A Força Rendida

Um conto erótico de Sr.Cócegas nos Pés
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 588 palavras
Data: 22/12/2025 20:06:05

A galeria de arte contemporânea estava mergulhada em uma luz suave e âmbar. No centro da sala, sobre um pedestal de mármore baixo e largo, Marina estava posicionada. Desta vez, a performance intitulada "A Força Rendida" elevava o conceito a um novo patamar.

​Ela estava vestida com um biquíni de competição dourado, que brilhava contra sua pele bronzeada. Seus braços estavam esticados para cima, com os pulsos presos por algemas de veludo a uma estrutura metálica elegante. Suas pernas estavam abertas e os tornozelos fixados na base, deixando suas solas poderosas e arqueadas perfeitamente expostas ao nível do olhar do público.

​O Início da Performance

​O diretor sussurrou no fone de ouvido dela: "Lembre-se, Marina: você é uma estátua viva até que o toque humano a desperte."

​O público, formado por críticos de arte e curiosos — todos fisicamente muito menores e mais frágeis que ela — começou a circular. O contraste era absoluto. Marina parecia uma deusa de bronze, imóvel, com cada fibra muscular saltando em uma exibição de poder estático.

​Um homem pequeno, usando óculos, aproximou-se timidamente. Ele estendeu a mão e tocou o vasto lateral da coxa de Marina. Ela permaneceu firme. Mas então, ele deslizou os dedos para a curva sensível do joelho.

​— Hihi... — Um escape de riso curto e agudo quebrou o silêncio da galeria.

​O público murmurou, fascinado. A "estátua" tinha um ponto fraco.

​A Rendição da Titã

​Incentivados pela reação, outros visitantes se aproximaram. Duas mulheres começaram a usar pincéis de cerdas finas para "limpar" as solas dos pés de Marina. O efeito foi imediato e devastador para a compostura da fisiculturista.

​— Hahaha! Não... hihihihi! — Marina começou a se contorcer, seus bíceps de aço saltando enquanto ela puxava as algemas de veludo. — AHAHAHA! Isso faz... hihi... muita cócega! HAHAHAHA!

​Uma terceira pessoa começou a dedilhar as costelas de Marina, bem abaixo do biquíni, onde o serrátil anterior se encontrava com os oblíquos. Os dedos eram rápidos, como se tocassem um piano sobre os músculos rígidos dela.

​— UHUHUHU! HAHAHAHA! PAREM! HIHIHIHIHI! — A gargalhada de Marina agora preenchia toda a galeria. — HEHEHEHE! EU VOU... HAHAHA... EU VOU DERRETER! AHAHAHA!

​O público estava em transe. Ver aquela mulher monumental, capaz de levantar centenas de quilos, ser reduzida a um estado de pura alegria infantil por toques tão leves era o ápice da arte. As veias em seus pés e pescoço saltavam enquanto ela lutava contra as tiras, suas pernas chutando o ar em espasmos rítmicos.

​— HIHIHIHI! HAHAHAHA! AS SOLAS NÃO! AHAHAHA! UHUHU! — Ela gritava entre risos, a cabeça jogada para trás, exibindo a linha forte da mandíbula enquanto os pincéis continuavam o suplício gentil nos seus arcos plantares.

​O Clímax do Contraste

​A performance durou trinta minutos. Ao final, Marina estava suada, com os músculos pulsando e o rosto corado de tanto rir. Quando o diretor finalmente sinalizou o fim e a soltou, o público rompeu em aplausos efusivos.

​Ela desceu do pedestal, as pernas ainda um pouco bambas pelas cócegas intensas. Uma das críticas de arte aproximou-se, maravilhada.

— Foi a coisa mais humana que já vi. Sua força é real, mas sua vulnerabilidade é o que a torna divina.

​Marina sorriu, limpando uma lágrima de riso no canto do olho. Ela nunca se sentira tão poderosa e, ao mesmo tempo, tão deliciosamente exposta. O pagamento seria alto, mas a satisfação de ver aqueles seres "pequenos" admirando sua dualidade era o verdadeiro prêmio.

​Enquanto se vestia no camarim, ela viu um novo envelope sobre a mesa. Era um convite para uma performance itinerante por todo país.

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