A Corrupção 15 - Melissa - Experimento bem-sucedido

Da série A corrupção
Um conto erótico de J.M.Calvino
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 5628 palavras
Data: 16/11/2025 21:34:35

A mochila de Eduarda pesava o dobro do necessário, e por uma razão obscena. No meio das apostilas, estojo, as quatro caixinhas de suco enfileiradas (algumas já vazias, com cheiro doce vazando para o forro), havia um embrulho extra: um novo cintaralho, ainda intocado. A loja anunciava como “modelo especial para dilatação intensa”, design europeu, silício tão denso que parecia concreto — e ainda por cima cravejado de pequenas protuberâncias, quase espinhos. Perfeito para o plano da semana. A cada passo no piso de taco antigo do corredor da faculdade, Eduarda sentia a pressão do brinquedo contra a lombar, lembrando que nunca mais teria que aceitar limites convencionais.

A manhã de segunda na Faculdade era um desfile de ressaca, olheiras mal-disfarçadas, gente fingindo cultura com camiseta preta do Dostoiévski ou cropped de banda que nunca ouviu além do Spotify. O cheiro era de café queimado e desespero de final de semestre. Eduarda flutuava por entre os zumbis com uma leveza deliberada: batom vermelho berrante, olhos maquiados num cat eye tão afiado que parecia ameaça, short jeans desbotado cobrindo o mínimo, camiseta customizada à faca. Andava de tênis velho, mas só porque a plataforma de pleaser heels não combinava com o cimento da universidade, e aquele era, afinal, um ambiente de caça discreta, não de desfile.

No corredor leste, a caminho do bloco C de humanas, Eduarda avistou um vulto que não fazia sentido nenhum naquele cenário: uma loira de cabelo encaracolado, longo de doer a vista, andando com pressa e olhar furtivo. Não era das “influencers” do campus, nem frequentadora dos grupos de estudo da área. Aliás, Eduarda nunca vira aquele tipo de beleza: a pele parecia vidro fosco, as maçãs do rosto hiper-definidas, e o cabelo era tão loiro que destoava da moda das luzes artificiais e chapinha. A garota usava blusa de tricô creme e calça legging azul, com tênis branco de loja de shopping, mas caminhava como se estivesse num thriller, olhando para trás de minuto em minuto. Eduarda sentiu o estômago revirar de interesse, depois de puro instinto: ou era alguém fugindo de alguma coisa, ou era espiã, ou as duas coisas.

Fingiu que precisava ir ao banheiro, dobrou à esquerda e colou na parede, observando a loira desaparecer no corredor. A perseguição não era novidade — Eduarda aprendera que os melhores alvos nunca se deixam laçar fácil. Chegou ao fim do corredor, só para vê-la sumir no vão entre as estantes da Biblioteca Central. Eduarda parou no batente, ajustou o piercing do septo, e respirou fundo o ar abafado de papel velho e formol de armário mal conservado. Não havia fila, nem funcionários, nem aquela aura de repressão típica do recinto: só um silêncio elástico, que amplificava cada passo.

As luzes da biblioteca estavam acesas só em metade dos corredores, e o resto era penumbra, um clima de filme sueco que fazia cada movimento parecer indecente. Caminhando entre as estantes, Eduarda esqueceu por um momento o fetiche do dia e se perdeu na própria fantasia de poder: imaginou-se governando aquele espaço, cada mesa de estudo uma pequena câmara de submissão, cada “caloura” uma folha em branco esperando para ser reescrita em gozo e tatuagem. Era um delírio, mas cada vez mais próximo da vida real.

Passou pelos corredores de Psicologia, depois Sociologia, depois os compêndios de Linguística Aplicada — ninguém ali. Até que, na mesa do fundo, bem sob o foco da única lâmpada funcionando, estava sentada Melissa.

Melissa não era novidade para Eduarda, mas sempre funcionou como personagem de fundo, aquele tipo que nunca protagoniza nem as próprias fantasias. O cabelo castanho, preso num coque, parecia ter saído do tutorial “Faça Você Mesma em Casa”, e os óculos de aro redondo davam a ela o aspecto de coruja nerd. Vestia casaco de lã mostarda (em pleno outono tropical), saia longa e uma blusa preta que cobria até a base do pescoço. As mãos eram pequenas, os dedos manchados de tinta preta — provavelmente de anotar mil vezes o próprio nome nos rodapés dos livros. O rosto, de traços quase infantis, não combinava com o corpo de mulher adulta: coxas grossas comprimidas pela saia, seios grandes demais para a postura curvada, pés pequenos de quem não saiu da puberdade. Melissa estava de cabeça baixa, escrevendo com tanta força que o lápis parecia querer rasgar o caderno.

