Oi, antes de ir para o fim da história, recebi algumas mensagens me sugerindo um blog para contar ela sem cortes e na íntegra, com meus pensamentos e mais drama, tem alguns detalhes que talvez cause esse drama e também deixem mais picantes, eu gostei da ideia, reuni muita coisa que escrevi ao longo dos anos, me procurem lá, histórias da nandinha 1994, vou continuar postando aqui, mas serão outras histórias e fantasias, lá certamente será diferente.
de volta a história…
No dia 15 de janeiro levantamos cedo meu pai e eu, cedo mesmo nem o sol tinha nascido ainda, sentamos no quiosque e ficamos tomando chimarrão até o sol nascer, conversando mais um pouco, mais alguma curiosidade que ele tinha sobre mim, que eu tinha sobre a Cláudia, mais recomendações dele.
Recomendações sobre a casa, sobre a universidade, que se eu quisesse outra carreira podia escolher, que nada iria mudar, que agora a casa era minha e eu podia mudar ela como queria, só tinha que manter o quarto dele, não precisava nem ser no mesmo cômodo caso eu quisesse o da frente.
E uma coisa curiosa, pra lá de curiosa, que ele não era idiota tão pouco ingênuo e que sabia que a Fernanda tinha uma vida sexual.
E nas palavras dele,;
- “hoje vejo que você tem uma alma, um espírito feminino,
- tenho certeza que em algum momento,
- você vai ter um namorado ou companheiro sério ou seja lá como se chama,
- só quero que tenha cuidado com isso.
- sua tia é fora da casa, mas sua avó, avô e eu, bom não preciso explicar…
- deixa para apresentar para a família quando tiver certeza que é algo mais sério.
Compreensível, pelo menos para mim foi e ainda é na verdade, descobri com a Patricia que nos transgeneros precisamos ser aceitos não enfiados goela a baixo!
Esse dias que passamos juntos, serviram para tirar aquele receio que ele tinha sobre minha nova identidade e que eu tinha sobre alguma rejeição da parte dele, porque pessoas como um todo são complexas e eu passei vários dias me cuidando, me policiando no que fazia, no que falava temendo que alguma coisa pudesse ser gatilho para alguma desaprovação dele.
Mas isso não aconteceu e resulta que ele também tinha o mesmo temor sobre mim!
Me confessou que me acompanhava pelas câmeras, não tinham câmeras dentro de casa, mas na frente da casa e uma câmera nos fundos que pegava a parte onde ficavam as cadeiras.
Então ele me via todos os dias chegando e saindo e nos momentos que ficava com minha tia ou a Nati nos fundos e que viu eu me transformar dia após dia, no começo tinha raiva, mas aos poucos passou a ver uma garota muito parecida com a minha mãe surgir, seguir a rotina.
Pouco antes do meio dia pegamos o carro e partimos para Porto Alegre, o voo dele saia no final do dia, fiquei com carro novo também, presente de natal, na verdade fiquei com o dele e ele entregou o meu e pegou um SUV da Ford, segundo ele para quando eu fosse viajar, claro que fomos de Edge levar ele..kkk
Saímos com tempo de casa, fomos parando, almoçamos na estrada em Marau com minha tia e minha avó, paramos em tudo quanto era lugar que dava na telha para pegar alguma besteira ou lembrança do sul para ele levar para a Claudia, ah, que tinha um filha de 18 anos do primeiro casamento.
Depois de uma despedida demorada e merecida, promessas e planos de visitas frequentes dele e a minha lá em SP, agora mais do que nunca ele iria providenciar um endereço fixo até porque ele não estava mais sozinho lá, ele partiu e eu dei mais uma perambulada pela capital e voltei para Passo Fundo.
2014 eu tinha outro dois desafios pela frente, claro que conversei com meu pai, tia e avó e não podia faltar a minha musa inspiradora, Patricia na conversa, meu pai quase se engasgou quando a Patrícia sentada na mesa da sala de jantar na casa da minha tia falou que também era uma mulher transexual.
Claro que a Patrícia era um caso excepcional e diferente, ela iniciou a transição praticamente sozinha por causa do distúrbio hormonal, já contei isso né, então as placas de crescimento dos ossos nem fechadas estavam, ela era um mulher, pernas e braços longos, quadril, não teve barba, enfim, o universo a transformou em mulher.
