Para minha sorte, a foda dos dois estava tão intensa que nenhum deles reparou na minha “gozadinha” e mal fiz sujeira. Tinha ejaculado pouco tempo antes e diferente do garanhão do Raphael, meu esperma era pífio.
- Escravo, sai debaixo dos pés da minha mulher. – Escutar ele me chamando de escravo foi a comprovação de que o maldito está curtindo mesmo com a minha cara - já aproveitou demais. Sobe aqui na cama e fica ao lado dela.
A morena aliviou o peso dos pés sobre mim, quando seu esposo tirou o pau de dentro dela. Eu sentia o cheiro de cu tomando conta do quarto. Minha amiga com certeza tinha feito a chuca antes de tudo aquilo, não teria como ser fodida por trás por uma pica daquele calibre sem preparo algum, ela teria se cagado completamente. Isso só provava para mim que a safada havia mesmo premeditado aquela humilhação.
Me levantei e subi na espaçosa cama de casal. Júlia estava com um olhar distante, visivelmente bêbada e com um sorriso malicioso, de quem estava adorando tudo aquilo. Ela ria sozinha, eufórica.
- Segura na mãozinha dela... dá apoio moral pra tua amiga.
Raphael ordenou e começou a esfregar o pau na entrada da bunda dela novamente, insaciável. Minha rainha sabendo que seria invadida em poucos segundos, me estendeu sua mão trêmula que eu segurei no exato momento em que seu macho a violou com furor. Entrando com tudo em seu ânus e arrancando um grito sincero de dor da morena. O alfa tomava posse do que era seu por direito: a deliciosa bunda da minha amiga.
- Que apertadinha do caralho! Esse cuzinho é só meu! Sou o único que já comeu o rabo da sua “rainha”, sabia?
Eu não olhava para ele e nem o respondia, apenas me concentrava em fitar Júlia, que mordia o lençol da cama e gemia pedindo por mais...
- Acaba comigo, porra! Fode meu cu!
Raphael se sentia o mais macho dos homens com ela implorando assim. Ele castigava sua esposa beliscando sua bunda, dando tapas, puxando seu cabelo e é claro... com a humilhação suprema: pisando em sua cabeça.
- Ajeita o rosto dela pra mim. Vira de ladinho que vou por meu pé na cabeça dessa vagabunda! Eu quero que você veja a carinha de puta que ela faz quando eu piso na cara dela. Você nunca vai ver uma mulher te olhando assim.
E ele estava certo.
Com o pé do seu marido em seu rosto, minha rainha fazia uma expressão de total entrega, submissão real. Eu segurava sua mão e olhava para ela que finalmente voltou a me encarar, autorizada por ele. Eu contemplava a mais completa devoção em seu olhar, no jeito que ela fazia um biquinho com os lábios e a maneira que colocava sua língua um pouco para fora, totalmente adestrada.
- Agora lambe meu pé sua filha da puta! Mostra pro teu amigo como você me respeita!
Júlia estendeu de vez a língua para fora e começou, da forma que conseguia, a lamber a sola de Raphael, que logo enfiou o dedão na boca dela e a mandou chupar.
- Você pagava pra chupar os pés dela... e ela chupa o meu pé enquanto eu como o rabo dela. Você tem noção o quanto você é otário? Uma safada dessas gosta disso aqui: ser dominada, judiada e pisada. Sem pena! Caras que dão tudo que elas querem, como você, só servem pra massagear o ego delas e serem explorados. Elas estão fartas de trouxas assim. Por isso, quando caem na mão de um cara como eu, que sabe por elas no lugar que merecem, se entregam tão fácil. Porque finalmente não vai ser um baba ovo frouxo e sim um homem de verdade que vai trata-la igual uma puta qualquer, o tratamento que elas querem, mas a maioria dos caras não sabe dar. Por isso eu fodo com tanta mulher gostosa!
Não restavam dúvidas, além de putinha na cama, minha amiga era mesmo corna mansa de seu marido. E parecia não se importar com isso.
As humilhações verbais dele e a visão de minha rainha chupando seu dedão causaram a terceira ejaculação minha naquela tarde, dessa vez, em cima da cama... eu me tremi de medo achando que Raphael fosse me punir severamente por aquele ato, mas ele me encarava com desdém completo.
- Quando eu acho que você não pode me surpreender mais...
