Mamãe teve que ir sentada no meu colo - Pt. 10

Um conto erótico de Gil
Categoria: Heterossexual
Contém 2397 palavras
Data: 28/12/2025 02:10:44

A tarde de quinta-feira em São Paulo ardia do lado de fora, um forno de asfalto e poluição, mas dentro da nossa casa, o ar-condicionado central mantinha uma temperatura cirúrgica de dezoito graus. O cheiro predominante nos corredores era uma mistura asséptica de lustra-móveis de cedro e o perfume floral caro que minha mãe usava, um rastro doce que parecia impregnar as cortinas de veludo pesado como um fantasma.

Eu estava no meu quarto, a porta trancada, terminando de fechar o zíper da minha mala de lona para o fim de semana na chácara. Meus dedos agiam por instinto, dobrando camisetas e separando bermudas, mas minha mente estava presa num loop febril da imagem dela na lavanderia: o mancar submisso, a entrega total ao meu comando, o gemido quando apertei onde doía.

Eu tinha sido claro. Eu tinha ordenado: "Vai para o meu quarto. Me espera lá."

Era para ser a consolidação do meu reinado. Eu queria que ela estivesse na minha cama, despida de sua dignidade materna, pronta para ser minha armadura contra a Tia Marina. Eu precisava sentir que ela era minha antes de entrarmos no território inimigo. Mas o relógio na parede — um Patek Philippe antigo que tiquetaqueava como uma bomba-relógio — marcava trinta minutos de atraso. A cama estava vazia. Ela não tinha vindo.

A inquietação começou como um formigamento na base da nuca e desceu pela espinha como um calafrio de gelo. Eu não era mais o garoto que aceitava desculpas ou atrasos. Eu era o Sucessor. Ou, pelo menos, era nisso que eu acreditava até destrancar a porta e caminhar pelo corredor silencioso do andar de cima.

O corredor era um labirinto de sombras alongadas e tapetes persas que abafavam qualquer som, transformando a casa num santuário mudo. Mas conforme eu me aproximava da Suíte Master — o território sagrado e proibido do meu pai — o silêncio foi substituído por uma frequência baixa, um som rítmico e úmido que não deveria estar ali.

A porta dupla de mogno estava entreaberta. Não era um descuido. Eu conhecia o Ricardo; ele era um homem de precisão militar. Aquela fresta de quatro centímetros era uma rachadura deliberada na realidade, um convite calculado. E, pelo ângulo exato da abertura, notei algo que fez meu estômago despencar: o grande espelho de moldura dourada da parede oposta havia sido inclinado. Ele não refletia mais a janela ou a poltrona de leitura; ele refletia, com clareza cristalina, a cama king size.

O que eu vi naquele reflexo paralisou meus pulmões e incendiou meu sangue.

Minha mãe, Ana, estava de quatro na beirada do colchão, os lençóis de algodão egípcio amarrotados sob seus joelhos trêmulos. O inventário do corpo dela, banhado pela luz âmbar dos abajures de cristal, era uma visão de luxúria e tortura que eu jamais esqueceria. Ela tem 1,65m de altura, com uma estrutura óssea delicada que escondia uma voluptuosidade perigosa. Seus cabelos, longos e ondulados, de um tom castanho iluminado que cheirava a jasmim e óleo de argan, caíam em cascata sobre os ombros, escondendo parcialmente seu rosto. Sua pele, alva e quase translúcida, estava marcada por manchas avermelhadas nos ombros e nas coxas — marcas de dedos que eu reconheci, mas que agora eram sobrepostas por novas pegadas. Seus quadris, largos com seus 102cm de circunferência, contrastavam violentamente com a cintura fina de 66cm, que agora era esmagada pelas mãos grandes e calejadas do meu pai.

Ricardo estava atrás dela. Ele não usava nada além de uma calça de linho aberta, o cinto de couro pendurado, as fivelas tilintando baixinho. O tronco largo, os ombros de 1,85m de envergadura e os pelos grisalhos que desciam pelo peito em direção ao abdômen ainda firme denotavam uma virilidade que o tempo não tinha conseguido corroer. Ele cheirava a uísque turfado e ao suor másculo, um odor de sândalo e dominação que parecia preencher o quarto e vazar para o corredor.

Mas não era apenas a cena que me chocou. Era o ato. A natureza específica daquela violação.

