Igor e Caio mantinham uma amizade que, aos olhos de quem os observava de fora, parecia comum entre jovens de famílias abastadas. Ambos eram filhos únicos, criados em condomínios fechados de alto padrão, frequentavam o mesmo colégio particular de elite e dividiam os mesmos círculos sociais: churrascos aos fins de semana, festas em casas de veraneio no Lago do Manso e viagens ocasionais a Goiânia ou São Paulo para compras e baladas.
Igor, aos 18 anos, era o protótipo do rapaz mimado e acostumado a ter tudo o que desejava. Loiro natural, olhos claros, corpo magro, mas tonificado por aulas particulares de natação e academia, ele se vestia com roupas de marca importadas que o pai trazia das viagens internacionais.
Desde pequeno, aprendera que o mundo girava ao seu redor: empregadas que antecipavam seus pedidos, professores que fechavam os olhos para suas faltas, colegas que riam de suas piadas mesmo quando eram cruéis. Igor era manipulador por natureza, tinha um sorriso charmoso para os adultos, um tom cortante e debochado para os iguais ou inferiores.
No colégio, praticava bullying com precisão cirúrgica: espalhava boatos, isolava quem o contrariava, fazia comentários humilhantes disfarçados de brincadeira. Ninguém o enfrentava diretamente; sua família tinha influência suficiente para que qualquer reclamação voltasse contra quem a fizesse.
Já Caio, também com 18 anos, era quase o oposto em temperamento. Moreno, cabelo escuro sempre bem cortado, corpo atlético de quem jogava futebol com os amigos aos sábados, ele era calado, observador e complacente. Filho de um empresário do agronegócio, vivia com o mesmo conforto material que Igor, mas sem a mesma necessidade de dominar o espaço ao redor.
Caio evitava conflitos, preferia concordar a discutir, e isso o tornava o companheiro ideal para Igor. Desde o ensino fundamental, a dinâmica entre os dois era clara: Igor decidia aonde iriam, o que fariam, quem convidariam ou excluiriam. Caio obedecia sem reclamar, pagava a conta quando Igor “esquecia” a carteira, fazia os trabalhos em grupo sozinho, servia de motorista quando Igor queria beber mais. Em troca, Caio ganhava a proteção implícita de estar ao lado do “líder” do grupo: ninguém mexia com ele por medo de retaliação de Igor.
Igor apreciava aquela obediência incondicional de Caio mais do que admitia a si mesmo. Uma satisfação profunda, quase física, que sempre atribuíra ao simples prazer de mandar, nunca questionando o calor sutil que sentia quando o amigo atendia sem hesitar, os olhares mais demorados no vestiário do colégio após os jogos (justificados como mera comparação de corpos), ou o toque prolongado em tapas possessivos no ombro, que deixavam uma sensação vaga, mas persistente, na palma da mão.
Publicamente, os dois reforçavam a imagem de heterossexualidade convencional esperada naquele meio. Conversas sobre garotas da escola, comentários sobre corpos femininos, planos de conquistar alguma colega na próxima festa. Igor era mais vocal, contando histórias exageradas de suas supostas conquistas na esperança de excitar Caio; este apenas assentia, sorria discretamente, mudava de assunto quando possível.
Naquele dia específico, uma sexta-feira de dezembro, os pais de Igor haviam viajado para um resort em Trancoso, dispensado os empregados, deixando a casa ampla vazia por todo o fim de semana. Igor se queixara de ter que se virar sozinho, mas como sempre, convocou Caio com uma mensagem imperiosa no WhatsApp. Caio, que estava em casa revisando matérias para a recuperação final, respondeu imediatamente que já ia e, em menos de meia hora, estacionava na garagem da casa do amigo, carregando uma sacola com latas de cerveja e salgadinhos.
A casa estava fresca graças ao ar-condicionado central, a piscina externa brilhando sob o sol forte. Igor recebeu Caio na porta da sala de televisão, vestindo apenas uma bermuda de tactel e uma camiseta folgada, descalço.
— Demorou, hein? Achei que ia ter que mandar alguém te buscar. — disse com o tom habitual de deboche, dando um tapa leve, mas possessivo no ombro de Caio enquanto o puxava para dentro.
Apenas sorrindo, Caio entregou a sacola e se acomodou no sofá de couro claro, já acostumado com as alfinetadas.
A programação seria a de sempre: assistir a uma série no streaming, jogar uma partida rápida de FIFA no console, beber cerveja gelada. Igor, reclinado no sofá com as pernas esticadas sobre a mesinha de centro, dava ordens casuais e Caio atendia sem hesitar.
Em determinado momento, o celular de Caio vibrou sobre a mesa. Ele saiu da sala para atender uma ligação rápida e logo voltou, deixando o aparelho desbloqueado ao lado de Igor, antes de ir ao banheiro.
Igor, por puro tédio ou por curiosidade instintiva — ele sempre fuçava as coisas dos outros —, pegou o celular de Caio; deslizou o dedo pela tela inicial, abriu o Instagram, depois o WhatsApp. Nada fora do comum.
