Colega de trabalho estressada VII

Um conto erótico de Davil
Categoria: Heterossexual
Contém 1256 palavras
Data: 30/12/2025 08:47:59

A noite do jantar chegou envolta em uma atmosfera pesada, como o ar que precede uma tempestade tropical. O apartamento estava impecável; Marília havia cuidado de cada detalhe, desde o arranjo de flores exóticas no centro da mesa até a escolha de um vinho tinto encorpado, com notas de terra e especiarias. Eu me sentia como um condenado caminhando para o cadafalso, mas um condenado estranhamente excitado. Cada movimento meu parecia carregado de uma tensão muscular latente.

Quando a campainha tocou, o som ecoou pelo corredor como um gongo de combate. Mariana entrou primeiro, trazendo consigo uma lufada de juventude e audácia. Ela usava um vestido de seda vermelha, tão justo que parecia uma segunda pele, contrastando de forma magnífica com a profundidade de sua pele negra. Thiago vinha logo atrás, com seus ombros largos e porte de atleta, mas com um semblante que beirava o patético — ele parecia um cão de guarda adestrado, forte, porém completamente submisso ao comando da namorada.

O que se seguiu à mesa foi um exercício de inteligência e crueldade social. Marília não agiu como a esposa traída ou desconfiada; ela agiu como uma mestre de cerimônias. De forma brilhante, ela isolou Thiago na conversa. Sempre que o rapaz tentava falar sobre sua rotina de treinos ou sobre a faculdade, Marília cortava-o com uma polidez gélida, redirecionando toda a sua atenção para Mariana.

— Você tem uma estrutura óssea fascinante, Mariana — disse Marília, servindo o vinho e mantendo os olhos fixos nos da menina. — E uma pele que parece brilhar sob pressão. O Renato sempre comentou que você era a estagiária mais "promissora" que ele já viu em anos. Agora eu entendo que o termo "promissora" era um eufemismo.

Mariana, sentindo o desafio, não recuou. Ela tinha aquele brilho moleque nos olhos, uma mistura de deboche e prazer pelo perigo. Sob a mesa de madeira maciça, senti o pé dela encontrar minha panturrilha. Ela não apenas encostou; ela deslizou a sola do pé por toda a extensão da minha perna, subindo até a minha coxa com uma ousadia que me fez segurar a borda da mesa com força.

— O seu marido é um excelente mentor, dona Marília, não trabalho exatamente no setor dele, mas como estagiária, sempre rodo por toda empresa para conhecer melhor os fluxos — respondeu Mariana, mordendo o lábio inferior enquanto olhava para mim, e depois para ela. — Ele me ensinou coisas na viagem que eu nunca vou esquecer. Detalhes técnicos... e práticos.

Marília sorriu, um sorriso que não chegava aos olhos. — Imagino que sim. Sabe, Mariana, a menopausa é uma fase curiosa. Ela baixa a libido, mas aumenta a percepção. Eu sinto que o Renato precisava de alguém com essa sua... vitalidade animal. Thiago, querido, coma seu risoto, você parece tão distraído.

A tensão atingiu o ponto de ebulição. Aproveitei a deixa de um suposto arquivo corrompido que precisava da "ajuda" de Mariana no meu escritório para que pudéssemos nos ausentar da mesa.

— Mari, vem cá um segundo. Quero te mostrar aquele projeto de rede que discutimos. Preciso da sua opinião técnica antes da sobremesa — eu disse, levantando-me com certa dificuldade devido à ereção implacável que me dominava.

Assim que entramos no escritório e eu tranquei a porta, a máscara de Mariana caiu. Ela soltou um riso baixo, vitorioso. — Sua esposa é uma cobra, Renato. E eu adoro cobras — sussurrou ela.

Sem dizer uma palavra, ela se virou e se debruçou sobre a minha mesa de trabalho, espalhando relatórios e canetas para os lados. O vestido vermelho subiu, revelando as coxas negras e musculosas. Eu a tomei ali mesmo, sem preliminares, só lubrifiquei o pau na buceta já encharcada, e fui enfiando no cuzinho da morena com uma urgência que beirava o desespero. O sexo anal com Mariana no meu próprio escritório, a poucos metros de onde minha esposa e o namorado dela jantavam, tinha o sabor da transgressão absoluta, Marina gemia com a minha mão em sua boca.