Eduarda a observou por longos segundos, de braços cruzados, até a própria presença virar imposição. Depois se aproximou, arrastando a cadeira sem cerimônia, e sentou-se em frente a Melissa, que levou quase dez segundos para registrar que alguém a encarava.

— Se você tá copiando esse capítulo pra colar na monografia, tem um app que faz isso em dois minutos — disse Eduarda, sorrindo com as presas de leoa.

Melissa levantou o rosto, surpresa. O susto foi genuíno — os olhos aumentaram sob as lentes, o corpo estremeceu de leve.

— Eu... não — gaguejou. — Tô só tentando organizar as ideias. Escrevendo ajuda a lembrar.

— E o que você faz quando não está estudando? — perguntou Eduarda, inclinando-se para frente.

— Leio muito... principalmente romances clássicos. Dostoiévski, Tolstói, Jane Austen — Melissa ajeitou os óculos. — Estou até escrevendo um romance, na verdade.

Eduarda ergueu as sobrancelhas, genuinamente surpresa.

— Sério? Eu também escrevia. Poesia, principalmente. Antes de... — ela hesitou — antes de mudar minhas prioridades.

— E por que parou?

— Digamos que descobri outros interesses — Eduarda sorriu, enigmática. — Mas conta mais sobre esse seu livro.

— Está quase pronto para publicar — Melissa sorriu timidamente. — Uma editora pequena mostrou interesse.

Eduarda não precisou fingir surpresa. "Uau," disse, como se a palavra pudesse preencher o intervalo entre suas próprias vontades e o verniz de gentileza exigido ali. "E sobre o quê é seu romance?"

Melissa, tímida mas treinada para não recuar de elogio, respondeu num suspiro: "É sobre uma garota que não encaixa. Nem na família, nem nos amores. Ela procura sentido em tudo, mesmo sabendo que a vida provavelmente é só um grande acaso."

Teria sido fácil, para Eduarda, ironizar, ou apontar a previsibilidade do drama. Mas ali, sob a luz fria da biblioteca, ela viu um brilho no olhar de Melissa — uma vulnerabilidade tão sincera que por um momento teve vontade de só segurar a mão dela e calar a própria boca. No lugar disso, mordeu o lábio, pensou em Blackforge, nas Irmãs Black, em cada mulher que já dobrara, e percebeu que Melissa era diferente: não um projeto, mas talvez… uma oportunidade. Alguém que, com o ritual certo, poderia mudar não só a si, mas o próprio script onde se encaixava.

"Deve ser bom ser personagem principal," disse Eduarda, com voz de falsa melancolia. "Eu sempre fui coadjuvante. Só virei protagonista depois que aceitei o caos." Ela deixou a frase no ar, estratégica.

Melissa riu, um riso delicado, que lembrava colher de chá batendo contra porcelana. "Mas o caos também é uma forma de ordem, não? O Dostoiévski mesmo…"

Eduarda ergueu a mão, pedindo trégua. "Sem citar Dostoiévski antes das dez da manhã, pelo amor de Deus," pediu. Melissa mordeu o sorriso, e por um instante congelaram ali, duas personas de mundos não apenas distintos, mas frágeis na própria encenação.

De todas as personagens que Eduarda já havia lido, nenhuma soava tão tostada de ingenuidade quanto Melissa. Aquilo era, ao mesmo tempo, adorável e irresistível.

— Quanto a escerver para “reter as idéias”, eu antigamente eu também decorava tabuada assim, escrevendo, mas me disseram que o melhor é repetir de olhos fechados. Tipo mantra. Você já tentou isso?

Melissa sorriu, mas era um sorriso tímido, de quem ainda não decidiu se pode confiar na outra ou se é melhor fugir.

— Não... nunca consegui mantra, só escrevendo mesmo. Eu sou meio péssima em decorar coisas de ouvido.

Eduarda inclinou-se para frente, os seios quase saltando da camiseta.

— Sabe que eu sou ótima em mantra? — disse, voz baixa. — Mas eu gosto de usar pra outras coisas. Tipo... treinar alguém a obedecer.

Melissa abriu a boca para retrucar, mas mordeu a língua. O rosto ficou vermelho, e Eduarda percebeu: a garota não era só introvertida, era o tipo que se desmancha ao mínimo elogio ou ameaça. Perfeito.

— Você é a Melissa da Letras, né? — perguntou Eduarda, com fingida indiferença.

A garota assentiu, ainda de olhos arregalados.

— Eu sou Eduarda, mas acho que você sabe. — Não era pergunta.

Melissa respirou fundo, ajeitou os óculos, e respondeu:

— Eu sei, sim. Você apresenta na turma de Antropologia das Emoções. E eu... eu te vi no Sarau da Diversidade ano passado.

Eduarda gostou do “te vi”, do jeito que a frase ressoou como confissão.

— Eu sou de humanas, mas tenho um quê de psicopata — admitiu, rindo. — Gosto de gente que se entrega, mesmo sem querer.