O meu pai estava estocando nela com uma violência mecânica, as mãos cravadas na carne macia dos quadris dela, puxando-a contra si a cada investida brutal. Ele a penetrava no ânus. O lugar que, até aquela manhã na lavanderia, eu acreditava piamente ser uma exclusividade minha. Ana tinha me dito, com o olhar, com os gemidos e com a resistência inicial, que aquilo era uma fronteira que o meu pai nunca tinha cruzado. Ela tinha jurado, entre soluços convincentes, que eu era o único a tê-la daquela forma "suja", que eu a tinha marcado onde ninguém mais tocava.

E agora, lá estava ele. O membro grosso do meu pai, com seus 22cm de comprimento e veias dilatadas pulsando sangue escuro, entrava e saía do orifício dela com uma facilidade aterrorizante que denunciava a mentira. O cu dela, que eu imaginei ter conquistado com tanto esforço, estava dilatado, vermelho, recebendo o pau do meu pai com uma voracidade que me causou náuseas.

— Nngh... Ahhh... Ricardo... mais fundo... p-por favor... — O gemido dela ecoou pelo corredor. Não era um som de dor ou resistência. Era o som de um êxtase submisso, uma familiaridade obscena que eu nunca tinha conseguido arrancar dela.

Pah! Pah! Pah!

O som da carne batendo era seco, cruel, rítmico como um metrônomo infernal. A cada estocada, as bolas pesadas do meu pai batiam contra a vulva dela, que brilhava de umidade e inchaço. O reflexo no espelho mostrava o momento exato da penetração: a pele rosada se esticando ao limite, o borrão de fluidos lubrificantes misturados, o movimento pendular das nádegas dela que tremiam como gelatina a cada impacto sísmico.

A realização caiu sobre mim como ácido. Ela mentiu. A certeza queimava na minha garganta. Ela disse que era só meu. Ela fingiu dor e surpresa comigo, mas ali, no reflexo dourado, ela estava dando para ele exatamente o que me deu — e parecia gostar mais. A dúvida começou a corroer minha mente: Será que a rivalidade com a Marina é real? Ou é apenas mais um cenário que os dois montaram para me testar? Onde termina a mãe vítima e onde começa a fêmea manipuladora que o papai criou?

A "zona de segurança" do novo Alfa desmoronou ali mesmo. Eu percebi que o Ricardo não estava apenas transando com a esposa. Ele tinha movido o espelho. Ele sabia que eu passaria pelo corredor. Ele tinha planejado, com a frieza de um enxadrista, que eu visse a minha suposta "conquista" ser reivindicada e destruída por ele. Ele estava me mostrando que ele era o Arquiteto das Sombras, e eu era apenas um peão que ele deixava brincar no tabuleiro até decidir recolher as peças.

— Olha para o espelho, Ana — a voz do meu pai saiu como um trovão baixo, carregada de uma autoridade gélida que fez os pelos do meu braço se arrepiarem. — Olha para o seu reflexo. Diz para o seu filho, que está lá na porta, quem é o dono desse buraquinho.

Minha mãe levantou a cabeça. O movimento foi lento, drogado de prazer. Através do espelho, os olhos dela — de um castanho esverdeado, agora nublados e vidrados — encontraram os meus na fresta da porta.

Houve um segundo de reconhecimento puro que durou uma eternidade. Ela não se envergonhou. Ela não tentou se cobrir ou fechar as pernas. Em vez disso, ela arqueou as costas ainda mais, empinando o traseiro num ângulo obsceno, oferecendo-se para o meu pai com uma entrega que parecia um insulto direto à minha masculinidade.

— É seu... Ricardo... é tudo seu... ahhh! — ela gritou, a voz falhando, e o som foi seguido por uma onomatopeia úmida, Squelch, enquanto ele a preenchia completamente, enterrando-se até a raiz.

O olhar do meu pai no espelho se fixou no meu. Ele não sorriu. O rosto dele era uma máscara de pedra e triunfo. Era como se ele dissesse, sem mover os lábios: "Veja, garoto. Aprenda a lição. Você acha que a possui porque a tocou na lavanderia? Eu a possuo desde antes de você ser um pensamento. Eu a treinei para mentir para você, só para ver se você seria esperto o suficiente para notar. Eu sou o Rei, Fernando. E você só come as sobras que eu permito."

