O Barman e o Confeiteiro 28

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3251 palavras
Data: 31/12/2025 11:32:52
Assuntos: Anal, Gay, Oral, Sexo

YKARO 28

Luan não quis me contar qual foi o problema que ele teve com a mãe dele, não sou hipócrita — ou pelo mesmo tento não ser — por isso não o questionei. Os dias passaram e fui notando um crescente estresse no meu namorado. Para os outros ele se esforçava para parecer normal, mas comigo mostrava seu verdadeiro humor. Fiz o possível para ajudar, até nos arriscamos a ficar juntos com Adriano em casa, por sorte ele pensa que somos só amigos, a confiança na sexualidade do Luan deixou nossos amigos alheios ao nosso namoro — ainda bem — e se não tivesse meio que assumido está saindo com um cara aí é que não passaria pela cabeça deles mesmo.

Hoje faz dez dias que estamos namorando, nunca pensei que iria namorar um cara e nem que contaria os dias do namoro — estou até pensando já no que daria a ele para comemorar um mês — enfim as quartas o movimento no bar não é intenso, o que me permite ficar de olho no celular e ficar trocando mensagens com meu Nego lindo.

— Ykaro, você tem falado com Luan esses dias? — Stella me dá um susto aparecendo no nada.

— Que susto!

— Tá fazendo alguma coisa de errado para está assustado assim? — Ela diz em tom de brincadeira.

— O que você perguntou?

— Você sabe quem é a vagabunda que está saindo com Luan, a piranha com quem ele me traiu? — Respiro fundo, não faço ideia de como ela vai reagir quando souber da verdade.

— Não, já tentou perguntar para os amigos dele?

— Adriano jura que não sabe também, mas eu sei que ele sabe, aqueles viados monitoram a vida do Luan desde sempre — eu sei que ela está magoada, mas é foda ouvi-la falando assim.

— Devia não descontar nos caras, eles não tem culpa pelo que rolou.

— O chifre que eu tomei você quis dizer né — eu sei que estou errado, mesmo assim não gosto de vê-la falando mal do Luan assim.

— Você só não o traiu comigo porque eu não quis — devia ter ficado calado.

— Como é que é?

— Verdade Stella, vai negar agora que você deu em cima de mim, mesmo namorando com ele? — Ela me encara atônita, devia mesmo ter ficado calado.

— Vai se foder Ykaro, vocês são todos iguais, tenho certeza que você sabe com quem ele me traiu.

— Stella isso não é assunto meu para discutir com você, com quem foi não importa, o que importa é que ele se desculpou e vocês terminaram, quanto mais cedo você superar melhor.

Me sinto um escroto por falar assim com ela, sendo justo o pivô da separação dela, mas a verdade é que não fiz isso sozinho, se não tivesse nada rolando entre mim e o Laun, algo real, nada disso teria acontecido e outra se o sentimento dele fosse maior por ela, não existiria um nós para gente, pensando nisso tudo consigo não me sentir tão culpado no final das contas.

Stella vai retrucar mais meu telefone toca e para o meu azar ela vê o nome do Luan na tela, pego o celular da bancada rapidamente para evitar que ela pegue — não a reconheço desde esse termino, vai que ela tentasse algo — ela vendo que não vou atender na sua frente sai de perto, mesmo assim não posso garantir que ela não vai ouvir então me policio para não falar nada que não devo, porém minhas ideias caem por terra quando escuto sua voz de choro do outro lado da linha.

— Nego que horas você sai do trabalho hoje? — Ele pergunta tentando segurar o choro.

— O que aconteceu Nego?

— Minha mãe é uma escrota Nego, ela é uma pessoa muito ruim e hipócrita, ela prega amor, mas tudo que tem no coração dela é pobre!

— Nego, onde você está?

— Nesse inferno de casa — meu corpo entra em alerta, nunca tinha visto ele assim, Luan é um cara tão centrado e calmo, estou muito preocupado — que horas você sai hoje?

— Não importa, eu estou indo agora ai — digo encerrando a chamada e já indo atrás do meu chefe.

Meu Nego tem se tornado minha prioridade nesses dias, ouvi sua voz cheia de raiva e tristeza é demais para mim, preciso cuidar dele não importa como, nem estou ligando para o que a Stella vai achar ou interpretar da minha ação, só quero chegar rápido onde ele está e abraçá-lo. Um pensamento perigoso passa pela minha mente, se a mãe dele descobriu que ele está com um homem? Não quero pensar nisso, mas para ele está nesse estado não tem como não esperar pelo pior.

Digo para o meu chefe que preciso resolver uma emergência, algo urgente e que precisa do meu total foco, como o movimento está fraco ele nem discute, abro mão da minha diária para que ele pague um dos garçons para me cobrir até o final do expediente. Depois peguei minha moto e saiu feito um louco até a casa do meu Nego, ele precisa de mim e não vou deixá-lo esperando.