Mas então, ao abrir o Telegram, encontrou um perfil secundário, com nome falso e foto de perfil neutra. Ao entrar nas conversas arquivadas, seus olhos se arregalaram. Ali estavam mensagens explícitas, trocas de fotos íntimas, conversas com outros rapazes. Caio, em segredo absoluto, mantinha contatos regulares neste perfil anônimo, enviando e recebendo nudes, descrevendo fantasias nas quais assumia o papel ativo.
Uma das conversas mais intensas era com alguém que Igor reconheceu imediatamente: o filho de um parceiro comercial do pai de Caio, um rapaz que frequentava os mesmos eventos familiares. As fotos enviadas por Caio eram reconhecíveis: seu rosto aparecia em algumas, o corpo com uma pequena cicatriz no abdômen que Igor já vira no vestiário do colégio.
Sem hesitar, Igor tirou prints e enviou para seu próprio celular: as mensagens mais comprometedoras, as fotos enviadas e recebidas, o nome do perfil falso, até o número vinculado.
Quando Caio voltou para a sala, fechando a porta de vidro que dava para o quintal, o ar-condicionado parecia mais frio do que antes. Ele trazia o sorriso discreto de sempre, comentando algo banal. Jogou-se novamente no sofá, pegou a lata de cerveja pela metade e deu um gole longo, alheio a tudo.
O outro, por sua vez, permanecia reclinado na mesma posição, pernas esticadas sobre a mesinha, o celular de Caio já devolvido ao lugar exato onde estava. Exteriormente, nada denunciava a tempestade que se formara dentro dele.
— ‘Cê vai dormir aqui hoje, preguiçoso? — perguntou Igor com o tom habitual de deboche e sempre chamando Caio de alguma coisa.
Caio riu baixo, como sempre, aceitando a provocação sem contestar. Mas Igor mal ouvia. Sua mente girava em velocidade vertiginosa, revisitando as imagens que acabara de capturar.
Até minutos atrás, sua visão de mundo, acreditava ele, era sólida, quase inabalável. Ele era o hétero convicto, o que contava histórias exageradas sobre garotas, o que zombava de qualquer insinuação de “viadagem” no grupo do colégio, o que se orgulhava de nunca ter duvidado de si mesmo. Caio, na sua percepção, era apenas o seguidor fiel, o amigo útil, quase uma extensão de sua própria vontade. Descobrir que Caio mantinha uma vida secreta tão radicalmente oposta à imagem pública abalava algo profundo.
O choque puro: uma náusea breve, quase física, ao lembrar das fotos do corpo nu de Caio enviadas para o tal rapaz. Depois, a repulsa automática, treinada por anos de conversas machistas. Igor sentiu o impulso imediato de confrontar, de humilhar, de usar aquilo para destruir Caio socialmente. Quem sabe mandar os prints para o grupo do colégio, para o pai dele, para o rapaz com quem trocava mensagens. Seria fácil. Seria até justo, pensou por um instante, como forma de punir a traição à imagem que ambos sustentavam.
Mas algo o deteve. Enquanto Caio falava sobre mudar a programação na televisão, Igor percebeu que seu coração batia mais rápido do que o normal. Não era apenas raiva. Havia uma curiosidade incômoda, quase proibida, que ele tentava sufocar. Por que aquelas mensagens o perturbaram tanto? Por que, ao invés de deletar os prints por nojo, ele os guardara cuidadosamente em uma pasta criptografada?
Ele se lembrou, de repente, de momentos que sempre racionalizara: os olhares mais demorados no vestiário depois do futebol, a estranha satisfação em mandar Caio fazer coisas por ele, o calor que sentia quando Caio obedecia sem questionar.
Sempre atribuíra isso ao prazer simples de dominar, de ter alguém sob seu controle. Agora, porém, as imagens no celular de Caio funcionavam como um espelho cruel. E se parte da perturbação não fosse apenas repulsa ao segredo do amigo, mas reconhecimento de algo próprio, enterrado tão fundo que nunca ousara nomear?
Igor engoliu em seco. Sentiu o pau latejar levemente na bermuda, uma reação traiçoeira que o encheu de vergonha imediata. Virou o rosto para o lado, fingindo interesse na televisão, enquanto tentava reorganizar os pensamentos. Não, ele não era como Caio. Não podia ser.
Sua vida inteira fora construída sobre a certeza oposta. Mas a descoberta rasgava ainda mais uma fresta, e por aquela fresta entrava um medo novo: o medo de que, ao usar os prints para controlar Caio, ele estivesse, na verdade, criando o ambiente perfeito para explorar algo que sempre negara em si mesmo.
Respirou fundo, recompondo a máscara de sempre. Olhou para Caio com os olhos semicerrados, o sorriso debochado voltando aos lábios como uma armadura.
— Pega mais cerveja lá na cozinha. — ordenou, a voz firme, mas por dentro sentindo o chão tremer.
Caio assentiu, levantou-se obediente. E Igor, sozinho por alguns segundos, apertou o celular com força no bolso, sabendo que aqueles prints eram agora a chave não apenas para dominar o amigo, mas para abrir uma porta que, uma vez entreaberta, talvez nunca mais se fechasse.
