Sempre fui corno manso e nunca me importei com isso; aliás, com o tempo, até passei a gostar. Já havia um tempo que ela não dava suas escapulidas. Tinha rompido com o antigo amante, que sempre dormia em nossa cama e transavam na minha frente. Como o envolvimento começou a ficar muito forte, achei melhor que rompessem. Com o fim do relacionamento, pensei que estivesse ficado mais comportada.
Contudo, depois de alguns meses, estávamos aproveitando a noitada em uma boate, quando percebi que ela olhava para uma direção, deixando escapar um sorriso. Logo vi que estava flertando com um rapaz no canto do bar. Fingi que não estava percebendo. Logo o flerte foi se intensificando e ela que disse que iria ao banheiro.
Nossa cumplicidade, às vezes, era silenciosa. A boate era escura e estava lotada. Depois de uns dez minutos, andei pela boate e a vi, no canto, perto de banheiro, se beijando com o rapaz. Apesar de estar escuro, vi que ele colocava a mão por baixo de seu vestido.
Fiquei no meu canto observando os dois trocando ousadas carícias. A boate tinha um estacionamento privativo para clientes. E os dois se encaminharam para lá. Fui os seguindo e me posicionei de modo que não fosse visto. Encostaram em um carro vermelho e logo entraram no veículo, no banco de trás.
Aproximei-me, escondido entre os carros e percebi que o carro balançava e estava com os vidros embaçados. Dava para ver, de forma pouco nítida que ela cavalgava em seu macho. Sentia uma mistura de ciúmes e excitação. O carro balançava com ainda mais intensidade.
Saí sem ser percebido e voltei para o meu lugar. Cerca de vinte minutos depois, minha esposa voltou, perguntando se havia demorado.
- Sem problemas, disse.
O rapaz voltou para a pista e os dois trocaram olhares. Verifiquei que era um belo rapaz e abri o jogo:
- Eu sei o que você fez e adorei. Não precisa me esconder. Quis que você terminasse com o antigo amante porque o envolvimento estava forte.
- Você jura que não se importa que eu fique com ele.
- Claro que não.
Chamou o rapaz para se sentar na nossa mesa e me apresentou. Ele se sentou ao lado da minha esposa e começamos a conversar. Percebi que acariciava as pernas de minha esposa por baixo da mesa. Logo perderam a compostura e se beijaram bem diante de mim.
- Não aguento mais. Posso passar a noite com ele na nossa cama?
- Fiquem à vontade.
Pagamos a conta e fomos no carro nele. Fui no banco de trás. Ela foi no banco carona, chupando o pau do novo amante. Passaram a noite na nossa cama e eu, submissamente, dormi no outro quarto. Eles trancaram a porta e, do lado de fora, escutava os gemidos do casal.
Quando amanheceu, servi um café para o casal na cama.