A Ruivinha de Mármore e Seda – Parte 1

Um conto erótico de Pietro Ward
Categoria: Heterossexual
Contém 1769 palavras
Data: 18/11/2025 19:31:44

Eu tinha acabado de chegar de viagem, mas para minha surpresa meu pai não estava em casa. A vizinha da frente me disse que ele tinha ido para a roça e só voltaria no domingo à tarde. Como eu tinha minha própria chave, entrei, guardei a mochila e fiquei pensando no que fazer.

Era sábado, pouco depois das nove da noite, e eu não queria ficar sozinho. Resolvi ir até a casa de Júlia, minha amiga e cúmplice desde a adolescência, com quem já havia feito umas “coisinhas gostosas” (ver o conto “A Sobrinha da Minha Amante”, nesta plataforma). Embora eu conhecesse até os pelinhos crespos da buceta morena dela, e ela cada centímetro do meu pau, continuávamos amigos, tanto quanto antes. Ela estava vivendo com o namorado e o filho, no fim da rua.

A turma estava animada, como sempre. O churrasco reunia amigos entre risadas, dança, comida, bebida e truco. Fui recebido com entusiasmo, já que fazia quase um ano que não aparecia, e muitos ali eram companheiros de longa data.

Depois de meia hora sapeando na mesa de truco, disse a Júlia que sairia para comprar cervejas. Afinal, naquele tipo de reunião cada um levava seu “kit churrasco”. Carne já não dava tempo de comprar, não tinha mais açougue aberto ali perto àquela hora, mas eu fazia questão de levar cervejas.

Júlia me puxou pelo braço, dizendo que queria me apresentar alguém ansiosa para me conhecer. Segui seus passos, envolto pelo perfume que ela ainda usava — o mesmo de anos atrás — e a fragrância despertou lembranças de um passado intenso e prazeroso.

No sofá menor estavam três pessoas: uma ruiva de pele clara, cuja beleza me atraíra desde a chegada; uma jovem de cabelos escuros e lisos; e um rapaz de cabelos compridos, aparentemente ligado a ela. Júlia me apresentou ao trio, deixando a ruiva por último. Nos seus três beijinhos demorados e no abraço apertado, havia algo fora do comum — mas nada que me incomodasse.

Os três eram simpáticos e atraentes, mas a ruiva se destacou. Como não havia espaço no sofá, ela me ofereceu uma cadeira ao lado. Conversamos, e ela se inclinava exageradamente para reduzir a distância entre nós. Talvez fosse apenas por causa da música alta, mas percebi que sua atenção comigo era incomum. Em alguns momentos fiquei constrangido, embora nada daquilo me incomodasse.

Júlia a apresentou como Sônia, mas só depois percebi quem era: na adolescência eu fora amigo de seu irmão, jogávamos no mesmo time. Naquele tempo, ela era apenas uma garotinha — não essa jovem ruiva de sorriso cativante, voz suave e corpo irresistível.

Menos de meia hora depois, Júlia voltou com carnes assadas e cervejas. Já meio “alta”, me abraçou por trás e provocou Sônia:

— Viu, boba? Enquanto você chora pelo idiota do Lindinho, a vida passa! Aproveite a oportunidade!

— Eu e Lindinho terminamos, não quero mais saber dele… — respondeu a ruiva, sem convicção.

— Pois aproveite, não é todo dia que aparece alguém tão gostoso!

Notei a ênfase maliciosa na última palavra. Júlia, sempre doidinha, me empurrava para a amiga, mesmo sabendo que eu estava noivo e prestes a casar.

Levantei-me para ir comprar cervejas, e Sônia logo se ofereceu para ir comigo. Rute não aprovou, mas a ruiva ignorou e me puxou pela mão até a saída. No corredor percebi que ela também estava “altinha”, sem perder a graça. Concluí que o álcool só realçava minha sorte.

Na rua, cumprimentamos rapidamente um grupo de conhecidos e seguimos. Perguntei:

— Isso não vai me causar problemas, né?

