COMO FUI CHANTAGEADA POR 3 ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA pt 3 A VISTA INESPERADA

Um conto erótico de Carvalhinho
Categoria: Heterossexual
Contém 863 palavras
Data: 26/12/2025 11:47:38

Eu, Jéssica, 34 anos, casada, professora substituta de matemática, loira, olhos verdes, postura firme e presença que costuma impor respeito antes mesmo da palavra, me vi numa situação que nunca imaginei enfrentar. Estava ali, na minha própria casa, diante de três alunos meus: José Victor, 18 anos, alto, forte, olhar duro e uma cicatriz visível que reforçava a fama que carregava; Thales, também com 18, atlético, silencioso, atento a tudo; e William, 18 anos, muito claro, inquieto, sempre um passo à frente quando a tensão surgia. Eles entraram após meu gesto contido, sem brincadeiras, sem risos, ocupando o espaço com uma seriedade desconfortável. O silêncio pesou por alguns segundos até que eu respirei fundo, endireitei a postura e perguntei, em tom direto e profissional, sem disfarçar a tensão: “O que vocês querem?” .

José Victor me encarou com aqueles olhos firmes e imponentes, sustentando o silêncio por tempo demais antes de falar, em tom baixo e seguro:

— Professora Jéssica… a gente tem uma coisa aqui que a senhora pode ter interesse.

Senti o peso da frase antes mesmo de entender o sentido. Thales desviou o olhar por um segundo, visivelmente tenso, como se calculasse as consequências daquele momento. William, inquieto, se mexeu demais e deixou um celular escapar da mão, o aparelho batendo no chão com um estalo seco que quebrou o clima.

Antes que ele se abaixasse, José Victor lançou um olhar duro na direção dele e repreendeu, sem elevar a voz:

— Toma cuidado, albino de merda.

O silêncio voltou pesado, e ali eu soube que aquela conversa não tinha sido improvisada — eles sabiam exatamente o que estavam fazendo.

William se abaixou rápido, pegou o celular ainda com a mão tremendo e, tentando parecer mais calmo do que estava, perguntou se podia conectar o aparelho à minha TV. Antes que eu respondesse, ele já estava espelhando a tela, enquanto Thales, calado, me observava com atenção demais e murmurava, num tom que me fez gelar por dentro:

— Olha pra tela… sua loira gostosa.

Me espantei com o linguajar, com a intimidade forçada daquela fala. Meu coração acelerou quando voltei os olhos para a televisão, o brilho da tela preenchendo a sala, e vi José Victor fazer um gesto curto com a cabeça. William respirou fundo, tocou na tela e apertou o play.

A cena a seguir era de dez anos atrás, quando eu tinha 24 anos, recém-formada e no início da minha carreira como professora. Naquela época, eu ainda carregava a mistura de insegurança e ambição típica de quem estava começando, sem imaginar que um momento íntimo vivido dentro de uma escola particular marcaria minha história de um jeito tão profundo. Era só um dos vídeos: eu, dez anos atrás, com 24 anos, recém-formada como professora, usando um vestido tomara que caia justo que eu tinha comigo, numa sala de uma escola particular, ao lado do meu antigo diretor, um velho de 59 anos. Eu estava de quatro enquanto ele enfiava sua pica branca e velha na minha buceta; eu gemia baixinho, meus seios balançavam, e ele tampava minha boca para não fazer barulho. Eu repetia que não era para gozar dentro, mas ele gozava e dizia que no dia seguinte teria mais, me chamando de puta gostosa. Era um vídeo antigo, gravado pelo tarado: tinha ele gozando na minha boca, comendo minha buceta, eu me masturbando freneticamente para ele na webcam, aquele som da minha buceta molhada — e, na época, eu não imaginava que aquilo me traria problemas tantos anos depois.

Depois de ver aquilo, senti o desespero subir de uma vez e tentei me explicar, falando rápido demais, dizendo que era um erro do passado, algo antigo que não me definia. As palavras tropeçavam enquanto eu oferecia dinheiro, dizia que podia conseguir um empréstimo, que faria o que fosse preciso para que aquilo não saísse dali.

O silêncio que veio em seguida foi quebrado por risadas curtas, quase debochadas. Eles trocaram olhares, como se eu tivesse dito algo ingênuo demais. Então José Victor, sério, sem rir, deu um passo à frente e disse, com a voz baixa e controlada:

— Dinheiro não apaga vídeo, professora. O que a senhora fez não some assim.

Ele completou dizendo que já tinham visto minha conta bancária, que me achava uma gostosa, que o pau dele latejava por mim. Disseram que tinham uma proposta: de homens para uma mulher. Transa com nós, e esse vídeo some; caso contrário, ele cai na mão da secretaria de educação, do diretor, de todo mundo — inclusive do meu marido.

Eu disse, quase implorando, que aquilo destruiria minha vida, minha carreira, minha reputação construída ao longo de anos, mas eles foram frios e objetivos; não discutiram, não barganharam. Apenas deixaram claro, antes de sair, que eu tinha até segunda-feira para aceitar o acordo. A porta se fechou atrás deles e o silêncio da casa me engoliu. Tranquei tudo, fui direto para o quarto e chorei a noite inteira, com o corpo cansado e a cabeça em colapso. Entre soluços, a única pergunta que martelava era como eu, Jéssica, professora, adulta, tinha ido parar nas mãos daqueles moleques, presa a um erro do passado que agora ameaçava apagar tudo o que eu era.

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Comentários

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oi boa tarde feliz natal muito bom seus contos levisiri1973@gmail.com"Me chama Lar"

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Obrigado cara torce por mim aí fiz uma burrada aqui e perdi meus próximos capítulos mas estou conseguindo recuperar Los aos poucos amanhã se Deus quiser eu posto o próximo capítulo

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