Ela Ganhou um presente e quem Gostou fui eu !
O suor escorria na minha nuca, mas não era só do calor. Era ansiedade, era excitação, era a adrenalina do risco planejado. Eu tinha a playlist de R&B no volume perfeito, a luz vermelha suave dançando nas paredes espelhadas do motel, e o cheiro doce de Thalita flutuando no ar. Ela estava deitada na cama redonda, nua, vendada. O ápice da minha surpresa — o presente de Dia dos Namorados — estava prestes a se concretizar.
Eu sabia o que ela secretamente desejava. Aquelas olhadas furtivas que ela dava nas minhas fantasias de cuckold na internet, os suspiros que ela soltava nas raras vezes em que eu descrevia uma cena... Ela era minha, mas a ideia de ser observada, de ser possuída por outro em minha homenagem, a enlouquecia.
— Confia em mim, meu amor. Não precisa falar nada… só sente. — sussurrei no seu ouvido, minha voz um pouco rouca, enquanto usava minha gravata de seda para amarrar seus pulsos.
Beijei seu pescoço, demorado, sabendo que aquele toque familiar a faria relaxar, a faria baixar a guarda para a tempestade que viria. Senti sua respiração acelerar. Ela já estava molhada, eu sabia.
Respirei fundo e me afastei. Meu coração parecia um tambor batendo no peito. Dei os passos lentos em direção à porta do banheiro e fiz o sinal. O sinal que tínhamos combinado.
Ele entrou. O cara que eu escolhi. Alto, forte, com uma presença que preencheu o quarto. Ele me deu um aceno rápido e silencioso, e eu me encolhi um pouco no canto escuro, perto da parede, onde eu teria a melhor vista. Era ali que eu devia ficar, testemunhando o meu presente sendo entregue.
Thalita estava tremendo, sentindo a nova presença. A respiração forte e diferente. E então, sem aviso, ele agiu.
Assisti, totalmente paralisado e hipnotizado, enquanto ele se ajoelhava e atacava a boca dela. Não com beijo, mas com a boca na sua vulva. Ele a chupou com uma agressividade faminta, com uma falta de cerimônia que me fez engolir em seco. Aquele som... o som dele lambendo minha mulher, e os gemidos altos e descontrolados dela.
— Hmmm… que bucetinha gostosa, caralho — a voz dele era grave e autoritária, e observei o corpo de Thalita congelar por um instante.
O choque. O reconhecimento. Não era eu.
Mas o congelamento durou um microssegundo. O tesão selvagem que eu tinha acendido nela, a permissão que eu havia dado, era um fogo que ela não podia apagar. Ela gemeu mais alto, o corpo se arqueando na cama.
Foi nesse momento que eu comecei a me tocar. A visão era a minha droga.
Ele a virou de costas, e eu vi o pau dele, grosso e duro, pressionando a entrada dela. Ela estava tão ensopada que ele não precisou de esforço. Entrou fundo, de uma vez só, e o gemido dela foi um misto de dor e êxtase que me fez vibrar.
Eu me aproximei um pouco mais, sussurrando, tentando não falhar na voz:
— Isso, porra… goza pra outro homem.
Ele a puxava pelos quadris com força, a estocava sem piedade, e ela falava. Minha doce e recatada Thalita estava gritando palavras sujas que eu nunca a tinha ouvido dizer.
— Mete mais, caralho… enche minha buceta com esse pau grosso… me arromba, me faz sua putinha...
Aquilo não era só um orgasmo. Era uma libertação. Um grito de liberdade sexual que eu, seu marido, havia proporcionado. Senti o ápice do meu próprio tesão, a onda me atingindo com força, e gozei ali, no meu canto, assistindo à cena que eu criei.
Ele a virou novamente, ainda vendada, e a colocou de joelhos. Eu observei minha mulher chupar o pau suado dele, molhado de sua própria essência.
Poucos minutos depois, ele saiu tão silenciosamente quanto entrou.
Tirei minha gravata de seda e tirei a venda dos olhos dela. Seus olhos estavam vidrados, vermelhos, brilhando em êxtase puro. Ela me olhou, seu peito subindo e descendo rapidamente.
Eu a abracei, trazendo-a para o meu calor.
— Eu te amo tanto, que te dei o presente que você nem sabia que precisava — murmurei, beijando o topo de sua cabeça.
Ela não disse nada. Apenas me apertou, me beijou com a boca que acabara de ser usada por outro. E naquele beijo, eu sabia. A gratidão, o tesão, a submissão total. Foi o melhor Dia dos Namorados de nossas vidas.
Ele se foi. Sem se despedir, sem palavras, como um fantasma ou uma força da natureza que cumpre sua função e se retira. A porta do banheiro fechou suavemente, deixando para trás apenas a luz vermelha, o cheiro forte de sexo e o calor residual de um corpo que não era o meu.
Thalita estava deitada de bruços na cama redonda, a respiração em arfadas curtas. Suas costas, suas coxas, tudo brilhava com um leve suor.
Eu me aproximei devagar, sentindo meus músculos relaxarem da tensão intensa que me manteve rígido no canto. Minha calça desabotoada e úmida era a prova silenciosa do meu próprio clímax, alcançado apenas pela observação.
Tirei a venda dos olhos dela. Devagar.
Seus olhos se abriram. Eles estavam úmidos, ligeiramente assustados, mas principalmente em êxtase. Não era o olhar de quem foi forçada. Era o olhar de quem foi... liberta.
Ela piscou, me localizando. Seus lábios estavam inchados e um pouco babados do que tinha acabado de fazer.
Eu não disse nada. Apenas deslizei para a cama e a puxei para mim, virando-a de frente. O perfume dela ainda estava lá, misturado com o dele. E isso, de alguma forma doentia e profunda, me excitou de novo. Não pela ação, mas pela prova.
Ela me abraçou forte, afundando o rosto no meu peito. E então, eu senti. O cheiro dele em sua boca, o cheiro dele em seu pescoço. E, mais forte, a umidade ainda escorrendo de sua buceta.
Eu passei a mão pelas suas costas.
— Você está encharcada, amor — sussurrei, roçando meu nariz em seus cabelos.
Ela estremeceu e apertou o abraço, me segurando como se eu fosse a única âncora em um mar de desejo.
— Foi... demais, Marido. Eu te odeio por isso — a voz dela era um sussurro rouco e fraco. O "eu te odeio" era o código para "eu te amo profundamente".
Eu sorri contra seu cabelo. Era isso. A submissão total, o reconhecimento de que a fonte de seu prazer mais selvagem era eu, o homem que permitiu e orquestrou tudo. Aquele pau grosso foi apenas um instrumento.
— E eu te amo por ter me mostrado isso — respondi. — Por ter sido... minha putinha para mim.
Ela ofegou, e eu senti um pequeno espasmo no seu quadril.
Coloquei meu queixo em sua testa e simplesmente ficamos ali, no meio do quarto iluminado de vermelho, envoltos no cheiro do que tinha acontecido. Era um silêncio carregado, preenchido com a prova de uma fantasia realizada. O presente estava completo. O laço que nos unia — aquele nó de confiança e desejo retorcido — estava mais apertado do que nunca.
Eu beijei a marca de gravata no seu pulso. Eu a beijei na boca, sentindo o sabor residual de outro homem, e a possessividade me atingiu de forma avassaladora.
Ela é minha. A prova estava em como ela me agarrava agora.
Comentem pra que eu conte oque foi que ela planejou pra retribuir o presente.