Ricardo começou a aumentar o ritmo, transformando o ato numa punição física. A respiração dele tornou-se pesada, um rosnado animal. Ele soltou a cintura dela e agarrou seus cabelos, puxando a cabeça dela para trás com tanta força que o pescoço dela se esticou, revelando a pulsação frenética na jugular, a pele branca quase rasgando. Ele estocava com uma força que fazia a cama de madeira maciça ranger e se deslocar no piso. Eu via o ânus dela se abrindo e fechando ao redor do pau dele, uma imagem clínica, suja e devastadora que se gravou a fogo na minha retina.

— Nngh... Ricardo... eu vou... ahhh! — Ela entrou em espasmos. O corpo dela tremeu violentamente, as pernas falhando, sustentada apenas pelo aperto de ferro do meu pai em seus cabelos e pela invasão dentro dela.

Ricardo não parou. Ele continuou martelando, implacável, até que o próprio corpo travasse numa tensão absoluta. Ele rosnou, o rosto contorcido, e despejou tudo dentro dela. Eu vi a contração final do esfíncter dela ao redor do membro dele, ordenhando-o, selando o pacto de traição e pertencimento.

Eu recuei, tropeçando nos meus próprios pés. Senti o gosto amargo da bile e do uísque subindo pela garganta. Corri de volta para o meu quarto, o coração batendo como um pássaro enjaulado contra as costelas. Meus pensamentos eram um caos de fúria e dúvida. A imagem dela se entregando, a mentira sobre a exclusividade, o olhar frio do meu pai... tudo girava. Ela era uma vítima do sadismo dele ou a cúmplice silenciosa que se divertia vendo o filho e o marido a disputarem como cães de briga?

Trinta minutos depois, ouvi o som da porta da suíte se fechando e a água do chuveiro ligando. O mundo parecia ter voltado a girar, mas o eixo tinha mudado.

Às 18h, descemos para a garagem subterrânea. A Hilux preta brilhava sob as luzes fluorescentes frias, uma besta de metal pronta para a estrada. Ricardo saiu do elevador primeiro. Ele vestia uma calça jeans escura e uma polo azul-marinho que acentuava seus ombros largos. Ele estava impecável, fresco, cheirando a banho tomado e àquela colônia inconfundível. Ele me olhou enquanto destravava o carro, um sorriso de canto de boca quase imperceptível. Ele sabia que eu tinha visto. E ele estava saboreando meu silêncio.

— Vamos, Fernando. O trânsito para o interior não perdoa — ele disse, a voz casual, leve, como se não tivesse acabado de profanar a minha única certeza e redefinido as regras da nossa existência.

Minha mãe desceu logo atrás. Ela usava um vestido de algodão branco, leve e fluido, que deveria passar uma imagem de inocência. Mas o caminhar dela contava outra história. O mancar era muito mais acentuado agora, doloroso de assistir. Ela não apenas mancava; ela arrastava a perna direita levemente, o quadril travado pela surra que tinha acabado de levar. Ela se apoiava no corrimão da escada da garagem com uma fragilidade que parecia, pela primeira vez aos meus olhos, suspeita.

Quando ela passou por mim, o cheiro do seu perfume de jasmim se misturou ao cheiro residual, acre e inconfundível de sexo bruto que parecia emanar de seus poros, vencendo o sabonete. Ela evitou o meu olhar, fixando os olhos no chão de concreto, mas eu vi — ou imaginei ver — o rastro de um sorriso satisfeito no canto de seus lábios inchados.

— Mãe, você está bem? — perguntei, a voz carregada de um sarcasmo venenoso que eu mal consegui disfarçar.

— Só um pouco cansada, querido. A organização da casa me esgotou — ela respondeu, a voz doce, maternal, a mesma voz que usava para me contar histórias de ninar.

Mentirosa. A palavra ecoou na minha cabeça como um tiro.

Entramos no carro. Ricardo no volante, ela no carona, eu no banco de trás. O cheiro de couro novo e o ar-condicionado no máximo criavam uma bolha de isolamento hermética. O silêncio era uma corda de piano esticada entre nós três, pronta para decapitar quem fizesse o primeiro movimento errado.

Ricardo ligou o motor. O ronco do diesel ecoou na garagem, vibrando no meu peito.

