Toda Nudez Será Castigada - Um Jovem - Sua Mãe - Um Pastor- Uma Prova De Amor

Um conto erótico de Tito JC
Categoria: Gay
Contém 4353 palavras
Data: 04/12/2025 19:23:23

A VIDA, MUITAS VEZES, PODE SER MUITO DURA E QUASE NUNCA PERDOA QUEM SE DESNUDA, NA TENTATIVA DE MOSTRAR SUA VERDADE INTERIOR.

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Eu Nunca tive uma visão muito clara sobre o que eu acreditava ou acredito, com relação a Deus. Tenho sim uma visão particular sobre o que eu acredito ser a postura de alguém que acredita no melhor para todos, no amor sem preconceitos, sem julgamentos.

Torço por um mundo mais igualitário, onde todos possam ter direitos básicos para viver com dignidade.

Acredito que viveremos melhor num mundo onde se tenha menos preconceitos de cor, raça, religião, gênero, sexo. Se isso é a representação de Deus, então eu acredito nele.

Cresci num lar com pais evangélicos e muito conservadores. Minha mãe sempre me pareceu ser mais conduzida pelo que meu pai impunha, do que pelo que ela acreditava ser correto.

Sempre tive a impressão de que minha mãe, uma mulher linda, vivia presa num sonho de amor que se tornou uma fraude.

Meu pai era um homem bonito, inteligente, bem-sucedido, sedutor, mas que se transformou totalmente após virar evangélico de uma congregação absolutamente rigorosa, quase opressora. Algumas vezes eu o vi agredindo minha mãe fisicamente e dizia ser em nome de Deus. Esse Deus eu me recuso a aceitar.

Eu sou filho único, sempre fui um menino muito delicado, muito bonito, quase andrógino, o que me causou sempre alguns constrangimentos e, não posso negar, algumas alegrias. Quando muito novinho eu achava bonito ir para a igreja. Achava muito bonito aquelas pessoas todas bem vestidas, elegantes, aquele ambiente sempre muito limpo e ostentoso.

Pra mim era sempre uma festa as manhãs de domingo, quando ia para o grupo das crianças unidas em Cristo, mas tudo isso mudou quando eu entrei na adolescência e vi que tudo aquilo era falso, que aquele discurso proferido pelos fiéis não condizia com suas posturas na vida.

Meus questionamentos em casa sempre geravam muitos conflitos com meu pai, que não aceitava nenhuma queixa, quando se tratava da fé que ele acreditava ser o seu motivo para estar vivo e seguir em frente.

Muitas vezes ouvi ele discutindo com minha mãe, dizendo que se ela tivesse dado outros filhos a ele, tudo seria diferente, ele não teria que passar tanto desgosto com o filho desgarrado que ela deu para ele.

Muitas vezes ela chorava sozinha no quarto, pois se sentia culpada por ter tido problemas após meu parto e não ter conseguido engravidar novamente. Ao mesmo tempo ela, numa prova de amor materno, tentava me proteger para que eu não me sentisse magoado por meu pai ter desprezo por mim.

Não vou negar que, algumas vezes, eu me senti mal, mas eu logo enxerguei que tinha algo muito errado com meu pai e que eu não iria me martirizar por isso.

Eu evitava ir à igreja algumas vezes. Já estava numa idade em que podia me impor mais um pouco, mesmo sendo ameaçado por meu pai. Estava com dezoito anos, finalizando o ensino médio e sonhando com a faculdade, onde eu imaginava seria finalmente livre para exercer a minha natureza sem culpas e perseguições. Acreditava que, longe daquele ambiente, eu poderia, enfim, desnudar a minha alma, abrir meu peito e enfrentar o mundo e meus desejos secretos, de corpo nu, sem nenhum julgamento.

Sim, eu já me aceitava como gay, desde muito cedo. Minha mãe também sabia, eu via isso em seu olhar triste. Minha mãe era uma mulher bonita, mas seu olhar era profundamente amargurado.

Ainda era virgem, mas babava pelos meninos mais velhos lá do colégio, e continuava a ir à igreja porque também admirava alguns filhos dos fiéis, rapazes lindos que, muitas vezes, se escondiam atrás de roupas rígidas que os deixavam mais velhos do que eram.