Quando voltou da cozinha, Caio trazia duas latas geladas na mão. Entregou uma a Igor sem que este precisasse repetir o pedido. Sentou-se novamente no sofá, um pouco mais perto do que antes, como se o espaço entre eles tivesse encolhido sem que ninguém notasse. A televisão exibia o menu da Netflix, mas nenhum dos dois parecia interessado em escolher algo de verdade.
Igor observava o amigo de soslaio, o olhar disfarçado por trás do reflexo da tela. Caio estava relaxado, pernas abertas, a bermuda de tactel subindo ligeiramente pelas coxas morenas e musculosas. Igor sentiu um aperto no peito, uma mistura de desprezo e algo mais quente, mais perigoso. A ideia de que Caio escondia aquilo tudo, enquanto obedecia a ele como um cão fiel, despertava em Igor o poder absoluto.
Ele tomou um gole longo da cerveja, deixando o líquido frio descer devagar, ganhando tempo. Precisava testar o terreno. Precisava ver até onde podia ir sem que Caio suspeitasse do que ele sabia.
— Tá quente pra caralho aqui dentro — mentiu Igor, embora o ar-condicionado zumbisse forte.
Puxou a camiseta pela gola e a tirou num movimento único, jogando-a no chão ao lado do sofá. O torso magro, mas definido, ficou à mostra: pele clara, mamilos rosados já ligeiramente endurecidos pelo frio artificial.
— Tira a tua também, mané. Não vai ficar aí suando como um porco.
Caio hesitou por uma fração de segundo — algo raro nele —, mas obedeceu. Despiu a camiseta com calma, revelando o peito largo, os músculos do abdômen marcados pelo futebol, a pequena cicatriz logo acima do umbigo que Igor agora conhecia tão bem. Dobrou a peça cuidadosamente antes de colocá-la sobre o braço do sofá. Igor sorriu internamente: mesmo nu da cintura para cima, Caio mantinha aquela compostura educada, como se estivesse em um jantar familiar.
— Melhor assim — disse Igor, esticando o braço pelo encosto do sofá, os dedos quase roçando o ombro nu de Caio. — Você vive me obedecendo direitinho, né? Nunca reclama. Às vezes acho que você gosta de ser mandado.
Caio deu uma risada baixa, desconfortável, olhando para a televisão.
— Sei lá, cara.
— Sabe sim — respondeu Igor, a voz mais grave, mais lenta. — Eu mando e você faz. Sempre assim. — Ele se inclinou ligeiramente para a frente, pegando o controle remoto da mão de Caio sem pedir. Os dedos se tocaram por um segundo a mais do que o necessário. — Mas me diz uma coisa... você obedece a todo mundo assim? Ou só a mim?
Caio franziu a testa, confuso.
— Como assim?
Igor deixou o silêncio crescer, pesado como o calor que não existia na sala. Virou o rosto inteiro para o amigo, os olhos claros fixos nos dele, sem piscar.
— Quero dizer... você parece gostar de agradar. De fazer o que os outros querem. — A voz dele baixou ainda mais, quase um sussurro. — Às vezes eu penso se você não curte ser... usado. Dominado. Mandado fazer coisas que não conta pra ninguém.
O rosto de Caio empalideceu sutilmente. Ele desviou o olhar, pegando a lata de cerveja como escudo. Igor sentiu o pau endurecer dentro da bermuda. Não só pela visão do corpo seminu do amigo, mas pelo medo que começava a brotar nos olhos dele. Medo de que Igor soubesse. Medo do que viria depois.
— Tá louco, cara? — Caio tentou rir, mas a voz saiu seca.
Igor não riu. Em vez disso, esticou a mão e pousou-a na coxa de Caio, logo acima do joelho. A pele estava quente. Os músculos se contraíram sob o toque.
— Não tô louco, não. Tô curioso. — Os dedos subiram dois centímetros, pressionando de leve. — Você já pensou nisso? Em alguém te mandando fazer coisas... íntimas? Coisas que ninguém mais ia saber?
Caio engoliu em seco. Não afastou a mão. Não se mexeu. Apenas ficou ali, parado, o peito subindo e descendo mais rápido.
Igor sentiu o coração martelar. A máscara de deboche estava caindo, revelando algo mais sombrio por baixo: o desejo de quebrar Caio, de humilhá-lo, de possuí-lo completamente, não só com os prints, mas com o corpo. Mas, ao mesmo tempo, uma parte dele queria ser quebrado. Queria que Caio, aquele obediente silencioso, tomasse as rédeas que ele próprio oferecia disfarçadas de ordens.
Ele apertou a coxa com mais força.
— Me responde, Caio. Olha pra mim e responde. Você já pensou em obedecer... de verdade? Em se ajoelhar pra alguém? Em deixar alguém te usar do jeito que quiser?
O silêncio que se seguiu foi denso, elétrico. Caio virou o rosto devagar. Seus olhos escuros encontraram os de Igor e ali, por um instante, não havia apenas medo. Havia reconhecimento. Havia desejo.
Igor sorriu, lento, predatório.
— Acho que você já pensou, sim. E acho que esse alguém... pode ser eu.
