Naquele dia voltei pra casa ainda meio desnorteado. Meio desnorteado mas já arrependido. Eu não queria fazer isso com Juliana. Eu ainda a amava. A minha diretriz, cerne, como quiser chamar... É protegê-la. Embora nesse momento, tudo que quero é machucá-la. É humilha-la. Dá forma como me senti. A terapia liberava um monstro que eu trancafiava mas toda essa situação fazia minha cabeça doer. Fui falar com a única pessoa que sabia que iria ao menos tentar me entender: Raoni, chegando no apartamento dele, ao qual eu basicamente me instalara no quarto de hóspedes, pouco depois dele e Ivete acordarem. O cheiro do café tomava conta do local. Era um dos cafés especiais do índio, algo com menta, eu acho. Sei que ara algo bom. Escutava eles conversando e fui até a cozinha e vejo Raoni de cueca e Ivete só de calcinha. Não fique excitado por estar de cabeça cheia mas Ivete era demais. Uma preta passista, de Quadris largos e coxas grossas. Tinha a barriga lisinha e os seios parecendo duas peras com mamilos marrons e bicos salientes. Seus cabelos cacheados estavam soltos e iam até o meio das costas.
-- bom dia a vocês dois... – disse sem muito entusiasmo.
Raoni veio pra mesa com um prato cheio de torradas e Ivete veio sentar do meu lado depois que colocou o café na mesa.
-- não gosto dessa cara, gordo... O que houve? – disse se servindo do café e das torradas enquanto me olhava.
Ivete colocava uma caneca de café pra mim e me dava uma torrada.
-- come, Marcus. Você vai se sentir melhor. -esqueci de dizer. Apesar da pouca idade, Ivete tinha algo de maternal nela. Gostava de cuidar dos outros e fazia isso por mim muitas vezes desde que fora morar com seu namorado. E era algo genuinamente carinhoso, sem safadeza ou segundas intenções. Até porque, quando era pra ser safada, ela se superava.
Contei tudo o que se passou com Juliana. O raio da proposta, eu ter aceitado... Eu ainda amá-la de todo meu coração. Eles ouviram tudo calados, somente emitindo sons ao comer e beber. Ao terminar a conversa, Raoni e Ivete levantaram e foram levar as coisas pra pia e então voltaram até a mesa. Raoni apoiou os cotovelos na mesa, se projetando pra frente. Olhou pro teto e torceu a boca antes de começar a falar.
-- meu irmão, isso é uma presente pra maioria dos homens mas isso não é pra você. Meu medo é você entrar nessa e terminar não só mais machucado do que está como também acabar machucando outras pessoas... E nem tô falando da Juliana...
Somente quando ele falou, percebi o quão errado aquilo podia dar. E se eu acabasse conquistando alguém? E se eu acabasse causando o fim de algum relacionamento? E se eu curtisse essa vida de destruir os outros como fui destruído? Pensar em todas essas coisas me deixou visivelmente angustiado. Já tava predisposto a desistir dessa loucura quando o toque suave de ivete me alcançou. Ela tocou meu braço com carinho antes de começar a falar.
-- quinhu, primeiro eu quero deixar claro que não concordo em nada com o que ela te fez. Você não merece. Ela não te merece. Mas é inegável que você a ama. E, depois de uma proposta tão estapafúrdia, ela também te ama. Ninguém suportaria essa dor e humilhação por alguém substituível...
Ivete se ajeita na cadeira, cruzando as pernas e puxando meu rosto para que virasse pra ela e a olhasse nos olhos.
-- dito isso, a gente vai te ajudar. Eu e o Raoni. – o índio olha pra ela, surpreso – vamos minimizar o resultado disso. Você só se envolverá com mulheres depois de conversarmos sobre ela. A ideia é você não manter um relacionamento duradouro com ninguém. Pode até manter contato e tal, mas não é o ideal. Você precisa de lances rápidos e experimentais! Eu torço muito por você, seu bobo. E eu e Raoni vamos fazer essa experiência te fazer sair grandão dessa confusão. E se no final você ainda quiser a Juliana, você vai estar pronto pra decidir.
Fiquei sem palavras praquelas idéia dela. Eu não tinha experiencia alguma com outras mulheres. Não tinha o famoso “approuch”. Ela e Raoni provisionando isso seria um adianto e tanto mas mesmo assim, parecia que tudo aquilo era apenas sexo quando na verdade tinha muito mais a ver com minha passividade e, na falta de palavra melhor, lerdeza.
-- Ivete, a idéia é boa mas a questão não é só sexo... Na verdade, essa é a menor das minhas preocupações. Eu quero me tornar um homem... Uma pessoa melhor! Quero ser o que ela quer, o que ela precisa! – disse, meio encabulado.
-- meu amor, confia no processo. E eu te prometo que antes disso acabar, você descobrirá quem você é, quem pode ser, e se você realmente ama a Juliana ou se só precisa dela como âncora emocional.
Ivete falava com uma segurança que me deixou meio perdido. Olhei pra Raoni que já estava de pé com os braços cruzados atrás de Ivete. Olhei pra ele buscando ajuda mas o que encontrei foi um sorriso e palavras de aprovação.
-- confia nela. Além disso, do jeito dela, ela minimiza a chance de acontecer uma desgraça. Aproveita, gordão!!
Ivete riu.
-- ah!! Só uma exigência: eu vou ser a última. – sorriu maliciosa.
Eu engoli seco e olhei abismado pra Raoni, que apoiava na mesa e ria.
-- tu é muito piranha, Ivete!! – afundando o rosto nos cabelos dela e morde do sua nuca.
-- eu vou ajudar a criar essa delicia e não vou tirar nem uma lasquinha? Negativo. Eu quero um pedaço!!. – rindo junto com Raoni.
O relacionamento deles era estranho. Eu não sabia se eram namorados ou amigos mas era algo tão leve e gostoso que me peguei rindo pros dois enquanto eles brincavam e se agarravam. Quando a coisa esquentou, me levantei e fui pro meu quarto arrumar minhas coisas. Passei natal e ano novo com eles. Foi divertido e recebi mensagens amorosas de Juliana, que respondi de maneira seca. E janeiro comecou.
Janeiro –Como combinado, dia 02 de janeiro voltei para o agora apartamento de Juliana. Havia ligado avisando que estava indo e ela respondeu que me esperava com a voz baixa, envergonhada. O apartamento parecia que havia sido esterelizado de tão limpo. Notei que nossas fotos não estavam mais espalhadas.
