábios entreabertos, os olhos brilhando com um tesão diferente de tudo que sentia antes, havia desejo, tesão, vontade, porém tudo estava envolto em outra coisa que ela desconhecia.

Ele se moveu, os quadris encontrando um ritmo lento, cada estocada profunda mas gentil, as mãos dele segurando as dela acima da cabeça, os dedos entrelaçados. Julia gemeu, baixo, o prazer diferente agora, menos selvagem, mais quente, como se ele estivesse tocando algo além do corpo dela. Ele beijou-a de novo, os lábios se movendo com os dela, e ela sentiu outro orgasmo crescer como uma onda atrás da outra atingindo seu grelo e se espalhando como a água do mar na areia da praia. Ela gozou, gozou como nunca antes, o corpo tremendo enquanto gozava, os gemidos abafados contra a boca dele. Gustavo acelerou levemente, o rosto enterrado no pescoço dela, e gozou, a rola pulsando com jatos quentes, o corpo relaxando contra o dela.

Eles ficaram ali, ofegantes, os corpos entrelaçados, o silêncio voltando ao quarto. Gustavo acariciou o rosto dela, um sorriso suave nos lábios, e Julia, olhando nos olhos dele, sentiu a faca ainda mais distante, o ritual preso em algum lugar que ela não alcançava. Gustavo adormeceu e ela foi embora deixando um bilhete (Adorei a noite, mas você não merece o tenho a te oferecer, não me procure mais.)

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