Tirou a roupa para outro homem e adorou

Um conto erótico de W
Categoria: Heterossexual
Contém 2089 palavras
Data: 04/12/2025 06:40:17

Como qualquer outro casal, Renato e Kátia viviam seus altos e baixos. Os dois eram profissionais liberais e precisavam apenas de um computador e da Internet para trabalhar. Mas recentemente, Renato recebeu uma proposta onde o contratante exigia sua presença. Em Las Vegas.

Renato reconhecia sua aparência mal cuidada, mas ainda era um homem bonito. Cabelos claros curtos com olhos azuis em um rosto belo, mas com alguns sinais de idade. Era da área de Programação e vivia enfiado em calças jeans e camisetas gastas.

Kátia era uma morena de cabelos pretos compridos e lisos, com olhos escuros. Possuía traços árabes suavizados por meio de procedimentos estéticos, pernas longas e seios fartos. Trabalhava como escritora para sites e blogs, era vaidosa e tinha consciência de como era gostosa.

De início, gostaram da ideia. Novos ares, nova cultura, seria uma enorme aventura para os dois. Além de ser um polo em ascensão para empresas de tecnologia, era também uma cidade efervescente com possibilidades infinitas de lazer e diversão.

No entanto, a mudança para um outro país com cultura e hábitos diferentes estavam pondo pressão no casamento dos dois. Além disso, alguns pontos mal resolvidos entre os dois foram se tornando um caso sério. Haviam se casado a pouco tempo, e embora tivessem curiosidade e disposição para certas práticas, ainda estavam descobrindo seus limites.

Se amavam, mas ainda brigavam com relação a um ponto; Renato já havia confidenciado a sua esposa a vontade de vê-la sendo mais liberal. Roupas mais ousadas, flertes com outros homens, sendo a dona do próprio prazer.

Óbvio que Kátia odiou a proposta. Ela não era tão ousada quanto o marido, e essa proposta gerou um mal estar, resolvido apenas com uma conversa que atravessou a noite.

Renato recuou. Pediu desculpas para a esposa e não tocou mais no assunto. Kátia pensou que estava tudo resolvido, até ver o desânimo do marido.

Por conta própria, ela resolveu ir atrás de mais informações. Várias páginas, fóruns e postagens em redes sociais iam pelos mesmos caminhos, a busca e a realização do poder, da intimidade e até mesmo a compaixão, quando uma pessoa obtém o prazer por meio do prazer do parceiro.

Indo mais a fundo nesse assunto, ela viu que as intenções do marido eram honestas, e tinham a cumplicidade dos dois em mente. Kátia ficou bem sem graça

Até a reviravolta chegar.

Em uma tarde de sábado, Kátia saiu de casa para se distrair. Renato se programou para ir junto, mas um imprevisto com o seu trabalho o obrigou a ficar em casa.

Aproveitou para conhecer um pouco mais da cidade. Com exceção dos cassinos, que não lhe atraíam, a Las Vegas Boulevard era um local de encher os olhos, mesmo com o calor opressivo.

Após entrar em um shopping para se esconder do sol forte, ela andou por corredores enquanto olhava vitrines e não pensava em nada.

Ela não percebeu quando um homem se aproximou do seu lado:

— Com licença, peço desculpas pelo susto, mas posso conversar com você?

Kátia olhou para o homem, já recuperada do espanto. Devia ter uns 50 anos e uma aparência agressiva com cabelos compridos e uma barba curta. Se vestia bem, com camiseta e calças pretas e um par de tênis discreto e de cores escuras. Parecia um metaleiro. Kátia se certificou de que havia seguranças por perto e aceitou ouvir ele. Apesar da aparência, ele foi educado na abordagem:

— Primeiramente, me chamo Alessio Montalto. Meu cartão. — Ele deu um cartão de visitas para Kátia, onde estava escrito “Alessio Montalto - Ilustrador”, assim como suas redes sociais. Ela viu o cartão e achou o nome familiar. — Eu peço desculpas por essa abordagem intrusiva. Eu sou ilustrador, e faço trabalhos sempre com imagens femininas. Eu vi você andando pelo corredor e resolvi te abordar. Eu sei que é estranho, mas você tem algo exótico que nunca vi em outras modelos.

Kátia ouviu tudo com atenção, e respondeu com educação e firmeza:

— Olha… Alessio. Essa abordagem é estranha sim, mas eu vou te ouvir, pois o seu nome não me é estranho. — Ela disse com expressão séria. — Você quer me desenhar? Como é o seu trabalho?