Melissa largou o lápis, talvez sem perceber.

— Por quê? — perguntou, como se não soubesse que a pergunta podia virar convite.

— Porque, no fundo, todo mundo quer ser possuído — disse Eduarda, o olhar cravado no rosto da outra. — O resto é fachada.

O silêncio se instalou, mais incômodo para Melissa do que para Eduarda, que sabia o poder que tinha no constrangimento.

Por um instante, Melissa parecia encolher ainda mais no próprio casaco. Depois, com um suspiro derrotado, ela respondeu:

— Acho que nunca consegui isso. Ser possuída, eu digo. Eu sempre... fico pensando demais.

Eduarda sentiu o pau de borracha vibrar na mochila, como se a conversa fosse suficiente para animar até objeto inanimado. Por fora, manteve o tom de voz:

— Quer treinar? — propôs, sem desviar o olhar. — Eu sou boa professora.

Melissa hesitou. Olhou para os lados, percebeu que não havia mais ninguém na biblioteca além da caloura dormindo e da bibliotecária invisível no computador. Por fim, riu, quase como se não acreditasse no próprio atrevimento:

— Se for discreto, eu... posso tentar.

Eduarda encostou a mão no braço de Melissa, e o toque foi leve, quase etéreo, mas já suficiente para derreter qualquer defesa. Por baixo do casaco de lã, a pele era quente, pulsante de expectativa.

Amanhã, Melissa provavelmente não se lembraria de metade do que estava acontecendo, mas Eduarda sabia: ali, naquele instante, ela era só matéria-prima.

Tudo que faltava era decidir o formato da escultura.

***

O eco do toque na mão de Melissa reverberou como choque térmico: primeiro, a pele gelou; depois, uma onda de calor subiu até a orelha, que ficou vermelha quase instantaneamente. Eduarda recuou a mão sem pressa, desenhando o gesto de retirada como se esperasse ver o efeito em câmera lenta.

— Posso te contar um segredo? — Eduarda baixou ainda mais o tom, fingindo confidência. — Eu sempre quis saber como funciona a mente das pessoas que preferem ficar invisíveis.

Melissa mordeu o lábio, não sabia se ria ou chorava.

— Eu não fico invisível — respondeu, tentando parecer brava. — É que… quando a gente se destaca, as pessoas te esperam de um jeito. E eu odeio desapontar.

Eduarda fez um aceno de concordância, os olhos fixos no rosto da outra.

— E qual era a sua expectativa, quando acordou hoje? — perguntou, brincando com um dos lápis de Melissa.

A garota pensou, e quando falou, foi quase sussurro:

— Só… sobreviver. Não passar vergonha na apresentação, talvez comer um brownie se sobrasse da cantina.

— Você merece mais que brownie, Mel. — O apelido saiu espontâneo, íntimo, como se já tivessem passado a infância juntas.

Melissa corou ainda mais.

— Ninguém me chama assim desde o colégio. Até porque é nome de balinha.

— E eu adoro balinha — disse Eduarda, piscando. — Aliás, tenho uma surpresa pra você.

Antes que Melissa pudesse perguntar, Eduarda levantou da cadeira, atravessou o corredor entre as estantes e, sem cerimônia, fechou a porta de vidro que dava acesso ao salão da biblioteca. O trinco fez um som metálico, inesperado naquela manhã de rotina. Melissa arregalou os olhos, mas não se mexeu.

— A porta nunca trava desse lado — explicou, mais pra si do que pra outra. — A bibliotecária sai pra almoçar e esquece tudo aberto.

— Sério? — Melissa olhou em volta, conferindo se estavam realmente sozinhas.

— Sério. Inclusive, ela só volta depois do horário de almoço, e ninguém nunca vem aqui no horário da aula de Cálculo. Então a gente tem tipo, uma hora só nossa — disse Eduarda, já retornando para a cadeira.

Ela sentou ainda mais perto de Melissa, invadindo o espaço pessoal com naturalidade de bicho que toma território. O perfume dela era cítrico, com fundo adocicado — nada a ver com as outras garotas do campus, que fediam a cigarro ou perfume barato. Melissa sentiu o cheiro, e não soube catalogar; era bom, mas também perigoso, como fruta que amadurece antes do tempo.

— Vou te contar outra coisa — disse Eduarda, voz de confissão. — Eu sempre tive vontade de fazer sexo numa biblioteca. Acho que é uma tara de nerd, mas nunca tive coragem de propor pra ninguém.

Melissa arregalou os olhos, riu por nervoso.

— Eu nunca… nunca pensei nisso — disse, honesta.

— Mas já fez em algum lugar público? — Eduarda apertou o “público”, como quem pressiona um nervo exposto.

Melissa negou com a cabeça.