O sorriso de Igor se alargou, lento e frio, como uma lâmina sendo desembainhada. Ele retirou a mão da coxa de Caio apenas para pegar o próprio celular no bolso da bermuda, desbloqueá-lo com um movimento preguiçoso e abrir a pasta criptografada. A tela iluminou o rosto dele com um brilho azulado, destacando os olhos claros que agora pareciam mais duros, mais calculistas.
Caio observava o gesto, o coração começando a acelerar. Algo na postura de Igor fez um alarme soar dentro dele. Ele ligou os pontos em frações de segundo: o celular deixado desbloqueado, a dissociação breve de Igor no sofá, as perguntas que vinham ficando cada vez mais invasivas. O sangue pareceu sumir do seu rosto.
— Igor... você mexeu no meu celular? — perguntou, a voz saindo mais baixa do que pretendia, quase um sussurro rouco.
Igor ergueu o olhar da tela e fixou-o em Caio. Não havia hesitação. Não havia fingimento. Apenas uma certeza, sádica.
— Claro que mexi — respondeu imediatamente, a voz firme, quase alegre. — E não só mexi. Já garanti cópias de tudo. Prints de conversas, fotos que você mandou, das que recebeu. Até o número daquele cara que conhecemos bem. Está tudo aqui, seguro, comigo.
Caio sentiu o chão sumir. As mãos tremeram sobre as coxas nuas, enquanto a lata de cerveja caía no tapete com um baque surdo. Ele tentou falar, mas a garganta parecia fechada.
— Você... você não pode... — balbuciou, os olhos arregalados. — Apaga isso, Igor. Por favor. Apaga agora.
Igor inclinou a cabeça, como se estivesse avaliando uma criança fazendo birra. O sorriso não vacilou.
— Apagar? — Ele riu baixo, um som curto e seco que ecoou na sala. — Por quê? Finalmente descobri quem você é de verdade, Caio. Imagina se isso cai no grupo da família? No WhatsApp das mães? No celular do seu pai? Ele te mata. Ou simplesmente te corta. E o outro lá? A família dele também vai saber.
Caio se levantou de um salto, as pernas trêmulas, o peito subindo e descendo rápido. Deu um passo em direção a Igor, mão estendida como se fosse arrancar o celular à força, mas parou no meio do caminho. Sabia que não adiantaria. Igor era mais rápido, mais esperto, e já tinha tudo salvo em nuvem, provavelmente.
— Me dá isso — exigiu, a voz quebrando. — Igor, a gente é amigo. Você não faria isso comigo.
Igor se levantou devagar, aproximando-se até ficar a poucos centímetros. Era mais baixo que Caio, mas a presença dele parecia ocupar todo o espaço. Ergueu o celular entre os dois, mostrando rapidamente uma das fotos mais explícitas — o próprio Caio, nu, pau duro, rosto visível — antes de guardá-lo novamente no bolso.
— Amigo? — repetiu Igor, o tom carregado de desprezo. — Amigos não mentem tanto tempo. Amigos não fingem ser uma coisa na frente e outra nas costas. Mas tudo bem. Não vou mandar nada... por enquanto. Desde que você faça exatamente o que eu mandar. A partir de agora, você está nas minhas mãos, Caio. Eu decido o que você faz, quando faz, como faz. E se você pensar em me contrariar, em contar pra alguém, em tentar qualquer merda... um toque no enviar e sua vida acaba. Entendeu?
Caio recuou um passo, encostando na mesinha de centro. O desespero era palpável: olhos úmidos, respiração ofegante, as mãos cerradas tentando conter o tremor. Ele olhou ao redor, como se procurasse uma saída que não existia. A casa enorme, isolada no condomínio, os pais de Igor longe, ninguém para ouvir, ninguém para ajudar.
— O que... o que você quer de mim? — perguntou finalmente, a voz quase inaudível, sabendo que a resposta viria e que, qualquer que fosse, ele não teria escolha senão aceitar.
Igor se aproximou mais, o rosto a centímetros do de Caio, o hálito quente misturando-se ao dele. Os olhos claros brilhavam com um prazer sombrio, quase febril.
— Tudo — sussurrou. — Quero tudo que você escondeu. E vou tirar aos poucos. Começando agora.
Igor deu um passo atrás, criando distância suficiente para observar Caio por inteiro, como se o amigo fosse uma posse recém-adquirida. O silêncio entre eles era mais opressivo que qualquer coisa. Ele cruzou os braços sobre o peito nu, o sorriso sádico agora plenamente exposto.
— Tira o resto da roupa — ordenou, a voz baixa e firme, sem deixar espaço para negociação. — Agora. Quero te ver pelado como nas fotos que você manda pros teus machos.
O outro congelou. Com o rosto pálido, balançou a cabeça devagar, instintivamente, as mãos cerradas nas laterais do corpo.
— Igor... não. Isso já foi longe demais. Eu faço qualquer outra coisa. Mas isso não.
Igor ergueu uma sobrancelha, o prazer na expressão intensificando-se com a resistência. Ele adorava aquele momento, o instante em que sua vítima ainda acreditava ter escolha.
— Qualquer outra coisa? — repetiu, sarcástico. — Você não entendeu ainda, Caio? Você não tem mais “qualquer outra coisa”. Você tem só o que eu permito.
