Sabe gente, os últimos dias estão sendo muito dolorosos para mim. Meu Jonas parece que não me ama mais e sem ele, minha vida perde o rumo. Pedi a Luiza pra me ajudar a traze-lo de volta, mas parece que ele que ele só pra ela. Vamos parar com as lamentações e deixa eu contar tudinho que aconteceu pra vocês. ,😘😘😘💋
*******
Minhas pernas cambalearam ao abrir a porta do apartamento, já com a manhã de sábado instalada em Florianópolis. A noite que passei na casa de Pedro e Luiza foi de conversa, de vinho e de um sono que não veio, mas serviu para me esconder do vazio da minha casa. Meu coração estava apertado, doendo de saudade e de culpa.
Eu não sabia o que esperar. O apartamento estava com aquele silêncio de abandono e eu já me preparava para a solidão. Mas, então, meus olhos encontraram a sala e meu mundo parou. Lá estava ele. Jonas.
Ele estava jogado no sofá, de bruços, vestindo apenas a bermuda que ele sempre usa para dormir. A cabeça pendia para fora da almofada, a respiração lenta e pesada. O cheiro dele, aquele cheiro de meu homem.
Meu corpo inteiro relaxou com uma ponta de alívio tão grande que se desfez em lágrimas silenciosas. Vinte dias de inferno acabaram. Meu Jonas estava em casa. Eu te amo tanto, meu guri. Por um instante, toda a mágoa, o vídeo, a Clara... sumiram. Eu só queria me enrolar nele e nunca mais soltar.
Fui para a cozinha, devagar, para não acordá-lo. Preparei um café fresco, forte, e coloquei o pão na chapa. Queria que o cheiro de casa, de café e de cuidado o recebesse. Eu arrumei a mesa com o carinho de quem está pedindo perdão sem ter coragem de falar.
Ele acordou com o cheiro. Eu estava de costas, e quando me virei, nossos olhos se encontraram pela primeira vez em vinte dias. Meu coração se desmanchou no peito. Ele estava cansado, a barba por fazer, mas era o meu Jonas. Eu dei um sorriso pequeno, frágil, tentando mostrar o quanto estava feliz por tê-lo ali.
Ele não sorriu. Não disse nada. Apenas levantou-se e foi direto para o banheiro. O corpo dele, que eu tanto conhecia, estava tenso. Eu o observei ir, sentindo a rejeição como uma facada. Mas respirei fundo. Esperei. Esperei o tempo que fosse necessário.
A água do chuveiro correu por longos minutos. O vapor invadiu o apartamento, mas o gelo entre nós não se quebrava. Quando ele saiu, vestiu-se rápido e veio sentar à mesa, pegando o café. Ele me ignorava e eu não aguentava mais o silêncio.
"Vai continuar fugindo, Jonas?" perguntei, a voz baixa, quase um sussurro.
Ele tomou um gole. "Não estou mais fugindo," ele respondeu, com aquela frieza que me matava. "Estou apenas tentando entender qual deve ser o próximo passo."
"Você não vai perguntar onde eu passei a noite?"
Eu queria que ele perguntasse. Queria que sentisse ciúmes. Mas a resposta dele foi como um balde de gelo: "Não importa, Luana. Esta noite, talvez você não estivesse com o Maurício. Mas eu sei que as outras anteriores... provavelmente sim. Aquele vídeo é prova suficiente para eu não me importar mais com o seu paradeiro de sábado à noite."
A dor foi física. Eu explodi em lágrimas, porque ele estava sendo injusto.
"Não! Não, Jonas! Você está errado!" Eu me levantei. "Eu juro! O que aconteceu no vídeo... Foi a primeira a única vez que rolou algo entre eu e ele! Foi um erro horrível! E eu pedi demissão, Jonas! Eu pedi demissão do meu emprego na agência! Justamente para não dar mais nenhuma esperança a ele! Para cortar o mal pela raiz!"
Eu implorei por misericórdia, mas ele não parou. Ele listou tudo. A mansão, Aracaju, o Pedro, Camboriú.
Quando ele disse: "Você não tem freio," eu senti a raiva limpar minhas lágrimas.
