Mamãe teve que ir sentada no meu colo - Pt. 07

Um conto erótico de Gil
Categoria: Heterossexual
Contém 2204 palavras
Data: 24/12/2025 12:27:46

"Hoje... hoje eu sou sua."

As palavras dela ficaram suspensas no ar estagnado da sala, pesadas como chumbo, vibrando com uma promessa que ia muito além do sexo. Ela estava deitada de costas no sofá de couro, as pernas abertas em um convite obsceno e vulnerável, me encarando com uma mistura intoxicante de medo, expectativa e uma submissão que eu nunca tinha visto nos olhos da minha mãe. O sutiã branco e o short jeans, jogados de qualquer jeito no tapete felpudo, pareciam destroços de uma vida anterior, testemunhas silenciosas da nossa rendição mútua à loucura que meu pai tinha orquestrado.

"Você manda," ela sussurrou de novo, a voz tremendo um pouco, entregando o controle absoluto que meu pai tinha depositado nas mãos dela segundos antes, repassando a coroa para mim.

Essa inversão de papéis mexeu com a minha cabeça de um jeito que nenhuma droga faria. Até agora, eu tinha sido o garoto levado pela mão, o filho obediente que seguia ordens, o peão no tabuleiro de xadrez sádico deles. Mas agora... agora a rainha estava aos meus pés. E ela não queria ser adorada. Ela queria ser conquistada. Não como mãe, não como a esposa respeitável do Ricardo, mas como uma fêmea no cio que precisava ser domada.

Subi no sofá, o couro rangendo sob meus joelhos, posicionando-me entre as pernas dela. A visão era avassaladora. O corpo dela, pálido na penumbra da sala, as marcas vermelhas onde o elástico da calcinha tinha apertado a pele, o brilho de suor no esterno. O cheiro dela — uma mistura densa de sexo, suor ácido de nervosismo e aquele perfume suave de lavanda que eu sempre associei a abraços maternos seguros — subiu pelas minhas narinas, criando um curto-circuito violento no meu cérebro primitivo.

Não entrei nela devagar. Não houve preliminares gentis, não houve carinho. O tempo para carinho tinha acabado quando a porta da frente se fechou atrás do meu pai. Ela já estava molhada, já estava pronta, o corpo traindo a mente moralista. Segurei os quadris dela com força, deixando meus polegares afundarem na carne macia, e empurrei meu quadril para a frente num golpe único e brutal, enterrando-me nela até a base.

Ela gritou. Um som agudo, surpreso, que morreu na garganta quando eu tampei a boca dela com a mão espalmada.

"Silêncio," ordenei, minha voz saindo rouca, irreconhecível aos meus próprios ouvidos. Senti uma onda de poder inédita percorrer minha espinha. "Você disse que eu mando. E eu quero ouvir você gemer, não gritar."

Os olhos dela se arregalaram acima da minha mão, as pupilas negras engolindo o verde, surpresas com a minha agressividade repentina. Mas, em vez de me empurrar, em vez de me dar um tapa e lembrar que era minha mãe, vi a aceitação inundar o rosto dela. Ela gostou. Ela assentiu com a cabeça freneticamente, mordendo a palma da minha mão, provando o sal da minha pele.

Comecei a me mover. Rápido. Forte. Sem ritmo, apenas instinto. O som da pele batendo contra pele ecoava na sala vazia como palmas em um teatro abandonado. *Plaft. Plaft. Plaft.* O atrito era intenso, quase doloroso, mas necessário. Cada estocada era uma afirmação. Eu não estava apenas fazendo sexo. Eu estava reescrevendo a nossa história.

"Olha pra mim," exigi, tirando a mão da boca dela e segurando o queixo dela com força, forçando-a a manter contato visual. "Quem tá te fodendo, Ana?"

Chamei-a pelo nome. Pela primeira vez na vida. Não "mãe". Ana. A mulher.

Ela estremeceu violentamente, como se tivesse levado um choque elétrico. O tabu daquele nome na minha boca era quase tão forte quanto o meu pau dentro dela.

"Você... você, Fernando," ela gemeu, a voz quebrada, jogando a cabeça para trás, as unhas cravadas nas minhas costas, arranhando, marcando território. "É você... meu filho... meu homem..."

"Diz que sou melhor que ele," rosnei, o ciúme irracional e venenoso tomando conta de mim. Não do meu pai. Mas da ideia de qualquer outro homem tocando-a. Da ideia de que ela pudesse pertencer a alguém que não fosse eu naquele momento. "Diz que sou melhor que qualquer um. Melhor que o marido. Melhor que a irmã."

"Você é..." ela choramingou, os olhos revirando, a boca aberta em um 'O' de prazer. "Você é o melhor... Deus... você me preenche de um jeito que ele não consegue... você é grande demais..."

A validação dela foi como gasolina no fogo. Eu precisava de mais. Precisava possuí-la completamente. Precisava fazer algo que a marcasse para sempre, algo que a impedisse de me olhar como "filho" no café da manhã seguinte.

