Sou Feia, Mas Compenso Isso Fudendo Muito!

Um conto erótico de Gihh
Categoria: Heterossexual
Contém 1035 palavras
Data: 27/12/2025 22:28:05

Eu sei exatamente como eu sou. Não tenho ilusões. O espelho não mente, e eu não peço para ele ser gentil. Tenho trinta e dois anos, cinquenta quilos a mais do que deveria, e cada um deles se concentra em lugares que os homens não chamam de "gostosa". Minhas coxas se roçam uma na outra quando ando, criando um atrito constante, uma lembrança viva de que meu corpo ocupa espaço demais. Minha barriga tem estrias roxas e brancas, como mapas de estradas que levam a lugar nenhum. Meus seios são grandes, sim, mas caídos, com mamilos escuros e grandes demais, que parecem olhos tristes olhando para o chão. Meu rosto é o pior: nariz quebrado duas vezes e nunca consertado direito, boca com dentes separados que parecem ter medo uns dos outros, e uma pele que decidiu produzir óleo e espinhas mesmo depois da adolescência ter ido embora.

Mas dentro desse corpo que a natureza decidiu zoar, há uma fome. Não é fome de comida, embora eu também coma demais. É uma fome de carne viva, de suor masculino, de pica dura e casada. É uma fome que me acorda às três da manhã com a buceta latejando e a mente criando cenários que fariam uma puta de luxa corar. Eu sou ninfomaníaca, e não digo isso com vergonha. Digo com orgulho, com a mesma convicção que uma santa fala de Deus. Meu deus é o orgasmo, e eu sou a sua mais devota seguidora.

A questão é que ser feia e ser tarada é uma combinação de merda. Os homens bonitos não me olham. Os feios também não, porque eles querem algo para compensar a própria feiura. E os casados... ah, os casados são diferentes. Eles já fizeram sua escolha. Já têm a mulher bonita, a família perfeita, a foto do Facebook. Mas eles têm também uma coisa que eu sei identificar: o tédio. O tédio é meu aliado. O tédio faz com que um homem de quarenta anos, com barriga de cerveja e aliança no dedo, olhe para mim e não veja a feiura, mas veja a possibilidade de fazer algo errado sem consequências. Porque quem iria acreditar que Roberto, o marido da patricinha da casa ao lado, estaria comendo a gorda feia do apartamento 402?

Roberto. Vamos falar dele. Ele tem 45 anos, cabelo grisalho que ele pinta de castanho escuro a cada três semanas, e um sorriso que já foi charmoso mas agora é apenas cansado. Sua mulher, a Cláudia, é uma arquiteta com corpo de pilates e risada de quem nunca passou fome. Ela posta fotos de smoothies verdes e férias em Búzios. Eu as vejo todas. Eu as estudo. Eu sei que ela viaja toda terça-feira para uma reunião em São Paulo e só volta na quarta de manhã. Eu sei que Roberto fica sozinho, comendo marmita e assistindo Netflix, fingindo que não sente falta da atenção dela.

Eu sei porque eu observo. Observar é meu talento. Desde que me mudei para esse prédio de merda há dois anos, eu tenho um ritual: sento na minha varanda com uma cerveja quente e um cigarro, e observo. Vejo quem chega tarde, quem sai cedo, quem briga com quem. E vejo Roberto. Vejo ele olhar para as mulheres da academia que passam de legging. Vejo ele ajustar a pica discretamente quando uma garota de short entra no elevador. Vejo a frustração nos ombros dele quando a Cláudia fala no celular durante o jantar.

Eu não sou bonita. Mas eu sou esperta. E eu sei que a cabeça de um homem é mais fácil de comer que a boca dele.

Comecei devagar. Uma semana, eu "esqueci" uma sacola de compras no elevador justamente quando ele entrava. Ele foi gentil, me ajudou a carregar até minha porta. Eu convidei para entrir, disse que tinha acabado de fazer um bolo. Mentira. Eu não sei fazer bolo. Mas eu tinha comprado um no mercado e colocado numa forma para parecer caseiro. Ele entrou. Ficou tenso, porque minha sala cheirava a incenso barato e sexo não transado. Eu ofereci cerveja. Ele aceitou. Conversamos sobre o prédio, sobre o síndico filho da puta, sobre o tempo. Eu não flertei abertamente. Eu não sou burra. Homem casado assusta fácil.

Eu apenas me sentei de uma forma que minha blusa larga caísse do ombro, mostrando a alça da calcinha preta. Eu cocei a coxa, levantando a saia justo o suficiente para ele ver a celulite, mas também ver que eu não estava usando meias. Eu cochichei uma piada suja sobre o porteiro. E eu observei seus olhos. Eles brilhavam. Não de desejo puro, mas de curiosidade. De "será que essa gorda maluca dá?"

Ele deu. Três encontros depois, na minha sala, com a luz apagada porque eu sabia que corpo é mais fácil de engolir na penumbra. A primeira vez foi rápida e desajeitada. Ele mal conseguiu ficar duro, tava tão nervoso. Eu tive que chupar aquele caralho por vinte minutos, babando, engasgando, fazendo barulhos de porca com a boca cheia, até que finalmente ele endureceu. E quando enfim entrou em mim, foi com um peso que eu nunca tinha sentido. Não era amor. Não era paixão. Era pura descarga de frustração. Ele me fodeu de quatro, a barriga dele batendo nas minhas nádegas flácidas, suas mãos agarrando minhas gorduras como se fossem alças. Ele não me beijou. Nunca me beijaram. Beijar é para quem se ama. Ele só meteu, meteu, meteu, com gemidos abafados e suados, até gozar dentro de mim com um grunhido que parecia dor.

E eu gozei. Deus, como eu gozei. Não pela pica dele, que era mediana. Mas pelo poder. Por saber que naquela noite, a Cláudia tava lá em São Paulo, dormindo em lençóis de hotel cinco estrelas, enquanto o marido dela enchia a buceta feia e gorda da vizinha com porra quente. Eu era o segredo mais sujo dele. E segredos sujos me fazem molhar mais que qualquer preliminar.

Depois da primeira vez, ficou mais fácil. Muito, realmente muito mais fácil.

Mas… pensando bem.

Sabe de uma coisa? Não sei se paro por aqui ou se continuo, por que não sei se vocês aguentariam tudo o que tenho a dizer…

Ou aguentam?!

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Comentários

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Essa riqueza de detalhes é muito instigante meus parabéns

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Continua... mas é incrível como caras casados com mulher gostosa e até bonitas traem com mulheres como vc descreve. Sem atrativo físico ou ate mesmo performance sexual... como um amigo da academia que te a gata simpática linda e gostosa e pega a faxineira feia e nada sensual . A feiura e cheiro forte de suor seria um atrativo?

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Continua, adoro mulher safada e fogosa se esse for seu caso me chama Amigo.dotado.safado.36@gmail.com

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