Quando ela disse que também era uma mulher trans, meu pai saltou da cadeira e se afogou com o chimarrão, mas vamos focar no assunto da conversa, que era se eu realmente iria querer continuar e ir até o fim com aquilo tudo.
Claro que eu queria, sendo mais safada agora, me falem de alguém que experimenta a sensação de se sentir feminina, a renda da lingerie, caminhar e sentir o vento nas penas impostas pela saia curta, sentir o impacto do salto no chão, sentir tencionar a musculatura da perna e empinar a bunda.
Se isso tudo não for o suficiente, sentir as mãos de um homem te segurando pela cintura, você empinando a bunda para facilitar a entrada e sentir o pau dele entrar no teu rabo, deixar ele te foder como uma vagabunda e não querer mais depois disso, seja pelo sexo, seja pelo simples fato de se sentir feminina.
E como se consegue mais disso?
Sendo mais feminina possível, mais mulher que puder!
Então eu tinha pela frente a alteração dos meu documentos para Fernanda e naquela época para isso eu precisava realmente mudar meu gênero, ou seja precisava passar pela cirurgia de redesignação sexual que era outra coisa mais complexa ainda, tinha que ter mais de 21 e enfrentar dois anos de acompanhamento médico, psicológico e psiquiátrico, tinha que provar que realmente era uma mulher em um corpo de homem.
E era aí que entrava a Patrícia, ela conhecia muita gente e sabia onde ir com quem falar, médicos, tudo, mas também havia o valor que era realmente caro facilmente chegava a 50 mil, depois de uma longa conversa, meu Pai iria pagar para mim a cirurgia, mas claro com quinhentas ressalvas, condições e recomendações e que eu não podia largar a universidade, etc...
Daquele ponto em diante minha rotina que já era pra lá de previsível foi alterada para outra mais ainda, viagens frequentes a SC, visitar um médico amigo da Patrícia que abriu um centro médico especializado em transgeneros, ainda estava surgindo, se organizando, mas sabiam o que fazia.
Então a nova rotina era, aulas, quando voltaram, academia, psicólogos, psiquiatras, visitas regulares, conversas, mais conversas, mais exames, mais médicos, lá em Blumenau conheci algumas coisas que como cirurgias para feminizar o rosto, corpo, a voz e claro que eu queria isso também, como que tu vai mostrar o doce e não deixar pegar um, mas tudo era dinheiro e muito dinheiro, a frase, "ser mulher custa caro", nunca fez tanto sentido.
Agora que todos estão a par da nova rotina, claro que eu continuava com uma vida sexual movimentada, Pedro, Fabiano e Carlos, eu era a dona flor e seus 3 maridos!
Sempre que podia eu ia até o apartamento do Pedro e saia de lá me segurando nas paredes de tanto dar, eu adorava provocar ele, com roupas sensuais, fotos, lingeries, ele ficava tarado, descobri um fetiche dele, gostava de fantasiar, que eu era uma desconhecida, uma aluna, que me sequestra, nós nos encontrávamos no mercado e fazíamos aquele teatrinho todo e eu sempre acabava sendo fodida.
Fabiano como antes me mandava mensagem ou ligava se podia vir e eu também gostava de ir até Vacaria às vezes, lá eu era uma desconhecida, claro que isso sou até hoje, mas lá não tinham colegas, nem perigo de cruzar com parentes ou conhecidos de mão dadas com o primo, a gente saia para jantar, passear, festas, baladas e claro transar em qualquer lugar que pudesse.
Carlos, por sua vez, pai do meu amigo, casado, eu era a amante, ele gostava de coisas mais requintadas, gostava de luxos e descrição, frequentemente ele reservava um dos apartamentos do Hotel Villa Vergueiro e eu virava a senhora Carlos, kkkk…
Como disse ele era um homem de gostos apurados, finos, requintados, adorava me ver usando uma lingeries sexy e provocantes, mas gostava de me ver usando roupas elegantes, vestidos longos, colados no corpo, sempre mantendo o equilíbrio entre o elegante e o vulgar, em cima de saltos altos, muito altos, com maquiagens precisas e equilibradas, gostava de me presentear com joias.
