A cidade fedia a ovos de barata, merda de cachorro e falta de humanidade. Lázaro e Mirella, dois ratos de esgoto com fogo no rabo, cortavam as ruas escuras de uma metrópole que parecia vomitar seus pecados em cada esquina. Lázaro, magro, com uma tatuagem mal feita de dragão nas costas e um tesão que não sossegava, segurava uma faca cega manchada de sangue seco. Mirella, com cabelos tingidos de vermelho desbotado e um rabo empinado que fazia qualquer um babar, tinha os olhos vidrados de quem já cheirou pó demais e ainda ansiava por mais. Eles viviam de pequenos assaltos, roubando qualquer merda que brilhasse aos olhos — relógios, celulares, carteiras — e gastavam tudo em pó, bebida e trepadas que faziam o chão gemer.
Eram duas da manhã, e os dois estavam num beco atrás de um bar fuleiro, o ar pesado com cheiro de lixo e azedume de cerveja. Lázaro encostou Mirella na parede, o concreto áspero arranhando as costas dela enquanto ele puxava a calcinha dela pro lado com dedos nervosos. “Tô com o pau explodindo, sua cadela,” ele rosnou, já enfiando a mão na calça pra liberar a rola dura como pedra. Mirella riu, uma risada rouca de quem tá com a garganta seca de tanto gritar, e abriu as pernas, a buceta já melada brilhando sob a luz fraca de um poste com fedor de mijo. “Mete logo, seu filha da puta, antes que a polícia chegue,” ela cuspiu, agarrando o cabelo dele e puxando com força.
Ele não perdeu tempo. Empurrou com tudo, metendo na xoxota até o talo, o som molhado da trepada ecoando no beco. Mirella gemia alto, envolvendo o pescoço dele com as mãos. “Isso, seu merda, me fode com toda a sua raiva!” Ela gritava, enquanto o quadril dela batia seco contra o dele, cada estocada um tapa na cara da moral. Lázaro mordia o pescoço dela, deixando marcas roxas, e enfiava a língua na boca da vadia, misturando saliva, suor e o gosto de nicotina. Eles gozaram juntos, ela esguichando nas coxas dele, ele enchendo ela de porra quente e espessa, os dois rindo como dois doidos enquanto o mundo capotava.
Mas a noite estava fadada pra ir pro caralho. Eles tinham assaltado uma joalheria na noite anterior, um golpe mal planejado que terminou com Lázaro esfaqueando o dono, um velho gordo que tentou sacar uma arma. O cara ficou no chão, gorgolejando sangue, enquanto eles pegavam ouro e diamantes. Só que agora, enquanto limpavam o suor do rosto no beco, Mirella viu um vulto no canto da rua. Um cara encapuzado, alto, com um capuz preto que escondia a cara, só os olhos brilhando como brasas. “Lázaro, cê viu aquela porra?” ela sussurrou, o coração na boca.
“Que porra é essa?” Lázaro puxou a faca, a mão tremendo de cocaína e paranóia. O cara não se mexeu, só ficou lá, parado, olhando. Lázaro, com o sangue quente, correu na direção dele e cravou a faca no peito do encapuzado, sentindo o metal rasgar a carne. O cara caiu, sangue jorrando, mas antes que Lázaro pudesse comemorar, o desgraçado se levantou, como se nada tivesse acontecido. “Filho da puta!” Lázaro gritou, descarregando a pistola que tinha roubado no assalto. Seis tiros, cada um acertando o abdômen do cara, mas ele só cambaleou e continuou andando, lento, como um demônio que não dá a mínima.