"Você fala da mansão como se eu fosse a culpada!" eu gritei, apontando o dedo. "Você não me impediu, Jonas! Eu esperei que você se posicionasse, que me tirasse das mãos dele, mas não, **você não fez nada**! Deixou o Diego me levar para o quarto e eu esperei, aguardei você ir para lá, mas você ficou se divertindo com a Raquel e com a **Laura! Lembra? Você estava assistindo por um tablet eu me entregar ao Diego!"
Eu estava histérica, mas precisava dizer a verdade. "Eu também não sou de ferro, Jonas! Eu também tinha as fantasias sexuais! Quando eu estava em dupla penetração, com o Diego e o Henrique, você estava comendo o cuzinho das duas! A balança estava equilibrada!"
Eu tentei apelar para o nosso passado puro. "Você fala de vacilo em Aracaju. Eu realmente não me contive e me arrependo muito daquilo, mas você sabia muito bem que eu era fraca para bebidas e acabei perdendo o controle! Mas naquela viagem, **você também se deu bembao transar com a Marize, mulher bem mais linda que a Luiza! E você comeubela! Naquela viagem a balança estava equilibrada, pois *tanto eu dei como você comeu!"
Eu continuei, implacável. "E o Pedro? Com o Pedro eu não te traí! Ao contrário! Você comeu a Luiza várias vezes até ele ter a sorte de ter meu corpo. Você foi sacana com o Pedro! Já tinha até cansado de comer a mulher dele! Nessa balança, tendeu mais para você do que para mim!"
"E Camboriú, Jonas! Eu fiquei empolgada e senti vontade de experimentar a casa de orgia porque achei que estávamos evoluindo! Já que tínhamos feito troca de casais com o Pedro e a Luiza, e com o Diego e a Raquel, achei que o casamento estava evoluído para experiências mais avançadas!"
Eu já estava exausta, mas a dor dele não era o fim. Ele tinha a mania de fugir.
"Quando as coisas saem do controle, você foge! Primeiro foi a Marize, e agora é a Clara, a mulher do Maurício! Você sempre tenta se separar e quando não dá certo, volta para casa querendo fazer as pazes!"
Foi então que ele me golpeou com o Fernando Correia. Ele me disse que o Fernando pagou pelo evento e que, na opinião dele, eu só poderia ter tido um caso com o meu chefe tarado.
Eu gritei, horrorizada. "Não! Eu não tive um caso com ele! Ele me assediava, Jonas! Eu nunca dei ousadia alguma! Eu te respeitei! Eu te amei!"
O terror e a minha negação eram reais, mas ele não acreditava.
Naquele instante de desespero, a porta abriu. Pedro e Luiza estavam ali.
Eu me levantei, respirando fundo para controlar o pranto. Eles eram a minha família. Eu precisava que eles soubessem que eu não era uma mentirosa.
"Eu te amo desde a adolescência, Jonas," eu disse, olhando-o nos olhos na frente de todos. "Você foi meu primeiro beijo, o primeiro sexo. Eu sempre te respeitei até o evento da mansão! Eu sempre tive meus fetiches, mas eu sempre respeitei o casamento! Eu nunca dei ousadia ao Fernando, mesmo sendo jovem e ingênua!"
Pedro interveio, chamando Jonas para sair.
Jonas me olhou, e eu sabia que ele ia. Ele me deixou ali, humilhada e exposta. Ele olhou para Luiza. Eu senti o desejo entre eles. Luiza sabia que a minha dor era a chance dela de ter meu marido por mais um pouco.
Pedro e Jonas saíram. Luiza se aproximou de mim, e com aquela doçura que eu conhecia, me ofereceu um calmante.
O som da porta batendo, selando a fuga de Jonas e Pedro, foi o último prego no meu caixão de dignidade. Eu caí de joelhos no chão, no meio daquela cozinha cheia de café frio e xícaras de rancor. Não era mais a raiva que me movia, mas o pânico. O pânico de perdê-lo.
Luiza veio até mim. Ela me levantou do chão, com a força suave que só ela tinha. Eu me agarrei a ela, chorando incontrolavelmente. Aquele era o meu momento de fraqueza, o momento de engolir o orgulho e suplicar.
"Lu... Lu, por favor..." eu soluçava contra o ombro dela. "Você tem que me ajuda. Ele é o amor da minha vida, Luiza! Eu não posso perdê-lo por causa de um Fernando nojento e um Maurício idiota!"