— Nunca fiz… nem em lugar privado — confessou, o rosto agora puríssimo de menina, mas a voz já tingida de desejo.

Eduarda se aproximou mais, os joelhos das duas quase encostando por baixo da mesa.

— Eu posso te mostrar como é — falou, e as mãos de Eduarda já estavam tocando as coxas de Melissa, por cima do tecido grosso da saia.

Melissa respirou fundo, mas não afastou. O olhar dela se debateu entre os livros, o teto e o próprio colo. Por fim, pousou nos olhos de Eduarda.

— Eu não sou dessas que… eu não… — tentou argumentar, mas a frase se dissolveu.

Eduarda respondeu com um gesto: passou a mão pela barra da saia de Melissa, subiu devagar até tocar o elástico da meia-calça, e ficou ali, esperando uma reação. A tensão na perna de Melissa era absurda — os músculos estavam rijos, como se ela corresse uma maratona.

— Eu vou devagar — prometeu Eduarda. — Mas só se você quiser.

Melissa engoliu em seco, então assentiu, quase invisível, mas suficiente para acender o instinto predador de Eduarda.

— Relaxa — sussurrou, e foi então que a mão dela invadiu o espaço entre a coxa e a virilha da outra. O toque foi leve, quase experimental. Melissa arregalou os olhos, e por um instante pareceu entrar em pânico. Mas não disse nada. Só respirou mais alto.

A mão de Eduarda ficou brincando ali, explorando por cima do tecido, depois por baixo, até encontrar a pele nua entre o fim da meia-calça e o começo da calcinha. Era uma zona de guerra: o corpo de Melissa gritava por contato, mas a mente recuava.

— Tá tudo bem? — perguntou Eduarda, sincera.

Melissa assentiu, agora com um brilho estranho nos olhos.

— Tá… só não para.

Eduarda sorriu, vitoriosa.

Com um movimento, deslizou os dedos para dentro da calcinha, tocando de leve os pelos pubianos de Melissa — era um matagal macio, nada aparado, nada planejado para ser visto. Isso excitou ainda mais Eduarda, que adorava quebrar o mito de que toda garota era depilada, pronta pra câmera. Melissa, claramente, nunca imaginou que alguém fosse tocar ali.

Os dedos encontraram a umidade já nas primeiras tentativas. O gemido de Melissa foi abafado, mas era puro tesão. Eduarda acelerou de leve, explorando o clitóris, depois descendo mais fundo. O corpo da outra garota tremeu, os ombros subiram, os joelhos bateram na mesa.

— Você é muito sensível — comentou Eduarda, voz de mãe-loba.

Melissa mordeu o próprio punho pra não gemer mais alto.

— Eu nunca… acho que nunca tinha sentido isso — sussurrou, e dessa vez Eduarda percebeu: a garota estava à beira de explodir.

Foi então que ela tirou a mão, devagar, e abriu a mochila. Puxou um dos vidrinhos de suco, retirou a tampa, e estendeu para Melissa.

— Experimenta — ordenou, com doçura.

Melissa cheirou o conteúdo. Era vermelho, parecia licor, mas o cheiro era estranho, adocicado demais.

— O que é isso?

— É só um tônico — mentiu Eduarda, os olhos fixos nos dela. — Ajuda a relaxar. Não tem álcool, juro.

Melissa hesitou, mas não muito. Tomou um gole, depois outro, como quem pula de penhasco sem olhar pra baixo.

O efeito foi quase imediato: primeiro veio a leveza, depois uma tontura boa, e logo o corpo de Melissa estava mole, os músculos dissolvidos em prazer. O calor subiu do estômago para a bochecha, depois para a cabeça inteira.

Eduarda aproveitou: voltou com a mão entre as pernas da garota, agora mais invasiva, os dedos trabalhando com precisão cirúrgica. Melissa largou o lápis, as mãos escorregaram para debaixo da mesa, e o corpo relaxou tanto que ela afundou na cadeira, olhos semi-abertos.

— O que tem nesse suco? — perguntou, mas a voz saiu pastosa.

— É segredo de família — respondeu Eduarda, lambendo os próprios dedos. — E você tá reagindo melhor que todas as outras.

Melissa sorriu, surpresa de si mesma.

— Eu nunca… — começou, mas parou, o corpo inteiro tremendo.

Eduarda enfiou dois dedos de vez, sentindo a resistência da entrada, depois o calor pegajoso do interior. Melissa gemeu, dessa vez sem medo, e Eduarda usou a outra mão para tampar a boca dela, abafando o som.

— Quietinha, Mel — ordenou, e foi aí que Melissa se rendeu de vez.

O orgasmo veio como um soco, o corpo inteiro convulsionando. Melissa mordeu a mão de Eduarda para não gritar, depois desabou, o corpo mole como se não tivesse ossos.

— Isso, linda — elogiou Eduarda, limpando os dedos no próprio short. — Você nasceu pra isso.