-- achei que você ia preferir assim... – disse quase com voz de choro.
Do escritório ela fez um quarto pra mim. Colocou minhas roupas em uma arara, armou um gaveteiro, uma mesa para o meu trabalho e uma estante de livros. Meu quarto tinha uma pegada de laboratório. Ela sabia do que e como eu gostaria que fosse a casa e fez daquele cômodo, perfeito pra mim. Coloquei minhas malas em um canto mas não as desfiz e ela percebeu. Saí do quarto, andando pelo apartamento e me senti um fantasma assombrando um local. Havia muitas lembranças naquelas paredes. Muito segredos ditos. Muito amor.
A primeira semana passou de maneira estranha. Éramos desconhecidos morando juntos. A casa, que já fora uma puta de calor e chamas, jazia fria como um mansoleu. Nos resumiamos a falas pontuais sobre a funcionalidade da casa. Ela tinha medo de falar comigo, pois eu já a tratara muito mal e toda vez, mesmo que fosse perguntar algo sobre a louça, ela se encolhia. E me matava. Sentia falta daquele sorriso, da nossas conversas. E eu tinha muita raiva do que ambos nos tornamos um pro outro. Desconhecidos, um fardo, uma maldição... A convivência era ruim e por conta disso passei a ficar mais tempo na academia e passar boas horas com Raoni. Isso gerou alguns fatos interessantes.
Primeiro, eu realmente era observado na academia. Algumas mulheres chegavam a morder os lábios pra mim e eu nunca havia reparado porque só tinha olhos pra Juliana. 3 delas me chamaram atenção pela ousadia: Jane, a personal coroa e gostosa. Ela sempre arranjava uma desculpa para me apalpar. O cúmulo foi quando se agachou na minha frente para apertar minha coxa e ficou de cara para o meu pau. Ela olhava pra ele descaradamente e me olhava faminta. “Suas pernas são fortes”, ela disse. A outra era Camila, uma falsa gordinha? É porque ela é forte da cintura pra cima mas quando chega na bunda e nas coxas, meu irmão... Grandes e roliças e duras! Era bem bonita e chamava atenção e havia ficado encantada comigo no dia que a ajudei com alguns aparelhos e me portei como um homem normal, não mexendo, não cantando, apenas sendo gentil. E por último, Priscila. Priscila era falsa magra, vivia com umas roupas super coladas que valorizavam suas curvas. Sempre que podia, se esfrega em mim com as desculpas mais esdrúxulas.
Passei isso pro meu casal mancomunado e eles riram, maldosos. Falaram pra eu investir na coroa. Seria uma boa começar a aprender com alguém mais velha. Disseram pra eu ir devagar mas aproveitar cada minuto com Jane. Eu ficava nervoso só de pensar em ficar sozinho com ela. Ela me olhava como dizem aqui no Rio, com a fome de dez mendigos! Bem, isso foi a primeira coisa que rolou.
Segundo e meio triste. Por eu chegar constantemente tarde e feliz por estar com Ivete e Raoni, Juliana começou a ficar ansiosa, achando que estava com alguém conforme o acordo. Não raro, ela aparecia correndo quando me via chegando e já havia ouvido ela chorando baixinho quando cheguei de madrugada. Cara... Eu amo a Juliana. Amo e odeio. Isso dói demais. Aquela tortura silenciosa tava cortando a carne e resolvi, ao menos, mudar algumas coisas na nossa falta de comunicação. Esperei um dia que ela não tivesse trabalho e a chamei da sala. Estava sentado com um short branco e sem camisa. Estava largado, bem a vontade naquele sofá que tinha tanta história nossa. Assim que ela chegou, prendi a respiração.
É engraçado como a gente só percebe o erro quando já não tem mais jeito. Juliana sempre dormiu de baby Doll ou camisola. Sempre. Sempre sem lingerie. No começo do nosso relacionamento, mesmo sem dizer nada, quando a via, ela sabia pelo meu olhar que eu queria devora-la. Eu não sei quando isso se tornou tão comum que parei de apreciar a beleza da minha ex. Mas naquele momento, ela naquela camisola já branca de cetim, apenas o tecido rocando-lhe as coxas e os mamilos, eu senti tudo aquilo de volta de uma vez só. Meu coração disparou, engoli em seco, meu queixo caiu. A muito custo consegui me recompor mesmo com o início da uma ereção. Mesmo assim, ela percebeu. E por um momento, por um pequeno momento, aquele sorriso ao qual eu era apaixonado apareceu em seu rosto. Iluminou sua face, fazendo parecer que nada daquela droga tinha acontecido. Pigareei, tentando retomar o controle da situação e ela voltou a mostrar-se apreensiva.
-- senta aí. Vou mudar algumas coisas nesse acordo. Eu quero que você saiba quando estarei com outra. Então eu te avisarei sempre. Sem surpresas. – disse com minha voz dura como pedra.
Ela somente arregalou os olhos e depois relaxou. De verdade, não sei se ela entendeu o que eu fiz mas nos dias seguintes, ela ficou muito menos ansiosa e parecia menos sofrida. Nossa convivência ficou mais leve e ela parecia ter menos medo ao falar comigo. Ainda não sorria, parecia triste mas não carregava mais todo o peso do mundo. Eu me esforçava e muito pra não parecer feliz embora somente estar junto dela me fizesse sentir as coisas melhores. E assim a vida seguiu até dia 19 de janeiro, véspera do feriado de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Eu malhava como todo dia. Já havia me acostumado com os toques e insinuações de Jane. Brincávamos basicamente de gato e rato: eu fugindo e fingindo que não queria e ela querendo me devorar a todos custo. No fim do treino, ela se aproximou pelas minhas costas, me abraçando e colocando as mãos sobre me peito. Seus seios pressionados em minhas costas me deixavam arrepiado por causa dos mamilos duros rocando-me a pele ainda quente do treino.
-- ei, meu lindo... O pessoal tá marcando de ir a praia nesse feriadão. Tô procurando companhia... Topa? – falava enquanto as mãos deslizavam perigosamente pelo meu abdômen e os dedos por vezes tocando o cos do imeu short.