Ele tirou o celular do bolso novamente, balançando-o preguiçosamente.
— Um único toque e seu pai recebe tudo. Você quer isso? Quer ver sua vida fodida porque não quis tirar a porra da roupa na frente do seu melhor amigo?
Caio respirou fundo, os olhos marejados de raiva e impotência. Ele olhou para a porta da sala, como se considerasse correr, mas sabia que era inútil. A casa era grande, o condomínio vigiado, mas Igor tinha cópias. Não havia saída.
— Por favor... — murmurou, a voz quase quebrada.
— Por favor o caralho — cortou Igor, o tom endurecendo. — Tira. Ou eu começo a enviar agora mesmo. Um print pro seu pai. Só pra ele ter um aperitivo.
Caio fechou os olhos por um segundo. As mãos tremeram ao alcançar o cós da bermuda. Ele a baixou devagar, juntamente com a cueca, deixando-a cair aos tornozelos antes de chutá-la para o lado. Ficou ali, completamente nu, o corpo atlético agora exposto sob a luz fria da sala: pau semiereto traindo a excitação conflituosa, músculos tensos, pele morena arrepiada.
Igor observou cada centímetro com deliberada lentidão, os olhos percorrendo o abdômen marcado, a cicatriz conhecida, o pau grosso que pendia entre as coxas fortes, as bolas pesadas. O silêncio dele era pior que qualquer comentário, um julgamento silencioso que fazia Caio querer sumir.
— Vira de costas — ordenou Igor, sentando-se novamente no sofá, pernas abertas, ainda de bermuda. — Devagar. Quero ver tudo que você escondeu de mim.
Caio hesitou mais uma vez, o maxilar travado.
— Igor...
— Vira — repetiu Igor, a voz agora um sussurro perigoso. — Ou eu aperto enviar.
Lentamente, Caio obedeceu. Virou-se, expondo as costas largas, a cintura fina, as nádegas firmes e musculosas. Sentia o olhar de Igor queimando na pele como ferro quente.
— Abre as pernas. Mais. E curva um pouco a cintura. Isso. Agora fica assim. Não se mexe até eu mandar.
Caio cumpriu, o rosto ardendo de humilhação. As mãos cerradas ao lado do corpo, o pau endurecendo contra sua vontade sob o peso do olhar dominante do amigo. Ele ouvia a respiração de Igor que era calma, controlada, satisfeita.
Igor se inclinou para a frente, apoiando os cotovelos nos joelhos, apreciando a visão. Caio permaneceu imóvel, o corpo rígido, a mente girando em pânico e uma excitação traiçoeira que ele odiava admitir. Sabia que Igor não pararia ali. Sabia que o próximo comando seria pior. E sabia, com uma certeza dolorosa, prazerosa, que obedeceria. As pernas abertas de Igor revelavam o volume na bermuda agora visivelmente mais pronunciado.
— Vira de frente de novo — ordenou Igor, a voz baixa, carregada de uma satisfação venenosa. — Devagar. Quero ver como você fica duro só de ser olhado. Como nas fotos que você manda pra aqueles viados.
Caio se endireitou devagar, o rosto vermelho de vergonha, os olhos baixos. Quando se virou, o pau já estava completamente ereto, grosso e latejante, apesar do desespero da mente. Ele tentou cobrir-se instintivamente com as mãos, mas Igor estalou a língua em desaprovação.
— Mãos nas costas. Agora. Não ouse se esconder.
Caio hesitou, os lábios tremendo.
— Igor... por favor, cara... isso é humilhante demais.
— Exatamente — respondeu Igor, os olhos brilhando. — É pra ser humilhante. Agora mãos nas costas.
As mãos de Caio foram para trás do corpo, trêmulas. O pau pulsava no ar, exposto, uma gota de pré-gozo já se formando na ponta. Igor sorriu, lento, cruel.
— Perfeito. Olha só pra isso... duro pra mim. Você gosta mesmo de obedecer, né? Gosta de ser exposto, de ser mandado.
Se levantou devagar, aproximando-se até ficar a centímetros de Caio. Estendeu a mão e, sem aviso, segurou o pau dele com firmeza, apertando a base. Caio soltou um gemido abafado, as pernas fraquejando.
— Não toca em mim — avisou Igor, antecipando qualquer tentativa. — Você só toca quando eu mandar. Entendido?
Caio assentiu, os olhos fechados, incapaz de falar.
Igor começou a punhetar devagar, quase carinhoso, mas o olhar era puro sadismo. Subia e descia a mão com lentidão deliberada, espalhando o pré-gozo pela glande, observando cada reação no rosto de Caio.
— Olha pra mim — ordenou. — Quero ver sua cara enquanto te punheto como uma putinha obediente.
Caio abriu os olhos, marejados, encontrando os de Igor. A humilhação era absoluta. O prazer, inevitável.
— Você é patético — sussurrou Igor, acelerando ligeiramente o movimento. — Duro pra caralho só porque mandei você ficar pelado. Imagina o que seus amigos do futebol vão pensar quando virem essas fotos. Ou seu pai. Mas eu não vou mandar... se você for bonzinho. Se você me agradar direitinho.