— Claro que não! Já disse, nós terminamos! — respondeu firme.

As latinhas que eu havia tomado já faziam efeito. Ao passarmos em frente à minha casa, disse que entraria para ir ao banheiro. Pedi que esperasse, mas Sônia entrou atrás de mim sem dizer nada.

Enquanto fechava o portão, observei a casa de Bella, tia de Júlia — outra pessoa importante do meu passado, mencionada no conto “A Sobrinha da Minha Amante” —, totalmente às escuras. No instante em que virei a chave, Sônia me abraçou por trás com força inesperada. Pensei na minha noiva e senti culpa, mas logo o desejo despertado pela beleza e juventude da ruivinha dissiparam o remorso.

Virei-me para ela e, sob a luz da entrada, seus olhos buscavam respostas, misturando medo e desejo. Respirei fundo, a apertei pela cintura e quase a ergui do chão. Nossos lábios se encontraram intensamente, e nos entregamos um ao outro, nos comendo com as bocas e as mãos, sem medir o tempo.

Lembrei que estávamos expostos à rua e a conduzi até a sala. Sentamos lado a lado, mergulhados em silêncio.

— Sônia, você é linda demais, não consigo resistir...

Antes de terminar, a beijei novamente, depois a ergui no colo e a levei ao quarto. Meu pau estava a ponto de bala sob as calças, e o sorrisinho malicioso denunciou que ela tinha percebido. Ficamos nos enroscando, entre beijos e gemidos.

— Você me espera dois minutos? — perguntei ao me levantar.

— Claro. Mas o que houve?

— Estou fedendo... viajei o dia todo. Só uma chuveirada rápida.

Entrei na suíte, deixando a porta entreaberta. O pau extremamente duro e o coração disparado, tomado pela ansiedade — mais pelo medo de que ela se arrependesse e fosse embora do que por qualquer outra razão.

Enquanto passava o sabonete no pau, pensei em bater uma punheta para aliviar, pois naquele estado gozaria antes dela. Com medo de que ela fosse embora, apenas passei a toalha pelo corpo e cabelos, enrolando-a na cintura. Saí do box ainda molhado e encontrei Sônia sentada na beira da cama, numa postura comportada. Ao ver o volume estufando a toalha, seus olhos azuis se arregalaram e ela deixou escapar um sorriso travesso:

— Nossa… eu estou causando isso?

Sem responder, a empurrei de costas sobre a cama e deitei em cima. Os dois primeiros botões da blusa estavam abertos. Entre beijos ávidos, mãos atrevidas e gemidos, tornei a sentá-la, para tirar a blusinha. A menina me ajudou, revelando o pequeno sutiã branco, quase da cor da pele. Parei um pouquinho para admirá-la: poucas vezes tinha vistos seios tão lindos, e apenas em vídeos. Pareciam duas peras alvas, com cabinhos salientes.

Um “Nossa!” rouco brotou da minha garganta sem querer e voltei à carga. Notava-se pelos gestos que ela era bastante inexperiente na arte do sexo, aumentando minha responsabilidade. Eu a beijava, lambia, chupava… e a menina gemia e aceitava minhas carícias como boa aluna, sem saber o que fazer para retribuir.

— Eu… Eu… Não…

— Calma, bonequinha! Confie em mim!

Dei um tempo das peras salientes e precisei da ajuda dela para tirar a calça jeans, extremamente justa. Notei a mancha úmida na calcinha branca a cheirei, beijei, lambi… arredei a peça com os dedos, para admirar a raxinha encharcada, introduzindo a língua com gosto. Ela não se deu por satisfeita e arqueou as ancas, se livrando da peça íntima.

Deliciei-me observando o pequeno tufo de pelinhos ruivos, se destacando na pele alva, que mais parecia seda, de tão lisinha e macia. Abaixo do tufo sedoso, a florzinha semiaberta pela minha língua estava repleta de orvalho. E que cheirinho íntimo delicioso! Cai de boca como um esfomeando, arrancando gemidinhos e palavras baixinhas que não entendia. Minhas mãos exploravam todo o corpo dela, parando nos peitinhos tenros. Instintivamente, as mãos dela apertavam minha cabeça e puxavam meus cabelos úmidos.