Eu a segurei pelos ombros, olhando-a nos olhos. Eu sabia que, entre nós, o desejo por Jonas era mútuo, mas eu também sabia que Luiza amava o Pedro e, de algum jeito retorcido, amava a nossa família.
"Ele gosta de você, Lu. Ele confia em você. Por favor, fala com ele. Diz para ele não ir embora. Diz que eu te pedi. Ele vai ficar por você, eu sei que vai." Eu estava implorando por ela para usar o poder que ela tinha sobre o meu marido.
Luiza me afastou um pouco e limpou minhas lágrimas com a ponta dos dedos. O olhar dela era sério, mas não de julgamento.
"Eu vou tentar, Lu. Eu vou fazer o que for preciso para ele não ir embora. Vocês dois são a âncora do Pedro e eu. Mas você tem que me ouvir, e tem que ouvir a verdade que o Jonas não tem coragem de te dizer."
Eu assenti, desesperada. "O quê? O que eu faço?"
Luiza pegou minhas mãos e apertou-as com firmeza. "Você comete muitos erros, Luana. Muitos. Você é linda, gostosa e tem esse fogo, mas você usa isso na hora errada, e usa com as pessoas erradas. Você precisa parar com isso."
A voz dela era baixa, de confidente. "Você tem que voltar a ser mais submissa ao Jonas, Lu. Todo homem é territorialista. Eles precisam sentir que estão no *controle e que a mulher dele está *escolhendo* ele, se *rendendo* a ele. Você dá o prazer, você libera o jogo, mas a decisão final tem que ser dele."
Eu engoli em seco, absorvendo a dureza do conselho.
"Se o Jonas tivesse comido a Melissa, ou a Clara, ou a Marize *antes* de você se entregar ao Maurício, o Jonas entenderia, Lu. Ele olharia para o seu erro e veria como justiça ou 'o troco'. Porque ele teria vacilado primeiro e aberto a porta. Mas ele não fez isso. Você foi a que errou primeiro, e o erro dele é sempre uma vingança."
A cabeça dela estava certa. A cabeça dele pensava assim.
Luiza continuou, quase como uma mentora sexual. "Você tem que voltar a ser mais astuta, Luana. O seu desejo tem que ser direcionado para o que ele quer. Senão, você vai perdê-lo de vez. Eu estou na academia todo dia, Lu, e tem um monte de carinhas lindos dando em cima de mim, me chamando para sair... E, sim, eu tenho vontade! Quem não teria? Mas eu me contenho. Eu me seguro porque eu não quero dar espaço para o Pedro perder a confiança em mim. E você sabe, o único 'vacilo' real que eu dei foi lá no início, com o Jonas. E foi só.
Ela me abraçou. "Eu vou falar com ele, Lu. Vou tentar convencê-lo. Você fica deitada, descansa e pensa no que eu te disse. E quando ele voltar, você vai ser a mulher que ele ama, a meiga, a submissa que ele quer que você seja."
Eu a agradeci com um nó na garganta.
Deixei Luiza ir, fazer as coisas dela. Deitei na cama, o corpo mole pelo calmante, mas a mente ligada noBem no final da tarde, ouvi o barulho da chave na porta e a entrada cautelosa dele. Eu estava deitada na cama, no meio do quarto, com o coração acelerado e a cabeça girando com as instruções da Luiza. Submissão. Calma. Fique.
Fechei os olhos, fingindo um sono profundo induzido pelo calmante. O cheiro dele vinha até mim, fraco, mas inconfundível. Um cheiro de Jonas, mas com o rastro doce e familiar do perfume da Luiza.
Engoli a amargura, o ciúme, e me concentrei no objetivo: fazê-lo ficar.
Jonas não entrou no quarto. Ele parou na soleira por um momento, a silhueta escura contra a luz fraca da sala. Eu senti o peso do olhar dele sobre mim, avaliando se eu estava realmente fora de combate.
Então, ele se moveu. Não veio para o meu lado da cama, nem me tocou. Ele apenas pegou o cobertor que estava no pé da cama e se retirou em silêncio. Eu ouvi a porta do quarto fechar devagar.
Ele foi dormir no sofá. Sozinho.
A vontade de pular da cama, de correr para a sala e implorar para ele ficar comigo, era quase insuportável.
Mas lembrei-me das palavras da Luiza: Submissão. Controle. Não o confronte.