Caio gemeu baixo, os quadris se movendo involuntariamente contra a mão de Igor.
— Não goza — cortou Igor de imediato, parando o movimento. — Você goza só quando eu permitir. Se gozar agora, mando tudo. Entendeu?
— Sim... — sussurrou Caio, a voz rouca, o corpo tremendo de esforço para se conter.
Igor soltou o pau dele abruptamente, dando um passo atrás. Sentou-se novamente no sofá, abrindo as pernas.
— Agora vem aqui. De joelhos. Entre minhas pernas. Mãos atrás das costas.
Caio hesitou mais uma vez, o pau latejando dolorosamente no ar.
— Igor... eu nunca...
— Não te perguntei nada. — interrompeu Igor, a voz gélida. — Você vai me chupar. Vai engolir meu pau inteiro. E vai fazer direito, porque se eu não gostar... já sabe.
Caio caiu de joelhos devagar, o tapete macio sob a pele. Aproximou-se, o rosto na altura da virilha de Igor.
— Tira com a boca — ordenou Igor, reclinando-se no sofá, os olhos semicerrados de prazer antecipado. — Como a putinha que você é.
Caio obedeceu, os dentes pegando o cós, puxando para baixo. A bermuda e a cueca desceram juntas, libertando o pau de Igor — médio, rosado, completamente duro, a glande já úmida. Caio hesitou por um segundo, o rosto a centímetros.
— Mama — disse Igor, a voz agora mais rouca, mas ainda firme.
Caio fechou os olhos e abriu a boca, tomando a cabeça devagar. Igor soltou um gemido baixo, a mão indo instintivamente para os cabelos escuros de Caio, guiando-o mais fundo.
— Isso... assim... mais fundo.
Enquanto Caio chupava, desajeitado no início, mas ganhando ritmo, Igor observava com um prazer duplo: o físico, intenso, e o psicológico, avassalador. Ele controlava tudo. Caio estava destruído, humilhado, completamente em suas mãos.
Mas, no fundo, uma parte de Igor já sentia o desejo crescente de inverter — de mandar Caio fazer mais, de ser usado, de ser preenchido, mas ainda não. Ainda era cedo. Primeiro, precisava quebrá-lo por completo.
Ele empurrou a cabeça de Caio mais fundo, forçando-o a engasgar levemente.
— Engole tudo. E não para até eu mandar.
Caio tentava respirar pelo nariz, os olhos lacrimejando, a garganta ardendo a cada investida. As mãos permaneciam cerradas atrás das costas, como ordenado — não ousava tocar Igor, mesmo quando o reflexo de náusea o fazia querer afastar. Qualquer tentativa seria punida. Ele sabia.
Depois de minutos que pareceram eternos, com o pau de Igor completamente encharcado de saliva espessa e brilhante, Igor puxou a cabeça de Caio para trás com força, libertando a boca com um som úmido e obsceno. Um fio de saliva ligava ainda os lábios inchados de Caio à glande vermelha.
— Fica aí — ordenou Igor, ofegante, mas com o controle intacto. — De joelhos, reto. Mantenha as mãos nas costas e olha pra mim.
Caio obedeceu imediatamente, o corpo trêmulo, o pau latejando dolorosamente entre as pernas sem permissão para alívio. O rosto estava vermelho, saliva escorrendo pelo queixo, olhos baixos de vergonha absoluta.
Igor se levantou do sofá, a bermuda ainda nos tornozelos, e deu a volta lentamente, posicionando-se atrás de Caio apenas para voltar à frente. Queria que ele sentisse o olhar em cada centímetro da pele.
— Agora quero ver até onde vai essa sua obediência de merda — disse Igor, a voz carregada de desprezo e excitação.
Sem aviso, Igor subiu no sofá de costas para Caio, apoiando os joelhos no assento e as mãos no encosto. Empinou as nádegas claras, abrindo-as ligeiramente com as próprias mãos, expondo o ânus rosado, virgem, piscando sob a luz fria da sala.
— Olha pra cá — ordenou, virando a cabeça para trás, os olhos claros faiscando sadismo puro, o sorriso cínico. — Olha o que você vai fazer agora.
Caio ergueu o olhar e congelou. O choque foi como um soco no estômago. A humilhação queimava mais forte que qualquer coisa até então. Pensar em encostar a boca ali, no cu do amigo que o chantageava, que o destruía pedaço a pedaço, era insuportável. Seu estômago revirou. Lágrimas quentes escorreram pelas bochechas sem que ele pudesse conter.
— Igor... não... por favor, cara... qualquer coisa menos isso... — suplicou, a voz quebrada, o corpo curvado para frente como se quisesse desaparecer.
Igor riu.
— Qualquer coisa menos isso? — repetiu, zombeteiro.
Caio soluçava baixo, o peito convulsionando. O desespero era absoluto: a ideia de encostar a boca ali o fazia sentir-se o ser mais baixo do mundo. Mas o medo da exposição era maior. Ele se inclinou para frente, hesitante, as mãos ainda nas costas.
Igor, impaciente, esticou o braço para trás, agarrou os cabelos de Caio com violência e afundou o rosto dele entre suas nádegas sem misericórdia. O nariz de Caio esmagou-se contra a pele, a boca forçada a abrir-se no ânus.