Entro na rua dele já com um aperto no peito, paro a moto em frente a sua casa. As luzes estão acesas, mas o silêncio que vem de dentro dela é no mínimo preocupante. Uso meu celular para enviar uma mensagem para ele avisando que cheguei. Não demora muito Luan aparece na porta, está com um semblante péssimo, minha vontade é de abraçá-lo, mas não quero complicar ainda mais a convivência dele com minha sogra, então apenas ofereço o outro capacete para ele como se eu fosse um moto uber.

Luan monta na moto. Seus braços me envolvem em um abraço forte. Será que ele sabe que toda vez que a gente fica longe um do outro eu fico contando os minutos para ter esse abraço de novo? Experimentar essa intensidade de amor por alguém é um tanto assustadora, entretanto é algo bom, gostoso de se viver, não tem nada melhor do que amar e ser amado, o amor correspondido dele me faz esquecer quem eu fui e o que eu fiz, com ele tudo que importa para mim é o agora.

Vou direto para casa. Luan fica calado a viagem toda, mas quando paro em frente de casa percebo nele um certo desconforto.

— Nego você jantou, quer comer alguma coisa? — Pergunto.

— Não estou com fome — ele responde estranho, quando estou abrindo o portão para guarda a moto ele volta a falar — você não ia sair só mais tarde?

— Sim, mas quando você me ligou quase chorando não consegui pensar em mais nada, só pedi para sair e fui te buscar.

— Obrigado Nego — ele me lança um sorriso tímido — desculpa, não queria te atrapalhar ou incomodar.

— Você não me incomoda Nego, largaria qualquer coisa para ir te buscar sem pensar duas vezes.

— Então você vai aceitar o trabalho? — Como eu posso dizer a ele que esse emprego me coloca perigosamente no radar da minha ex?

Aquele bar é exatamente o tipo de lugar que a Ale e suas amigas curtem frequentar. Não posso me arriscar, se ela entrasse pela porta não sei como reagiria, e tudo em mim me diz que isso pode acontecer, basta uma amiga dela me reconhecer e então começa todo o inferno que ela é capaz de fazer na minha vida, tudo de novo. E pensar que eu cheguei a achar que estava apaixonado por ela, mas com Luan eu vejo que amor não tem nada haver com o que eu sentia naquela época pela Ale.

— Nego, eu não quero mudar de trabalho — Luan fecha a cara — Não tem nada haver com a Stella, é só que eu gosto de onde eu estou.

— Ykaro, esse trabalho é melhor e o cara ainda está segurando sua vaga, porque você insiste em trabalhar em um lugar que não paga tão bem assim e que você trabalha feito um louco?

— Porque ele não quer se afastar da Stella — Era só o que me faltava agora a Caio vim se meter e inflamar ainda mais o Luan!

— Caio, fica na sua — nem imagino o autocontrole que o Luan teve que ter para não mandar o Caio a merda.

— Eu só não entendo qual o mistério aí, você terminou com a Stella não foi? — Caio é um cara muito sem noção velho, eu até entendo o porque meu Nego o detesta tanto — agora o caminho está livre para o Ykaro de novo, não é nada de mais.

— Ele não está com ela! — Luan quase grita, meu coração acelera, por um momento fico sem reação.

— Caio por favor não se mete — Adriano começa a exercer sua função de mediador entre os dois, agradeço mentalmente, pois sei que o Luan não quer se assumir para os amigos ainda, e que provavelmente odiaria fazer isso em um momento de impulso sem pensar bem antes.

— Puta do jeito que ela está, duvido que não esteja correndo atrás do Ykaro só para te provocar — Quero mandar o Caio se foder, mas me seguro.

— Ela pode tentar o quanto quiser, eu não estou disponível — Luan me olha nos olhos nesse momento, então continuo falando mais para ele do que para os outros dois parados a nossa frente — eu não quero sair do meu trabalho, porque eu gosto do meu serviço, só isso.

— Não faz sentido Ykaro é só vantagem, por favor, deixa de ser tão teimoso e aceita logo esse trabalho — me mata ter que brigar com Luan por conta disso, mas Ale já consegue me fazer brigar com ele sem ter feito nada, nem quero pensar no que ela pode fazer se souber que estou namorando ele.

— Depois a gente conversa sobre isso tá bom — tento pelo menos não ter essa conversa na frente do Caio e do Adriano, mas Luan está magoado, com o que aconteceu na sua casa e agora comigo também, que merda!

— Cansei Ykaro, você vai aceitar esse trabalho, ou vai me dar uma justificativa real, você escolhe.

