Quando você acorda excitado, pau duraço, cu piscando, pedindo, implorando pra ser comido, seja por quem for, seja como for, seja onde for... Tesão praticamente patológico! Quem já passou por isso – e tenho certeza de que muita gente já sentiu isso –, entende bem sobre o que estou falando.
Acordei hoje desse jeito. Feriado de quinta-feira, com promessa de final de semana prolongado. Madrugada fora chuvosa, agora – 5:30 da manhã –, a neblina persiste, intensifica-se às vezes. Não quero acalmar meu tesão na punheta, mereço algo mais diferentão. Banho e perfume; besunto meu cu; coloco um short jeans, que customizei – saí cortando suas pernas até o mínimo possível –, um depravo; uma regata de sem-mangas profundas; peguei o carro e saí por aí...
Ruas desertas, ando à cata de uma novidade. Em vão, entretanto. Resolvo me render à velha e boa amiga punheta, já que a pica mantem-se dura, escapando pela perna do short... Descubro uma viela com vasto espaço vazio de casas, mato nas laterais, cato com os olhos um lugar adequado. Até que meu olhar o vê.
Sentado sobre um caixote, embaixo de uma árvore, um rapaz de seus 30 e alguns anos – difícil precisar a idade, corpo maltratado –, pele morena, brilhosa de chuva, morde um pedaço de pão. Eu já o vira perambulando pela área, vivia de pequenos serviços e doações. Avalio a questão da segurança e a possibilidade de eventual fuga, e paro o carro ao seu lado. Abro a porta e desço, abrindo as pernas, garantindo que meu pau duro escape inteiro pela perna larga do short.
Seus olhos cravam-se no meu entrepernas – sequer fez questão de disfarçar. Fingindo naturalidade, cumprimentei-o, falei alguma bobagem sobre o clima... Seus olhos presos a minha rola, que a essa altura alcançava as alturas. “Deixa eu chupar o senhor...” Meu coração disparou. “Aqui?” – pergunta retórica, só para falar algo e disfarçar minha ansiedade. Ele, tranquilo: “Essa hora não aparece ninguém...”
Fico na sua frente e baixo o short. Minha pica pinota. Ele a pega com jeito e começa a massagear. Logo aproxima a boca, começa a lamber e a engolir. Eu gemo baixinho. Ele vai fazendo malabarismos com a língua e eu vou socando devagar, como se fosse uma buceta. Sinto a dureza do meu pau molhado na sua boca e fecho os olhos, levanto o rosto, sentindo as gotas de sereno sobre mim.
Suas mãos abarcam minhas nádegas e seus dedos buscam meu cu. Percebendo a lubrificação, ele começa a rodear a rosca e vai me penetrando, enquanto me chupa cadencialmente. Não tenho como segurar mais: sinto o orgasmo se aproximando. “Vou gozar, cara!” Ele não para de me chupar, ao contrário, intensifica. Deve ter localizado minha próstata. Minha explosão de jatos leitosos invade sua boca, escapando pelos lados as sobras que não consegue engolir. Os raios de forte energia que sacodem meu corpo arrancam-me gemidos indiscretos.
Após o último golfo de gala, ele mantém por alguns segundos minha pica em sua boca e seu dedo no meu cu. Eu me mexo discretamente e ele me libera. Eu subo o short até deixar aparecendo a base da bunda. “Me dá um trocado aí, tio... Pra eu tomar um café decente.” Agradecendo intimamente por ele não ter pedido antes – eu brocharia –, abaixei-me, empinando acintosamente o rabo, e catei cinquenta reais no console do carro. “Eita, valeu, tio!” – empolgou-se com o “trocado”. Achou que, por aquela “fortuna”, deveria incrementar o serviço. “Se o senhor tiver camisinha aí, posso comer seu cu...”
Claro que eu tinha preservativo. Claro que eu queria ser fodido. Ele plastificou o pau enquanto eu me virava e mais uma vez descia o short, escangalhando o rabo. Seu pau, voltado para o alto, chegou junto do meu buraquinho untado e entrou com facilidade. Eu gemi, sentindo sua tora entrando em mim e seu corpo imprensando o meu contra a lataria do carro. Suas estocadas eram precisas e profundas. Meu próprio pau começou a endurecer.
A chuva engrossou, mas eu não estava nem aí. Sentia o vigor daquele macho desconhecido me fodendo, enquanto meu corpo todo se molhava, naquela rua deserta. A concisão de seus movimentos e meu insaciável tesão rebolativo aceleraram sua explosão. Senti com as paredes do cu os jatos de seu esperma percorrendo o corpo de sua rola, enquanto ele gemia e dizia putarias, me chamando de viado, fresco, arrombado, quenga, cadela... Até sua voz estender-se num esgar de gozo.
Recompus-me como pude – a rola dura não cabia no short apertado –, entrei no carro e dei partida, enquanto ele me agradecia: “Quando quiser, tô sempre por aqui...” Eu dirigia devagar, sob a chuva grossa, sentindo as contrações do meu cu e rememorando cada segundo de prazer vivido há pouco.
No banho, a rola ainda rígida, pedindo punheta, eu a satisfiz com uma mão, enquanto a outra vasculhava meu rabo há pouco invadido por uma vara de um desconhecido, sob a chuva do começo da manhã. Sentia-me largo. E mais um gozo sacudiu meu corpo, que agora parecia se aquietar um pouco, sob o jato quente da água, que enevoava o box do banheiro.