Eu deixei ele ir. Deixei a porta se fechar entre nós, e chorei baixinho no travesseiro.
Acordei na madrugada de segunda, por volta das 03:00 da manhã, com o corpo ainda pesado pelo calmante, mas a mente totalmente lúcida. A cama parecia fria e enorme. Olhei para a porta do quarto. Jonas estava na sala.
Levantei-me da cama e saí do quarto. Ele estava deitado no sofá. Devagar, peguei outro cobertor leve e o estendi no chão, ao pé do sofá, sobre o tapete macio. Ajeitei o travesseiro e me deitei ali, com a cabeça quase encostada nos pés dele. O cansaço me abateu, e eu dormi de novo, respirando o ar dele, sentindo a presença dele.
Não sei quanto tempo depois, mas acordei com uma sensação de calor me envolvendo. Eu estava sendo erguida.
Abri os olhos, apenas um pouco, e vi o rosto dele. Jonas. Ele me olhava com uma expressão mista de dor, cansaço e uma ponta de ternura.
Ele me pegou nos braços, com aquela força familiar que sempre me fazia sentir segura. Meu corpo se aninhou perfeitamente contra o dele, mesmo que ele estivesse rígido. Eu me senti novamente a Luana meiga que ele amava.
Ele me carregou até o quarto e me depositou delicadamente na cama.
Fechei os olhos completamente, fingindo que o sono ainda me dominava. Eu sabia que ele estava fazendo aquilo por culpa, por carinho e por saber que eu estava sofrendo.
Ouvi-o tomar banho. O som da água quente me acalmou. Depois, o barulho sutil da máquina de café na cozinha. Ele estava recomeçando a rotina, mas me deixando para trás, na cama.
Quando ouvi a porta da sala fechar, eu soube: ele havia tomado café sozinho e saído para o trabalho. Sem despedidas, sem gritos, sem acusações. Apenas a fuga programada para a rotina.
Eu estava sozinha. Ele não tinha me perdoado, mas também não havia ido embora.
Levantei-me, o corpo com a memória do toque dele, e fui para a janela. Eu passei o dia seguinte numa neblina de cansaço e determinação. Assim que ele saiu, entrei em contato com Luiza. . "Fica, Lu. Por favor," eu implorei quando ela chegou no meio da tarde, depois de nós duas termos descarregado a raiva na academia. "Eu preciso de você aqui. Para ele não gritar. Para não brigarmos de novo. Você acalma ele."
Ela me olhou com aquele carinho de irmã. "Eu fico, Lu. Mas lembra do que conversamos: cabeça fria e corpo quente. É o único jeito de manter o territorialista na coleira."
Fizemos uma faxina na casa daquelas de arrancar a sujeira da alma junto com a poeira. A cada móvel limpo, eu sentia que estava limpando o palco para a nova cena. O apartamento precisava respirar um ar novo, digno de receber o meu guri de volta.
Tomei um banho longo e demorado, pensando nas palavras dela. Não queria a agressividade do meu corpo nu ou de uma lingerie provocante. Eu queria a atração sutil. Escolhi um vestido branco, folgado, de tecido leve e fino.
Jonas abriu a porta já era noite, com o corpo cansado da semana e da viagem. Ele me viu, mas o olhar dele foi primeiro para a Luiza, que estava sentada no balcão da cozinha.
E ali estava a prova do que Luiza havia feito por mim. O rosto dele se abriu em um carinho e desejo instantâneos.
Depois, o olhar dele se fixou em mim. Ele me analisou de cima a baixo, percebendo a mudança: meu vestido, minha postura calma, a casa limpa. Eu senti o corpo dele amolecer. Ele balançou levemente a cabeça, como quem diz 'você está jogando', e deixou escapar um leve sorriso. Aquele sorriso era a minha vitória.
"E aí, Lu," ele cumprimentou a Luiza primeiro, depois me beijou a testa rapidamente. "O Pedro?"
"O Pedro foi para São Paulo, audiência. Disse que talvez durma por lá," Luiza respondeu com a naturalidade de quem dorme aqui toda semana. A pista estava dada: eu o havia convidado a ficar, e ele tinha aceitado.
Jonas olhou para mim. "O que tem para o jantar, Luana?" Ele estava me perguntando, incluindo-me novamente na rotina.
"Ainda não sei, amor," eu disse, mantendo a voz suave.