Raphael me deu alguns tapas na cara, bem merecidos, pela nojeira que fiz e senti o peso de sua mão. Mesmo levando um corretivo dele na frente da minha amiga, meu pauzinho se recusava a amolecer. Tinha algo nele tão genuinamente dominador que fazia qualquer um se submeter às suas vontades e me mantinha constantemente excitado. Ele realmente era um alfa. Se empunha sobre sua fêmea e a fodia com bem queria. E além disso, mostrava toda sua masculinidade e poder ao esculachar outro homem diante de sua mulher. Seus tapas me ardiam a bochecha e eu encarava Júlia, que agora me fitava sadicamente, com os dedos do pé de seu homem enfiados em sua boca.
Eu me sentia o mais fraco dos homens.
Impotente, derrotado e envergonhado.
- Olha como ela me trata! Chupando meu pé igual feito uma escrava! Eu piso na cabeça... – PLAFT! ele deu um puta tapa na bunda da morena que fez a cama tremer – .... arrombo esse cuzinho apertado e ela não abre a boca pra nada. Só pra pedir por mais!
Ele aumentou o ritmo e nos instantes seguintes eu jurei que a cama iria quebrar. Raphael pressionou ainda mais a cabeça de sua mulher afundando-a na cama e começou a meter mais forte nela. Júlia berrava, gemia e chorava de dor e prazer, fazendo sons abafados com a sola do seu marido em seu rosto. Eu segurava as mãos dela que tremiam e suavam cada vez mais.
- Você não é de nada sua piranha! Minhas primas aguentam bem mais quando eu como o rabo delas... não gritam tanto. Por isso que você tem tanto ciúmes? Ou é porque na mesma cama que você dorme comigo eu como o cuzinho delas, daquela tua amiguinha gorda que tem um peitão gostoso e até sua irmã tá com graça pro meu lado. Vou fazer teu cunhado de corno logo, logo. Quero ver se tua irmã é tão safada igual você. Tô doido pra sentar a mão naquela potranca gostosa dela!
A cada palavra dele, Júlia ficava mais excitada. Ela gostava de ser humilhada por ele, mesmo desse jeito tão cruel. Com seus olhos fechados e sentindo o peso da sola de seu marido afundado sua cara na cama, ela ainda tentava lamber o pé dele, mostrando toda sua submissão para seu macho. O marido dela alertava que estava quase comendo sua irmã e mesmo assim minha amiga ficava mais mansa ainda. Que maluca.
Até que ela teve um orgasmo.
Soltando minha mão de repente, minha rainha se tremeu toda e pareceu que iria convulsionar, com tantos espasmos. Chorava, se debatia e xingava.
- Filho da putaaaaaaaa!!! Caralho!!!
O cretino ainda estava dentro dela, e a morena, com as poucas forças que tinha, tentava desesperadamente empurra-lo para fora. Raphael se divertia vendo sua esposa tão vulnerável, até que tirou o pau de dentro do cu dela bem devagar... curtindo a sensação de satisfação. Se deitou na cama entre nós, nos separando, com seu pau ainda duro e cheirando a merda, mas sem sujeira alguma. A chuca tinha sido muito bem feita.
- Pra você que nunca deu esse prazer para uma mulher, é assim que elas ficam... parece que estão tendo um troço. Você tinha que escutar a amiga gorda dela, chorou de verdade, ficou emocionada porque me contou que nunca alguém tinha metido tão fundo naquele rabão dela – ele me deu um sorriso, zombeteiro – também, com uma bunda gorda daquelas...
Em silêncio, observei Júlia em êxtase.
Com os olhos fechados, fazendo movimentos involuntários e uma expressão de pura satisfação. Seu corpo tenso relaxava aos poucos e parecia que ela cairia em um sono profundo... sua respiração estava começando a desacelerar e um sorriso largo tomava forma em seus lábios.
Raphael pegou em seu pauzão, mostrando sua virilidade.
- Fica esperta, porque eu ainda não gozei, bebê. Vai se recuperando...
Caramba. Como ele ainda tinha tesão?
O descarado pegou minha mão e colocou em seu membro, deu uma boa cuspida e me mandou bater uma pra ele, bem devagar, só pra manter o pau ereto. Sem questionar a ordem daquele alfa, segurei seu pênis pulsante e cumpri meu papel, mantendo seu pau duro, batendo bem devagarzinho pra ele. Raphael gostava da minha obediência e me puxou para perto dele, me fazendo encostar a cabeça em seu peito nu, me envolvendo com um de seus braços. Eu sentia o suor do seu corpo, o calor... ele era tão alto, com as costas largas, musculoso.