No começo eu não gostava de ganhar nada dele, mas com o tempo entrei na personagem da amante e comecei a gostar de desfilar usando as joias, roupas de marca, sapatos.
Ele gosta disso tudo com sigilo e descrição, longe dos olhos de curiosos, quando eu podia ir junto com ele às escondidas é claro ou ia ao seu encontro a cidades vizinhas, eu fazia o papel de amante mesmo.
No feriadão de sexta feira santa, deu 4 dias direto, eu fui a Gramado para encontrar com ele, Pedro estava em função da família, Fabiano de plantão, sobrou o papel da amante, ele estava em um dos hotéis de luxo da cidade, fui com a mala pronta para a ocasião.
E para minha surpresa, (sabem aquele dito popular o mundo é pequeno), fomo até um chalé para ver alguns amigos dele, (claro que eram amigos que tinham hábitos parecidos com os dele, saiam com garotas ou acompanhantes ou tinham amantes fixas como o Carlos), um dos amigos eu já conhecia do jantar na casa da Patrícia, era um daqueles que tinha me feito propostas “indecentes” das mais variadas.
Mas ele se comportou com classe, descrição e etiqueta, claro que falamos que já nos conhecíamos, embora Carlos não conhecesse a Patrícia, mas ele manteve a descrição da nossa conversa anterior, embora ele tenha chegado perto de mim, discretamente em tom de brincadeira;
-mundo pequeno não é?
Eu -sim, pois é, nunca pensei que iria encontrar você aqui
-safada, o que ele tem que eu não tenho?
Eu -haha, digamos que ele me fez a proposta no dia certo
-hahahahaha, deveria ter mantido contato
-foi muito bom te ver
-Você se transformou, está deslumbrante, parabens!
Conversamos mais, viramos amigos depois daquele dia, desta vez, mantivemos contato depois daquela noite, pensem no espanto da Patrícia quando ficou sabendo disso, claro que houveram outros jantares na casa dela e ele estava presente.
Bom agora que já viram que de santa eu não tinha nada, vamos avançar, no meu aniversário de 20 anos em 4 de junho, minha tia me presenteou com o “presente misterioso que ela tinha prometido”, silicone e feminização facial, não precisava ter 21 anos para isso e também não precisava de nenhum laudo especial e lá em Blumenau no mesmo lugar que eu fazia o acompanhamento para a cirurgia de mudança se sexo faziam tudo isso.
Esse é o tipo de presente que você quer logo né, ainda mais uma garota como eu, no feriado de corpus crist., houve outro feriadão, então fugirmos para Blumenau, minha tia, Patricia e eu, as duas se revezam pelos próximos 14 dias, indo e voltando, para ficar comigo lá, quando finalmente tirei os pontos e fui autorizada a voltar para casa.
Quando voltei para casa, voltei outra pessoa, claro que cheia de hematomas, toda travada, e mais 15 dias em casa, tentei me manter atualizada nas aulas, Camila me levava material e mantinha a par de trabalhos, claro que teria que correr para não ter que repetir o semestre, Natalia ficava comigo direto lá em casa, me ajudando, se mudou para o quarto de hóspedes.
Comentei lá no início que ela curtia de uma forma erótica, ver e incentivar eu me feminizar, sugeria roupas, incentivava, dava ordens, vista isso, vista aquilo, faça assim, ela se empenhava, para me ensinar a me maquiar, caminhar de salto alto, imaginem agora eu em uma fase de transformação mais avançada, via nos olhos dela.
Quando finalmente voltei a ativa, a Fernanda estava mais confiante do que nunca, não, não abusei do silicone não, mas dobrei o tamanho deles e acertei algumas coisinhas no rosto e no pescoço.
Dois meses depois, quando fui liberada para voltar a academia com calma e claro voltar à atividade sexual, claro que o primeiro homem a me ver nua ou só de lingerie foi o Pedro, dei esse presente a ele, claro que ele foi carinhoso com eles, adorou para falar a verdade.
Na verdade foi um presente de despedida, ela estava indo de mala e cuia para Floripa, curtimos muito a última semana dele aqui em Passo Fundo.