"Eu gostaria de tomar uma sopa," ele completou, soando nostálgico.
Luiza, com a sua facilidade que desarma: "Ai, eu adoro sopa! Vou te ajudar a preparar, Luana! Eu também quero!"
O riso dele! Um som que eu não ouvia há semanas. Era pela naturalidade dela, pela aceitação, pela ausência de briga.
"Vou tomar um banho. Estou acabado."
Eu observei as costas dele sumirem no corredor. Ele estava em casa. Ele estava rindo.
Olhei para Luiza, que apenas sorriu e piscou. "Sopa, Luana. Vamos fazer a sopa mais deliciosa do mundo para ele.
Nós duas éramos boas na cozinha, mas Luiza era pura arte na hora de estar por perto dele. Ela tinha a naturalidade que eu estava forçando. Enquanto Jonas estava no banho, ouvindo o barulho da água no box, Luiza e eu preparamos a sopa. Assim que ele saiu do quarto, vestido apenas com um calção de moletom, ela começou.
"Ai, Jonas, esse cheiro de sabonete! Que bom que você voltou, guri. A casa estava tão vazia e sem graça sem você," ela disse, com uma suavidade que me dava nojo e inveja.
Ela não parava quieta. Luiza mexia a sopa, mas sempre se virava para ele. Ela se espreguiçava de um jeito que o vestido dela subia um pouco, mostrando as coxas tonificadas que ele já havia apertado tantas vezes.
"Senta aqui, Jonas," ela disse, batendo na cadeira ao lado dela.
E ele sentou. Aquele bastardo. Sentou-se ao lado dela, rindo do jeito que ela falava, deixando-a servi-lo.
"O seu banho fez bem, meu amor," eu disse, com a voz meiga e baixa, colocando a tigela dele à sua frente. "Você está menos tenso. A Luiza tem razão, a casa não é a mesma sem você."
Durante a sopa, eu me concentrei em ganhar espaço dele. Não falei do Maurício, nem do Fernando. Perguntei sobre o trabalho, sobre o voo, e servi-o com carinho, enchendo o prato dele e o copo d’água. Eu tentava tocar o braço dele casualmente, com ternura, lembrando-o de que eu era a esposa dedicada que ele amava.
A Luiza respondia a maior parte das perguntas dele, mas eu não a interrompia. Eu apenas sorria para Jonas, um sorriso que prometia a paz que ele tanto buscava.
Depois da sopa, fomos para a sala assistir ao jornal, os três esparramados no sofá grande. Eu estava no meio, mas sentia a perna da Luiza encostada no braço dele, e o ombro dele, relaxado, perto da cabeça dela. Eu estava no meio da tensão sexual que unia os dois, mas eu tinha que aguentar.
Quando o jornal terminou, Luiza pegou o celular, como se tivesse acabado de lembrar de algo.
"Ai, gente. Eu esqueci de ligar para o Pedro," ela disse, discando.
Eu observei enquanto ela falava, a voz doce e preocupada.
"Oi, meu amor... Já jantamos. Sopa, Jonas fez a gente comer. Tá, guri. Não vai voltar hoje, né? Ah, que pena. Amor, eu posso dormir aqui com a Luana? É que eu estou sozinha em casa e tenho medo."
Ela fez uma pausa dramática. Ele deve ter dito sim imediatamente, porque ele confia na gente, e ele confia na Luiza.
"Obrigada, lindo. Te amo. Beijo." Ela desligou, virando-se para nós duas com aquele sorriso inocente.
"Bom, o Pedro não volta hoje," ela disse, olhando de mim para Jonas. "Vocês não se importam se eu passar a noite aqui, né? Sabe como é... sozinha... e depois de tudo que aconteceu, Luana também precisa de mim.
Jonas me olhou. Olhou para a Luiza, analisando cada detalhe daquela inocência meiga que só ela conseguia sustentar. E viu que eu estava em silêncio, esperando a decisão dele, aceitando a presença da outra mulher na nossa casa.
Ele respirou fundo, soltando o ar lentamente, e aquele leve sorriso de aceitação voltou.
"Vocês duas se acertem," ele disse, com a voz rouca e a decisão final. "O apartamento é de vocês. Eu vou escovar os dentes."
Ele não me olhou de novo, mas deu um tapinha rápido e afetuoso na perna da Luiza, aquele toque de amante que eu já conhecia.