Saí de dentro dela bruscamente. Ela soltou um gemido de protesto, sentindo o vazio imediato.

"Vira," ordenei.

Ela obedeceu sem questionar, sem hesitar. Rolou no sofá estreito, ficando de quatro, o rosto enterrado na almofada de veludo. A visão da bunda dela, pálida, arredondada e perfeita, empinada para mim naquela posição de total submissão, fez meu sangue ferver e bombear para a virilha com uma pressão dolorosa. As costas dela desenhavam uma curva elegante que levava direto ao paraíso e ao inferno.

Puxei-a pelos quadris, colando meu corpo suado nas costas dela. Senti o calor dela irradiar para o meu peito. Inclinei-me sobre ela, meus lábios roçando a nuca dela, onde os cabelos loiros estavam grudados de suor.

"Você quer provar que é minha?" sussurrei no ouvido dela, mordendo o lóbulo com força suficiente para deixar uma marca. "Quer provar que faz qualquer coisa por mim?"

"Quero... quero tudo... manda em mim, Nando..."

Deslizei a mão entre as pernas dela, mas não fui para a umidade conhecida da buceta. Fui para trás. Toquei o lugar proibido. O anel muscular, apertado, intocado, contraiu-se reflexivamente ao meu toque invasivo.

O corpo dela ficou rígido como uma tábua. Ela parou de respirar.

"Fernando... aí não..." ela sussurrou, a voz cheia de pânico real. "Seu pai nunca... a gente nunca faz isso..."

"Meu pai não está aqui," cortei, impiedoso, frio. "Ele foi embora. Ele te deixou comigo. E você disse que queria fazer o que a Marina nunca faria. O que ninguém faria. Você quer ganhar dela, não quer? Quer ser a única?"

Ela hesitou. O silêncio durou uma eternidade. Eu podia sentir o conflito interno dela vibrando na pele. O medo da dor, o tabu supremo, lutando contra o desejo avassalador de submissão e a necessidade patológica de vencer a irmã, de ser a "fêmea alfa" que aguenta tudo.

"Ele nunca fez isso?" perguntei, pressionando o dedo contra a entrada, sem penetrar ainda.

"Não... nunca..."

"Então vai ser só nosso," decretei. "Uma coisa que só eu tenho. Um segredo que nem ele sabe."

Aquilo quebrou a resistência final dela. A ideia de ter um segredo exclusivo comigo, algo que a tornava "minha" de um jeito único, foi mais forte que o medo.

"Faz," ela sussurrou contra a almofada, a voz abafada, resignada e excitada. "Faz... mas devagar... por favor..."

Cuspi na mão, uma quantidade generosa de saliva, e lubrifiquei meus dedos e a entrada dela. Ela estremeceu com o toque frio e molhado. Com a outra mão, segurei o quadril dela firmemente, ancorando-a.

Encostei a cabeça do meu pau na entrada apertada. Empurrei.

Ela gritou. Um som abafado, guttural, de dor real. O corpo dela tentou fugir para a frente, mas eu a segurei no lugar.

"Relaxa, mãe," sussurrei, voltando a usar o título maternal de propósito, torcendo o significado dele. "Relaxa pra mim. Deixa eu entrar."

"Dói... Nando, dói..."

"Eu sei. Aguenta. Você aguenta. Você é forte. Mais forte que a Marina. A Marina não aguentaria isso."

A menção ao nome da irmã funcionou como mágica. Ela parou de lutar. Respirou fundo, trêmula, e empurrou o quadril para trás, contra mim. Aceitando a invasão. Aceitando a dor como preço da vitória.

Empurrei mais um pouco. O músculo cedeu, relutante, me engolindo milímetro por milímetro. A sensação era insana. Apertado demais. Quente demais. Uma luva de veludo e fogo.

Quando entrei completamente, até a base, ela soltou um soluço, mas não pediu para parar. Eu estava fundo nela. No lugar mais protegido, mais privado. Eu tinha colonizado minha mãe.

Fiquei parado por um momento, deixando ela se acostumar com a plenitude, sentindo as pulsações dela ao redor do meu pau. Inclinei-me e beijei as costas dela, lambendo o suor que escorria pela espinha.

"Minha," sussurrei. "Toda minha."

Comecei a me mover. Devagar no início, respeitando o limite dela, mas logo o instinto assumiu. O prazer daquele aperto sobrenatural era demais para controlar. Aumentei o ritmo. As estocadas ficaram mais fortes, mais profundas.

"Isso..." ela começou a gemer, a dor se transformando em prazer, ou pelo menos em uma intensidade que ela precisava vocalizar. "Isso... Fernando... ah, Deus..."

Eu a fodi com uma intensidade que beirava o ódio, e ela respondeu com a mesma fúria, rebolando contra mim, buscando o atrito, gemendo meu nome, implorando por mais.

"Diz que gosta," exigi, batendo meu quadril contra as nádegas dela com força. *Plaft. Plaft.*

"Eu gosto! Eu gosto!" ela gritou. "Eu sou sua puta! Sua puta suja!"