Alessio pegou seu celular e mostrou alguns trabalhos. Eram imagens de mulheres nuas. Mulheres nuas MUITO gostosas. Kátia reconheceu uma ou outra dos filmes pornô que ela assistia com Renato. Era ousado, mas muito bonito.

— E você quer que eu pose nua para você?

— Fica a seu critério. Como eu falei, você tem uma aparência exótica. Algo que nunca retratei antes, e eu vou ser honesto, senti que preciso transformar sua imagem em arte.

As palavras dele pareciam bem sinceras. O portfólio era bonito, e havia aquela impressão em sua cabeça. Ele havia mexido com o seu ego, e Kátia ficou balançada:

— Alessio, vou admitir. Essa proposta me deixou curiosa. Posso pensar um pouco?

— Sim. Não há problemas. Se quiser entrar em contato novamente, entra em contato comigo pelo e-mail.

Os dois se despediram e seguiram seus caminhos. Kátia se apressou para voltar para conversar com Renato. Assim que chegou em casa, seu marido estava no terraço do apartamento em que moravam, observando o pôr do sol:

— Meu bem, preciso perguntar uma coisa.

— O que foi, Kátia?

— O nome “Alessio Montalto” te lembra alguma coisa?

— Sim. Ele é um ilustrador que faz vários trabalhos de mulher pelada. — Ele disse enquanto ia para o quarto, voltando com um livro de capa dura nas mãos. — Lembra desse livro que você me deu de presente no ano passado? É dele! Por quê pergunta?

Kátia tirou o cartão de visitas da bolsa e mostrou para o marido. Ele viu o objeto incrédulo e mostrou uma foto do ilustrador na contracapa do livro:

— Foi esse homem que te abordou?

Kátia reconheceu o homem da foto e confirmou. Renato ficou espantado ao saber que sua esposa havia sido convidada a posar nua.

— Desculpa perguntar desse jeito, mas você vai aceitar?

Kátia olhou para o marido, respondendo com um pouco de dúvida:

— Vou falar a verdade, estou muito tentada.

Renato abraçou a esposa e lhe deu um beijo no rosto:

— É vaidade, ou vontade de tirar a roupa para outro homem?

— Renato, não começa. — A bronca veio em tom de brincadeira. Mas no fundo, talvez ele tivesse razão. A possibilidade de se exibir para outro homem parecia excitante.

Após alguns dias olhando os trabalhos de Alessio, ela decidiu entrar em contato. Escreveu um e-mail breve se apresentando e relatando o encontro deles. Por fim, disse que aceitava posar para ele.

A resposta veio no dia seguinte. Ele agradeceu a confiança e passou o endereço de seu studio, dizendo que poderia passar por lá no sábado.

Fosse o que fosse, ela não faria pelas costas do marido. Kátia contou sobre a conversa para Renato e disse que aceitou a proposta.

No dia marcado, Kátia foi até o local. Foi recebida por Alessio, que a convidou para entrar. Seu studio possuía vários materiais como telas em branco, tintas, e vários instrumentos. Também haviam alguns trabalhos prontos, onde um deles chamou a atenção de Kátia. Uma mulher de cabelos castanhos lisos com um olhar sedutor e seios generosos retratada nua em ruínas antigas no meio de uma floresta. Alessio notou o interesse pela obra:

— Gostou?

— Se incomoda se eu tirar uma foto? — Kátia perguntou sem tirar os olhos da obra. — Meu marido é muito fã dessa atriz.

— Por favor. Ele deu espaço para Kátia tirar algumas fotos. — Você é casada, então? Seu marido se incomodou?

— De eu vir aqui? Não. De forma alguma. Ele deve estar mais animado quanto eu.

Alessio estranhou a resposta e Kátia respondeu dizendo que Renato gosta de ver ela se exibindo e sendo desejada. Disse também que isso era algo novo e que ainda estava se acostumando com a sensação.

Os dois ainda conversaram mais um pouco. Kátia disse que ela e o marido eram do Brasil, o que fez Alessio entender o que era aquele “algo a mais” que ela emanava. Ele ficou feliz em retratar uma mulher tão bela e com uma energia tão sensual. Alessio contou um pouco de sua história, dizendo que sempre trabalhou com ilustrações que tivessem um pé no erótico, e que veio da Itália aos vinte anos em busca de um lugar onde suas habilidades seriam aproveitadas e apreciadas.

