Rosa, vadiagem absoluta

Da série Rosa
Um conto erótico de O Libertino
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1760 palavras
Data: 27/12/2025 00:09:40

O calor de um dia de verão parecia ter se acumulado entre as paredes da casa, tornando o anúncio do marido ainda mais sufocante e excitante. Rosa estava na biblioteca, organizando alguns volumes de poesia, quando ele entrou com aquele passo firme de quem já traçou o destino das próximas horas.

— Teremos convidados hoje, Rosa. Quatro amigos da minha mais estrita confiança. Homens que apreciam a boa mesa e, acima de tudo, a boa educação. Você será a anfitriã, mas na configuração que eu determinei. Nada de vestidos. Quero você apenas de salto agulha, sua coleira de estimação e as correntes que prendi nos seus mamilos ontem.

Rosa sentiu o estômago dar um solavanco. A ideia de servir homens que pertenciam ao círculo social do marido — advogados e empresários de renome — naquele estado de nudez total era a realização de um pesadelo literário que ela mesma vinha escrevendo na própria carne.

Às nove da noite, a sala de jantar estava imersa em uma penumbra elegante, quebrada apenas pelas velas que adornavam a mesa. Rosa apareceu carregando a primeira garrafa de vinho. O som de seus saltos no assoalho de madeira era acompanhado pelo tilintar metálico das correntes de aço que ligavam seus mamilos, puxando-os levemente para baixo a cada movimento, fazendo com que suas tetas grandes balançassem com uma cadência pornográfica.

Os quatro amigos pararam de falar instantaneamente. Seus olhos percorreram o corpo da professora, detendo-se no contraste da pele alva com o metal frio e o couro da coleira.

— Meus amigos — disse o marido, recostando-se na cabeceira —, permitam-me apresentar a minha servidora. Rosa, sirva o Borgonha.

Rosa aproximou-se do primeiro convidado, o Dr. Arnaldo. Ao inclinar-se para servir o vinho, seus seios ficaram a centímetros do rosto do homem. As correntes balançaram, roçando no cristal das taças.

— Magnífica — murmurou Arnaldo, sem desviar o olhar da fenda úmida que Rosa exibia ao se inclinar. — Parabéns, meu caro. A sua "biblioteca" é muito mais interessante do que eu imaginava. A pele dela tem um brilho de quem é muito bem cuidada... ou muito bem disciplinada.

— É uma peça rara — comentou outro amigo, o Dr. Maurício, observando Rosa se afastar. — O porte de uma rainha e a entrega de uma escrava. Olhem como ela caminha, como se as correntes fossem joias de família.

Rosa sentia o rosto queimar, mas sua buceta, escondida apenas pelas sombras, latejava. Ouvir aqueles homens cultos a elogiando como se fosse um objeto de luxo, um animal premiado, era o combustível que precisava para continuar o serviço.

— A carne é firme, o olhar é baixo... você realmente atingiu o ápice da domesticação — disse o terceiro convidado, enquanto Rosa servia o prato principal. — É raro ver uma mulher dessa idade com esse vigor e essa obediência.

O marido sorria, inflado de orgulho possessivo. — Rosa não é apenas uma esposa, meus amigos. Ela é a prova de que a beleza feminina só atinge a plenitude quando encontra um dono à altura. Rosa, agradeça os elogios dos meus convidados. De joelhos.

Rosa deixou a bandeja de lado e desabou no centro da sala de jantar. Com a testa encostada no chão e o "retiro" empinado para a mesa, ela murmurou com a voz rouca: — Obrigada, senhores... é uma honra ser exibida para os amigos do meu Mestre.

Os quatro homens brindaram, o som dos cristais ecoando sobre o corpo nu de Rosa, que ali, no chão, sentia-se a mulher mais poderosa da cidade por ser a mais humilhada daquela sala.

O jantar atingiu um novo patamar de tensão quando o Dr. Arnaldo, após o segundo prato, pousou os talheres e fixou o olhar nas correntes que pendiam dos seios de Rosa. A atmosfera, antes apenas contemplativa, tornou-se tátil.

— Meu caro — disse Arnaldo para o marido, a voz embargada pelo vinho —, você fala tanto em disciplina e firmeza... mas será que a textura dessa "obra de arte" faz jus ao visual?

O marido, com um sorriso generoso de quem ostenta um tesouro, fez um sinal permissivo com a mão. — Meus amigos, fiquem à vontade. Rosa não é apenas para os olhos. Podem testar a qualidade da mercadoria como bem quiserem. Ela está aqui para o nosso deleite.

Rosa, que permanecia de pé ao lado do bufê, sentiu o ar faltar. Imediatamente, os quatro homens se levantaram. Rosa foi cercada. Mãos pesadas e experientes começaram a percorrer sua pele. O Dr. Maurício apertou suas nádegas com força, testando a rigidez muscular, enquanto outro amigo passava os dedos por baixo das correntes, puxando-as levemente para sentir a reação dos mamilos dela.

— Deliciosa... — murmurou um deles, enquanto deslizava a mão por entre as coxas de Rosa, constatando a umidade farta que já escorria. — Ela está em brasas, meus amigos.

Rosa fechava os olhos, a cabeça pendida para trás, sentindo as mãos de estranhos — homens poderosos e amigos de seu dono — apalpando seus seios, apertando sua cintura e acariciando sua intimidade com uma liberdade insultuosa. A humilhação de ser tratada como carne de primeira em um mercado de luxo a levava ao delírio.

— Chega de preliminares — anunciou o marido, batendo levemente com o anel no cristal da taça. — O café e o licor serão servidos em um ambiente mais reservado. Rosa, para debaixo da mesa.