Jane mexia comigo. Uma balzaquiana de cabelos escuros e, apesar da idade, sem fios brancos. O rosto de traços delicados escondia uma personalidade perversa mente sexual, onde ela aparentemente descontava tudo em mim. Seus seios eram médios pra grandes, duros e bicudos. Os olhos claros quase sempre acompanhavam o sorriso. Tinha um corpo de atleta ou dançarina. Seja lá qual escolher, saiba, o dela só chegava perto do de Juliana e aquilo que mais me chamava atencão: uma boca carnuda e vermelha, de lábios grandes e sorriso frouxo. O toque dela fez eu me excitar na hora. Já tinha bastante tempo sem transar e ver Ivete com Raoni não me ajudava muito. Meu pau marcou e se destacou no short e, como só estávamos os dois naquela hora no vestiário, a mão dela desceu e apertou meu pau com força. Eu somente arfei, tentando puxar ar e me desvencilhou dela. Meu pau duro. Tão duro que doía.
-- eu não vou te morder, meu lindo... A menos que você queira. – seus olhos escureceram e o sorriso era de uma devassidão perversa.
-- na praia! Na praia a gente vai ter tempo e eu quero explorar tudo o que você diz que pode fazer... – falei demonstrando uma total falta de segurança e ela percebeu. Lógico que ela perceberia.
Jane me olhou por um tempo, me avaliando, e sorriu. O sorriso era diferente daquele eroticamente violento.
-- entendi... Bem, então eu te aguardo. Vai todo mundo Barra, no Pesqueiro. A gente se vê lá – se aproximando de mim. E eu congelei.
Ela avançou toda a distância e me deu um beijo. Foi a segunda boca que experimentará na vida e era muito diferente da de Juliana. Com a baixinha existia tesão, desejo... Mas principalmente, amor, cuidado... Com Jane não. Foi só desejo. Puro e bruto. Nossas línguas não dançavam. Elas se degladiavam ferozmente em nossas bocas como se uma quisesse fazer a outra pedir pra desistir. Eu não sabia o que fazer com as mãos mas por instinto a puxei pra mim pela bunda e a espremi contra o meu corpo o que a fez sentir, sem dúvida alguma, meu membro rígido, quente e pulsante em sua barriga. Ela se afastou com um gemido baixo e manhoso. Respirou fundo e se ajeitou, me deixando ali, teso.
-- essa praia promete muita diversão... – saiu.
Me arrumei e saí rápido da academia. Aí dá sentia meu corpo trêmulo do que há ia acontecido a pouco. Só não sabia se era a adrenalina de ser pego, o tesão e desejo que quase explodiram dentro do vestiário, ou a sensação de estar fazendo algo muito errado. Minha cabeça funcionava no modo acelerado e mal percebi quando cheguei em casa. Abri a porta e passei por Juliana. Ela estava de rabo de cavalo. E uma camisola do rosa do Patrick do Bob Esponja. Eu havia dado aquilo pra ela. Juliana sempre foi gostosa mas sempre gostou de desenhos bobos. Quando dei a camisola era pra ser uma piada mas ela ficou uma delícia naquilo. Engoli seco quando a vi. Seus mamilos protuberantes se destacavam por baixo do pano quase me convidando. Ela olhou pra mim e tinha um sorriso lindo, embora triste. E ela notou a ereção. Seus olhos escureceram e ficaram terrivelmente profundos. O sorriso, antes triste, foi substituído na hora por uma expressão vazia. Ela passou por mim e seguiu até a cozinha e eu me apressei para chegar ao banheiro.
E despi rapidamente e entrei embaixo do chuveiro frio. Imagens da Jane me apertando vinham a minha mente o tempo todo e mesmo a água gelada não fazia meu pau baixar. Em algum momento daquele doce martírio, me peguei pensando em uma aventura dessas com Juliana e o quanto seria louco fazermos algo assim. Como da vez que fomos a um show e ela se esfregou tanto em mim que a minha calça ficou parecendo tenda de circo. Ela colocou a mão pra trás e pôs dentro da minha calça e começou a me masturbar devagar. Na hora, fiquei com tanto medo que simplesmente tirei a mão dela... Mas e se tivesse deixado?
E se eu tivesse deixado ela me masturbar no meio daquele show, com uma multidão pouco se importando conosco? E se em vez de tirar a mão dela, eu a abraçasse e discretamente apalpasse aqueles seios médios dirunho e de bicos saborosos? Será que ela brigaria se eu discretamente puxasse a calcinha dela por baixo do vestido e metesse meus dedos naquela bucetinha pequena e apertada dela? Ou se puxasse a calcinha pro lado e metesse nela enquanto ela rebola bem rente ao meu corpo com meu pau pulsando forte dentro dela? Como esconder o gemido de gozo? Será que a calcinha dela ia segurar a carga que deixaria de tro dela? Eu viajava enquanto inconscientemente, me masturbava pra Juliana, mesmo ela estando apenas alguns metros de mim. Só despertei do transe quando gozei forte, direto nos azulejos brancos do banheiro.
E depois a realidade bateu a porta. O arrependimento. A lembrança daquele acordo esdrúxulo. A lembrança pro motivo dele. Eu estava inclinado a ir reconquistando e mostrando os resultados da terapia pra ela. Ia “aderir” ao acordo apenas para fins de causar a mesma dor que ela me causou mas quer saber? Quantas vezes ela beijou minha boca após tê-lo chupado? Quantas vezes a chupei após ele ter gozado dentro dela? Aquilo, de novo, foi me despertando uma raiva que quase me cegava. E ali eu decidi que iria a praia com Jane. Sabia que não voltaria no mesmo dia. Sabia o que aconteceria. E ela também ficaria sabendo. Terminei o banho, coloquei um short e fui a procura dela que já estava no quarto. Passei pela porta e a chamei na sala, onde sentei e apontei o sofá me or a ela. Juliana sentou-se apreensiva.
-- amanhã irei na praia. Só voltarei no sábado ou domingo. – falei de maneira displicente.
Pude ver seus olhos marejavam e ela apenas concordar com um simples e singelo movimento.
-- só não se apaixone. É só isso que espero... – sua voz era embargada e quase fúnebre.
Juliana se levantou, respirou fundo e, sacudindo a cabeça, me deu um sorriso que fez meu peito doer.
-- divirta-se! – e saiu em direção ao seu quarto.