A minha beleza andrógina, minha pele branca e sem imperfeições, minha boca rosada, minhas coxas grossas, minha bunda redondinha e arrebitada, todos esses atributos me fazia ser bem aceito pela juventude da igreja.

Pode parecer arrogante o que vou falar, mas beleza atrai. Eu sempre estava rodeado de jovens, principalmente as meninas que babavam por mim, mas o que eu queria mesmo era que os meninos babassem por mim, mas naquela igreja a coisa não acontecia. No colégio sim, eu já tinha sido assediado no banheiro por alguns alunos, mas tive medo de seguir em frente.

Sonhava com um cavaleiro que me cortejasse, como se eu fosse uma princesa. Mesmo sentindo uma vontade imensa de me entregar a um homem que me possuísse como uma vagabunda.

O pastor da igreja sempre ficava pegando no meu pé, pois achava estranho que eu não frequentasse a igreja com mais assiduidade. Ele era um homem já com uns cinquenta anos. Era grande, alto, corpulento, e falava babando, o que me causava um certo nojo.

Eu tentava sempre enrolar um pouco, alegava falta de tempo, correria com a escola e com o final do curso. Sempre tentava dar uma desculpa. Também aproveitava o fato de sentir que ele mostrava um certo encantamento com minha beleza.

Me lembro sempre dele me olhando com olhos gulosos. Muitas vezes, quando estávamos a sós em algum canto da igreja, ele dava um jeito de passar a mão em meus cabelos, tocava minhas costas, me abraçava com mais fervor, mas eu tinha um certo asco daquele homem que tinha sempre um discurso rancoroso, sempre incentivando o ódio contra os diferentes.

As minhas idas a igreja ficaram mais prazerosas quando apareceu um casal novo na congregação.

Rosa e Valmir eram um casal jovem, na casa dos trinta anos, sem filhos, moravam no bairro, numa casa grudada à casa dos pais dela, que eram comerciantes.

Na igreja eu sempre ouvia uns burburinhos entre as irmãs, que diziam que o Valmir só tinha se casado com a Rosa devido ao dinheiro da família dela e que ele só frequentava a igreja porque o sogro o obrigava, caso contrário não daria emprego nem um bom salário para ele no supermercado da família.

O Valmir me encantou desde a primeira vez que eu coloquei os olhos nele. Era bonito, forte, alegre, falava muito com os jovens, estava sempre entre a juventude da igreja. Falava sobre futebol, jogava bola e, vez ou outra, esquecia que estava na igreja entre meninos religiosos e soltava algum palavrão. Isso o tornava mais charmoso ainda, além daquela cara característica de homem safado, com um bigodinho ralo e uma barbinha bem aparada. Tinha também uns lábios grossos e uma mania de sempre passar a língua nos lábios, que me deixava palpitando de vontade de dar um beijo naquela boca. A Rosa era uma moça simpática, porém sem atrativos físicos. Uma mulher absolutamente sem graça.

Num domingo de sol, estávamos todos do grupo de jovens no terreno anexo da igreja, onde faríamos reparos no pequeno salão de festas, onde o grupo se reunia.

O Valmir apareceu vestindo um bermudão e uma regata, devido ao calor, mostrando o corpo atlético e forte. Pelo vão lateral da camiseta eu pude ver aquele peito malhado e aquilo me encantou, me deixou com água na boca. Senti meu corpo quente, meu cuzinho piscando, meu pau ficando duro e eu não conseguia tirar os olhos dele. Acho até que ele notou, pois em determinado momento ele me encarou e me piscou o olho, me deixando vermelho só de imaginar que ele tinha notado alguma coisa.

Num determinado momento alguém falou que se tivesse uma parafusadeira o serviço ficaria mais fácil e foi aí que o Valmir falou, com sua voz máscula, que tinha uma na casa dele.

— Vamos lá em casa comigo, André? A gente volta rapidinho. A rosa tá na igreja ensaiando o culto da noite. Vamos lá buscar a parafusadeira comigo. – Ele disse isso me olhando nos olhos e eu apenas balancei a cabeça afirmativamente.