O silêncio foi absoluto por uns segundos. Depois, Melissa começou a chorar, mas era um choro estranho, de alegria, de alívio, de derrota bonita.

Eduarda a abraçou, puxou o corpo mole para perto, e ficou acariciando o cabelo da outra, sussurrando:

— Agora você não precisa mais sobreviver. Só sentir.

Melissa sorriu no meio do choro, a cabeça apoiada no peito de Eduarda.

— Eu nunca pensei que fosse… tão fácil.

— Tudo é fácil depois que a gente desiste de pensar — disse Eduarda, e as duas ficaram ali, respirando juntas, até o som da tranca anunciar que a bibliotecária voltava do almoço.

Melissa olhou para as mãos sujas de tinta, agora também manchadas de outro líquido, e achou graça da própria vida.

Sabia que nunca mais seria a mesma, mas não sentia medo.

Sentia só vontade de repetir.

E dessa vez, nem precisaria pedir permissão.

***

Mal o sino do fim do recreio tocou ao longe, Eduarda já estava em pé, recolhendo as canetas e espalhando os papéis na mochila — uma cena de pós-orgasmo simulando total normalidade, enquanto Melissa permanecia semi-desmaiada na cadeira, respirando como se tivesse corrido uma maratona de três horas.

— Vem cá, Mel. — A voz de Eduarda era um comando doce, mas ainda comando.

Melissa hesitou por meio segundo antes de levantar, quase tropeçando nas próprias pernas. O suco ainda vibrava nas veias, e cada passo parecia mais um pulo em nuvem do que movimento real. Quando se deram conta, já estavam na saleta de depósito ao lado da biblioteca, aquela com cheiro de cola velha e caixa de apostilas mofando no canto.

Eduarda trancou a porta, tirou o próprio short jeans sem cerimônia, depois a camisa de bortõs que agora deixava os quatro primeros botões abertos, depois a calcinha. Embaixo, vestia sutiã de renda preto, que logo foi jogado num canto, revelando seios pequenos, duros, os mamilos cravejados por piercings dourados. Ficou assim, nua, o corpo magro e marcado de tatuagens, os músculos tensionando enquanto tirava as roupas de Melissa, camada por camada.

Primeiro, o casaco de lã, que grudou eletricidade nos cabelos da outra. Depois, a blusa preta, e por fim a saia longa, que revelou as pernas grossas de Melissa, brancas como papel de aquarela, cobertas apenas pela meia-calça — uma barreira inútil, já que Eduarda rasgou as fibras na primeira tentativa, sem dó.

A calcinha de Melissa era de algodão azul-claro, nada sexy, mas Eduarda achou fofo. Puxou devagar, sentindo o calor que subia das coxas, e, quando terminou, ficou um tempo só olhando para o corpo da outra.

Era um contraste brutal: Eduarda, toda tatuada, bronzeada de sol e rebeldia, versus Melissa, alva, quase translúcida, com auréolas grandes e rosadas, os pelos pubianos formando um triângulo denso e perfeito, nada depilado, nada forçado. O ventre de Melissa tremia, como se o próprio umbigo não soubesse o que fazer com tanto nervosismo.

Eduarda se aproximou, encostou o rosto na barriga de Melissa, cheirou o aroma da pele, depois lambeu devagar, da virilha até a base dos seios. Quando chegou lá, mordeu o mamilo com vontade, sugou até ouvir o gemido engasgado da outra. Depois, desceu, ajoelhou-se, e começou a lamber a buceta de Melissa com uma devoção quase religiosa.

Melissa estava tão sensível que mal conseguiu se manter em pé; os joelhos dobraram, e só o apoio da estante a impediu de despencar no chão. Eduarda trabalhou a língua com ritmo de máquina, alternando entre sugadas profundas e pequenas mordidas no clitóris, e, a cada novo estímulo, a outra garota tremia como se fosse explodir.

Foi só quando tentou enfiar dois dedos de uma vez que sentiu a resistência: o hímen de Melissa ainda intacto, uma muralha biológica que nunca fora violada.

Eduarda sentiu a respiração acelerar, e a ideia de ser a primeira atravessou a cabeça como um raio de vitória.

— Você nunca… — começou a perguntar, mas Melissa já tremia de vergonha e tesão, incapaz de articular qualquer resposta.

Eduarda sorriu, pegou a mão da outra e a fez tocar o próprio rosto.

— Confia em mim, Mel. Vai ser perfeito.

De volta à mochila, Eduarda sacou o embrulho secreto: o cintaralho ainda na caixa, novo, reluzente, cravejado de espinhos de silicone. Melissa olhou, hipnotizada, sem saber se era ameaça ou convite.

