Fala galera!
Sei que ando meio sumido, a correria tem me deixado bem ocupado... Mas vou deixar esse Spin-off, enquanto concluo os contos da série.
Alguns vícios são silenciosos, mas extremamente dominantes. Agem de forma a nos fazer achar que temos controle, ou que é apenas uma coisa banal, quando na verdade, é aquilo que nos domina. E se não tomarmos cuidado, nos colocam em situações perigosas e de vergonha.
Me chamo Marcelo, sou um cara, modéstia à parte, bem bonito. Sempre pratiquei esportes e cheguei a quase jogar futebol profissional.
Eu me descobri gay bem novo. Quando tive minha primeira relação com um primo, ele contou para outro, e para outro... O que acabou resultando em todos os meus primos se "aproveitando" de mim, fazendo-me enxergar que meu prazer está em ser passivo para outro homem, mesmo que eu seja extremamente discreto, sem transparecer minha sexualidade em nada.
Esse fato que irei contar me marcou profundamente, fazendo-me enxergar que eu realmente não domino meu corpo. E fico completamente sem controle quando o assunto é "homem".
Eu estava há um tempo tendo um relacionamento com Paulo, um cara super de boa, bonito, corpo em dia, safado na medida. Paulo já frequentava minha casa, e eu a dele... Eu já conhecia sua família e alguns amigos.
Apesar de Paulo me satisfazer na cama, eu sempre acabava errando e ficando com outros caras. Seja da academia ou que conhecesse aleatoriamente. Mas nunca procurei, fui atrás de outro alguém.
Certo dia, Paulo me chamou para uma festa de família. Aniversário de uma tia muito querida por toda a família dele. Ele disse que gostaria que eu o acompanhasse. Aceitei o convite.
Chegando no dia da festa, que foi em um salão grande, com jardim e áreas abertas além do salão principal, a festa já havia começado.
Paulo e eu nos sentamos junto a alguns parentes dele, que incluíam um primo, Vitor, que sempre foi muito ligado a Paulo. Os dois nutriam uma amizade e rivalidade muito grande. Brigavam, mas se defendiam como dois verdadeiros irmãos.
Vitor, o primo de Paulo, era o verdadeiro sinônimo de tentação...
Moreno, alto, tatuado, musculoso, e um olhar e jeito de safado que fazem qualquer mulher ou gay tremer na base e babar, desejando aquele homem.
Eu já o conhecia, devido a eventos anteriores na casa do Paulo onde ele estava presente. E apesar de não ter certeza se ele curtia lance entre caras, ele sempre foi muito simpático, me deixando muitas vezes em dúvida se ele estava flertando comigo.
Paulo, inclusive, já havia falado na frente do próprio Vitor para que eu tomasse cuidado, porque ele era o verdadeiro talarico.
Durante essa festa, Paulo acabou se empolgando e bebendo.
— É, meu primo se empolgou e chutou o balde. Vai acabar te deixando na mão, hehehe...
— Está meio de porre mesmo. Mas ele não me deixa na mão nunca.
— Mas será que ele tem dado conta disso tudo?
— Tem sim. E muito bem...
— E você se sente mesmo saciado com ele? Conheço algumas pessoas pelo olhar. E seu tipo, sei que não se satisfazem fácil. Às vezes até nunca. Querem sempre mais.
— Tipo de pessoa? Meu tipo? Não entendi...
Preferi tentar não dar atenção e cortar Vitor, o que foi extremamente difícil.
— De qualquer forma, meu primo tem é sorte... Eu com alguém assim como você, era dentro a todo momento...
Aquela frase começou a me desestabilizar por completo... Ele foi além, dizendo que há tempos não comia um cu, que as mulheres não o aguentavam, nem qualquer homem na verdade. E que ele era tarado por um cu. Tinha certeza que eu, com a bunda avantajada do jeito que eu tenho, aguentaria... E me perguntou, meio que fazendo um desafio.
— Tu aguenta mesmo, né? Não é só pressão que nem esses outros gayzinhos? Esse teu jeito de machão não esconde o que você é. Só de pensar em você com meu pau todo enterrado e pedindo mais, olha só como fico?