Rosa rastejou para o vão sob a toalha de linho pesado. O espaço era claustrofóbico, preenchido pelo cheiro de couro dos sapatos dos convidados e o odor de fumo e vinho. O marido deu o comando final: — Agora, Rosa, mostre aos nossos convidados por que você é a melhor servidora da cidade. Use a sua boca para que eles saiam daqui com uma lembrança inesquecível da minha casa.

Lá embaixo, na penumbra, Rosa começou o seu trabalho. Com a habilidade de quem foi treinada pelo melhor, ela começou a abrir as calças dos convidados. O som de zíperes se abrindo misturava-se às conversas casuais que os homens mantinham acima da mesa, discutindo política e economia enquanto, lá embaixo, Rosa se alternava entre um e outro.

Ela sentia o gosto de cada um, as texturas diferentes, as pulsações de homens que mal conhecia, mas a quem devia obediência total por ordem de seu senhor. O contraste, o calor dos corpos masculinos ao seu redor e o esforço de satisfazer a todos simultaneamente a levaram a um êxtase quase religioso.

Acima da mesa, os amigos do marido fumavam charutos, as vozes ficando mais roucas à medida que o trabalho de Rosa avançava.

— Você é um homem de sorte — disse Maurício, a voz tremendo levemente enquanto Rosa trabalhava furiosamente em seu colo. — Essa mulher... essa mulher é uma força da natureza.

Era a senha. A ordem do Mestre ressoou no corredor como um decreto: "Rosa, para o quarto. Agora." Ela rastejou na frente, as correntes nos mamilos tilintando freneticamente contra seu peito arfante, o cheiro de suor e excitação já impregnado em sua pele. Ao entrarem no quarto de visitas, a penumbra e o aroma de sândalo criaram um cenário de devoção profana.

O marido, satisfeito, recostou-se em uma poltrona lateral, erguendo o queixo em um gesto de permissão. Rosa foi lançada na cama king size, seus membros esticados e imediatamente reivindicados por mãos pesadas. O que se seguiu foi uma sinfonia de carne, suor e comandos.

O Dr. Arnaldo, o primeiro a se posicionar, a empurrou para o centro da cama, abrindo suas pernas com um gesto autoritário. Ele mergulhou em sua buceta, que já pingava em antecipação. Rosa sentiu a entrada ser invadida com uma brutalidade bem-vinda, cada estocada uma martelada no seu baixo-ventre, o pênis grosso de Arnaldo rasgando e preenchendo sua carne com fúria. Rosa gemia, os quadris se erguendo para encontrar a força dele, sentindo-se uma boneca de carne entregue ao controle total.

Enquanto Arnaldo a possuía pela frente, o Dr. Maurício, com um sorriso predatório, a virou de lado, empinando suas nádegas vermelhas de cintadas. Ele lambeu o "retiro" de Rosa, a língua quente abrindo caminho até o cu. Rosa arquejou com o choque da língua dele em seu ânus, e Maurício, sem mais delongas, enfiou seu pênis na "outra porta". A dor inicial misturou-se rapidamente a um prazer dilacerante, o cu de Rosa cedendo à invasão. Ela era duplamente penetrada, um pênis em cada buraco, o corpo esticado e rasgado em direções opostas, sentindo a plenitude de ser um canal para o prazer de dois homens ao mesmo tempo.

— Vamos, Rosa, mostre sua gratidão! — comandou o marido. — Você tem mais bocas para servir!

Com Maurício ainda em seu cu e Arnaldo em sua buceta, Rosa foi puxada pelos cabelos para a beira da cama. Ela se ajoelhou, sentindo as duas penetrações profundas. O terceiro convidado, um homem mais jovem e vigoroso, empurrou seu pênis para a boca de Rosa, que o recebeu com uma avidez animalesca. Ela alternava a língua entre o pênis do jovem e o do quarto convidado, que esperava sua vez com o pênis duro, exalando um cheiro de excitação.

Rosa delira. A cada puxada nos cabelos, a cada estocada que rasgava seu cu ou sua buceta, a cada pênis que ela saboreava, seu corpo entrava em espasmos de puro gozo e humilhação. Ela se via como uma "mola de carne", uma "fenda universal", uma criatura destinada a ser o receptáculo dos desejos masculinos de seu Mestre e seus amigos. As correntes nos mamilos balançavam freneticamente, puxando-os com força a cada movimento, adicionando uma dor excruciante ao prazer total.

Quando um dos homens gozava em sua buceta, o esperma quente escorria por suas coxas, misturando-se aos fluidos dos outros. Quando gozavam em seu cu, ela sentia o líquido viscoso encher o "átrio do cubículo" até transbordar. E em sua boca, ela recebia o sêmen em jatos quentes, engolindo cada gota como se fosse a mais preciosa das bebidas.

As posições variavam em um frenesi de carne. Rosa de quatro, com um homem em cada buraco, enquanto outro beijava suas tetas e o quarto esperava. Rosa deitada de costas, as pernas abertas sobre os ombros de um deles, enquanto outro a penetrava por trás e um terceiro tomava sua boca. Ela era virada, levantada, usada em todas as fantasias que aqueles homens podiam conceber, seu corpo contorcendo-se e gemendo sem parar.

No clímax do gangbang, quando os jatos de todos os quatro homens cobriram seu rosto, seus seios, seu ventre, suas coxas e o chão ao redor, Rosa desabou na cama. Ela permaneceu ali, imóvel entre os corpos exaustos dos convidados, sentindo o calor das secreções alheias esfriando em sua pele, plenamente realizada em sua vadiagem absoluta, um monumento vivo à dominação do seu Mestre.

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