Eu sabia que ele estava satisfeito. A presença da Luiza garantia que a paz, ou pelo menos a trégua, seria mantida. E ele gostava disso.
Luiza me olhou e deu uma piscada de vitória. "Consegui," ela sussurrou, antes de se levantar. "Agora, vamos ver onde eu durmo, *meu amor*."
Eu senti a eletricidade entre Jonas e Luiza.
Assim que o jornal e a novela terminaram, e antes que o filme noturno começasse, eu agi.
"Vou tomar um banho, Lu," eu disse a Luiza, dando-lhe um sorriso cúmplice. Deixei ela na sala, lavando a louça com Jonas por perto, a conversa fluindo com a leveza que só eles tinham.
Eu fui para o quarto e tomei um banho demorado. Na minha cabeça, a noite já estava escrita. Seria a nossa reconciliação, a nossa orgia de perdão. Imaginava o corpo dele entre mim e Luiza, a cumplicidade, o prazer duplo que só nós três conseguíamos criar. Pensei em cada detalhe: a pele cheirosa, o toque duplo, a safadeza consentida.
Vesti a lingerie mais delicada e um dos meus babydolls mais transparentes, me produzi toda, com a maquiagem leve que ele adorava. Voltei para a cama e peguei o celular, fingindo distração, mas o corpo em brasa.
Luiza não demorou. Assim que terminou a louça, eu a ouvi se aproximar de Jonas, que estava jogado no sofá, esperando o filme. Ela se inclinou, beijou a bochecha dele e, então, sussurrou algo no ouvido dele. Eu não consegui ouvir a frase, mas pela postura dele, sabia que a promessa era forte.
Luiza veio para o quarto, o rosto brilhando.
"Me empresta um babydoll teu, Lu?”
"Claro, amiga," eu disse, dando-lhe o mais transparente que eu tinha, aquele que eu usava nas noites especiais.
Ela foi para o banho. Eu sabia que a mensagem dela para Jonas tinha sido clara.
Quando Luiza voltou do banho, ela estava linda e cheirosa, o babydoll caindo perfeitamente em seu corpo escultural. Ela deitou ao meu lado na cama, e nós duas ficamos ali, lado a lado, mexendo nos celulares, fingindo que esperávamos apenas o sono, mas na verdade, esperávamos o prêmio.
O tempo passou devagar. Finalmente, Jonas se levantou e seguiu para o quarto. Ouvi o barulho da água no box, o cheiro de sabonete e pasta de dente se espalhando no ar. Meu coração disparou. A festa ia começar.
Ele saiu do banheiro, vestindo apenas a bermuda de moletom. Olhou para nós duas, eu e Luiza, lado a lado na cama, transparentes e silenciosas.
Jonas sorriu. Aquele sorriso bonito e genuíno, mas que tinha um quê de crueldade calculada.
Meu corpo se aqueceu, esperando a atitude dele.
Mas ele não veio para a cama. Ele foi até o armário, pegou um travesseiro, e foi até o pé da cama para pegar a coberta mais grossa.
Ele olhou para nós duas, a luz fraca da luminária refletindo em seus olhos cansados.
"A cama é muito pequena para os três. Vou dormir no sofá."
E, assim, ele saiu. Levou a coberta, o travesseiro, e nos deixou ali.
O choque me paralisou. A negação pública. O controle absoluto. Ele nos negou o prazer fácil que ele sabia que nós duas ansiávamos. Ele sabia que a cama não era pequena, mas o que ele estava nos dizendo era: Eu estou no controle. Vocês não vão usar o sexo para me manipular e se perdoarem tão facilmente.
Olhei para Luiza. Ela estava boquiaberta, com o sorriso de desconcerto sumindo de seu rosto. Ele havia nos desarmado com a submissão mais eficaz de todas: a negação. E agora, ele dormia na sala, na solidão que ele escolheu, nos deixando na frustração que ele impôs.
Não aguentamos. O silêncio da sala, o barulho do Jonas se ajeitando no sofá com a coberta, era um insulto. Ele nos negou o prazer, nos negou a paz e a trégua sexual que havíamos preparado. Ele achava que ia nos punir com a abstinência?
Olhei para a Luiza. O rosto dela, antes chocado, estava agora duro, com os olhos fixos na porta. Ela estava tão faminta e furiosa quanto eu.
