Rosa, puta oficial de uma família tão unida

Um conto erótico de O Libertino
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1184 palavras
Data: 24/12/2025 00:32:34

A casa estava mergulhada num silêncio cúmplice, aquele vazio de domingo à noite, cenário ideal para os maiores desatinos humanos. Sem os filhos por perto, o ar parecia mais pesado, carregado de uma eletricidade que Rosa conhecia bem. No centro da sala, sob a luz impiedosa do lustre de cristal, ela não era mais a professora: era um animal doméstico, uma criatura submissa.

— No chão, escrava. De quatro — ordenou o marido, a voz vibrando como um contrabaixo.

Rosa obedeceu. O contato dos joelhos e das palmas das mãos no piso frio era o começo de sua jornada de abnegação. Vestia apenas o harness de couro preto que apertava suas tetas grandes, fazendo os mamilos saltarem para fora como botões de desejo, e a coleira de metal que brilhava no pescoço.

O marido caminhava atrás dela enquanto ela percorria o corredor. A cada passo, ele desferia um tapa seco em suas nádegas, um som de carne contra carne que ecoava pelas paredes. — Anda, vadia. Mostre como você rasteja para o seu dono.

Rosa sentia-se plena em sua degradação. O balanço de seus seios pesados ritmava sua humilhação. Quando chegaram à sala, ele se sentou na poltrona e abriu a calça, libertando o pau latejante, a ferramenta de seu império. — Sirva-me. E diga o quanto me ama.

Ela se ajoelhou entre as pernas dele. O cheiro másculo a atingiu como um soco. Rosa envolveu o pau com os lábios, a língua trabalhando com uma devoção religiosa. Entre um movimento e outro, com a boca cheia e a voz abafada, ela murmurava: — Eu te amo, Mestre... eu sou sua puta... eu não existo sem o seu pau... obrigada por me possuir...

Ele fechou os olhos, a mão enterrada nos cabelos dela, sentindo o calor da garganta de Rosa. Ver aquela mulher culta, que citava Drummond e explicava gramática, reduzida a uma fêmea babando em seu colo, era o ápice de sua virilidade. Mas ele queria mais. Queria o risco.

— Chega. Para a janela. Agora.

Rosa levantou-se trêmula. O marido caminhou até a grande vidraça da sala e escancarou as cortinas. Acendeu todas as luzes da casa, transformando o interior num palco iluminado contra a escuridão da rua. — Exiba-se. Quero que o mundo veja o que eu fiz de você.

Rosa posicionou-se contra o vidro. Apoiou as mãos no parapeito e empinou a bunda, escancarando a buceta úmida e depilada para a noite. Virou-se. Seus mamilos tocavam o vidro gelado, criando um contraste térmico que a fazia arfar. Suas mãos desciam até encontrar sua buceta melada, tocando-se desavergonhadamente. Ela via seu reflexo e, além dele, a rua deserta. O marido, logo atrás, observava a cena com um sorriso sádico e possessivo. Para ele, ver a esposa exposta era como ostentar um troféu proibido; o risco de ser visto era o tempero que tornava o domínio absoluto.

Foi nesse momento que um vulto passou pela calçada. O filho caçula, Enzo, chegara mais cedo. O som do portão fora abafado pelos gemidos de Rosa. Ele caminhava pelo jardim lateral quando viu a cena pela janela iluminada: sua mãe, nua e amarrada em couro, esfregando a buceta à vista de toda a vizinhança enquanto o pai assistia de camarote.

Enzo parou nas sombras. Não sentiu choque, nem horror; já estava acostumado. Apenas uma diversão cínica, um riso mudo que lhe sacudiu os ombros. Achava graça daquele teatro doméstico.

— Velha safada — sussurrou Enzo para si mesmo, soltando uma risadinha abafada.

Ele entrou pela porta dos fundos. Passou pelo corredor em silêncio absoluto, ouvindo os gemidos de Rosa que vinham da sala. Ele subiu as escadas sem ser notado, um espectador invisível de uma comédia privada, e trancou-se no quarto, rindo da imagem da mãe colada ao vidro, enquanto o Mestre continuava o seu jogo.

Ainda colada ao vidro, com a marca úmida de sua luxúria embaçando o cristal, Rosa sentiu o corpo desfalecer. Ela desabou de joelhos, o harness de couro rangendo contra a pele suada, e abraçou as pernas do marido.

— Me fode, Mestre... por tudo o que é sagrado, me fode agora! Eu não aguento mais ser só vista, eu preciso ser possuída!

Ele a pegou pelos cabelos, levantando-a como quem carrega um fardo precioso e vil. Foram para o quarto, chutando a porta que não se deu ao trabalho de trancar. O que se seguiu foi uma tempestade de carne: ele a jogou na cama e a possuiu com uma fúria que ignorava qualquer decência ou parentesco. Rosa gritava, seus gemidos de "puta" e "escrava" ecoando pelos corredores, subindo as escadas e batendo na porta do quarto de Enzo.

No andar de cima, Enzo estava deitado, o brilho do celular iluminando seu rosto divertido. O som dos gritos da mãe e as estocadas secas do pai eram a trilha sonora de sua rotina. Ele digitou rápido para sua irmã Emily:

"Cheguei e a velha estava colada no vidro da sala, com aquele harness de couro. O coroa estava atrás, só de vigia. Agora o bicho está pegando no quarto. A vizinhança inteira deve estar ouvindo a mãe gemer que nem uma cadela. Kkkkk"

Emily respondeu pouco depois, entre emojis de gargalhada:

"Kkkkkk ela não toma jeito! Amanhã no café ela vai estar com aquela cara de santa, quer apostar? Aproveita e pede um aumento na mesada, o papai deve estar de bom humor."

Os dois riram, cúmplices de um segredo que não era mais segredo, mas o alicerce de uma família onde a moral era apenas um detalhe de decoração.

A manhã de segunda-feira nasceu com aquela claridade burocrática. Rosa estava na cozinha, vestindo apenas uma camiseta oversized do marido que mal cobria a bunda e a buceta ainda dolorida. Ela servia os ovos com uma dignidade postiça, tentando evitar o olhar de Enzo, que mastigava uma torrada com um sorriso sarcástico.

— Dormiu bem, mãe? — perguntou Enzo, a voz carregada de uma ironia que só os filhos adultos dominam. — A senhora parecia bem... agitada ontem à noite. Tive que aumentar o volume da TV.

Rosa sentiu o sangue subir às bochechas, um rubor que começava no pescoço e terminava na raiz dos cabelos. A vergonha era imensa, mas, por baixo da camiseta, seus mamilos endureceram e a buceta deu um latejo de confirmação.

— Enzo, por favor, tome seu café — murmurou ela, baixando os olhos.

O marido, sentado à cabeceira com o jornal, soltou uma risada ruidosa, deliciando-se com a humilhação da esposa diante da prole. — Deixe o garoto, Rosa. Ele tem bons olhos. E você, limpe bem a mesa.

Enzo soltou uma gargalhada alta. — É isso aí, pai. E mãe, da próxima vez na janela, tenta não encostar tanto o peito no vidro. Deu trabalho pra limpar a marca hoje cedo.

Rosa corou ainda mais, servindo o café com as mãos trêmulas. Era a humilhação total, a exposição final diante de quem ela deveria educar. Mas, enquanto caminhava de volta para a pia, sentindo o olhar dos dois homens de sua vida cravados em suas pernas nuas, ela sorriu para dentro. A vida é um equívoco maravilhoso, especialmente quando se é a puta oficial de uma família tão unida.

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