— Coloca uma música, Fernando. Algo que nos prepare para o fim de semana — Ricardo ordenou, seus olhos cinzentos fixos no retrovisor, travando nos meus novamente. A mensagem era clara: O jogo é meu. As regras são minhas. A mulher é minha.

Liguei o som. Uma melodia sombria de jazz preencheu o carro. Conforme saíamos do prédio e pegávamos a Rodovia dos Bandeirantes, eu olhava para a nuca da minha mãe e para o perfil severo do meu pai. A hierarquia tinha sido resetada com brutalidade. Eu não era o Sucessor coroado; eu era o aprendiz que tinha acabado de descobrir que o Mestre ainda tinha segredos capazes de me destruir.

Mas uma coisa era certa: a inocência tinha morrido naquele quarto. Se a Tia Marina estava esperando a "Ana de sempre" na chácara — a irmã frágil e puritana —, ela teria uma surpresa letal. E se o meu pai achava que eu ia me curvar e aceitar meu lugar de espectador depois do que vi, ele estava enganado. O ódio e a confusão que eu sentia agora eram o combustível que eu precisava.

A chácara não seria apenas um encontro de família. Seria o campo de extermínio de todas as nossas ilusões. E a Tia Marina... ela não sabia, mas ela era o troféu que eu usaria para mostrar ao meu pai que o aluno estava pronto para superar o mestre, e para mostrar à minha mãe que eu não seria manipulado por muito tempo. Eu iria quebrar a Marina com a mesma força que o meu pai quebrou a Ana, só para ver qual das duas irmãs gritaria mais alto.

— Estamos chegando? — minha mãe perguntou, a voz suave, a mão repousando casualmente sobre a coxa do meu pai, num gesto de posse que me deu náuseas.

— Quase, Ana. Quase — Ricardo respondeu, e eu vi o aperto de sua mão sobre o volante, os tendões saltando. — O show está apenas começando.

O carro acelerou na escuridão, cortando a noite rumo ao interior, rumo à Chácara, levando três predadores disfarçados de família perfeita para a guerra que nos aguardava.

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Comentários

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Me parece que o verdadeiro vilão é o Ricardo e não a tia pois se ele quisesse proteger a esposa dele não precisaria ir para esse lado de usar o filho pra transar com a mãe só para ela não achar que a irmã vai conseguir o que quer .

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Até aqui o Ricardo sempre esteve um passo a frente do Fernando. E usou ele para dar agradar a esposa,para dar a ele a falsa sensaçao de vitória ,sendo que ela é o elo mais frágil dessa família. Eu não me surpreenderia se ele também não estiver pegando a cunhada

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Acho que por essa ninguém esperava… e agora? Quem é quem? O que é verdade? E o mais importante: a sua tia é o monstro que a mãe contou? Existe certo ou errado? Prefiro deixar essa resposta pra vocês.

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Suspeito que ele pega a cunhada escondido da irmã.

Acho uma coisa estranha,a mãe do rapaz estava toda dolorida e desconfortável na lavanderia,como logo depois ela estava fazendo anal com o marido brutalmente e ainda se empinando toda e pedindo para ele meter mais fundo e mais forte.

Acredito que logo após o filho ter enrabado ela na noite anterior,o marido enrabou ela logo em seguida com fúria,por ela ter dando o rabo pro filho.

O fato dela estar mancando não foi o filho que causou,foi o marido.

Sério mesmo agora espero que o filho pegue a tia de jeito na frente dos pais,mostrando para a mãe dele que ele não é posse dela.

Mostrando que ela foi uma manipuladora.

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Meu Amigo , de verdade ? Voce esta salvando o site , seus contos são maravilhosos .

Voce escreve bem demais .

Este conto ae tivesse 10 mil palavras seria pouco pra ler , muito bom mesmo .

Pra mim oque aconteceu hoje no quarto foi um teste que o pai fez com o filho , pra ver se o filho realmente é frio o suficiente para aguentar as provocações da tia , mas pelso que parece o filho é imaturo e deixou a emoção falar mais alto

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Não penso assim,oque aconteceu no quarto,foi o pai mostrando que ele é e sempre foi o alfa,deixou o filho assistir ele pegando ela com mais brutalidade,mostrando quem realmente manda e baixar a confiança do filho por desrespeitar a mãe na cozinha com aquele comentário dele.(a mãe cedeu ao anal e ele teve o descaramento de humilhar ela,na dor e desconforto dela)

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