"Ele não vai fazer isso com a gente, Lu," eu sussurrei. "Eu preparei a noite inteira. A gente vai pegar ele."
Luiza sorriu, um sorriso de pura putaria e desafio. "É isso, Lu. Ele precisa entender quem manda na porra desse apartamento. E quem manda nessa porra somos nós duas."
Saímos da cama como duas leoas famintas, vestindo apenas a lingerie fina e os babydolls. A porta do quarto não foi fechada. Era para ele saber que estávamos chegando.
Jonas estava deitado de lado no sofá, de frente para a TV desligada, os olhos fechados. Ele fingia dormir, mas o volume na bermuda de moletom mostrava que ele estava bem acordado e esperando por nós.
Luiza foi a primeira. Ela se jogou por cima dele, montando na cintura dele sem aviso, a boca faminta encontrando a dele em um beijo selvagem. O babydoll dela subiu, e a buceta dela se esfregou no pau dele.
Eu não fiquei para trás. Não ia perder essa.
"Sai de cima, Lu," eu sibilei, puxando o moletom dele para baixo. "Eu quero a primeira mordida!"
Eu me ajoelhei entre o sofá e a mesa de centro. Arranquei o calção dele e soltei aquele pau gostoso que eu não via há vinte dias. Ele estava duro, pulsando, esperando por nós duas.
Jonas gemeu alto, a surpresa e a rendição estampadas no rosto.
A competição começou na hora. Luiza tirou a camisa e ficou em cima dele, a teta dela roçando na boca dele enquanto ela beijava o pescoço dele com possessividade.
Eu agarrei a rola dele, lambendo a cabeça e o corpo, sugando com força. Eu queria que ele soubesse que a minha boca era a melhor, a que ele amava.
"Vai, guri! Mama essa porra! Engole tudo!" Luiza gritou, incentivando a briga, enquanto descia a mão para apertar meus cabelos.
Eu enfiei a rola toda na boca, gemendo o prazer que ele me dava. Luiza desceu o corpo, e a buceta dela ficou a centímetros do meu rosto. Ela estava pegando fogo.
"Para, Luana, deixa ele respirar!" Luiza me empurrou, e ela começou a cavalgar ele, a buceta dela pingando e escorregando na coxa dele. "É minha vez de foder você, meu guri! Mete com força, mete!"
Jonas agarrou a cintura de Luiza, metendo fundo, e os olhos dele reviraram de prazer. Eu não podia ficar só olhando. Eu agarrei a bunda da Luiza e comecei a chupar a buceta dela por trás, enquanto ela fodia meu marido. Aquele era o nosso jogo!
Ele gemia os nomes, o meu e o dela, a voz rouca de desejo.
Eu puxei a cabeça para fora da Luiza. "Jonas! Chega dessa buceta! Eu quero no meu! Eu quero no meu cuzinho!"
Luiza parou, ofegante. Ela olhou para mim, os olhos cheios de malícia.
"É isso aí, Jonas! Fode ela por trás, mas depois mete no meu também! Eu quero no cuzinho!" ela exigiu, mostrando que o território era delas.
Jonas se levantou com uma força brutal, nos empurrando para o chão. Eu me ajoelhei de quatro, expondo minha bunda.
"Vem, guri! Come!" eu implorei, sentindo a língua dele me lambuzar, entrando na minha entrada apertadinha.
O prazer foi instantâneo, violento. Eu gritei, as costas arqueadas, sentindo cada centímetro da língua dele, o calor, a possessão. Luiza se ajoelhou ao meu lado, chupando a minha buceta enquanto ele me comia o cu. Aquele era o perdão que eu precisava.
"Minha vez, seu tesão!" Luiza me empurrou para o lado, e ela se colocou na mesma posição, a bunda perfeita virada para ele. "Anda, lambe, meu amor! Come o meu também!"
Jonas comeu o cuzinho dela com a mesma
intensidade. Ele estava fora de si, obedecendo às nossas ordens, sendo o nosso escravo de prazer.
Ele voltou para mim. Ele estava no limite, o corpo todo tremendo. Ele me agarrou, me levantou e me jogou no sofá. Ele se colocou entre minhas pernas abertas, o pau duro e latejante pronto para explodir.
"É na boca, Jonas! Mete na boca da Luiza!” eu gritei, agarrando o cabelo dele e olhando para a Luiza.