— Luan? — É foda ter que me policiar em minhas palavras, isso limita muito nosso dialogo agora.

— Não Ykaro, já falei o que eu tinha para falar, agora é com você — ele está com ciúmes da Stella eu sei disso, o que piora muito as coisas para mim conseguir convencê-lo de que não é bom aceitar esse trabalho, isso sem ter que falar sobre a psicopata da minha ex.

— Eu vou pensar tá legal? — Digo por fim.

— Já ouvi isso antes, estou indo — droga, que merda que eu vou fazer agora?

— Luan, espera cara — Adriano ainda tenta mediar a situação, mas está bem complicado.

— Não, hoje é quarta, eu nem deveria estar aqui — ele diz isso e depois sai indo embora.

Vou direto para meu quarto, assim que a porta se fecha atrás de mim jogo minha mochila no chão e levo as mãos ao rosto — droga, droga, droga — eu não devia ter deixado ele sair assim desse jeito, não quero brigar com ele, mas não tenho coragem de falar nada. Meu passado sempre me afeta de alguma forma, estou tão cansado disso, Luan me conquistou de uma forma que nem eu achava possível e agora estou correndo o risco de perdê-lo por causa do meu medo, eu odeia essa sensação e odeio mais ainda saber que no lugar de ajudar eu só piorei o dia que ele estava tendo.

Juramos sinceridade e não estou cumprindo minha parte, se for para mim perdê-lo que seja pelo menos pelos motivos certos, saio do quarto nas preças, Adriano e Caio já estão no quarto — menos mau — estou tão perturbado que não lembrei de pegar nem meu celular e nem minha carteira que está na minha mochila. Saio feito doido pela rua só com minha chave de casa procurando pelo Luan, ele não deve ter ido tão longe, a não ser que ele tenha pedido um uber — merda, velho o que eu faço?

Estou quase voltando para pegar a moto e ir na casa dele quando o vejo sentado na calçada da consciência do posto de gasolina — o mesmo posto que encontrei com a Pam — meu coração acelera, ele está com a cabeça baixa entre os braços. Minha respiração está um pouco irregular, mas tenho que fazer isso, tenho que falar com Luan, adiei demais.

— Nego, o que tá acontecendo com você? — Me sento do lado dele, ele levanta a cabeça e me encara.

— Você demorou.

— Sabia que eu vinha atrás de você? — Pergunto surpreso.

— Você sempre vem — ele diz com um sorriso fraco, sua fala não foi presunçosa, foi mais com uma declaração de amor, ele confia tanto em mim que não duvidou que eu o procuraria depois da nossa briga.

— Eu não estou tendo nada com a Stella Nego.

— Eu sei disso Ykaro, mas não é só sobre isso, eu sei que falei que podia esperar até você me falar, mas não sei mais se consigo mesmo fingir que isso não me deixa chateado.

— Nego, é complicado.

— Você não confia em mim? — Meu peito chega a doer só por ele pensar que não confio, em pouco tempo Luan se tornou a pessoa em que mais confio e que mais amo no mundo.

— Me fala primeiro o que aconteceu e depois eu prometo que te conto tudo que você quiser saber — se depois que eu falar ele não querer mais falar comigo, pelo menos já vai ter desabafado comigo.

— A Stella procurou minha mãe — meu coração começa a apertar.

— O que? Por que ela fez isso?

— Ela contou que namoramos e que depois eu trai ela, ela contou varias coisas para minha mãe nego, que eu só ando com viado, que eu bebo, que eu tava traindo ela e sabe mais lá o que ela falou — só de lembrar ele começa a chorar.

— Sinto muito Nego, mesmo que estando chateada ela não tinha direito de fazer isso com você.

— Eu errei com ela, mas ela acabou com minha convivência com minha mãe. A gente já vinha se estranhando, mas agora está impossível Nego, minha própria mãe não me respeita, ela não respeita meus amigos, quer me tratar como criança querendo me proibir de sair, de ver vocês, e só fico pensando no que ela vai fazer quando descobrir da gente.

Passo meu braço pelo seu ombro e o puxo para mais perto de mim, ele tem aguentado isso a semana toda e se esforçando para ninguém perceber, até que comigo ele se permite mostrar seu cansaço e sua vulnerabilidade, só que nem eu tinha consciência do quão ruim estava. Luan é um homem enorme, mas por dentro ainda é só um garotinho, ele é doce, sensível, amoroso, ter o desprezo da sua mãe deve ser a pior coisa do mundo.

— Nego eu sempre vou está do seu lado — faço a ele uma promessa que independente dele me querer ou não na vida dele depois do que eu vou contar a ela vou comprir mesmo assim.