Eu fiquei atônito com aquilo e demorei até me recobrar e me levantar pra ir pro quarto. Cara, que merda de acordo foi esse que a gente só tá se machucando e se magoando! Não aguentei ficar em casa e coloquei uma roupa e fui correr.aquilo me ajudava a pensar. No meio do caminho resolvi ligar pra Raoni. Eles disseram que me ajudariam e eu precisava deles nesse momento. Chamou por alguns minutos e caiu na caixa postal. Tentei Ivete e a mesma coisa aconteceu. Porém após alguns instantes, ela retornou.
-- oi, quinhu! Que milagre é esse dessa ligação? – sua voz era, de uma certa maneira, reconfortante.
-- oi, ehn... Ivete, eu preciso de ajuda com aquele negócio... É que... Ehhh – era estranho falar aquilo por telefone.
-- arranjou alguém?! – perguntou e pude perceber o riso do outro lado da linha.
-- ah, esquece! – falei sem graça.
-- não, meu lindo... A gente disse que ia te ajudar. O que tá havendo. – falava enquanto escutava os sons urbanos também captados pelo telefone dela.
-- eu não sei, Ivete... Eu... Eu quero a Juliana! Não quero mais fazer isso! Eu quero minha amiga e minha parceira! Eu tô machucando ela sem ter feito nada! Não sei se tenho estômago pra seguir com isso... – falei em uma torrente quase ininterrupta de palavras.
- quinho, eu entendo. Não é só obsessão. Você realmente ama essa menina mas se você voltar agora com ela o que será diferente? Você precisa amadurecer. Precisa virar um homem para oferecer o seu melhor a ela. Nesse momento você é um princeso, crente no primeiro amor, sem ver as rachaduras na pintura. Se voltar agora, como saber se o que sente por ela é esse amor mesmo ou só conforto e comodismo? Se permita pra que você possa escolher ficar e não ter que ficar. Entende?
-- mas isso... Eu estaria traindo ela!!... Isso é tão errado, Ivete!!... – minha cabeça era uma grande confusão.
-- negativo. Traição foi o que ela fez. O que você vai fazer é aproveitar seu passe livre. Vai aproveitar pra evoluir como ser humano. E no fim disso tudo vai saber o que fazer sem duvidas ou arrependimentos.
Fiquei um tempo martelando aquilo mas acabamos nos despedindo e segui para casa. Cheguei e a sensação era esquisita. A casa tinha uma atmosfera lúgubre. Luzes apagadas e eletrônicos desligados. Não há ia fonte de iluminação ou qualquer barulho. Fui direto ao banheiro, me banhei e deitei. Pronto pro que quer que fosse acontecer no dia seguinte.
Saí cedo, antes de Juliana levantar. Não queria topar com ela ou possivelmente desistiria mas parei em frente a porta dela. Juro, se naquele momento, ela tivesse levantado e pedido que eu não fosse, eu acabaria com essa sandice. De qualquer forma, eu ficava repetindo pra mim que aquilo não era traição. Ela sabia o que eu estava indo fazer. Não foi nada feito alheio a ela, como ela fez comigo. Aquele pensamento que perpassou rapidamente a minha linha de raciocínio foi a gota de coragem que eu precisava pra seguir em frente. Respirei fundo e fui seguindo meu caminho.
A praia aquele dia estava cheia. Fazia muito calor e mesmo a Reserva, que é meio isolada, estava completamente tomada de pessoas. O Pesqueiro, tradicional quiosque aqui do Rio, estava completamente lotado mas fiquei aliviado quando percebi que era justo o pessoal da academia. Alguns me cumprimentaram, até pelo nome, mesmo eu não fazendo ideia de quem fossem. As meninas vinham a mim e me cumprimentavam com beijos no rosto mas a mão sempre no meu abdômen ou peito. Acho que era apenas por posição. Não senti maldade em nada ali mas fiquei alerta quando Camila e Priscila vieram juntas falar comigo. Camila vestia um biquíni azul marinho que contrastava com sua pele alva. Por cima uma saída de paia que parecia um vestido branco todo vazado. E Priscila, a morena jambo em biquíni branco com a parte de baixo puxada pra cima destacando sua bunda coberta apenas por uma canga amarela. Vinham em minha direção afoitas.
-- oi, Marquinhos!! Pensamos que você não viesse!! Que bom te ver aqui!! – disse Camila se pendurando no meus pescoço e me dando um beijo. Seu corpo colou ao meu e ela estava quente. Acredito que pelo sol.
-- nossa, até que enfim nos deu o privilégio de curtir uma praia com você... – disse Priscila, pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos para que se aproximasse pelo pado e me desse um beijo na bochecha. Ao fazer isso, as costas da minha mão relam suavemente em seu púbis. Vi sua pele se arrepiar.
Eu sorria meio bobo meio sem jeito mas, não nego, estava gostando da atenção. Elas começaram a falar sem parar. Priscila não desgrudava da minha mão e Camila com o corpo encostado ao meu. Aquilo estava me excitando e muito. Os corpos das meninas suados do calor se esfregando no meu foram despertando meu pau. A música já estava alta e tinha que me abaixar pra tentar ouvir o que falavam mas Camila foi a primeira que notou o volume e “sem querer querendo” relou a mão no meu pau. Quando olhei pra cara dela, me deu um sorriso tão sapeca que me arrancou uma risada. Apesar disso, o clima só não eletrificou porque ela apareceu.
Quando já e chegou, parecia que uma avenida abriu-se em meio ao pessoal até mim. Até minhas duas acompanhantes me largaram e se distanciaram, rindo. Não tive como não prender o ar ao vê-la: um corpo perfeito de curvas bem definidas. Abdômen lisinho onde percebia-se uma leve plumagem loira. Seios aparentemente siliconados mas grande daqueles que são simétricos ao conjunto.tudo isso coberto por um mini bikini branco. Senti meu corpo ferver a cada passo que ela dava em minha direção. A boca seca e os batimentos acelerados. Naquele momento, eu parecia uma oferenda aquela deusa. Até que ela chegou até mim. Me abraçou colocando uma das mãos por baixo da camisa, me fazendo involuntariamente, enrijecer os músculos. Ela riu ao perceber e me deixou bem próximo a boca.
-- hoje você é meu, garoto... E não tem nada que me faça não experimentar desse chocolatão – sussurrava enquanto apertava meus pau com força discretamente.