Mirella agarrou o braço de Lázaro com o cu na mão. “Isso não é humano, porra! Vamos dar o fora!” Eles correram, as pernas ardendo, o coração batendo como tambor. Acabaram num motel vagabundo, o tipo de lugar onde o lençol tem mancha de esperma e sangue mesmo depois de lavado. Trancaram a porta, mas o tesão deles era mais forte que o medo. Mirella jogou Lázaro na cama, arrancando a roupa dele com os dentes. “Se o capeta tá atrás de nós, pelo menos vou gozar antes de ir pro inferno,” ela disse, tirando o pau dele pra fora. Chupou a rola com vontade, engasgando, babando, os olhos lacrimejando enquanto ele segurava a cabeça dela e fodia a garganta como se fosse a última coisa que faria na vida. Depois, ela sentou no pau dele, quicando em ritmo acelerado, a buceta apertando o caralho duro até ele gemer como um bicho. “Tua putinha tá te engolindo inteiro com a xoxota, seu bosta,” ela riu, apertando os mamilos dele com força.
Mas enquanto eles trepavam, o encapuzado apareceu na janela, o vidro embaçado não escondendo aqueles olhos que pareciam queimar. Lázaro, no meio do gozo, viu o cara e quase caiu da cama. “Porra, ele tá aqui!” Mirella não parou, só riu, insana, e continuou rebolando na pica, o corpo brilhando de suor. “Deixa ele olhar, Lázaro. Talvez ele queira uma chupada também.” Ela gozou gritando, empinando a bunda com um dedo enfiado no cu, o corpo tremendo, enquanto Lázaro tentava ignorar o vulto que agora parecia sussurrar coisas na cabeça dele, promessas de prazer que vinham com um preço.
Os dias seguintes foram um inferno. A cidade parecia moribunda, as ruas pulsando como veias entupidas de ódio. Eles continuaram roubando, mas agora cada golpe vinha com uma visão: corpos retorcidos em becos, orgias de vultos com rostos sem pele, e sempre o encapuzado, mais perto, mais real. Numa noite, num banheiro público que fedia a merda e desgraça, Lázaro enfiou Mirella contra o espelho quebrado, metendo o pau no cu enquanto ela gemia e pedia pro rabo ser esfolado até sangrar. “Arregaça meu cu, seu lixo!” ela gritou, e ele obedeceu, rasgando-a com uma brutalidade que misturava amor e ódio. O sangue escorreu, misturado com porra, enquanto o encapuzado assistia do canto, agora sem capuz, mostrando uma cara que era um espelho dos dois — olhos fundos, pele cinza, um sorriso que prometia o inferno.
Lázaro, a cabeça fodida de crack, cortou a própria mão com a faca, o sangue pingando no chão imundo. Mirella, como uma cadela no cio, lambeu o corte, gemendo enquanto chupava o sangue. “Tô com tesão de dar pro capeta,” ela disse, rindo, enquanto se esfregava contra Lázaro, os dois caindo num chão pegajoso de sujeira. Eles trepavam como se quisessem se destruir, cada estocada um urro animalesco, cada gozo uma confissão de culpa. O encapuzado falava agora, uma voz que parecia vir de dentro deles: “Vocês roubaram, foderam, mataram. Agora é hora de pagar.”
No último ato, eles estavam num galpão abandonado no dia seguinte, o chão coberto de seringas, cachimbos e cacos de vidro. Lázaro e Mirella, nus, suados, ensanguentados, se entregaram a uma trepada final, um coito desesperado e apocalíptico. Ela mamava ele enquanto ele enfiava os dedos no cu e na buceta, os dois gritando, rindo, chorando. O encapuzado estava lá, agora com uma rola que não era humana, pulsando como algo vivo. Mirella olhou para ele, os olhos brilhando de tesão e medo, e disse: “Vem, seu demônio filho da puta. Me fode também.” Lazaro, perdido na loucura, só riu, enquanto o galpão parecia desabar, o asfalto rachando, a cidade engolindo eles e o satanás socando o seu caralho grotesco com brutalidade no cu dela.
No fim, não tinha mais Lázaro, nem Mirella, nem encapuzado. Só o eco de gemidos e o cheiro de carne queimada e derretida no chão, de onde saía uma fumaça negra. A metrópole tinha cobrado o preço, e o demônio tava de pau duro, pronto para o próximo ménage.