Assim que entramos no carro dele, ele me olhou, passou a mão na minha coxa e falou sorrindo com aquela boca linda:

— E aí moleque, tudo bem contigo? Você é caladão, né? Eu sempre te olho lá na igreja, mas acho você muito quieto.

— Eu sou assim mesmo, mais tranquilo, também não te conheço direito, então fico mais envergonhado contigo. – Eu respondi gaguejando, mostrando minha excitação por estar ali com ele.

— Precisa ficar envergonhado não. Pode ficar à vontade comigo. Eu gosto de meninos sem-vergonha. – Ele disse isso sorrindo e pousou a mão sobre minha coxa novamente.

— Eu vou tentar ficar mais à vontade com você. – Eu respondi sorrindo e sentindo o meu rosto aquecer.

— Você é um meninão muito bonito, tanto de rosto quanto de corpo. Eu vejo as meninas da igreja todas babando por você. Já tem namoradinha? – Ele me perguntou, novamente olhando pra mim.

— Tenho não, estou tranquilo, não quero namorada não. – Eu respondi baixinho.

— E namorado, tem? – Ele me perguntou de supetão e eu não sabia o que responder. Fiquei vermelho e não sabia como agir. “Precisa ficar assim não, eu acho isso normal. Eu sei guardar segredos. O que acontecer quando você estiver comigo fica entre a gente. Pode confiar.” – Ele falou e eu respirei fundo e tentei parecer natural.

— É que você me pegou desprevenido, não esperava uma pergunta dessas.

— Mas então, tem namorado ou não? Você é muito bonito para estar sozinho. – Ele insistiu na pergunta.

— Obrigado! Você também é muito bonito. Eu não tenho nem namorada e nem namorado. – Eu disse, tentando me manter tranquilo e natural. Ele me olhou com um sorrisinho nos lábios e logo parou em frente ao portão da casa dele.

— Vamos lá meninão bonito. Vamos pegar a parafusadeira lá dentro. - Ele disse descendo do carro, abrindo o portão e me esperando entrar na frente dele. Em seguida ele fechou o portão e nós fomos por um corredor lateral que levava pra trás da casa, onde tinha um quartinho que servia de depósito de materiais.

Eu entrei junto com ele e vi muitas prateleiras, com muita coisa guardada, uma mesinha na lateral, próxima de uma janela pequena. Ele começou a procurar nas prateleiras, disse não saber exatamente onde estava.

Teve um momento em que ele levantou o braço para pegar uma caixa em uma prateleira alta e a camiseta subiu um pouco, mostrando a barriga sarada e também o sovaco peludo, algo que me chamou a atenção e eu fiquei olhando fixamente.

Ele percebeu meu olhar guloso, deu um sorrisinho sonso e se aproximou um pouquinho de mim. Nessa hora eu senti o cheiro do corpo dele, um cheiro de homem, um perfume que já estava quase sumindo devido ao calor, e eu senti aquele cheiro penetrar em minha mente, me arrepiando a pele.

— Você gosta do meu corpo, moleque? Eu sempre te vejo me olhando com olhos de gula. – Ele falou bem próximo do meu rosto. Cheguei a sentir seu hálito quente. Eu engoli em seco. Senti meu rosto pegar fogo, mas tive coragem de responder.

— Gosto sim! Acho muito bonito! – Gaguejei.

— Passa a mão, moleque. Pode passar a mão em meu corpo, eu deixo. – Ele disse isso e arrancou a camiseta fora. – Eu olhei para aqueles peitos fortes, com um caminho de pelos bem fininhos entre os dois. Não tive coragem de me mexer, mas ele pegou minha mão e passou em seu peito e foi descendo com ela até sua cintura, bem perto da virilha.

— Isso é errado. Você é um homem casado. – Balbuciei, sem certeza na voz.