Eu não era mais do que um pedaço de carne praquelas mulher. O jeito que me olhava, a lascívia, o tesão, o desejo perverso. Sabia que se ficasse com ela, eu não transaria. Eu foderia. Pela primeira vez na vida. E isso me deixou curioso e excitado. Ela me pegou pela mão e me arrastou pra uma mesa.
-- tira essa roupa e vamos na água. Eu tô morrendo de calor. – eu só obedeci. Meu corpo obedeceu antes que eu pudesse ponderar.
Era diferente. Juliana tinha poder sobre mim. Quando ela fazia isso eu entendia mas debochava, mesmo que atendesse.com ela não. Eu simplesmente internalizei aquilo e fui como um cachorrinho. Não sei que tipo de poder era aquele mas me deixou em ponto de bala. Eu sabia que ela me queria e também fui pronto pra provocá-la: tirei minha roupa, ficando só de sunga branca. Meu pau muito marcado na sunga atraiu olhares. As meninas, Camila e Priscila, lamberam os beiços, se olharam e riram. Outras olhavam mais discretamente e Jane, após um susto que foi percebido, sorriu despudoradamente. Estendeu a mão pra mim, que peguei e fui puxado pra água por ela. Qualquer pessoa que visse aquela cena, acharia que éramos namorados.
Água estava deliciosamente fresca e ela entrou na água sem soltar minha mão. Parecia a vontade, em seu elemento. Foi me carregando para o fundo até que nossos corpos fossem cobertos pela água cristalina da Reserva, e então se virou pra mim, mantendo uma distância bastante curta. Ela me olhava como uma tigresa observava uma presa a ser abatida e aquilo fazia meu coracão pular uma batida. De antecipação e de medo também. Mas existia carinho naqueles olhos. Ela se aproxima de mim o máximo que a física permite, colando aquele corpo maravilhoso e rocando os lábios nos meus.
-- não precisa ter medo, meu menino. Hoje você vai ser só meu e eu te garanto que nunca mais vai esquecer de mim... – e me beijou.
Infelizmente l, eu só tinha um grau comparativo e, talvez pelo amor ou pelo tesão recém acordado por Juliana, não conseguia achar aquele beijo melhor. Tinha tesão! Desejo, promessa e intenção. Mas parecia faltar algo. Ainda sim, embarquei naquilo e nossas línguas brigaram como brigaram no vestiário. Meu pau endureceu na hora e ela percebeu e esmagou ele entre nossos corpos. Aquele beijo me deixara com tanto tesão que meu pau doía. Sorte que a praia não estava de toda cheia e as pessoas pareciam não reparar muito em nós. Ela parou de me beijar e enfiou a mão por dentro da minha sunga, me fazendo arfar, excitado e assustado.
-- fica calmo... Só aproveita o balanço do mar, aproveita esse paraíso e principalmente, esse momento... – disse, mordendo o lábio inferior.
Com uma perícia absurda e uma velocidade impressionante, ela enlaçou minha cintura com as pernas e deixou meu pau pra fora da sunga esfregando diretamente em seu biquíni, última barreira que impedia minha entrada naquela buceta.
-- ja-jane... Isso é perigoso... – a voz rouca, dividida entre o desespero de querer comê-la e o pânico de ser notado.
-- ehhh, meu menino... Só olha nos meus olhos... – ela sussurrou e eu me senti hipnotizado.
Ela afastou o bikini e foi introduzindo meu membro inteiro dentro de si. Eu a encarava mas ela parecia que usava uma máscara. Seu rosto estava impassível, apenas com um sorriso no canto da boca. Meu pau, que parecia que ia rasgar Juliana em duas, parecia não surtir efeito algum em Jane. Fiquei impressionado e mais sua buceta tocou meu púbis. Eu arregalei os olhos e ela jogou a cabeça pra trás, gargalhando e disfarçando um gemido.
-- não se assusta... Eu vou mastigar esse pau todinho até eu gozar e você também. Vou ficar com a sua porra dentro de mim até você me pegar pela mão e me levar embora. – disse antes de me beijar.
Sua buceta começou a “mastigar” meu pau e aquilo era uma delícia. Nunca havia experimentado pompoarismo e achei fantástico. Ela fazia mas eu sutilmente também movia os quadris,Penetrando mais fundo, arrancando dela gemidos que ela abafava me beijando. E não demorou muito, ambos explodimos. Senti suas coxas me apertando com mais força e o beijo virando apenas desculpa pra abafar os gemidos. Jorrei uma abundante carga de porra pra dentro daquela buceta e esperei que o orgasmo de ambos terminasse. Assim, que cederam, Jane rapidamente colocou o bikini no lugar, me deu um estalinho e riu.
-- sabia que você ia valer apena, meu menino... – disse se afastando.
-- por que você me chama de seu menino? – já tinha percebido mas... Bem... Meio da ação, né?
Ela riu, quase jocosa.
-- meu minino, eu sei que você namorava mas tenho quase certeza de que até hoje, só tinha estado com sua ex. E isso é um desserviço a nós mulheres... – ela riu com minha cara de espanto.
-- ma-mas como...? – perguntei, confuso.
-- é o seu jeito... Você é um gato mas não sabe lidar com isso. Você é gostoso mas fica quase desconfortavel quando eu ou aquelas duas putinhas ficamos dando em cima de você... E por último, o medo que você claramente tinha de mim... – esse último ela riu e me arrancou um sorriso sem graça. -- ainda sim, você é diferente. Eu não sei o que é mas tem algo errado com você...
Eu desviei o olhar porque na hora, ela me remeteu ao que eu havia acabado de fazer. Pra todos aquilo parecia um passe livre mas pra mim, era uma coroa de espinhos. Eu traí Juliana. Era esse o nome. Mas ela também me traiu! Por um ano inteiro! Eu não ia ficar me sentindo mal quando ela não deve ter se sentido. Talvez na primeira ou nem isso. Tava viajando nesses pensamentos confusos quando senti o toque de Jane no meu rosto.
-- não precisa me contar, meu menino... – hoje é dia de fuder esse pauzão gostoso e não o seu juízo. Só aproveita... – ela me pegou pela mão e, assim como me conduziu pra dentro do mar, agora me levava pra fora.
