Turma do Fundão da Classe Descobre que Sua Professora é Atriz Pornô - Capítulo 8: o encontro

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 840 palavras
Data: 17/11/2025 12:28:40

O sábado e o domingo viraram um borrão de sexo sem fim.

Eu e minha mãe transávamos em todo canto da casa: na cozinha enquanto ela lavava louça e eu metia por trás, na sala com ela de quatro no sofá, no banheiro com o chuveiro ligado e ela gemendo alto no meu ouvido e eu morrendo de medo dos vizinhos escutar, no quintal à noite com medo do vizinho ouvir metia ate mais devagar, até no meu quarto com a porta trancada e o som do colchão rangendo ecoando a casa inteira. Ela pedia mais, mais fundo, mais forte, gozava esguichando no chão, lambia meu pau sujo de porra como se fosse o último dia da vida dela. Eu já nem sabia se era só as pílulas rosa ou se tinha algo verdadeiro ali – um desejo que sempre existiu e a droga só libertou. Eu tava começando a gostar pra caralho, a querer aquilo também, o pau duro o dia todo, o corpo dela me viciando igual ela tava viciada em mim. Domingo à noite finalmente tive um descanso – ela apagou exausta na cama, eu deitei do lado, o corpo moído de tanto meter.

Segunda-feira, aula normal. Cheguei na escola cedo, o pátio ainda vazio, o sol queimando o asfalto. Encostamos as carteiras no fundo da sala – eu, Zé e Mayer – como sempre. Mayer chegou com cara de quem não dormiu, olhos fundos, um saquinho plástico na mão cheio de pílulas rosa e azul. Falou baixo:

— Cezar me ligou ontem à noite. Passou instruções. Já tem compradores pras pílulas. É só a gente entregar nos pontos que ele marcou. Quem não cumprir... já sabe.

Zé engoliu seco. Eu senti o estômago embrulhar.

Mayer continuou:

— Meu tio Anderson descobriu um monte de merda. Cezar tem um passado sujo no Exército – operação que deu errado, gente morta, ele saiu com grana preta. O irmão dele, o tal “comprador” da demonstração, é pior ainda: coronel aposentado que virou chefão do tráfico no interior de São Paulo. A polícia tá atrás dele há anos, mas ninguém acha o paradeiro. Se prenderem o irmão, abre brecha pra pegar o Cezar de vez. O tio João? Ex-militar também, barra pesadíssima, mas ainda tá no escuro. Precisamos de algo concreto com a Solange.

Eu assenti. A gente já tinha o número dela. Depois da aula, fomos direto.

Vigiamos a casa onde ela morava com o ex-sogro – uma casa grande, muros altos, dois cachorros pitbulls no quintal. Esperamos o velho sair de Saveiro prata. Quando o portão fechou, batemos palma.

Solange abriu a porta de robe curto, cabelo loiro bagunçado, olhos azuis injetados. Olhou a gente de cima abaixo:

— O que vocês querem de novo?

Mayer foi direto:

— Precisamos saber tudo sobre as operações. Sobre o João. Sobre o irmão do Cezar. Tudo.

Ela riu amarga:

— Já ajudei demais. Vão embora.

Zé insistiu:

— A gente precisa, Solange. O que você quer em troca? Tem que ter algo.

Ela ficou quieta um tempo, olhando pro nada. Depois falou baixo, quase sussurrando:

— O que eu quero... eu já perdi faz tempo.

Eu entrei na conversa:

— Fala aí. Quem sabe a gente consegue.

Ela me encarou, os olhos azuis marejados:

— Quero uma noite com o Fernando. Só uma noite. Eu e ele. Sozinhos.

A gente se olhou, boquiaberto.

— Como assim? Vocês não largaram?

— Largamos. Mas eu ainda amo ele. Só que essa droga... ela é maior que eu. Eu amo o Fernando, mas o vício é maior. Não consigo viver sem foder todo dia. Quero só uma noite com ele. Sem mentira. Sem fingir. Só nós dois.

Mayer respirou fundo:

— A gente fala com ele.

— Se conseguirem, eu conto tudo que sei.

Saímos dali, ligamos pro Fernando do orelhão da esquina com medo de grampo. Ele negou na hora, voz firme:

— De jeito nenhum. Acabou.

Tentamos convencer, explicamos a operação, que era pro bem maior, que podia derrubar o Cezar. Ele resistiu, xingou, bateu o telefone três vezes. Na quarta ligação, cedeu:

— Tenho um rancho de pesca no interior, a duas horas daqui. Leva ela lá amanhã à tarde. Quem sabe rola. Mas se der merda, a culpa é de vocês.

Ligamos pra Solange. Ela ficou louca de empolgada:

— Passo de carro amanhã às 14h e pego vocês.

Terça-feira, 14h em ponto. Um Gol branco parou na frente da minha casa. Solange de vestido curto florido, óculos escuros, batom vermelho vivo, cabelo loiro solto. Entramos os três atrás, silêncio pesado. Ela dirigia rápido, rádio tocando sertanejo antigo, o cheiro de perfume caro dentro do carro.

Chegamos no rancho no fim da tarde – casa de madeira no meio do nada, lago ao lado, silêncio total, só o canto de passarinho e o barulho da água. Portão aberto. Fernando tava na varanda, de camisa xadrez, barba por fazer, cerveja na mão, olhando fixo pro horizonte.

Solange desceu do carro devagar, tirou os óculos. Quando os dois se olharam, o ar mudou.

Era ódio puro misturado com um amor que ainda queimava.

Os olhos deles se encontraram e ninguém piscou.

O tempo parou.

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Comentários

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como essa pilula é muito potente, é possivel que a mãe do leandro não esteja se satisfazendo so com ele.

ainda mais essa semana toda, ele engajado na escola e na operação.

como ele agora e serviçal dele, fdp do cezar e joao como bonus devem estar arrebentando ela.

afinal de contas leandro comeu a marcela, puta do cezar. de um forma ele iria querer dar o troco.

além do mais, nao consigo acredtar que ele deu a pilula a mae dele pelo o bel prazer do leandro.

porra cezar deve ter viciado a mae dele para ele mesmo,como fez com marcela.

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Eu sabiiiiiiiiiiiiaaaaa! kkkkkkkkkkkkk

Odeio traição, mas espero que meu mano Fernando dê a melhor surra de sexo que a adúltera da Solange possa ter. Espero que ela corra bastante atrás do meu mano Fernando, cruze o mundo, para poder reconquistá-lo. Ela tem que sofrer pelo menos o menos tanto que o Fernando sofreu. E, como bom hipócrita que sou, tô torcendo por ela kkkkk

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Penso que o mesmo se passará com a Marcela. O problema é que o Júlio está com Alana agora. Será que vai rolar um trisal? Meu mano Júlio errou muito mais que o Fernando mas também merece sua redenção. O Cezar que é um FDP mesmo.

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