— Não tem nada de errado moleque. Se desnude dessas ideias de pecado. Tudo ficará só entre a gente. Aqui somos só eu e você. – Ele disse isso e se aproximou mais, colando seu corpo ao meu e eu pude sentir seu membro duro pressionando o meu que também estava muito duro. Ele deu uma roçada nos dois paus e levantou o braço expondo o sovaco másculo, ainda com cheiro de um desodorante amadeirado, misturado com o aroma de seu suor. Intuitivamente eu esfreguei meu nariz em seus pelos, sentindo o cheiro de seu sovaco. Sentindo o calor de seu corpo.

— Vamos embora. O pessoal pode estranhar a nossa demora. – Eu tentei argumentar.

— Relaxa bebê. Sente o cheiro do macho. Aproveita o momento. Ninguém vai nos incomodar aqui, ninguém vai sentir a nossa falta. – Eu ouvi aquilo e senti mais profundamente o seu cheiro, logo estava cheirando o seu peito também, passando meu rosto por todo o seu tronco.

— Seu cheiro é tão bom! Nunca senti algo assim. – Balbuciei.

— Eu sei moleque! Seu cheirinho também é muito bom. Cheiro de pele intocada, virgem. Essa sua pele é tão macia. E essa boca carnuda e rosada. Parece uma fruta pronta pra ser devorada. – Ele disse isso, puxou meu rosto e colou a sua boca na minha. Eu nunca tinha sido beijado e sentir aqueles lábios grossos, pressionando os meus, me deixou enlouquecido. Logo eu estava com a boca aberta e sua língua invadia tudo, explorando cada canto de minha boca num beijo molhado. Eu apenas gemia e me arrepiava inteiro.

Ele logo me olhou nos olhos e murmurou em meu ouvido que queria me ensinar algo novo. Sem muito tempo para pensar eu senti ele me empurrando para baixo e descendo a bermuda que usava. Seu pau grosso e firme saltou em meu rosto e logo eu estava mamando o seu caralhão, sempre sob suas orientações. Ele me ensinava a abrir a boca, respirar pelo nariz e não passar os dentes na pele do cacete.

— Aprendeu rápido bezerrinho! Nasceu pra fazer isso. Ninguém pode nascer tão bonito assim e não usar essa beleza toda para dar e sentir prazer. – Ele falava isso e eu me sentia maravilhoso. Aquele homem dos sonhos estava encantado comigo. Isso me deixava nas nuvens. Me senti valorizado. Sentia que tinha chegado alguém para me entender e me desnudar por inteiro.

Eu mamei mais um pouco o seu caralho e logo ele me puxou pra cima e me curvou sobre a mesa. Ele puxou o short de moletom que eu usava e deixou minha bunda exposta.

— O que você vai fazer? – Perguntei ansioso.

— Vou te fazer feliz! Relaxa e empina essa bundinha linda. Isso parece uma obra de arte. Nunca vi um corpo tão lindo como esse seu. – Antes que eu respondesse algo eu senti sua língua quente lambendo as bandinhas de minha bunda e gemi alto, sentindo um prazer indescritível. Ele, me vendo entregue, abriu as bandas de minha bunda e mergulhou sua língua no meu rego, logo eu senti aquele instrumento quente tocar o meu cuzinho virgem. Parecia que eu estava levando uma descarga elétrica.

— Ah meu Deus que coisa boa! Tá bom demais! Nunca senti isso. Você pode fazer o que quiser comigo. – Eu falei gemendo, envolvido pelo prazer que sentia.

— Eu vou fazer moleque. Vou fazer uma coisa bem gostosa que você nunca mais esquecerá.

Ele se ergueu e começou a roçar seu pauzão no meio de minha bunda, eu sentia aquela carne dura roçando meu cuzinho e me abria mais para sentir toda a intensidade do toque.

Ele tirou todo o meu short fora e me mandou abri bem as pernas e empinar a bunda. Eu obedeci e o vi esticando a mão e pegando um envelopinho atrás de uma caixa na prateleira ao lado.

Ele rasgou o envelope com os dentes e logo estava espalhando algo gelado em meu rego e metendo com o dedo em meu cuzinho. Lógico que era gel lubrificante, na hora até me perguntei o porquê de ele ter gel guardado ali, mas como ele era um homem casado eu não estranhei. Ele passou gel no caralhão e logo encaixou em meu cuzinho e começou a forçar. Eu sabia que o caminho agora seria sem volta. Eu iria perder o cabacinho ali naquele local, com aquele homem maravilhoso. Eu não recusei, era isso o que eu mais queria.