— Lambe — rosnou Igor, mantendo a cabeça presa. — Enfia a língua. Agora, seu viado.
Sufocado e chorando, Caio começou a mover a língua devagar, hesitante, o gosto amargo e íntimo invadindo todos os sentidos. Cada lambida era uma derrota. Cada segundo, uma humilhação mais profunda.
Igor soltou um gemido de prazer puro, empurrando para trás contra o rosto de Caio.
— Mais fundo... isso... assim... — Quando sentiu que Caio hesitava, deu um tapa forte na parte de trás da cabeça dele, o som estalando na sala. — Não para, porra!
Outro tapa, agora no rosto, quando Igor virou o suficiente para alcançar. A bochecha de Caio ardeu vermelha.
— Imbecil — sussurrou Igor, a voz carregada de êxtase sádico. — Faz isso direito, caralho!
A língua de Caio trabalhava sob os comandos brutais, o rosto afundado, as lágrimas misturando-se à saliva, o corpo tremendo e uma excitação doentia que ele odiava mais que tudo. Igor, por sua vez, regozijava-se em cada gemido abafado, em cada hesitação punida.
Ficaram assim por longos minutos até que, de repente, o corpo de Igor tensionou. Um gemido mais longo, mais profundo escapou, e ele gozou sem tocar o próprio pau. Jatos quentes espirrando no sofá de couro, o ânus contraindo ritmicamente contra a língua de Caio. Ele permaneceu assim por alguns segundos, ofegante, saboreando o orgasmo e a vitória absoluta.
Então, com um puxão firme nos cabelos, Igor afastou o rosto de Caio. Virou-se no sofá, sentando-se de frente para ele, as pernas abertas, o pau ainda semiduro pingando resquícios. Pegou o próprio sêmen com os dedos e espalhou no rosto de Caio, marcando-o como posse.
— Abre a boca — ordenou, a voz rouca, mas firme. — Limpa meus dedos. Engole tudo.
Caio obedeceu, a língua trêmula lambendo os dedos de Igor, o gosto salgado misturando-se ao que ainda permanecia em sua boca.
Igor observou com um sorriso lento, satisfeito, mas os olhos revelavam algo mais: uma fome que não havia sido completamente saciada.
Ele se deitou de costas no sofá, puxando as pernas para cima e para trás, expondo-se completamente, com os joelhos dobrados contra o peito, o rabo ainda úmido e ligeiramente aberto pela estimulação anterior.
— Agora pode me tocar — autorizou Igor, a voz clara, inconfundível. — Pode usar as mãos. Enfia um dedo em mim. Devagar.
Caio, ainda de joelhos, ergueu o olhar, confuso e exausto. A autorização era explícita, mas o tom continuava sendo de comando absoluto.
— Igor... — começou, a voz falhando.
— Faz — cortou Igor, os olhos faiscando. — Um dedo. Agora.
Com as mãos trêmulas, Caio levou o indicador à entrada exposta. Hesitou na borda, o corpo inteiro resistindo, mas o medo venceu. Empurrou devagar, sentindo a resistência inicial, o calor apertado, o anel contraindo em torno do dedo.
Igor soltou um gemido longo, a cabeça caindo para trás no encosto.
— Isso... devagar... agora entra e sai.
Todo o controle permanecia com Igor: ele decidia o ritmo, a profundidade, a intensidade. Caio era apenas o instrumento autorizado a tocar, mas nunca a liderar. Os dedos de Caio — dois agora, sob ordens precisas — entravam e saíam com ritmo crescente. O sofá de couro rangia levemente a cada movimento dos quadris de Igor, que empurrava contra a mão invasora com gula disfarçada de comando.
Cada contração do anel muscular era uma confissão silenciosa, um piscar ritmado que revelava o quanto ansiava ser preenchido, ser tomado, mesmo enquanto mantinha o tom imperioso.
Ele soltou as próprias pernas por um instante, apenas para agarrar o pulso de Caio e forçar os dedos mais fundo, até o limite, os olhos claros fixos nos do amigo, brilhando de sadismo e de uma fome que crescia a cada segundo.
— Isso... assim... — murmurou Igor, percebendo a dedicação crescente de Caio, o modo como ele acelerava sem ser mandado, os olhos baixos agora, mas concentrados.
O prazer de Igor se alimentava disso: ver o amigo quebrado, mas engajado, respondendo à humilhação com ações, com entrega.
— Olha pra você... dedando meu cu com vontade. Você gosta, né?
Caio não respondeu com palavras, apenas aprofundou os dedos, curvando-os como ordenado antes, o pau latejando dolorosamente entre suas pernas, pré-gozo escorrendo em fio contínuo.
— Tira os dedos — ordenou Igor de repente, a voz rouca, mandona, mas com um tremor de ansiedade. — Senta aqui no sofá.
Com as mãos trêmulas, Caio obedeceu, saindo com um som úmido. Sentou-se no sofá, o pau ereto apontando para cima.
O outro se posicionou de frente para ele, pernas abertas sobre as coxas de Caio, as nádegas pairando acima da glande. Baixou devagar, guiando a entrada com a mão, o ânus piscando ao redor da cabeça grossa antes de engolir devagar.