Voltamos a festa e as bebidas. As meninas reapareceram, já levemente ebrias e se esfregando mais descaradamente em mim conforme a música. Mas naquela altura, Jane já era dona do meu desejo e da minha atenção. Eu a via flutuar pelos grupos da academia e ela me via olhando vidrado pra ela, ignorando completamente as duas. E ela por sua vez, toda vez que seus olhos cruzavam com os meus, sorria maliciosa. Já tava a ponto que arrancá-la dali e levá-la pra qualquer lugar em que pudesse usufruir de maneira correta de todo seu corpo. Quando ela se aproximou de nós. Éramos cinco pessoas sem contar Camila e Priscila. Conversávamos amenidades até ela me olhar nos olhos durante a conversa e soltar a seguinte frase:
-- acho que vou precisar ir na água de novo. Eu tô escorrendo de tanto calor...
Ali, ela me venceu. Peguei ela pelo pulso na frente daquelas pessoas. Todos nos olharam mas eu já não me importava, completamente intoxicado pela sensualidade e sexualidade daquela mulher.
-- vem. – disse, categórico. Ela ria enquanto eu a puxava.
-- pra onde você vai me levar, meu menino?
-- pra algum lugar onde a gente possa fazer isso direito. – eu tava com raiva mas era uma raiva de tesão... Dá pra entender? Uma urgência por ser tir ter perdido tempo... Sei que a urgência transbordava da minha voz.
-- fazer o que? – ela se soltou delicadamente e parou, me encarando.
-- transar. – ela riu de forma gentil mas pareceu um deboche. Ela se aproximou de mim apoiando as mãos em meu peito.
-- não. Hoje você vai fuder e me comer. Nada de amor. Nada de transa. Eu quero ser fodida e bem comida. Espero há tempo demais por isso. – ela sorria de um jeito malicioso enquanto uma de suas mãos desciam apertando meu pau já teso. Ela parou, pegou a chave do carro e o celular.
-- toma, dirige. Vou colocar o endereço. – me entregou a chave do seu carro, um HB20 branco, e foi se sentar no banco do carona.
Entrei no carro e dei a partida. Ela colocou o celular dela no console para que eu acompanhasse a rota, e partimos para o endereço. Era um condomínio em Del Castilho, perto do shopping. Andava apressado e ansioso. Fazia ultrapassagens com uma perícia que não lembrava de ter.
-- calma, meu menino... Vou te ajudar a se acalmar como você me ajudou dando toda essa porra só pra mim... – ela disse, enfiando um dedo na buceta e fazendo parte da minha porra escorrer para o estofado – ainda estou tão cheia...
Eu não sabia como mas ela era absurdamente erótica e safada. Meu pau doía enquanto a observava. Até que ela começa a passar a unha na minha coxa. Logo ela tá alisando meu pau por cima da sunga, apertando ele e fazendo caras e bocas.
-- se concentra no caminho. – foi a última coisa que ela disse ao abaixar e por meu pau pra fora.
Como era quente aquela boca. Ela começou devagar com beijos na cabeça do meu pau. Segurou ele pela base, fez um biquinho e começou a bater com meu pau em sua boca. Aquilo era muito excitante. Aquela mulher linda e madura hipnotizada pelo meu falo e eu hipnotizado pela perícia dela. Depois cuspiu na cabeça do meu membro, lambuzando ele todo. Eu diminui a velocidade do carro porque queria prestar a atenção. Ela começou a engolir. Chupava e sugava criando uma deliciosamente dolorosa succão. Parecia querer arrancar tudo de mim enquanto fazia a chupeta mais molhada que já tinha visto. E então veio o Gran finale. Ela foi engolindo ele todo até a ponta do nariz tocar a base. Quando vi aquilo não aguentei e esporrei tudo direto no fundo da sua garganta. Tive que fazer uma força descomunal pra não bater e manter as mãos firmes no volante. Mesmo depois de gozar, ela manteve meu pau na boca, não sei o que ela fazia mas mantinha uma deliciosa pressão, não deixando meu pau amolecer. Continuou chupando mas dessa vez, bem mais suave. Até que chegamos em seu apartamento.
Entramos pelo estacionamento e ela me deu um beijo que roubou todo meu fôlego. Subimos nos amassando no elevador, tentando revelar o menos possível mas suas coxas já estavam meladas de seus sucos e minha porra que escorria. Fomos até seu apartamento entre risos e pegação e quando entramos, o senso de urgência me fez entrar tirando a sunga e arrancando seu biquíni. Como disse antes, e reiterando, eu só havia transado com Juliana. Então pode-se dizer que eu era completamente inexperiente. Em línguas sexuais, isso quer dizer afoito e foi aí que minha aula começou.
-- calma, meu menino... Temos todo tempo do mundo e você é um prato muito caro pra degustar com pressa... – ela me pegou pela mão e me levou pro quarto.
Me deitou e deitou-se em cima de mim. Começamos a nos beijar. Era estranho. Mas um estranho bom. Apesar da calmaria, de te-la somente deitada no meu peito como tiveram Juliana milhares de vez, com Jane a coisa era... Intensa. Algo que deveria ser romântico e amoroso era completamente sexual. Ela chupava minha língua e lambia meus lábios e me olhava. Meu pau tava encaixado entre suas coxas, roçando naquela buceta quente e melada. E aquilo estava uma delícia. Ela começou a baixar, mordendo meu peito, os gomos do meu tanquinho, meu púbis raspado. Passou direto do meu pau. Beijava e arranhava minhas pernas, me cheirava e me mordia. Aquilo era tudo novidade pra mim. Era intenso.
Ela sobe novamente e chupa meu pau, segurando com as duas mãos e me punhetando enquanto sugava com forçaE calma a cabeça. Aquilo tava me deixando agitado. Quando transava com a juh sempre tive muito cuidado pra não ser forte, sempre comedido. Era um amorzinho tão gostoso mas meio urgente, como se ela quisesse sempre fugir. No entanto, ali estava eu, levando a chupada de uma mulher mais velha e aprendendo que existe força na delicadeza. Inconscientemente, eu segurei a cabeça dela e foi a primeira vez que ela me olhou enquanto me chupava. Ela riu e levantou a cabeca deixando um fio que ligava sua boca ao meu pau.
-- fode minha boca, meu menino... Mas com calma... – disse enquanto ainda me punhetava.