Pedro era uma caixa de surpresas, me levou para jantar em um dos restaurantes mais caros da cidade, me buscou em casa, ele já tinha me falado que eu caprichar no look e que tinha que ser elegante, claro que assim fiz, mas não esperava que ele me aparecesse de terno e gravata.
Mas ele não ficou desapontado ao me ver de vestido preto longo, com aquela abertura sexy para mostrar a perna, salto alto agulha, claro que vestido tinha um decote, comportado, mas muito sexy.
Me tratou como uma princesa, abriu porta, puxou cadeira para sentar, me carregou pela mão, até comida na minha boca ele deu.
E depois me levou ao motel e fodeu como se não houvesse amanhã, me deixou só de calcinha e salto alto em pé, ficou só de cuecas, com a meia luz do quarto e ficou sentado em uma poltrona olhando para mim.
Eu -vai ficar só olhando?
‘em quando eu passava as mãos pelo meu corpo, principalmente no meus seios, como que se oferecesse uma mercadoria para ele’
Pedro -estou admirando a mulher incrível que você se tornou
Eu -você despertou quer dizer
Pedro -bom, não era a minha intenção, mas…
Ele se acomodou na poltrona, inclinando ela de modo a facilitar o acesso a sua virilha.
Pedro -vem aqui!
E fui indo em direção a ele, puxei a cueca e chupei aquele pau gostoso dele como se fosse um picolé, com calma, aproveitando cada milímetro que entrava em minha boca, enterrava o máximo que podia até ir na minha garganta, quase engasgar, chupei até ele gozar, senti cada jato da porra dele descer pela minha garganta, sentia o pau dele pulsar e inchar dentro da minha boca.
Sentia as mãos deles apertar minha pele, puxar o meu cabelo e pressionar a minha cabeça contra a virilha dele, com o pau dele ainda duro, sabem aquele momento que termina de gozar e fica dando espasmos, deixei ele bem babado, puxei a calcinha para o lado passei meu dedos com saliva no meu cuzinho.
Montei no colo dele de frente para ele, encaixei na entrada do meu rabo e fui sentando, foi deslizando para dentro de mim, assim que venceu aquela primeira resistência, quando o cuzinho se abre, como se aceitasse o fato que será fodido, o pau dele foi entrando e conforme eu aplicava o peso do meu corpo ele tocou no fundo.
Minha bunda encostou na virilha, ele pediu um tempo para curtir a vista, e claro para recuperar o fôlego, ficou brincando com meu peitos, elogiou eles, chupou, fez carinho, me beijou, o tempo todo as mãos deles não paravam pelo meu corpo.
E era isso que eu gostava no Pedro, não precisava pedir ele fazia tudo que eu gostava, senti o pau dele ficar duro dentro de mim e inchar, comecei a movimentar meu quadril, primeiro movimentos pequenos mas rítmicos, depois fui aumentando, logo virou um rebolado frenético.
Eu vi ele virar os olhos, era sinal que eu estava no caminho certo!
Apertei minhas unhas no ombro dele, porque eu também estava delirando com os espasmos de prazer que irradiavam da minha virilha e do meu rabo, uma das vantagens de transar em motel é poder gemer e gritar.
-AIIII, QUE PAU É ESSE!
-FODE, FODE MEU RABO
-VAGABUNDO
-AHHHHHHahhhhhhh
Eu sabia que isso causava um efeito nele, suas mãos me segurando pela cintura, tentando guiar meus movimentos para cima e para baixo denunciavam isso, me acomodei em uma posição que conseguia literalmente foder o pau dele com meu cuzinho, controlando eu os movimentos, até quase o ponto dele gozar.
Então eu enterrava o pau dele dentro de mim e ficava com aquele rebolado e nesse momento o pau dele batia certinho dentro de mim e era eu que virava os olhos.
Ficamos nessa brincadeira gostosa não sei por quanto tempo, até o momento que eu perdi as forças e tive um dos meus orgasmos e fiquei lá como um mosquito que leva um choque daquelas raquetes, tentando controlar minhas pernas e braços que se contraiam, tentando ir para posição fetal, meu cuzinho ficava tentando se fechar, se contrair repetidamente involuntariamente diversas vezes até eu assumir o controle do meu corpo, só que em volta do intruso, imaginem isso, imaginem o que o Pedro sentia no pau dele, era como se meu rabo tentasse engolir, mastigar o pau dele.