Estávamos sentados praticamente um de frente para o outro, no canto de uma mesa. Nesse momento, Vitor abriu as pernas, deixando à mostra um volume grande, já duro... E ainda pulsou o pau na sua bermuda...
Pronto, foi o que eu precisava para desarmar meu modo de homem fiel para puto sedento por rola...
Vitor manteve as pernas abertas, já que percebeu que eu nem desviava os olhos... E decidiu me fazer um convite indispensável.
— Bora dar uma volta? Aqui é bem grande, tem áreas que a gente pode conhecer e aproveitar melhor.
Disse isso levantando e pondo a mão nos bolsos para disfarçar aquela rola dura, fazendo-me segui-lo sem nem ao menos questionar ou fazer o mínimo esforço para me opor.
Fomos até uma área interna, onde havia um campo de futebol, com banheiros estilo vestiários.
Mal entramos, Vitor já me agarrou, sarrando aquele caralho duro em minha bunda. Me virou de forma brusca e me deu um beijo que me tirou de mim...
Enquanto nos beijávamos, tratei de apertar aquele caralho, e fiquei pegando fogo... Grande, grosso... Tudo que eu gosto em um bom caralho.
Mais que depressa, Vitor me empurrou, me pondo de joelhos e abriu sua calça, me mandando cair de boca...
Não esperei um novo pedido. Engoli aquele pau, mamando como se não houvesse coisa mais maravilhosa. Puxei suas bolas para a minha boca e fiquei revezando entre o pau e os ovos.
Vitor me levantou, me mandando arriar as calças e me debruçou sobre a pia do banheiro, caindo de boca no meu cu, enfiando a língua e babando muito.
Após chupar meu cu por um breve momento, Vitor levantou, cuspiu no pau e foi enterrando aquele caralho em mim.
Ficou um tempo todo dentro, parado, enquanto falava o quanto meu cu era quentinho e macio. Que eu devia dar muito mesmo para ter um cuzão tão gostoso e aberto assim...
Vitor iniciou uma foda com estocadas lentas, aumentando gradualmente até um nível que o barulho de sua virilha em minha bunda ecoava naquele ambiente vazio. Só se ouvia nossos gemidos (principalmente os meus) e o pla-pla-pla...
Não sei por quanto tempo aquilo durou. Saí completamente de mim, viajando no prazer que estava sentindo. Fui despertado de repente com Vitor falando ofegante enquanto ainda socava a rola em mim:
— Veio ver seu namoradinho tomando no cu, foi primão? Te falei que isso era uma putinha. E de primeira... Olha como toma rola!
Olhei em direção à porta, vendo Paulo, meu namorado, ali parado enquanto eu continuava sendo macetado e gemendo.
Fiquei meio sem reação... Tentei sair e falar algo, mas Vitor me segurou e continuou metendo... E Paulo disse apenas para continuar, que já que o estrago já havia sido feito, por que parar pela metade?
Paulo então se aproximou e ficou olhando Vitor me foder, olhava em meus olhos, e Vitor não dava descanso ao meu cu, falando cada vez mais putarias...
Paulo tirou seu pau para fora, puxou-me pelo cabelo, enfiou-o em minha boca, e em questão de segundos começou a gozar, sujando todo o meu rosto. Vitor também não se segurou e enterrou fundo, me enchendo de leite.
Vitor tirou seu pau de dentro, limpou na pia do banheiro e agradeceu, dizendo que sairia para deixar o casal a sós.
Eu me recompondo, peguei minha calça para vestir e tentei iniciar um assunto com Paulo. Mas ele só deu um grito me mandando "vazar dali".
Seus olhos estavam cheios de lágrimas, ele chorava. Falava várias coisas, inclusive ofensivas, para mim... Ele estava notoriamente bêbado.
Eu também comecei a chorar, dizendo que sentia muito. Não havia o que dizer...
Terminei de me vestir e fui embora, com aquele sentimento horrível de consciência pesada e culpa. Medo de mais alguém ter visto... Pedi um carro de aplicativo, já que fui junto com Paulo, e fui para casa.
A partir desse dia, perdi totalmente o contato com Paulo. Confesso que fiquei mal, pois estava realmente gostando dele. E isso fez com que eu evitasse mais uma vez me relacionar sério com outra pessoa.