Nunca havia ficado tão confuso na vida.
Apesar de toda humilhação que aquele cara havia me feito passar, eu estava me sentindo protegido e ao mesmo tempo indefeso, ao estar ali nos braços dele. Me sentia tão frágil e dependente naquela hora. Como se eu estivesse ao lado de um rei que poderia fazer o que quisesse comigo se eu o irritasse. Então, eu deveria obedecer e fazer tudo que ele ordenasse, sempre agradando-o. Era isso que Júlia fazia. E ter essa recompensa de ficar abraçado com ele após o sexo parecia ser mesmo algo viciante. O cheiro do seu corpo suado, a força de seus músculos após o esforço extenuante. Ele era um macho e tanto.
Agora, eu a entendia.
- Fala a verdade pra mim – ele sussurrou em meu ouvido, com sua barba roçando em mim e sua voz rouca – Você tá gostando demais disso tudo, não está?
Não respondi. Não precisava.
Ao invés disso, apenas acelerei um pouco o ritmo da punheta, sentindo seu pau inchar e fascinado com a grossura daquela rola. Sua mão áspera cobriu meus olhos quando Júlia começou a se levantar, recuperada do orgasmo.
- É foda não poder ver ela peladinha né. A Ju tem um corpão.
Eu merecia isso. Ela não era pro meu bico mesmo. Por que vê-la?
Ser privado até disso, era tão excitante, tão cruel.
A mão dele permanecia cobrindo minha visão e eu escutava minha amiga mexendo nas gavetas do quarto. Raphael a mandou ir até o cesto de roupas sujas e pegar uma cueca usada dele. Eu sabia que iria me ferrar logo no instante que ouvi isso.
Alguns instantes depois, ela veio por de trás de mim e Raphael tirou sua mão da minha cara. Pude enxergar claramente por poucos segundos.
- Põe no rosto dele.
Prontamente, a morena colocou a cueca usada por seu macho em mim, cobrindo metade da minha cara, deixando somente minha boca de fora. O cheiro forte de pau subiu pelas minhas narinas e quando abri os olhos, eu não conseguia enxergar quase nada, com a visão escurecida pela cueca de malha preta. Escutei Júlia dando a volta e se deitando na cama, se aninhando ao lado de Raphael e entrando no abraço dele, junto comigo.
- Agora sim, está vendado, sentindo o cheiro do meu saco. Muito bom.
Raphael tripudiou e em seguida beijou sua mulher.
- Pelo seu bom comportamento... eu vou recompensar você.
Ele guiou minha cabeça na direção do seu pau e quando cheguei bem perto, eu senti algo ali, eram os pés de Júlia.
- Eu disse que você nunca mais tocaria nos pés da minha mulher, mas sem nem conseguir vê-los, não vejo tanto problema. – Pelo que podia perceber com minha pouca visão, minha rainha posicionou os pés ao redor do pênis de seu marido e tinha iniciado um footjob. – Enquanto ela bate uma com os pezinhos pra mim, você chupa minhas bolas, seu merdinha!
Raphael ligou a TV do quarto e aumento o volume.
- Minhas duas putinhas trabalhando juntas. Que fofas!
Arrombado. Estava até me tratando como mulher.
Minha boca logo estava entupida com as bolas pesadas dele, que eu chupava, lambia e beijava. Pelo menos estava perto dos pés sagrados da minha deusa, que esbarravam em mim a todo momento, enquanto ela masturbava seu marido. Suas solas atingiam meu rosto e às vezes até tocavam minha língua. Essa era a recompensa por suportar tudo aquilo... uma oportunidade de participar de um footjob, de uma das maneiras mais bizarras possíveis, chupando o saco daquele babaca e ainda por cima, vendado.
E ficamos assim por quase uns vinte minutos, o canalha era demorado pra gozar e minha boca estava doendo e não sei como Júlia não ficava com cãibras, de tanto que mexia suas pernas sem parar e fazia movimentos com seus pés. Até que o puto finalmente gozou, sujando tudo com seu esperma espesso.
- Cacete! Que delícia!
