Durante esses anos, minha casa não era tão longe da escola.
Minha mãe trabalhava bem cedo, fazia uma escala 12 por 36, então eu sabia que nos dias que ela ia, só retornaria no anoitecer.
Meu pai, entretanto, era aposentado. Não tinha rotina.
Porém, era o tipo que vivia no bar. Que lá pelas nove saía sem rumo e voltava bem tarde, todo atrapalhado, uma pena, falar.
Por coincidência, num dia, na escola, nossa professora mais brava, a Clara, prô de matemática, teve que faltar.
Eu teria aula e depois, o Renato.
Sabendo sua classe, que a chata da Clara, então tinha faltado, já fomos pro lado para combinar.
Vamos pra sua casa?
Sozinhos, não dá. Meu pai está lá.
E se a Dani for? Você diz pra ele que vão estudar
Hmmmm…boa ideia! Vou falar com ela. Ela vai topar!
E é claro que a Dani topou.
Subimos a pé.
Silencio total.
A Dani era gata, ela tinha um corpinho lisinho, certinho, mais alta que eu, mais esguia também.
E eu sei que o Renato queria nós duas.
Sabia que sim.
Principalmente depois de ouvir ela chupando o pau dele, bem alto, e bem lambuzado.
Até eu tava afim. Até eu queria ver.
Chegamos em casa.
Pedi que eles esperassem na sala e fui lá ver meu pai.
Ele estava dormindo.
E eu conheço esse sono.
Estava apagado. Não acordaria nem com terremoto
Até, mais ou menos, por volta das três.
Voltei para a sala e os chamei para o quarto.
Subimos baixinho. Dando passos com cuidado.
Entramos e fechei a porta.
Em pouco segundos agarrei Renato e comecei a beijá-lo, lentamente, um beijo romântico, abraçados, com calma, estava com saudade.
A Dani saiu do caminho e sentou na poltrona do lado da cama, ficou nos olhando mas não falou nada
Ao ver que o pau dele já estava duro, botei minha mão, só por cima da calça, e esfreguei com cuidado.
Renato deu um passo pra trás e abriu sua calça. Só havia um botão.
Ao descer o ziper, seu pau, cabeçudo, pulou para fora, já grosso e enorme.
Olhei para a Dani e ela sorriu. Como quem espera: “Não vai me chamar?”
Fiz “vem” com a mão, e agachei, ajoelhei.
Ela veio também.
O pau do Renato, ali, na nossa frente, era tipo um monumento
A gente olhava
Passava a mão
Olhava uma pra outra
Tentava apertar - ja que era tão grosso que nas nossas mãos, pequenas, nem fechava
E abocanhava
E lambia
E chupava
Renato sorria e, com suas mãos, segurava os nossos cabelos
Eu via que a Dani já tinha talento
E falei:
Nossa, Dani, você gosta MESMO da coisa, né?
Eu nunca chupei, mas sempre imaginei. O Renato é grandão, parece até de filme
Então, de surpresa, um barulho na porta!
Toc toc toc toc toc…Luana, você tá aqui?