Eduarda abriu o pacote, calçou o arnês como se vestisse a própria alma, e então, antes de qualquer coisa, afundou o brinquedo na própria buceta, molhando o silicone com o gozo abundante, o cheiro ácido de sexo misturado ao perfume da outra. Rebolou sobre o objeto, gemendo alto, até que o cintaralho brilhasse de suor e líquido.

— Eu gosto de tudo bem sujo — explicou, sem vergonha.

Depois, virou para Melissa, que mal conseguia ficar de pé.

— Vem cá. — puxou a garota pelo quadril, encaixando a ponta do brinquedo na entrada da buceta alheia.

A penetração foi devagar no início, mas logo ficou claro que o corpo de Melissa pedia mais. O pau entrou de uma vez, rasgando o que ainda era resistência, e o sangue escorreu, misturando ao lubrificante, manchando as coxas de vermelho e brilho. Melissa gritou, mas era um grito de gozo, não de dor.

Eduarda acelerou o ritmo, segurando a cintura da outra com força, cada estocada fazendo a estante balançar, os livros caindo no chão em avalanche. Melissa gemia, chorava, ria e berrava, tudo ao mesmo tempo. O corpo dela reagia com espasmos, orgasmos múltiplos, como se cada segundo fosse uma pequena morte e renascimento.

Quando Eduarda sentiu que a garota já estava em outro plano, parou, tirou o brinquedo, e lambeu devagar o sangue misturado ao próprio gozo, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Depois, tirou outro vidrinho do suco da mochila, abriu, e encostou na boca de Melissa, que bebeu sem hesitar, os olhos brilhando de submissão e alívio.

— Você vai lembrar disso pra sempre — prometeu Eduarda, lambendo o pescoço de Melissa, os dentes cravando de leve a pele.

Melissa sorriu, o rosto melado de lágrimas e suor, o corpo inteiro tremendo de prazer.

— Eu nunca vou querer outra coisa — respondeu, a voz mais aguda do que antes, mais infantil, mas também mais livre.

Ficaram um tempo ali, abraçadas, peladas, respirando juntas. O cheiro de sangue, gozo e livro velho era agora o perfume oficial da salinha de depósito.

E, se alguém notou a bagunça, ninguém ousou comentar depois.

Naquela manhã, a faculdade de Letras ganhou um novo segredo.

E Eduarda, uma discípula pronta para o próximo estágio da doutrina.

***

O banheiro da biblioteca era uma caixa de azulejo azul calcinha, sempre meio úmido, sempre fedendo a desinfetante e papel higiênico de terceira. Eduarda arrastou Melissa até uma das cabines, jogou a mochila no chão, e trancou a porta com um chute. Melissa ria de nervoso, ou de felicidade — difícil saber, já que o rosto dela alternava entre sorrisos e caretas de quem perdeu o último fio de pudor.

— Eu tô pelada no banheiro da facul, meu deus — gemeu Melissa, mas a voz era de quem curtia.

— Você tá linda, Melly. Mas vai ficar melhor ainda — corrigiu Eduarda, tirando da mochila um kit de bronzeamento instantâneo, comprado na farmácia vinte minutos antes.

Abriu o frasco, despejou o gel marrom nas mãos e começou a espalhar no corpo de Melissa, dos ombros aos tornozelos. O cheiro era forte, meio chocolate, meio químico, mas logo o branco da pele da outra virou um dourado falso, típico de blogueira de quinta.

— Assim ninguém vai dizer que você é virgem — brincou Eduarda, lambendo a clavícula recém-bronzeada.

Melissa ria tanto que quase caiu sentada no vaso sanitário.

— Tô manchada, né? — perguntou, olhando os próprios braços.

— Um pouco. Mas é charme. Quanto menos perfeito, mais chama atenção — explicou Eduarda, lambendo as manchas mais escuras da barriga de Melissa, depois descendo até o púbis, onde recomeçou a explorar a buceta recém-violentada.

Melissa abriu as pernas, jogou a cabeça pra trás, e gemeu alto, sem medo de ser ouvida.

— Me usa, por favor — pediu, e a frase saiu tão natural que até Eduarda se surpreendeu.

— Com gosto, boneca — respondeu, ajoelhando no chão e chupando a outra com força.

O gosto de sangue tinha virado gosto de gozo. Melissa gemeu, agarrou os cabelos de Eduarda, e o orgasmo veio fácil, com força de quem nasceu pra aquilo.

Quando terminou, Eduarda levantou, limpou a boca com as costas da mão, e tirou da mochila um pote de descolorante de cabelo.

— Agora vamos virar Barbie de verdade — avisou, colocando as luvas de plástico.

Melissa arregalou os olhos, mas não resistiu quando Eduarda começou a passar a mistura no cabelo castanho dela.

— Sério que vai fazer isso? — perguntou, entre uma risada e um soluço.