— Vai devagar! Não me machuque. – Eu pedi, já sentindo a cabeça do caralho deslizando em minhas preguinhas intactas.

— Relaxa meninão bonito. Eu sei o que estou fazendo. Já fiz isso outras vezes. Relaxa e deixa o seu macho te descabaçar. Você vai gostar muito.

Ele foi empurrando aquele feixe de nervos duros para dentro e logo eu tive uma sensação dolorosa, mas nada insuportável, uma dor gostosa que logo virou um prazer imenso. Eu não sofri como imaginei que sofreria na minha primeira vez. Me abri o máximo e senti o pauzão todo dentro de mim.

— Assim mesmo meu meninão! Além de lindo sabe levar rola. Assim que eu gosto, se você for esperto vai conseguir tudo o que quiser na vida, só usando esse cuzinho gostoso. Empina o rabo moleque. Me deixa te arrombar.

— Deixo sim! Pode me arrombar. Tá doendo, mas está muito gostoso. – Ele ouviu aquilo e logo começou a bombar em meu cuzinho. Meteu bastante e logo me virou de frente pra ele e me colocou na posição de frango assado, em cima da mesa. Meteu firme olhando nos meus olhos, se curvou sobre mim e começou a me beijar. Eu não resisti ser fodido daquela maneira e logo explodi num gozo, acompanhado pelo urro animal que ele deu, gozando dentro de mim também.

Ele ficou deitado sobre mim, nossos troncos grudados, fez carinhos em meu rosto e eu me senti a pessoa mais importante do mundo nos braços daquele homem. Sentia minha alma desnudada de todo medo. Era isso que eu queria. Cheguei a me sentir apaixonado naquele momento.

Nos recompomos e logo estávamos nos preparando para sair, quando eu me lembrei da parafusadeira e perguntei se ele não ia levar.

— Não tem parafusadeira nenhuma, moleque. Eu inventei isso para ficar a sós com você. Lá eu digo que não encontrei, invento uma desculpa qualquer. E assim foi. Ele inventou uma história e logo tudo se resolveu.

A partir daquele dia eu virei a putinha daquele homem. Ele me fodia em todo lugar possível. Cheguei até a ir na casa dele com a esposa na sala e ele me fodendo no quartinho. Já tinha terminado o ano letivo, eu havia sido aprovado e terminado o ensino médio. Estava com o tempo livre para ficar com ele.

Depois de um tempo nessa rotina de sexo intenso, eu cheguei numa noite na igreja para encontrar uns amigos para ensaiarmos um coral e, como não tinha ninguém, eu me dirigi até a sala do pastor. Ao me aproximar eu ouvi uma conversa e reconheci a voz do Valmir.

— E aí irmão Valmir, tá satisfeito arrombando o cuzinho do moleque mais bonito da igreja? – Ouvi a pergunta do pastor.

— Estou sim pastor. Ele é uma delícia além de muito lindo. Sabe dar o cuzinho e leva rola como uma putinha. Meu pau já entra macio naquele cuzinho gostoso e ele delira de prazer. Agora já tá na hora do senhor provar também. Pode ir fundo que vale à pena. – Eu ouvi aquilo e saí dali com o coração partido. Eu estava apaixonado por aquele homem, me desnudei para ele e agora descobria que nada mais era do que um brinquedo para ele.

Fiquei triste, mas com muito ódio. Resolvi me controlar durante o ensaio e no final o pastor perguntou se eu podia ficar mais um pouco para ajudá-lo numas coisas administrativas.

Eu sabia que talvez não conseguisse agir normalmente, mas eu me forcei a ficar e ver o que poderia fazer para me vingar daqueles dois.

Eu fiquei na sala do pastor e assim que todos foram embora ele se insinuou para mim, esbarrou algumas vezes em meu corpo e logo deu a investida final. Me puxou pela cintura e roçou o pauzão duro em minha bunda.

— O que é isso pastor? O senhor enlouqueceu? - Eu falei me afastando dele e bancando o inocente.