Ele me pegou no colo e me jogou na cama com a barriga para cima, tirou minha calcinha, com a cama alta ele ficou na altura certa pegou minhas pernas segurou para cima, pegou meu braços e colocou para segurar elas e cravou aquela tora em mim.
Eu gozei imediatamente de novo, fiquei sem ar, ele deu um tempinho e começou a foder meu cuzinho com tanta força que fiquei com a bunda vermelha com as batidas do corpo dele contra o meu.
Quando ele gozou, senti o jato de porra dele lá dentro de mim, senti o volume que formou quando ele gozou, ele ficou lá dentro de mim, não tirou o pau, lentamente foi murchando, eu levei um bom tempo para conseguir controlar meu corpo de novo.
Ele ficou caído, meio que do meu lado, entrelaçado nas minhas pernas, quando conseguir me orientar de novo, ele estava brincando com meu pé, ainda dentro do salto alto.
Tirou o salto e beijou meu pé, foi deslizando as mãos pelas minhas pernas;
Pedro -pensei que tinha te matado!
Pedro -ficou imovel
Eu -não, só gozei tão forte que fiquei desorientada
Pedro -que bom, agora tenho certeza que vai lembrar de mim
Eu - nunca vou esquecer você, bobo
Eu - você que provocou tudo isso
‘falei para ele mostrando meu corpo, feminizado, com curvas, seios, cintura, quadril, pernas longas com coxas grossas, meu rosto agora de mulher, com cabelos longos, minhas mãos agora delicadas, com unhas longas, bem feitas, pintadas com um cor vinho’.
Ela foi se acomodou na cama ficou do meu lado, ficamos curtindo um ao outro por um tempo, peguei no pau dele, que estava estava meia bomba de novo, sentia o pau ir ficando maior e mais duro em minhas mãos.
Me virei de costas para ele, encaixei a bunda no pau, virei meu rosto para ele e disse;
- vem, quero mais.
Ele foi penetrando em mim e em um piscar de olhos ele estava me fodendo de ladinho, um braço dele passava por baixo de mim e segurava meus peitos e outro controlava meu quadril enquanto ele me fodia.
Aos poucos eu fui erguendo a perna e ele se encaixando e logo as estocadas eram profundas e intensas.
E nem sei como, quando vi, estava de quatro na cama com ele montado em mim, me fodendo sem parar, claro que ele demorou a gozar já eu, gozei tanto que já doía meu escroto e meu grelo, com certeza os próximos dias toda vez que eu sentasse ou qualquer coisa relacionada ao meu rabinho eu iria lembrar do Pedro.
Aquela noite foi nossa última, na semana seguinte ele partiu de mudança para Florianópolis, por um tempo mantivemos contato, mas aos poucos deixamos de trocar mensagens, recentemente fiquei sabendo que ele se casou de novo, (mas isso é outra história, para outro momento).
Minha rotina seguiu, agora sem as transas frequentes com o Pedro, mas ainda tinha o Carlos e o Fabiano, tudo seguiu, já estávamos em setembro, a caminho do dia 7, dois anos de terapia e do início da transição, claro que fizemos uma jantinha em casa, a turma toda, Rodrigo, Namorada, o filho deles, Natalia, Igor, agora morando juntos, Patricia, tia o ficante dela, Fabiano, meu Pai, Claudia e filha dela. para todos os efeitos era meu aniversário, isso eliminava maiores explicações.
Claro que tiveram outras aventuras, novos amantes, alguns que eram rosto familiares, outros desconhecidos, sempre há um sapato que você não tem, um salto maior, uma lingerie diferente, um vestido novo um jeans mais apertado.
Foram dois anos longos, viagens, consultas, sessões, exames, uma papelada infinita, só consegui realizar minha cirurgia em 2016, acabei perdendo um semestre todo na universidade, tive que aprender a lidar com um corpo praticamente novo.
E aqui estou, surgi, ou melhor despertei de uma forma pra lá de curiosa e lentamente me transformei na mulher que sou hoje, posso não ser a mais bonita, mais sensual, mas dou para o gasto, meu marido não reclama!
Nós nos veremos de novo, mas em outras histórias outras aventuras!
Bjs da Fernanda!