Nunca havia feito aquilo então deixei que ela me guiasse. A puxei pelo pescoço. Não com força mas com firmeza. Ela sorriu pouco antes de abocanhar novamente meu membro. E eu comecei a forçar sua cabeça. Já a tinha visto engoli-lo inteiro uma vez mas não pude apreciar aquilo como devia. Agora minha atenção era toda dela. Sua boca logo se encheu e meu pau começou a brilhar de saliva que ela soltava. Metade dele já tinha ido e sua boca já estava cheia. Continuei forçando e ela apoiou as mãos nas minhas coxas mas não tentou parar. Continuei empurrando e já sentia aquela aperto delicioso da sua garganta de novo. Seus gemidos e os barulhos do meu pau deslizando em sua boca molhada eram tão eróticos que meu pau pulsava em siua língua. E aí seu nariz finalmente tocou a base. E eu comecei a meter em sua garganta.
Não tinha pressa, não tinha urgência. Tinha firmeza, dominância. Era uma sensação nova e deliciosamente perversa. Eu puxava pra ela respirar e metia até o fundo novamente, fazendo aquele barulho característico e excitante. Peguei ritmo e vez por outra, ela apertava minhas coxas. Parei pouco antes de gozar. Puxei sua cabeça pelos cabelos e ela gemeu enquanto meu pau saia brilhando e pulsando dentro sua boca. Ela sorria enquanto me olhava e ainda deu duas lambidas na cabeça antes que pudesse afastá-la. Não gozei por autocontrole mas por pura curiosidade. Queria ver o que mais poderia fazer com aquela coroa maravilhosa.
-- isso, meu menino... Me domina... Assim... Me xinga... – dizia enquanto inevriada de prazer.
Nesse momento, um tremor percorreu meu corpo e eu travei, sem saber o que fazer. A minha sorte é que tinha uma mulher verdadeiramente experiente e aparentemente alguém que gostava muito de sangue jovem. Entendendo minha confusão somente ao me olhar, ela continuou me seduzindo e me guiando.
-- fala... Não! Ordena. Diz o que sua putinha safada tem que fazer! Me domina como a cadela no cio que sou... – dizia com sua voz e seu olhar transbordando de desejo.
Entendi. A puxei pelo pescoço com firmeza mas sem violência e a beijei. Um beijo molhado e cheio de tesão. Daqueles que anseiam por mais. O aprendizado estava muito gostoso e minha professora me deixava empolgado com as aulas. Fiz os dois levantarem. Dei mais um beijo nela enquanto apertava aquele rabo maravilhoso. Ao me distanciar, já me senti diferente. Parecia que algo muito... Intenso, pra não dizer ruim, tinha acordado. A segurei pelo braço com firmeza e a direcionei de bruços para a cama.
-- fica de quatro, putinha. Empina esse rabo que quero admirar esse espetáculo. – minha voz era outra. Não tinha aquela rouquidão tímida que sempre houve, parecia não existir. Minha voz era forte, segura. Parecia outra pessoa falando.
Ela riu. Mas não foi aquele riso de antes, aquele jocoso. Agora era tesão. Eu via. Eu sentia. Ela ficou de quatro na cama, apoiando-se nos cotovelos deixando aquela bunda linda empinada. Ela olhava pra trás, me observando de pé punhetando meu pau devagar. Me aproximei dela e meti a cara no meio das pernas dela. Senti aquele cheiro e foi bem diferente. Era um cheiro delicioso com um toque de sal devido a praia. Sua buceta ainda exalavam uma mistura dos nossos cheiros. Senti aquela leve penugem que cobria seu corpo se arrepiar. Senti minha boca encher d’agua e levei a língua até aquela buceta inchada ainda de hoje cedo e molhada de tanto tesão.
Ela arfou e rebolou no meu rosto e eu comecei a lamber como um filhote faminto, como sempre fiz. Nunca havia tido problemas com Juliana sobre isso, inclusive recebendo elogios da minha amada mas eu mal comecei e Jane colocou a mão para trás, no meu ombro.
-- calma, meu menino... Eu não vou fugir. – ela disse arfando ainda. – aprecia nosso sabor... Curte cada pedacinho de mim...
Tentei de novo. Abri a bunda dela, escancarando sua buceta. Brilhava de tão melada. Enfiei o nariz absorvendo todo aquele perfume. Dei uma lambida do clitoris até o cuzinho dela, arrancando um gemido alto e profundo. Como todo meu toque com ela, era intenso. Forte. Firme. Minha língua voltou a lambe-la com um toque forte, sorvendo seu mel junto com o que sobrou de mim dentro dela. Minha língua percorria com firmeza cada espaço, cada brecha, e toda vez que chegava no clitóris, dava uma lambida longa e forte. Fiz isso por uns minutos até Jane gozar quase gritando.
-- isso!!! Isso, meu menino!!!... Firmeza e força não tem a ver com violência!! Pode fazer isso e ainda sim ter carinho... – dizia enquanto tentava retomar o fôlego.
A virei na cama, colocando aquela coroa safada no frango assado. Esfreguei a cabeça do meu pau naquela xoxota melada e bati com ele na testa, arrancando um arfar e um sorriso. Só aí eu meti. Tudo de uma vez mas devagar, querendo que ela sentisse sua buceta se alargar pra receber meu membro. Enfiei até sentir a cabeça roçando seu colo e meu púbis ficar melado dos seus sucos. Puxei meu pau até quase sair e meti novamente. Dessa vez com força mas sem velocidade, como um bate estava. Ela uivou e suas unhas arranharam meus braços. Mantive o mesmo ritmo e a mesma força enquanto ela se contorcia e gozava
-- caralhoooo!!! Sabia que esse pau era uma delíciaaaa!! Me fode, meu minino!!! Arromba minha buceta!!! – dizia ensandecida pelos gozos.
Eu sentia meu semblante mudando. Ver aquela mulher linda e maravilhosa, experiente, se contorcendo no meu pau me dava uma sensação de poder estranha. Continuei metendo e comecei a brincar com seus seios. Ora belisca do os mamilos, pra chupando. Ela gemia ao olhar aquilo.
-- morde, meu menino! Me marca!! Me deixa marcada por dentro e por foraaaa!!! – dizia enquanto rebolava e sentia eu mordendo seu seios, o deixando marcado.