A porra escorreu por seu saco e eu lambi o que pude, o restante, sua esposa esfregou nos pés, melecando suas solas deliciosas e Raphael me permitiu lamber. Ele sabia muito bem que eu queria isso e fiz com o maior prazer, tendo certeza que aquela sim, seria a última vez que lamberia as solas da amiga. Não tão amiga assim, na verdade. Lambi até não sobrar nada do sêmen daquele alfa e quando não havia mais porra, Júlia imediatamente tirou os pés da minha boca, sem tempo para um beijo de despedida. Foi o meu último contato até então com os pés dela. Nunca mais senti a pele macia de sua sola, o cheiro viciante de seu chulé, ou lambi a sujeirinha que ficava entre os dedos dela. A última memória das solas dela em minha boca, serão, para sempre, com o gosto da porra de seu marido.
E não, amigos. Minha “tortura” naquela tarde ainda não havia acabado.
O golpe derradeiro seria muito mais cruel.
Sem saber o que fazer, comecei tirar a cueca da minha cara, porém Raphael me advertiu, dizendo que era pra eu continuar com a boca melada e cheirando sua cueca usada. Sua mulher riu daquela ordem e a escutei se levantar da cama, sua risada ainda estava alterada pelo álcool e ela parecia bem zonza, cambaleando pelo quarto.
- Minha esposa ainda está nua, seu bosta. Presta atenção!
- Pelo menos ele lambeu direitinho... meu pé tá limpinho!
A escutei sair do quarto e ir, provavelmente, para a sala. Durante o footjob, eu percebi que seu marido cochichou algo em seu ouvido e estava curioso e apreensivo para saber do que se tratava. O que mais aconteceria?
- O presente que você deu, embora a Ju seja gentil com você e tenha dito que gostou, eu achei insuficiente. – Seu tom de voz soou ríspido – e por tudo que fizemos com você hoje e que você gostou.... acredito que esteja em dívida com a gente, não concorda?
- Sim... não tenho como discordar – murmurei.
Júlia havia voltado para o quarto e se sentado na cama, entregara algo para Raphael. Eu ainda estava com o rosto pertinho da rola dele, sentindo suas bolas agora aliviadas murchando e seu pau ficando mole. Fazia tempo que aquela coisa não amolecia. Fiquei aliviado em ver que havíamos dado todo o prazer que ele merecia ter, quem sabe, não estando excitado ele fosse um pouco carinhoso e mais gentil. Uma parte minha estava desejando que ele me abraçasse e fizesse carinho em mim... que coisa mais gay. Meus sentimentos estavam tão confusos naquele dia.
- Pinto pequeno. Qual é a senha do teu celular?
Era Júlia quem questionava. E se minha rainha pergunta, eu respondo.
Passei minha senha e ela repetiu duas vezes, para seu marido escutar bem e desbloquear a tela. Eu já imaginava o que queriam. Acessaram minha conta do banco, mas o machão não ficou satisfeito com o pouco saldo que encontrou.
- Porra! Ainda é um liso do caralho. Essa mixaria aí não dá pra compensar o tempo que passei te judiando hoje.... Mereço mais e a minha esposa também.
Júlia bufou, irritada com a pouca grana que encontraram.
- Por isso que ele saía raramente comigo. O pouquinho que esse trouxa tinha, eu tirava dele. E mesmo assim, o idiota sempre dava um jeito de ter dinheiro. Se endividada todo só pra ter acesso aos meus pés.
- Me desculpem... ando mais apertado do que o normal.
Raphael ficou em silêncio por um momento e depois respondeu, decidido.
- Bom, o que tem aqui eu vou pegar. Me passa logo a senha do banco.
Entreguei tudo que ele queria e o alfa limpou o restante do dinheiro que eu tinha na conta. Pelo menos a passagem para voltar pra casa eu ainda tinha (salvo pelo bilhete único), mas ficaria zerado por quase uma semana até receber meu salário e teria que caminhar até a estação, nada de Uber na volta.
- Só que isso não vai ficar assim... já que não é o suficiente, preciso te cobrar de outra forma: vou te dar duas opções.
Jogando meu celular na cama, ele se levantou e me mandou ficar de joelhos. Sua esposa também se levantou e eu fiquei de costas pra eles, virado para a parede, temendo o que viria.