— Obrigado, eu sei que eu devia sair de lá, mas ela não trabalha, não é aposentada e mesmo que fosse ela vive pela igreja Nego, ela não tem a menor condição de ficar sozinha e desde que meu pai faleceu ela não anda normal, tenho medo que ela surte de vez se ficar só ou ache que estou abandonando.

— Você é um cara incrível Luan e eu entendo você querer ser um pilar para ela mesmo que tenha que aguentar tudo isso, mas você tem que se cuidar, eu sei que você não pode sair de lá, mas pelo mesmo me promete que vai me procurar sempre que estiver precisando recarregar as energias, sempre que tiver muito pesado para suportar sozinho.

— Prometo.

— Agora sobre mim.

— Não Nego, me desculpa, não posso te forçar a isso — Luan é o cara mais perfeito que já conheci na vida e ele é meu, não me canso de sentir que finalmente estou recebendo um descanso do universo.

— Eu preciso — não dá mais para manter esse segredo, não dele — Nego, eu passei um tempo da minha vida sendo Michê.

— Tipo um garoto de programa? — Ele pergunta em choque. Sua reação me deixa com vergonha de mim mesmo.

— Sim, mas eu só saí com mulheres casadas e mais velhas — não consigo olhar para ele agora.

— A Pâmela foi uma das suas clientes?

— Sim, a mãe dela, que também era minha cliente, me contratou para tirar a virgindade dela antes do casamento.

— Ykaro, por que não me contou antes?

— Eu tenho muita vergonha desse passado Luan.

— Espera, você ainda faz isso?

— Não, não faço, eu sai com a Helena que era quem me agenciava, mas não cobrei.

— Aquele loft.

— Sim, é da Helena, eu não menti.

— Você atendeu naquele lugar? — Não consigo saber o que ele está pensando e isso é desesperador.

— Não, mas eu fiquei com a Helena lá.

— Você gosta dela?

— Não, Nego eu te falei que fiquei com ela porque eu queria tentar esquecer o que estava sentindo por você — Luan segura minha mão o que me dá um pouco de alívio.

— Nego não vou mentir, você sabe que eu sou ciumento e saber disso não me ajuda muito, mas se você diz que parou, eu acredito em você.

— Eu parei, desde que você me conheceu já não fazia mais isso.

— Mas então Ykaro, agora você tem uma chance de ter um trabalho melhor e dar mais um passo para o seu futuro, por que ficar naquele bar?

— Nego, eu, eu tive um caso com uma mulher casada, ela foi minha primeira namorada e eu só comecei a fazer programas meio que por causa dela.

— Como assim?

— Para o marido dela não descobrir da gente eu sai com a Helena e depois foi que surgiu a proposta de ser michê, mas enfim essa minha ex não superou nosso terminou e ela sempre que pode fica infernizando minha vida.

— Que nem a Pamela? — Luan está se esforçando para entender sem julgar, só faz com que eu o queira ainda mais.

— Pior e ela frequenta aquele tipo de lugar, não quero essa mulher de novo na minha vida Nego, não posso ter isso.

— Mas Nego, eu estou com você agora e você não é mais aquela mesma pessoa de antes, e vou ser totalmente sincero com você — ele respira fundo — não descarto o que o Caio falou sobre a Stella ficar dando em cima de você para me afetar e isso está me deixando louco de ciúmes.

— Você não confia em mim?

— Claro que confio Ykaro, mas você tem um história de ex maluca, por favor Nego.

— Tá bom, eu vou aceitar, se for para te deixar mais tranquilo eu vou fazer isso.

— Nego eu, eu sei que é difícil para você, mas eu sinto que isso vai ser bom para você — sua mão aperta a minha com força.

— Pensei que você fosse me julgar — digo com a voz fraca.

— Não vou te dizer que entendo, mas eu também já pensei e disse coisas horríveis até para o meu melhor amigo, ultimamente tenho repensando sobre o que eu acho certo ou errado, mas Nego, me promete que vai parar de ser amante dos outros por favor — essa última parte ele diz rindo, só o Luan para me fazer rir uma hora dessas.

— Eu já tinha parado com isso, mas um certo moço comprometido ficou atrás de mim até eu ceder.

— Que bom que eu fiz isso.

— Isso o que? — Pergunto.

— Me aproveitei pelo seu fraco por homem casado.

— Palhaço — empurro ele de leve, mas nem consigo descrever o alívio que estou sentindo, só que com uma pitada de preocupação por está aceitando esse trabalho.

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Comentários

Foto de perfil de Xandão Sá

Eu não canso de achar essa história maravilhosa e se eu tivesse meios, bancaria a produção de uma série baseada nesse drama, Rafa. É muito bom, é real, é verdade, são pessoas como a gente, vivendo coisas que cada um de nós viveria.

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