Fiz isso mais algumas vezes até tirar meu pau e bruscamente vira-la sobre a cama, a deixando de bunda pro alto. Deu uma mordida em cada banda e em suas costas, e meti novamente com a mesma intensidade. Ela pôs uma mão por baixo do corpo e começou a se tocar. Seus gemidos ficaram mais intensos, seu rebolado mais forte, e meu gozo se aproximando. Apertei sua cintura com força sabendo que a deixaria marcado e acelerei os movimentos. Quando eu disse que ia gozar, ela pulou pra frente saindo do meu pau e se ajoelhou na minha frente, me chupando e me masturbando com uma vontade que nunca vi.
-- me dá!! Eu quero tudo, meu menino!! – falava e abria a boca esperando minha carga. E ela veio.
Nunca havia gozado daquela forma. Jatos grossos e em quantidade. O primeiro acertou seu rosto, o segundo e o terceiro foram direto para a boca. O resto se perdeu em seu corpo: seios, pescoço, barriga... Não houve lugar onde eu não tivesse deixado meu leite quente. Ela punhetou e chupou a ponta do meu pau, tentando tirar até a última gota. Me mostrou a boca cheia e engoliu tudo. Juliana nunca havia feito aquilo. E isso me deu um tesão louco. A puxei pela mão e a beijei novamente com vontade. E depois caímos na cama.
-- você tem muito potencial, meu menino... Só precisa entender que pode-se haver firmeza e força no carinho. Eu gosto de fuder assim... Forte, pegado... – ria deitada no meu peito.
-- a professora é boa!! Me ensinou muito! – retribui o sorriso.
-- o verdadeiro ensinamento é entender que isso é pra sua vida. Você pode ser firme sem perder o carinho... E isso... Vai te fazer quebrar muitos corações!
Aquilo me deixou desconfortável.
-- na-não é isso que eu quero. Jane, eu adorei isso mas não tenho- - ela de terminar, ela começou a rir.
-- meu menino... Eu quero você é esse pau. Não quero seu coração. Nem saberia o que fazer com ele!!
Eu ri da espontaneidade dela. Havia verdade em suas palavras e tranquilidade na minha reação. Ficamos fudendo o dia inteiro, mal parando pra comer alguma coisa.e quando digo o dia inteiro, quis dizer o dia inteiro mesmo! Saí da casa dela com minha rola inchada e queimava quando eu mijava mas saí satisfeitíssimo como há muito não sentia. Ela disse que sempre estaria disponível pra quando eu quisesse. E com esses pensamentos , entrei em casa já era 2:15 da manhã. E meu choque foi imediato.
Juliana estava dormindo no sofá, iluminada pela luz azulada da tv que passava alguma coisa baixinho. Estava encolhida. Linda. Em um babydoll rosa dos ursinhos carinhosos. Respirei fundo ao entrar em casa. A peguei no colo delicadamente e a levei até nosso antigo quarto. Aquele cheiro dela me trazia lembranças maravilhosas. Adorava dormir com o nariz em seus cabelos. A quentura do corpo dela no meu... quanta saudade. A coloquei na cama, liguei o ar condicionado e sai. Voltei a sala e vi um prato de comida deixado em cima do balcão da cozinha, como eu já fizeram várias vezes. E isso me endureceu.
Eu fizera aquilo mil vezes por cuidar dela, pra querer seu bem. Quantas vezes ela chegou em casa de noitadas com o Daniel? Quantas ela ignorou só pra ficar com o gosto dele em sua boca? Aquilo me corroía por dentro e o amor que aqueceu ao pegá-la no colo, esfriou naquele momento. Ainda sim comi. Jane havia sugado todas as minhas forças e precisava reabastecer. Era uma lasanha simples mas muito gostosa. Terminei, lavei o prato, enxuguei e guardei no local. Após, subi pra tomar um banho.
A água caia em meu corpo e eu queria que ela lavasse meus pecados. Não conseguia parar de pensar em quantas vezes ela negligenciou meu cuidado por causa daquele filho da puta, e a dizia que era bem feito sofrer aquilo e me ver feliz depois de passar o dia trepando com a Jane. Meus braços, peito e costas completamente arranhados, as pernas cansadas... Mas o que verdadeiramente ardiam eram os olhos. Pela primeira vez em anos eu chorava. Me sentia mal é desconfortável por estar fazendo algo que poderia estar destruindo o que a pessoa que mais amava sentia por mim. Por outro lado, não conseguia parar de pensar nas mãos do cara no corpo dela. Chorei o que tinha que chorar. Sozinho. Sem nenhuma testemunha.
Boia seguinte, ela acordou antes de mim. Quando fui pra sala, ela passava um café. Estava aparentemente feliz mas sua expressão mudou quando viu meu corpo todo marcado. Eu dormi só de cueca e fui até ela assim, mostrando as marcas como troféus. Seus olhos marejavam na hora. Acho que foi nesse momento que descobrimos que essa proposta só tinha um témino possível. Mas agora eu já tinha começado. Achei que o sofrimento dela seria saboroso pra mim mas não foi. Ainda sim, dei um sorriso torto enquanto percebia ela me avaliando.
-- bom dia, Juliana. – disse com maior naturalidade possível.
-- bo-bom dia... – respondeu meio que saindo de um transe.
O resto do mês tive dois encontros ainda com Jane. Ela me chamava de meu menino enquanto sentava e engolia todo mundo pau e eu chamava ela de puta socando minha rola no fundo do útero dela. Cada vez que chegava em casa, Juliana ficava estranhamente menos inquieta. E eu cada vez mais me desfazendo. Não sabia até o de isso ia dar mas iria até o final. E esse foi meu janeiroA primeira vez foi a mais dolorida. Quando eu o traí, ele não sabia, não havia impacto. Mas ele fez questão que soubesse. Eu não quero saber com quem foi mas imaginar a boca dele sendo tocada por outra... Aquele corpo que era só meu sendo usufruído por uma qualquer... Meu peito doía e meu ventre também. Naquele dia acordei feliz. Há meses não tínhamos um toque tão íntimo e mesmo que eu não tivesse acordada, gostei de saber que ele me pegou no colo com carinho e cuidado mas vê-lo completamente acabado depois de transar com outra pessoa acabou comigo. Quem era aquele homem? De onde vinha a segurança e aquele sorriso torto? Por que ao mesmo tempo que sentia repulsa, sentia minhas pernas moles? Onde eu estava com a cabeça quando aceitei nos destruir.