— Sério. E vai ficar lindo. Você vai ser a boneca mais gostosa da Letras — prometeu, massageando o couro cabeludo da outra com mais cuidado do que parecia possível.

O cheiro do descolorante era brutal, e logo o banheiro se encheu daquela nuvem ácida, deixando as duas meio tontas. Eduarda aproveitou para chupar os seios de Melissa, agora manchados de bronzeador, as auréolas grandes escurecidas e lambuzadas de saliva.

Enquanto o creme agia, Eduarda sacou um estojinho de furo de orelha descartável.

— Isso vai doer um pouco, mas é rápido — explicou, prendendo a mão de Melissa com a própria coxa.

— O que você vai…? — Melissa não terminou a frase antes de sentir o estalo do furo, depois o calor do sangue escorrendo.

Em segundos, Eduarda já encaixava os brincos de argola rosa, bem grandes, bem cafonas, direto no lóbulo inchado.

Melissa gemeu, mas era mais tesão do que dor.

— Ai, ficou lindo mesmo — ela disse, olhando o reflexo trêmulo no visor do celular.

— Espera, ainda falta — avisou Eduarda.

De dentro da mochila, tirou uma caixa de unhas postiças, rosa escandaloso, cheias de glitter. Uma a uma, colou os tips nos dedos de Melissa, pressionando para fixar melhor. Depois, abriu a nécessaire e caprichou na maquiagem: base, corretivo, iluminador, blush berrante, cílios postiços, batom rosa-choque. Tudo exagerado, tudo para humilhar qualquer resquício de intelectualidade.

Entre cada etapa, Eduarda lambia a pele da outra, mordia o lóbulo recém-furado, apertava os seios com força. Melissa ria, delirava, balançava os pés no ar, como criança feliz.

Quando terminou a produção, Eduarda mostrou o resultado no visor do próprio celular: cabelo já puxando para o dourado (ainda meio manchado, mas quase platinado), pele dourada, unhas de glitter, boca enorme e rosa, e os brincos de argola balançando a cada risada.

— Eu tô muito… bimba — disse Melissa, agora em sua versão degenerada, Melly, num surto de autoaceitação.

— Isso é um elogio — respondeu Eduarda, e as duas caíram na gargalhada, esquecendo do mundo.

Não satisfeita, Eduarda abriu uma das bijuterias mais baratas do kit, um colar de metal dourado que juntou as letrinhas para formar o nome “Melly” em letras góticas. Prendeu no pescoço da outra, beijou o pingente e anunciou:

— Agora você tá pronta pra virar vício de homem hétero.

Melissa olhou no espelho improvisado, riu alto, e nem tentou disfarçar o prazer em se ver assim.

— Eu nunca imaginei que seria… — começou a frase, mas não terminou.

Eduarda puxou Melly pelo cabelo, beijou com força, e a penetrou com dois dedos, girando-os devagar, como se soubesse exatamente onde mexer. Melly gemeu alto, as unhas de glitter arranhando o azulejo, as pernas tremendo.

— Eu te amo, Duda — gritou, e mesmo sabendo que era mentira, as duas adoraram ouvir.

O orgasmo veio múltiplo, quase desesperado. Melly chorou, mas era choro de bimbo: rímel escorrendo, boca escancarada, risada de quem perdeu qualquer senso de limite.

Quando Eduarda parou, Melly só conseguia repetir:

— Quero mais. Por favor, mais.

— Vai ter — prometeu Eduarda, limpando o suor da testa da outra.

Eduarda passou uma base extra de bronzeador, retocou o batom e fez Melly desfilar na frente do espelho, rebolando, fazendo pose de puta. As duas riam, filmavam, mandavam áudio no WhatsApp pra ninguém.

O banheiro ficou um caos: respingos de sangue na pia, cheiro de descolorante, resíduos de bronzeador escorrendo pelo ralo.

Mas ali, naquela zona, Melly era a versão mais perfeita de si.

E Eduarda sabia: dali em diante, a garota nunca mais seria capaz de voltar.

Toda vez que se olhasse no espelho, só veria a Melly, a boneca depravada.

A peça mais linda da coleção de Eduarda.

***

Melly não parava de rir, rodopiando de salto alto dentro do banheiro imundo como se estivesse numa passarela de shopping. Cada vez que via o próprio reflexo — o cabelo recém-platinado, as unhas berrando glitter, o rosto pintado de puta — ela fazia biquinho, jogava beijo, e tirava selfie até a memória do celular lotar.

— Você tá me deixando viciada em mim mesma, Duda — confessou, abrindo a boca e passando a língua nos lábios exageradamente rosados.

Eduarda só observava, meio de pernas abertas sentada na pia, completamente nua, com o brinquedão de espinhos já encaixado na cintura, balançando como a cauda de um demônio.

— Isso é só o começo, Melly. Hoje você vira minha biscatinha pra sempre — anunciou, e Melly quase desmaiou de prazer só com a frase.