As palavras dela me levaram à beira do abismo. A imagem da minha mãe, a mulher que me ensinou a rezar, de quatro no sofá, gritando que era minha puta enquanto eu a enrabava, destruiu qualquer resquício de sanidade que eu ainda tivesse.

Senti o orgasmo se aproximar como um trem de carga.

"Vou gozar... vou encher você..." avisei, a voz falhando.

"Enche!" ela gritou, a voz rouca. "Enche meu cu! Me marca! Me suja toda!"

Explodi. Foi violento, espasmódico, doloroso de tão intenso. Despejei tudo dentro dela, ondas e ondas de prazer líquido, enquanto segurava os quadris dela com tanta força que sabia que deixaria marcas roxas no dia seguinte. Ela contraiu ao meu redor, ordenhando cada gota, tremendo incontrolavelmente.

Caí sobre as costas dela, o peso do meu corpo esmagando-a contra o sofá. Ficamos ali, uma pilha de membros suados, ofegantes, o cheiro de sexo, suor e fluídos corporais preenchendo a sala como uma névoa tóxica.

O silêncio voltou à casa. Mas agora não era pesado. Era o silêncio exausto de depois da tempestade. O silêncio de sobreviventes.

Saí de dentro dela devagar, com um som úmido que me fez estremecer. Ela rolou para o lado, encolhendo-se em posição fetal, abraçando os joelhos. O rosto dela estava vermelho, manchado de lágrimas e suor, o cabelo grudado na testa. Ela parecia destruída. Mas havia um sorriso. Um sorriso exausto, satisfeito, quase insano.

"Você ganhou," ela sussurrou, os olhos fechados. "Você ganhou de todos eles."

Levantei-me, as pernas bambas, procurando minhas roupas espalhadas pelo chão. Precisávamos nos limpar. Precisávamos esconder as evidências. O sofá estava manchado. O cheiro era inegável.

Mas não tivemos tempo.

O barulho da chave girando na fechadura da porta da frente nos fez congelar. O som metálico ecoou como um tiro.

*Clack. Clack.*

Meu pai.

O pânico frio inundou meu peito. Olhei para a minha mãe. Ela se sentou num pulo, tentando se cobrir com uma almofada, mas era inútil. Estávamos expostos. Nus. Sujos.

A porta se abriu.

O ar da noite entrou, fresco, contrastando com o forno que era a sala.

Meu pai entrou. Ele fechou a porta atrás de si com calma. Pendurou as chaves no gancho. Tirou os sapatos.

Ele caminhou até a entrada da sala de estar e parou.

A cena que ele encontrou devia ser um quadro renascentista do inferno. Eu, de pé, nu, ainda semi-ereto, suado. Minha mãe, no sofá, nua, encolhida, com marcas vermelhas de mãos nos quadris e nas costas, as pernas trêmulas. O cheiro de sexo era tão forte que era quase visível.

Ele não disse nada. Não gritou.

Os olhos dele varreram a sala. Ele viu as roupas no chão. Viu a posição da minha mãe. Viu o estado dela. Viu o meu estado.

Ele olhou para mim. Direto nos meus olhos.

Eu esperei a fúria. Esperei o castigo por ter ido longe demais. Por ter feito o que ele nunca fez.

Mas o que eu vi nos olhos dele me gelou ainda mais.

Ele respirou fundo, sentindo o cheiro no ar, e um sorriso lento, quase imperceptível, se abriu no rosto dele. Não era um sorriso de pai. Era um sorriso de cúmplice. De mentor.

"Parece que vocês resolveram as coisas," ele disse, a voz calma, casual, como se estivesse comentando sobre a louça lavada. Ele caminhou em direção à cozinha, passando por nós sem desviar o olhar. "Ótimo. A hierarquia foi restaurada. E expandida."

Ele parou na porta da cozinha, de costas para nós.

"Vou abrir um vinho," ele anunciou. "Acho que todos nós merecemos um brinde."

Então ele olhou para trás, por cima do ombro, focando diretamente em mim. Havia um brilho novo no olhar dele. Respeito? Medo? Orgulho?

"Você aprende rápido, garoto," ele disse, baixo. "Muito rápido. Talvez até rápido demais."

E pela primeira vez na vida, ali, nu e sujo na sala da minha casa, não me senti como o filho dele. Não me senti como o garoto que ele levava para caçar.

Me senti como o sucessor. O novo macho alfa da matilha. E eu sabia, com uma certeza aterrorizante, que a caçada estava apenas começando.

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Comentários

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a sua história está muito legal, muito envvente, espero que tenha mais por aí

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Pessoal, está no top 5 de mais lidos!! Quem estiver curtindo, me segue e comenta! Tenho muita coisa pra contar ainda! Extremamente surpreso e feliz pela série estar sendo tão lida! Obrigado! Quem quiser entrar em contato por e-mail: querocasadinha@proton.me

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