— Não se faça de santinho seu veadinho safado. Eu sei que você está dando esse rabinho gostoso para o Valmir. Também quero te foder. – Ele falou isso apertando o pauzão que já fazia um volume dentro da calça social.

— Como o senhor sabe disso? Ele lhe falou? – Eu perguntei, me fazendo de desentendido. Ele pensou um pouco e logo respondeu:

— Eu vi você entrando na casa dele no meio da tarde e vi que vocês foram para o quartinho. – Ele falava segurando em minha cintura e roçando o pauzão duro em minha bunda novamente. Eu sabia que era mentira, mas queria ver até onde ele iria.

— Nunca fiz isso não pastor, o senhor entendeu errado. Eu estava lá fazendo um trabalho com ele. – Eu menti.

— Para de mentira moleque! Eu sei de tudo. Ou você dá pra mim também ou vai se arrepender.

— Mas não pode pastor. Isso é contra as leis de Deus. - Eu provoquei.

— Deixa de onda, veadinho! Vem aqui que eu quero foder esse cuzinho há muito tempo. Eu e o Valmir já fodemos vários putinhos que nem você, juntos. Ele é a isca para pegar veadinhos que nem você. Agora é minha vez. – Ele disse isso e me puxou. Eu me deixei levar e logo me curvei na mesa da sala dele. Eu abaixei minha calça e deixei minha bunda exposta. Ele se aproximou e logo começou a esfregar a rolona em meu reguinho. Ele se abaixou e deu uma cuspida em meu cu e encaixou o pau bem no meu buraquinho. Na hora que eu senti a cabeçona me rasgando e entrando eu me afastei com força, subi minha calça e olhei pra cara de espanto dele.

— Nunca pastor! Você nunca vai comer o meu cuzinho. Seu escroto. – Eu disse isso e saí correndo, ouvindo os berros dele me xingando e dizendo que eu iria me arrepender.

No culto do dia seguinte ele começou o sermão falando sobre ovelhas negras que se escondiam entre os fiéis para destruir as famílias e espalhar o mal. Ele falava isso me olhando nos olhos. Eu olhei para o lado e vi a cara cínica do Valmir com um sorriso safado no rosto. Ele sabia de tudo.

Depois de algum tempo, durante o culto, eu vi que meu pai estava na parte de trás da igreja gesticulando com minha mãe. Eu nada falei, continuei agindo como se nada soubesse.

Minha mãe não voltou para o lugar dela e eu fiquei preocupado. Procurei ela pela igreja e não a encontrei. Meu pai também sumiu e eu não sabia onde eles tinham ido. Resolvi ir pra casa e, ao entrar, vi minha mãe sentada no sofá da sala, chorando. Vi que ela tinha marcas no rosto. Como se tivesse levado tapas.

— O que aconteceu mãe? – Eu perguntei, abraçando ela que chorava sem parar.

— Você demorou a chegar meu filho. Eu estava muito preocupada.

— O que aconteceu mãe? Papai lhe bateu novamente? – Eu perguntei, sentindo meu peito travar de revolta.

— O pastor contou para seu pai que lhe pegou fazendo safadezas com uns moleques da rua. Seu pai está enlouquecido. Disse que vai dar um tempo na rua, mas quando voltar, se lhe encontrar aqui, ele vai lhe matar. Eu não quero que nada de mal lhe aconteça meu filho. Eu lhe amo demais. Você é tudo que tenho.

— A história não é bem assim mamãe, eu apenas estava tentando me desnudar das amarras que me prendem, tentando ser feliz. Você deveria fazer o mesmo. Vamos embora daqui minha mãe. Porque a senhora aguenta tudo isso. Você é jovem, bonita. Vamos fugir daqui.

— Um dia você vai me entender. Meu filho aprenda uma coisa: a vida não é perfeita, tem coisas que são difíceis de explicar. Um dia falaremos sobre isso. Mas ouça bem. Toda vez que nos desnudamos corremos riscos. Você se desnuda na empresa, é demitido, se desnuda no amor, ganha incompreensão, se desnuda para a sociedade e sofre preconceitos.