— Ai, eu amoooo — gemeu Melly, já se jogando de quatro no chão frio, rebolando a bunda bronzeada e enfeitada.

Eduarda lambuzou o dildo com mais do seu lubrificante natural, e também usou a própria saliva, cuspindo no cu de Melly e esfregando com força.

— Relaxa. Vai doer só no início, mas depois é tudo prazer — garantiu, cuspindo mais uma vez, agora direto no meio da bunda.

Melly gemia de tesão, já com os dedos enfiados na boca, as unhas de glitter arranhando o esmalte.

— Eu sou muito tua — falou, e Eduarda quase gozou só de ouvir.

Com um golpe só, encaixou a ponta do cintaralho no cu de Melly e pressionou. A resistência era mínima; a garota já estava tão entregue, tão relaxada, que o brinquedo entrou quase até a metade antes de qualquer protesto.

— AAAIIN, É ENORME! — gritou Melly, mas era mais orgulho do que dor.

— Só as melhores aguentam — elogiou Eduarda, acelerando as estocadas.

O som dos corpos era molhado, obsceno: cada vez que a base de silicone batia na pele, um estalo ecoava nas paredes de azulejo. Melly gemia como cadela no cio, pedindo mais, sempre mais.

— Me chama de vadia, Duda. Fala que eu sou tua — implorou, os olhos quase revirando de tesão.

— Você é minha vadia. Minha boneca. Minha seguidora perfeita — disse Eduarda, batendo a mão na bunda da outra, deixando marcas vermelhas.

— Ai, que tesão… Eu quero te servir pra sempre, juro — disse Melly, arfando.

— Então responde: você quer ser minha putinha?

— Quero! Eu sou tua putinha! — gritou, quase chorando de alegria.

— Você vai trabalhar pra mim, fazer tudo o que eu mandar?

— T-U-D-O! Só me fala, e eu obedeço, amor! — babava Melly, literalmente escorrendo saliva.

— Você se entrega de corpo e alma pra mim?

— De corpo, alma, cu, buceta, tudo pra você, Duda! — urrou, sem vergonha nenhuma.

Eduarda acelerou ainda mais, e Melly começou a gozar de verdade: o corpo inteiro estremecendo, o cu se contraindo e sugando o brinquedo como se nunca mais quisesse largar. O orgasmo foi tão intenso que Melly ficou mole, o rosto colado no chão, só a boca aberta escorrendo saliva repetindo:

— Sou tua, sou tua, sou tua, sou tua…

Eduarda tirou o cintaralho devagar, limpou a ponta na coxa de Melly, e ficou ali, admirando o serviço: a pele manchada de suor e maquiagem, o cu vermelhinho e piscando, o cabelo dourado grudado na testa.

Sentou-se ao lado, puxou Melly para o colo, e ficou acariciando os fios recém-descoloridos.

— Você foi perfeita, minha boneca — elogiou, beijando o topo da cabeça da outra.

Melly só ria, olhos fechados, lambendo o próprio dedo e fazendo pose de Barbie.

— Fala que vai me deixar ainda mais gostosa, Duda — pediu, voz fina de criança.

Eduarda sorriu de canto, já pensando no próximo passo.

— Isso aqui foi só a versão beta. Amanhã você acorda melhorada. Vou te ensinar a andar, falar e pensar só como uma verdadeira bimbo. Quer?

Melly olhou pra cima, os olhos brilhando:

— Quero sim. Quero tudo que você quiser me fazer.

A dona e a boneca ficaram ali, abraçadas, suando juntas no banheiro fedido, enquanto o mundo lá fora voltava ao ritmo de sempre.

Mas dentro daquela cabine, a ordem era absoluta:

Eduarda comandava.

Melly obedecia.

E cada nova ordem só fazia a bimbozinha querer mais, sonhar mais, se perder mais.

Porque agora, Melly já nem lembrava de outro desejo.

Só o de ser perfeita, perfeita pra sua dona, perfeita pra qualquer fantasia.

E a dona? Ela só sorria.

Sabia que o melhor ainda estava por vir.

O melhor sempre vinha depois do gozo.

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Comentários

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Sei que é estranho, mas tecnicamente a Eduarda nunca dar o que realmente suas "bonecas" querem de vdd... tipo a Melissa era uma garota timida que se tornaram invisível( que me identifiquei com o meu passado mais que deveria) para digamos se tornar mais uma das seguidoras de Eduarda.

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Eu acho muito legal se identificar com alguém em uma estória. Para se tornar livre dos antigos tabus Melissa, através de Eduarda, precisou abandonar as suas antigas paixões e sonhos. Ela só não imaginava o que se tonaria durante esse processo. Mais tarde junto da Becky e da Nicky (próximo capítulo) ela vai participar de um trio de alívio comico.

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