- Eu gozei duas vezes hoje e aguento mais uma. Se eu tomar um tadala, eu vou foder o seu cu com tanta força que você vai ficar sem andar, meu bom.
Suei frio. Isso eu não poderia deixar acontecer.
Por mais que já tivesse chupado um pau ou outro, jamais havia dado meu rabo. E depois de ver o que ele fazia com a própria esposa... não, sem condições.
A mulher que Raphael amava ele era capaz de judiar, pisar na cabeça e humilhar psicologicamente tão severamente. Pensem no que faria comigo. Ainda mais que eu com certeza iria me cagar todo e isso poderia acabar me custando uma bela surra. Percebendo meu pavor, ele tocou meus ombros, suavemente.
- Ou, a gente pode “castrar” você. Pra nunca mais ficar com essa bosta desse pintinho duro. Aliás, a sua amiga que sugeriu isso, desde que planejamos sua vinda aqui em casa. Ela sente tanto nojo do seu pênis que acha melhor que você nunca mais consiga usá-lo. Seria uma medida de proteção para todas as mulheres do mundo. Então, otário. Ou me dá o cu, ou fica sem as bolas. E aí?
Caralho. Que merda.
Júlia era muito mais sádica do que eu havia pensado.
- Castrar? Isso... isso... é sério?
Eu gaguejava enquanto sentia o cheiro humilhante da masculinidade dele eu meu nariz, o medo por não poder nem enxergar direito me deixava mais aflito.
- Calma, não somos tão malucos de cortar suas bolas fora. Vai que você sangra aí até morrer igual um idiota. Mas, garanto que eu e minha mulher vamos espancar tanto esse saco, que você vai se tornar praticamente um emasculado. Para um fracassado sexualmente como você, nem fará diferença ter ou não um pau funcional.
A situação era simples.
Ou eu dava meu cu pela primeira vez, e seria arrombado, no sentido literal da palavra, ou concordava com um ballbusting nem um pouco seguro. Inclusive, essa era uma das práticas que eu evitava, mesmo sabendo que Júlia gostava de me chutar. Nas poucas vezes que a morena fez isso em mim, nossa... foi tenso. Eu sou muito sensível na região genital e passava mal com a dor. Por vezes, até vomitava de tanto mal-estar causado pelos chutes.
- Decide logo, seu trouxa. Ou serão os dois!
Sob aquela pressão ameaçadora, eu tive que tomar uma decisão.
E eu tomei.
Raphael pareceu satisfeito com minha escolha, lembro da reação dele.
- Muito bom... pode ficar de pé, então. Quem vai começar a castração será a sua amiga. Como ela é mulher e pega mais leve, vai ser bom pra te deixar no ponto para mim. Depois que ela terminar, eu vou dar um fim de vez nessas bolas.
Me levantei apreensivo, ainda com aquela maldita cueca na cara. o fortão me pegou pelos braços e segurou minhas mãos. Em pé atrás de mim, ele se afastou um pouco para evitar levar um chute por acidente e me ordenou abrir bem as pernas. Estava completamente vulnerável. Exposto para que Júlia, minha cruel rainha, começasse a sequência de chutes.
- O foda é que você nem vai ver os pés dela te detonando, mas relaxa, não vai ser descalça não. Nem pra ser chutado você terá o privilégio de sentir o pezinho dela. Eu mandei a Ju calçar uns dos tênis que você deu.
Ele mal terminou de falar e eu senti o primeiro chute.
Porra, como doeu.
Minha rainha chutou sem pena alguma, como estava bêbada e um pouco fora de si, não estava nem aí com a força colocada. E sem me deixar respirar, mandou mais uns três em sequência. Cruéis, fortes e por mais tonta que ela estivesse, bem precisos. Chutes para realmente estourarem as minhas bolas.
Meu instinto me fez tentar escapar de Raphael, porém era impossível. Ele era muito mais forte que eu e jamais me desvencilharia de seu aperto. Aguentei mais alguns chutes absurdamente dolorosos até que fiquei mole, e quase desmaiando, escutei Raphael mandar que ela parasse.
- Esse otário aqui é muito fraquinho... nem aguentou a brincadeira...
O machão me soltou e eu caí de joelhos, gemendo de dor e não conseguindo nem ficar ajoelhado, caí de barriga. Destruído. Não conseguia sentir nada além de uma dor excruciante no meu saco e que subia até o meu peito. Era como se minhas bolas tivessem sido esmagadas por um martelo e eu podia jurar que nunca mais teria uma ereção novamente, se é que minhas bolas estavam inteiras ainda. Não sabia qual tinha sido o tênis que Júlia havia usado, mas que ele havia piorado a situação, isso era um fato.