Numa sociedade pesada e preconceituosa como a nossa, tudo vira castigo, tudo tem um preço muito alto a pagar. Cuidado meu bem! Cuidado ao se desnudar!

Fuja daqui! Eu seguro a ira do seu pai. Sua mala está pronta. Tem dinheiro de sobra dentro dela e o endereço de uma pessoa que vai estar te esperando na capital. Eu já falei com ele. Fique tranquilo, nada vai te faltar. Eu tenho muito dinheiro escondido. Estude, faça faculdade, seja alguém na vida. Só a educação liberta. A maior liberdade é ser dono do próprio nariz.

Eu fui embora com o coração partido, levando comigo aquela prova de amor que minha mãe me deu. Ela se arriscou por mim. Me salvou de uma realidade violenta e hipócrita.

Um tempo depois meu pai teve um infarto fulminante. Eu estava no segundo ano da faculdade e fui ao enterro, não por sentimento por ele, mas para amparar minha mãe.

Para minha surpresa ela estava serena, radiante, mais jovem. Era como se tivesse tirado um peso das costas.

Eu encontrei com o Valmir e o pastor no enterro. O Valmir continuava absolutamente sensual e gostoso. Só de olhar para ele eu senti meu corpo arrepiar. Mas eu era outro agora. Na capital o que não faltava era homens gostosos e tão cafajestes quanto ele. O pastor não me olhou na cara.

Pouco tempo depois minha mãe foi me visitar. Eu soube que o Ronaldo, o cara que me recebeu e me amparou na capital, tinha sido um cliente e grande amor do passado. Ela tinha se afastado da igreja e pretendia ir morar na capital assim que resolvesse os problemas da bela herança que o meu pai deixou.

Naquele dia eu soube que minha mãe tinha sido prostitua e que meu pai a tinha tirado da prostituição e dado uma nova vida para ela. Vinha daí aquela submissão toda que a prendia àquele homem violento.

*******

Nota do autor:

Este conto tem como título uma homenagem minha ao grande Nelson Rodrigues. Quero homenagear também a grande atriz Darlene Glória que foi a atriz de um filme com esse mesmo título.

O conto foi escrito especialmente para o Desafio Pirata do Bayoux no site. É um representante da comunidade LGBT+ no desafio.

Quero ouvir sua opinião. Vote, comente, critique. Responderei a todos.

Em breve eu voltarei com mais aventuras do Victor. A série que estou postando.

Abraços e muito obrigado a todos!

Conto Registrado no Escritório de Artes e protegido pela Lei 9.610 de Fevereiro de 1998. Não pode ser reproduzido sem autorização do autor.

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Foto de perfil de Tito JCTito JCContos: 174Seguidores: 550Seguindo: 72Mensagem "Eu sempre sonho que algo gera, nunca nada está morto. O que não parece vivo, aduba. O que parece estático, espera". Eu li esse poema, aos 15 anos e nunca esqueci, essas palavras me definem muito. Sou um cara vivido, que gosta de ler, escrever, cerveja gelada e gente do bem. Chega aí!!! Vamos curtir as coisas boas da vida. Gosto escrever histórias curtas e envolventes, nem sempre consigo. Dificilmente escrevo contos em vários capítulos, gosto de dar a conclusão logo para o leitor. Na minha modesta opinião não existe escritor sem leitores. Por isso me dedico a oferecer sempre um bom produto para quem tira um tempinho para ler um texto meu. Quer saber mais sobre mim, é só perguntar. Abraços a Todos!!!😘😍🥰

Comentários

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muito linda e comovente a atitude dessa mãe tão amorosa que soube amparar o filho num momento tão difícil, indicando um amigo que o ajudaria na capital. E, conforme ela disse, desnudarmo-nos das máscaras que a sociedade hipócrita e autoritária nos impõe pode ter consequencias cruéis e desumanas.Mas, com a ajuda da mãe, dele, conseguiu superar. E sem aquele autoritário desumano por perto, a vida dela também melhorou. Excelente texto, valorizando o amor verdadeiro e apontando a perversa opressão de uma sociedade que tenta impor infelicidade e hipocrisia às pessoas.

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Texto brilhante. Excelente contribuição para o desafio.

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