— Devagar... sente como eu desço... — gemeu Igor, o corpo tremendo ao ser preenchido.
Cuspiu um jato quente na bochecha de Caio e deu um tapa forte, estalando seco.
— Você nunca fez isso, né? Meter no cu de alguém que te manda. Mas olha... você tá duro pra caralho só de me obedecer.
Caio gemeu baixo, as mãos instintivamente indo para as coxas de Igor, mas hesitando e ainda assim, a humilhação o excitava mais: o cuspe escorrendo, o tapa ardendo, o peso de Igor descendo. Ele empurrou os quadris para cima, dedicando-se mais, respondendo com ações ao invés de palavras.
Igor percebeu, sorriu cruel, e começou a cavalgar, subindo e descendo com força crescente, o anel piscando a cada movimento, contraindo ritmicamente.
— Mais forte, sua puta! — gritou, dando outro tapa no rosto de Caio. — Me fode direito!
Caio acelerou os quadris, batendo para cima com dedicação febril e Igor o pau inchar dentro dele, os movimentos desesperados sinalizando o limite.
— Não goza ainda — ordenou, torturando, desacelerando o ritmo deliberadamente, contraindo o ânus para apertar mais. — Aguenta. Só goza quando eu mandar.
Caio gemeu suplicante, o corpo convulsionando de esforço, mas obedeceu, dedicando-se ainda mais, investidas controladas apesar da urgência.
— Agora sim — berrou Igor finalmente. — Goza dentro de mim, filho da puta!
Caio explodiu, jatos quentes enchendo Igor, o corpo convulsionando em ondas de prazer.
No instante do último jato, Igor se levantou bruscamente, o pau de Caio escorregando para fora com um som obsceno. Agarrou os cabelos de Caio com violência, puxando a cabeça para baixo, forçando-o a olhar.
Seu cu piscava, o sêmen grosso escorrendo em fios lentos e viscosos sobre a glande ainda pulsante do pau ereto do amigo. O olhar de Caio, vidrado e aterrorizado, alimentava o prazer sádico de Igor, que sorria com lentidão deliberada.
— Olha bem — sussurrou, a voz rouca de satisfação.
Sem soltar os cabelos e com um movimento fluido, decidido, Igor montou novamente, as coxas abertas sobre as de Caio, guiando o pau ainda rígido e escorregadio de sêmen para dentro de si em um único descenso profundo.
Caio soltou um gemido alto, quase um grito abafado, o corpo convulsionando com a sensibilidade pós-orgasmo. O pau, hipersensível, era envolto pelo calor apertado e úmido, agora lubrificado pela própria porra, criando uma fricção intensa que beirava a dor. Ele arqueou as costas, as mãos instintivamente indo para as coxas de Igor em busca de apoio, os olhos marejados de um sofrimento misturado a prazer incontrolável.
— Igor... por favor... tá muito sensível... eu não aguento... — gemeu Caio, a voz quebrada, o corpo tremendo enquanto Igor começava a cavalgar com força deliberada, subindo e descendo em estocadas profundas que faziam o pau latejar dolorosamente dentro dele.
Igor riu baixo, cruel, inclinando-se para frente. Com a mão livre, deu um tapa forte no rosto de Caio, o som estalando seco na sala, deixando a bochecha vermelha e ardendo.
— Cala a boca e aguenta, sua puta chorona — rosnou, cuspindo diretamente nos lábios de Caio, o jato quente escorrendo pelo queixo. — Tira as mãos de mim. Você não me toca sem permissão.
Sofrendo com a sobrecarga sensorial, Caio retirou as mãos imediatamente, colocando-as ao lado do corpo, cerradas no couro do sofá. Cada movimento de Igor era tortura: o ânus contraindo, apertando a glande sensível, forçando gemidos incontroláveis da garganta de Caio.
Igor acelerou, os quadris batendo com violência, o corpo inteiro tremendo enquanto o prazer subia novamente, alimentado pela visão de Caio destruído, obediente, sofrendo e ao mesmo tempo dedicado.
— Isso... geme pra mim... sofre enquanto me fode... — sussurrou Igor, dando outro tapa, os olhos brilhando de êxtase.
O orgasmo veio rápido e intenso. Igor arqueou as costas, um gemido gutural escapando enquanto gozava forte, jatos quentes espirrando no abdômen de Caio, manchando a pele morena, escorrendo pelo umbigo e misturando-se ao suor.
No auge, Igor se juntou aos gemidos de Caio. Não mais comandos, mas uma entrega compartilhada, os dois gemendo em uníssono, corpos tremendo em ondas sincronizadas de prazer e dor. Igor desabou para frente, o peito contra o de Caio, ofegante, o pau ainda dentro dele pulsando fracamente.
Por um instante, o silêncio foi quebrado apenas pelas respirações pesadas, o sêmen quente unindo-os na pele. Igor ergueu a cabeça, os olhos claros encontrando os de Caio — uma mistura de vitória sádica e algo mais profundo, uma posse irreversível.
— Você é meu — repetiu, baixo, definitivo. — E isso não acaba aqui.
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