- Caramba, amor. Tu estragou as bolinhas dele, hein. Que malvada!
Júlia se aproximou de mim, se agachou e retirou a cueca da minha cabeça, falando que não era pra eu me atrever a olhar para ela, pois ainda estava nua, exceto pelos tênis. Eu mantive meu olhar fixo no par de tênis que eu mesmo dei, meses atrás, e que tinham acabado com os meus testículos.
O que ela me falou então, foi muito mais humilhante do que qualquer coisa que havia acontecido naquela tarde. E de longe, muito mais doloroso do que seus perversos chutes.
- Eu NUNCA fui sua amiga – sua voz não estava mais mole - Quando você começou a conversar comigo, pelo Instagram, pedindo para comprar foto dos meus pés, eu vi desde o começo que era uma ótima oportunidade de arrancar dinheiro de um otário. Você caiu do céu em um momento que eu estava desempregada e precisando de grana, ou nem te responderia. – Ela pisou com um dos tênis no meu rosto e continuou – te pôr para fazer meus trabalhos da faculdade e outras tarefas foi consequência da sua incapacidade financeira. Eu sugava todo o seu mísero dinheiro e quando não tinha mais como me satisfazer, eu te dava essas tarefas para te manter sob controle.
Quantas verdades eu estava escutando...
- Todas as vezes que desabafei tomando seu tempo e você pensou que eu estava sendo sua amiga, na verdade foram somente para te usar de apoio emocional. Você era o único idiota que ouvia meus áudios enormes, lia prints de conversas longas e me aturava reclamando de tudo. E já percebeu uma coisa? Quando era você que tinha algo pra me falar, eu não dava à mínima. Afinal, nunca me importei. Você nunca significou nada para mim, além de um verdadeiro capacho. Um banco. Um serviçal. Um baba ovo nojento.
Caramba. Como aquilo doeu.
- Eu queria que você soubesse que só foi usado esse tempo todo, antes de nunca mais me ver. Você me confessava seus fetiches mais sujos, depravados e ridículos e acho que hoje pôde viver isso na prática. Viu como é coisa de retardado? - Ela tirou o pé do meu rosto - Enfim, não tô nem aí. Sempre tive nojo, aversão desse pinto pequeno e ele mereceu o fim que teve. Espero que nunca mais levante! Você não sem salvação...
Sem me dar tempo de responder, ela saiu do quarto. Antes de fechar a porta, disse sua última frase direcionado a mim.
- Você estava certo em apenas uma coisa – com um tom sério, ela concluiu. – As mulheres só falam com você, se você oferecer algo em troca.
Ela bateu à porta do quarto e nunca mais a vi. Escutei apenas sua voz, distante, falando com seu marido.
- Quando você acabar com ele, manda esse lixo sumir daqui e nunca mais aparecer!
E foi o que seu marido fez.
- É, meu mano... você ouviu a patroa. Ela não tá nem aí com você mesmo.
Raphael me fez ficar de pé, só para ter o prazer de me ver levantar agonizando de dor. Quando consegui com muito esforço, ele pôs uma mão na minha cabeça e me olhou profundamente nos olhos.
- Se ajoelha e beija meus pés. Você é meu agora. Eu vou te machucar... e vou machucar muito!
- Raphael, por favor, eu...
Não ouve mais conversa.
Ele me forçou para baixo, me fez adorar seus pés, me humilhar diante dele como se ele fosse a porra de um deus e claro, me obrigou a chupar seu pau novamente. Eu nem reagia mais, estava em choque.
Os meus últimos instantes naquela casa, naquela tarde de sábado, foram os piores da minha patética vida de beta. Raphael me trancou no quarto com ele por horas e fez muito mais do que chutar meu saco. Depois de se divertir comigo até de noite, com atos tão sádicos que deixo para a imaginação de vocês, ele me mandou embora, me dando tempo somente para me vestir e me tirando da casa dele puxando pelas orelhas, me jogando na rua.
Cuidado com seus fetiches, meus amigos...
O que sobra para um beta, pode ser muito pior do que “nada”.
Luxúria Contos Eróticos