— Que d-deliciaaa!… S-seu… doido cheiroso!… Gostosooo!!!

Entendi mais ou menos isso, acreditando que ela se referia ao cheiro do sabonete. O tesão era tamanho que meu pau pulsava e os testículos doíam. Senti que estava prestes a gozar, mesmo sem tocar no pau, e me livrei da toalha.

Eu esfregava o clítoris intumescido com a língua, mergulhava-a na fenda e sugava o mel, lambendo, me deliciando… Tentava, sem sucesso, enfiar a pontinha da língua e depois lambia o cuzinho lindo, que piscava deliciosamente. De repente Sônia apertou minha cabeça com mais força, usando as mãos em garras e as coxas. Eu acelerei mais as lambidas e sugadas e ela estremeceu, em espasmos vigorosos, emitindo um gemido longo e espremido. Tinha acabado de gozar generosamente.

Terminei de sorver todo o nectar, deixando a bucetinha trêmula, antes rosada, toda vermelha, com os lábios entreabertos. Fiquei de pé na beirada da cama e Sônia começou a punhetar minha ferramenta rija, dizendo algo como:

— Nossa! É bem maior que o do Lindinho! Não vou aguentar...

— Calma, amor, confie em mim! – repeti.

— Põe bem devagarinho, tá?!

­— Amorzinho, estou quase… Se eu te penetrar agora, vou gozar dentro!

Ponderei que não precisaria da camisinha no momento. A ninfeta, parecendo entender minha intenção, se aproximou mais da beirada da cama e começou a me chupar. Nesse quesito também era inexperiente, mas segurei o rostinho angelical e comecei a meter com cuidado na boquinha, que, sem ter certeza do que fazer, sugava meu picolé quente. Ela mesma tirou as mechas ruivas da face e mirou meus olhos, com semblante entre temeroso e urgente.

— Ahhh!… Vou esporrar nessa boquinha, cadelinha gostosa! Engula meu leite!

Ouvindo minhas palavras roucas, entre gemidos guturais, ela pareceu assustar e tentou se afastar. Mas segurei os cabelos ruivos com delicadeza e comecei a expelir jatos de porra. Quando percebi que ela tinha aceitado a ideia, soltei seus cabelos. Os jatos continuavam saindo do canal e ela, já adaptada, engolia tudo. Seu olhar tinha mudado, era resoluto e desafiador, como quem tivesse enfrentado uma batalha e vencido.

Começou a me punhetar de novo, sugando com força. Certa de que o leite tinha se esgotado, soltou meu pau, que já dava mostras de amolecer. Deitei-me na cama e ela aninhou seu corpinho alvo ao meu, com a cabeça em meu peito. De novo a sensação ruim de remorso, mas a afastei.

Sônia chorou baixinho em meu peito. Preocupado, temi arrependimento, mas logo parou, sorriu e garantiu estar bem. Confessou amar o namorado — único homem com quem tinha transado antes de mim, apenas três vezes —, mas culpava-o por estar ali: desde que comprara a moto, vivia com os amigos e não tinha tempo para ela.

O barulho de motos invadiu a noite, e seus olhos denunciaram que eram ele e os companheiros. Pensei que fosse se levantar, mas se aninhou ainda mais em meu peito e voltou a chorar até adormecer. A noite estava quente, mas o ventilador do teto arrepiava a pele alva e eriçava os pelinhos delicados.

Apaguei a luz e admirei seu corpo jovem e perfeito, iluminado pelo clarão da janela. Parecia uma ninfa de mármore, suave como seda. Sorri perversamente ao pensar no quão tolo era Lindinho por trocar uma ninfeta daquelas por motocicletas e companhias vazias.

CONTINUA…

pietroward@gmail.com

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