Eu sentia cada centímetro do aperto dela, o som da carne batendo contra a carne sendo abafado pelos livros nas estantes. Mariana gemia, uma melodia de prazer e desafio. Quando descarreguei, ela permaneceu debruçada por um tempo, recuperando o fôlego. Então, ela se ajeitou, limpou o suor da testa e, com um movimento lento, tirou a calcinha de renda preta e a guardou dentro da bolsa.

— Vou voltar para a mesa assim — disse ela, com os olhos brilhando de malícia. — Quero que o cheiro do que você acabou de fazer no meu rabo preencha aquela sala de jantar. Quero ver se sua esposa é tão inteligente quanto parece.

Voltamos para a sala. Mariana agia como se nada tivesse acontecido, mas o modo como ela se sentava e cruzava as pernas denunciava sua nova condição. Thiago continuava alheio, mas Marília... Marília respirou fundo, fechou os olhos por um segundo e sorriu. Ela sabia.

Quando o casal finalmente saiu, o silêncio que caiu sobre o apartamento era ensurdecedor. Marília começou a recolher as taças, mas parou diante de mim.

— Ela é deliciosa, não é? — perguntou ela, com uma calma que me aterrorizou.

— Marília, eu posso explicar... — comecei, mas ela me interrompeu com um gesto seco.

— Cala boca canalha, não explique o óbvio. Eu senti o cheiro dela quando ela voltou. Senti o seu cheiro nela. E quer saber? Eu não estou brava. Eu estava certa sobre a minha libido, mas estava errada sobre o meu interesse. Ver o modo como ela te provoca, o modo como você fica excitado com o perigo... isso despertou algo em mim que eu achei que estivesse morto.

Ela se sentou no sofá, cruzando as pernas com uma elegância renovada. — Eu sei que você me traiu na viagem. Eu sei que você a comeu no escritório agora pouco. E eu sei que existe outra. A tal Camila. A supervisora "estressada".

Fiquei mudo. O nível de informação de Marília era assustador. Contei tudo. Abri o jogo sobre o sadismo de Camila, sobre a noite na casa dela, sobre Maurício limpando o meu sêmen com a boca. Contei sobre a dualidade entre a juventude de Mariana e a perversão madura de Camila.

Marília ouviu cada detalhe com uma atenção quase científica. Ao final, ela se levantou e caminhou até mim, passando a mão pelo meu rosto.

— Renato, você é um homem de sorte e um canalha completo. Mas eu decidi que não vou ser a esposa traída que chora no quarto. Se este é o mundo onde você se sente vivo, eu quero entrar nele. Eu quero ver essa Camila. Quero ver a mulher que transformou um marido em um servo. Quem manda nesse mundo agora sou eu.

Ela me olhou nos olhos, e vi uma faísca de desejo e poder que nunca estivera lá antes. — Marque um jantar. Aqui em casa. Quero você, eu e Camila. Quero que ela entenda que, embora você a possua no escritório e no motel, eu sou a dona da casa e do seu nome. Quero ver se ela é tão dominante quanto você diz. Marque para a próxima semana. E certifique-se de estar bem "preparado", como esteve hoje.

O capítulo se encerra comigo sentado no sofá, processando o fato de que Marília não apenas aceitara a situação, mas estava assumindo o controle da minha vida extraconjugal. Eu não era mais o mestre do jogo; eu era o peão em um novo e perigoso experimento de Marília. O jantar com Camila não seria um encontro de casais; seria um embate de rainhas, e eu angustiado, sem saber o meu verdadeiro papel nessa trama.

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Comentários

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Caraca, Marilia me surpreendeu. Pensei que ela armaria um escândalo, mas fez foi aprovar toda situação do marido. E pior, vai entrar no jogo também. Três mulheres querendo dominar o cara. Será que ele tem sorte? kkkk

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