Ele não pensou duas vezes. Ele agarrou a cabeça de Luiza, forçando-a a se ajoelhar entre o sofá e a mesinha de centro. Luiza obedeceu na hora, abrindo a boca.
Jonas deu o último gemido rouco, **gozando com violência na cara e na boca de Luiza. O esperma quente escorreu pelo rosto dela, pelo queixo.
Luiza engoliu o que pôde, os olhos fechados, aproveitando cada gota.
E foi aí que eu finalizei o ritual. Eu me inclinei, agarrei o rosto da Luiza e a beijei na boca, com uma selvageria possessiva. Eu não queria que ele perdesse uma gota. Eu engoli o que restava do gozo dele, misturando a saliva dela com o esperma dele na minha boca.
Separei-me dela, a boca molhada e quente. Olhei para Jonas, que estava ofegante, o corpo exausto.
"É nosso, guri," eu sussurrei. "Você é nosso. A gente não te deixa ir. Nunca mais."
Depois daquela **putaria** intensa no chão da sala, não havia mais volta. O corpo dele estava mole e exausto, e nós estávamos esmagadas pelo próprio desejo.
"Agora vamos para a cama, seu tesão," eu sussurrei, puxando o braço dele.
Luiza me ajudou a arrastá-lo.
A cama nos recebeu como um ninho. Foi mais lento, mais profundo, mais de fazer amor do que de guerra. Meu corpo ainda tremia da intensidade daquela gozada compartilhada, mas eu queria mais. Queria a satisfação total.
Luiza se aninhou nas costas dele, e eu fiquei de frente para o corpo dele, com a perna dela sobre a minha. Não demorou para a rola dele ressurgir, mais dura e lenta.
"Agora é nossa, guri," eu ofeguei, e a buceta já estava fervendo.
Ele me penetrou devagar, sentindo o aperto delicioso que só eu dava. Enquanto eu gemia, olhando para o rosto dele, Luiza passava a mão em nossas costas, nos abraçando naquele laço. Eu me senti novamente a esposa, a amante e a rainha do nosso caos. Foi a penetração mais longa, mais íntima e mais poderosa de todas, porque estávamos ali por escolha, não por vingança.
Quando ele gozou dentro de mim, me enchendo com o calor do perdão, Luiza gemeu alto atrás, sentindo cada pontada de prazer no corpo dele.
Caímos exaustos. Eu estava no meio. Eu finalmente tinha o meu guri de volta, com o corpo molhado e a respiração pesada. Fechei os olhos, satisfeita.
Acordei com a luz suave da manhã de terça feira invadindo o quarto de Florianópolis. Meu corpo estava pesado e dolorido, mas a satisfação era profunda. Olhei para o lado, esperando ver o Jonas.
Mas a cena me atingiu como um chute na virilha.
Eu não estava no meio. De alguma forma, durante a noite, Luiza tinha se movido e eu tinha sido sutilmente empurrada para a borda.
Jonas estava dormindo de conchinha com Luiza.
O braço dele estava dobrado sob a cabeça dela, o corpo dele estava perfeitamente encaixado nas costas dela. Eles estavam aninhados como se fossem um casal que dorme junto há vinte anos. A intimidade doméstica que eles compartilhavam era visível em cada centímetro de contato. O cabelo dela estava espalhado no travesseiro dele, e a perna dela estava jogada por cima da coxa dele.
Ele a estava segurando como se ela fosse a esposa.
Todo o prazer da noite anterior, toda a submissão, toda a putariacque eu fiz para tê-lo de volta, se esvaiu em um acesso de raiva fria.
O meu lugar. Aquele era o meu lugar. Eu era a esposa que ele ama, a meiga que ele queria no lar. E aquela vadia da Luiza, com toda a sua inocência e astúcia, tinha roubado o melhor conforto dele: o abraço de dormir.
Eu não fiz barulho. Apenas observei os dois, o peito apertado pela inveja. Eles pareciam em paz, pareciam... Certos.
A Luiza não queria só o sexo. Ela queria o cuidado, o abraço de marido que ela tinha acabado de roubar de mim.
Eu me levantei da cama devagar, com o corpo latejando de fúria e desejo. Eu tinha vencido a batalha do sofá, mas a Luiza estava ganhando a guerra dos travesseiros. Eu tinha que resolver isso.