Em seguida ele descreveu os próximos passos. Faria algumas fotos que seriam usadas como referência as poses, cores e principalmente para luzes e sombras. Kátia não precisaria se preocupar com figurinos, pois ele cuidaria disso com o lápis na hora de passar a imagem para o papel.

Alessio indicou uma sala onde Kátia teria privacidade para se arrumar. Ela deixou sua bolsa em lugar discreto e tirou as roupas. Sua excitação dava sinais claros.

Mesmo sendo um pouco menos ousada que o marido, Kátia era longe de ser santa. Adorava ficar nua e sabia do poder do seu corpo. Deu uma boa olhada no espelho, onde se sentiu muito gostosa e safada, e foi para sua sessão com extrema confiança.

A imagem de Kátia impressionou Alessio de imediato. Sorridente, determinada, com os seios pulando a cada passo, ela não fazia feio para nenhuma das outras mulheres que já haviam posado para ele.

Passado o efeito causado pela chegada da bela morena, Alessio pediu para ela se posicionar. Ele ligou a iluminação, preparou a câmera e começou a fotografar.

Para deixar as coisas mais interessantes, Kátia imaginava Renato sentado em um dos sofás do local, vendo ela se exibir nua para outro homem enquanto batia uma punheta. De repente, a ideia dele não parecia tão absurda.

Cada click da câmera lhe deixava mais excitada e mais curiosa para o resultado final. Em sua cabeça, Renato já estava nu, com o pau na mão, enquanto ela era agarrada por desconhecidos que deslizavam as mãos pelos seus seios e pela sua bunda. Ela estava adorando ser admirada e desejada por tantos homens, mesmo que na sua imaginação.

Enquanto seguia as direções, pensava nos vários olhos imaginários fixos em seu corpo e isso deixava sua buceta melada. Mesmo que a sua objeção sobre envolvimentos físicos ainda estivesse firme, ela tinha que admitir para si mesma. Que sensação libertadora!

Ao fim da sessão, Kátia tinha um misto de sensações. Ficou impressionada e excitada com a sua imaginação, e chateada por ter acabado. Teria que se aliviar em casa.

Alessio encontrou uma foto da qual gostou e mandou para impressão. Kátia aprovou a escolha, pois seu corpo estava fantástico e seus braços davam impressão de leveza. Ela pediu licença para colocar suas roupas de volta e pediu para ver ele trabalhando.

Já vestida, ela voltou correndo enquanto Alessio já rabiscava um painel grande. Kátia viu e se surpreendeu. Ela trabalhava com escrita, mas nunca teve talento para o desenho. Ver a sua imagem retratada de forma profissional era mágico!

Kátia filmou uma parte do processo e enviou para Renato. Mandou o vídeo com um recado:

— Sua esposinha ficou pelada para outro homem e adorou!

Logo o traço inicial estava pronto. Alessio parou por um momento, dizendo que faria as sombras depois. Ele também pediu o endereço de Kátia, dizendo que ele mandaria uma cópia da obra, assim que estivesse pronta.

Os dois se despediram. Kátia voltou para casa com a experiência na cabeça. Havia encontrado um ponto em comum com o fetiche do marido e agora entendia melhor ele.

Ao chegar em casa, Renato recebeu uma surra de buceta como nunca antes, com Kátia narrando tudo que passou em sua cabeça. Renato gozou como nunca. Ela confessou que adorou a experiência e que agora entendia melhor o marido:

— Então, você mudou de ideia?

— Sim e não. — Kátia respondeu de forma direta. — Nada de flertes, e nada de sexo. Mas eu adorei me exibir desse jeito.

— Só quero ver você feliz. — Renato beijou Kátia com paixão e os dois foderam mais uma vez.

Quatro semanas depois, uma encomenda chegou. Era de Alessio. Uma cópia da ilustração de Kátia em cores, onde ela foi retratada como uma dançarina sensual.

Os dois ficaram encantados com o trabalho. Renato estava impressionado e Kátia estava linda. Ela abraçou o marido e disse ao seu ouvido:

— Essa é a minha prova de amor por você!

Eles se abraçaram, felizes com o novo passo. Depois havia um bilhete de Alessio, agradecendo Kátia pela oportunidade e desejando felicidades ao casal.

Os dois passaram o resto do dia fodendo. Kátia estava confortável com o novo papel de esposinha que se exibe para outros homens e Renato não podia estar mais feliz.

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 72Seguidores: 76Seguindo: 16Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

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