Eu amo a Camila.
Essa é a verdade mais fodida e confusa de toda a minha vida. Eu, a Beatriz, a puta gorda, a "Dona" do 1204, a arrombada da Dona Maria... eu estava apaixonada. De verdade.
Eu estava deitada na minha cama de cetim preto (a cama do Reitor), e a Cami estava dormindo, nua, no meu peito. A cabeça dela, com aquele cabelo azul desbotado, repousava na minha carne gorda. O cheiro dela... Nag Champa, sabonete de pêssego e o cheiro azedinho e delicioso de Cami. Era o meu cheiro de "casa".
Eu amava a Dona Maria. Ela era minha Mestra, a única que me colocava de joelhos. Eu amava a Isa, a Deusa da Rola, que era a "prática" e a "teoria" numa foda só. Eu até amava a Doutora Amanda, nossa nova "estagiária", que agora vinha nas "faxinas" e gemia sobre "desconstrução fálica" enquanto a Cami comia o cu dela.
Meu ninho estava perfeito. Um harém de bucetas, poder e silicone.
Mas. Sempre tem um "mas".
Eu estava ali, abraçando a mulher que eu amava... e tudo o que eu conseguia pensar era que eu precisava... do outro.
Eu precisava do cheiro de homem. Não do perfume caro do Arnaldo. O cheiro de macho. Aquele cheiro de suor de testosterona, o cheiro de vestiário, o cheiro que é meio... nojento. O cheiro de rola.
Eu amo o pau da Isa, mas ele não tem o cheiro de bolas.
Eu amo a pegada da Maria, mas a mão calejada dela não é a mão burra, pesada e ossuda de um homem.
Eu precisava de uma rola de homem. Eu sou uma puta gorda. Eu preciso de todos os sabores. E o relacionamento com a Cami era isso: honestidade. A gente podia caçar.
Eu saí da cama, devagar. "Volto logo, minha puta magrela," eu sussurrei. Ela nem se mexeu.
Eu sabia onde caçar. Eu não queria cérebro. Eu já tinha a Amanda. Eu não queria poder. Eu já tinha a Maria. Eu queria músculo.
O Centro de Educação Física. A Piscina.
Eu me vesti para a caça. Minha legging preta mais fina, que marcava cada covinha da minha bunda gorda. Um top de ginástica vermelho, que esmagava meus peitões e os jogava para cima, criando um decote que era basicamente um convite. Soltei meu black power.
O cheiro. O cheiro de cloro me atingiu na porta. E, por baixo dele, o cheiro de... ele.
Denis.
Eu o via às vezes, na fila do bandejão. Ele era o oposto do meu harém. Ele era... simples. Ele era branquinho, do tipo que fica vermelho no sol. Estudante de Educação Física. E nadador.
Ele estava saindo da piscina olímpica. E, puta que pariu.
A descrição "nadador" não faz justiça. O desgraçado era um triângulo invertido. Os ombros eram largos. Largos num nível que parecia que ele usava ombreira debaixo da pele. A cintura era fina, e a barriga... definida. O "tanquinho" de quem passa quatro horas por dia na água. Ele estava só de sunga. Uma sunga preta, apertada, que segurava um volume... respeitável.
Ele se secava com uma toalha, o cabelo molhado, os braços musculosos. E ele cheirava. Cheirava a cloro e a macho.
Ele me viu.
A "Bia de Letras". A lenda. Ele me olhou. Ele olhou meu corpo gordo, meu top, meus peitos. E ele sorriu. Um sorriso de... jock. Um sorriso de quem não leu um livro na vida. Perfeito.
"E aí, Bia, né?" a voz dele era de quem acabou de fazer esforço. "Perdeu alguma coisa aqui na Educação Física?"
"Eu acho que acabei de achar," eu disse, andando até ele, rebolando o máximo que a legging permitia. Eu parei na frente dele. Eu era a gorda. Ele era o músculo.
"Você cheira bem," eu disse.
Ele riu, confuso. "É cloro, pô."
"Eu sei. Eu adoro." Eu estiquei a mão. E toquei. No ombro dele. O músculo era duro como pedra. "Você é... forte."
"Natação, desde os cinco anos," ele disse, inflando o peito. Um pavão. Um pavão burro e gostoso.
"E você... tem uma pegada forte, Denis?"
O sorriso dele sumiu. O cérebro dele, do tamanho de uma ervilha, estava processando. "O... o quê?"
"Eu tenho um apartamentoNo prédio dos professores."
Os olhos dele se arregalaram. Ele sabia que prédio era aquele. O prédio do Reitor.
"Eu preciso que... um homem... forte... me ajude com uma coisa. Uma coisa... pesada."
Ele entendeu. O pau dele, dentro da sunga molhada, deu um pulo.
"Tô indo. Deixa só eu... tomar um banho."
"Não," eu disse, agarrando o pulso dele. "Sem banho. Eu quero você assim. Com cheiro de cloro. E de... você. Agora."
Ele subiu no elevador do 1204 pingando. Deixando um rastro de água da piscina no chão de madeira do Reitor. Eu estava amando o nojo.
Eu tranquei a porta. O apartamento estava silencioso. A cama de cetim preto, arrumada.
"Caralho, Bia. O lugar é... foda."
"É," eu disse. "Tira a sunga."
"Assim? Já?"
"Eu não te chamei pra conversar sobre nado borboleta, Denis. Tira a porra da sunga."
Ele era obediente. Um golden retriever de músculo. Ele puxou a sunga para baixo.
O pau dele. Era um pau de branquinho. Rosado. Perfeitamente reto. Grosso, mas não de um jeito assustador como o da Isa. Era um pau... funcional. E estava duro, pingando.
Eu não fui para o pau. Eu fui para o cheiro.
Eu me aproximei. E enterrei meu rosto no peito dele. O cheiro de cloro, de pele molhada, e o cheiro de macho. Ah, porra. Eu estava em casa.
"Bia... você é..."
"Cala a boca."
Eu o joguei na cama. Na cama de cetim preto da Cami e da Maria. Ele caiu, o corpo branco e musculoso contrastando com o preto.
Ele foi se levantar. "Não."
Eu subi em cima dele. Meu corpo gordo. Minha barriga macia esmagando o tanquinho dele. Meus peitões no rosto dele.
"Aguenta," eu disse. "Aguenta a sua gordinha."
Eu peguei o pau dele. E me sentei.
"AAAAAAAAHN!" o grito foi dele.
O pau dele me preencheu. A sensação. A porra da carne. O osso da pélvis dele batendo na minha. Não era silicone. Não era outra mulher. Era homem.
Eu comecei a cavalgar. Devagar. Rebolando. Esfregando minha buceta gorda naquele pau rosado.
"Isso... puta... gorda... que delícia..." ele gemeu, as mãos dele no ar.
"Pega," eu mandei.
"O quê?"
"Me pega, Denis! Pega com força! Você não é nadador? Cadência! Força!"
As mãos dele, grandes de nadador, agarraram minha cintura. Os dedos dele afundaram na minha banha. Isso. A pegada. Não era a pegada de "Dona" da Maria. Era a pegada de "eu sou mais forte que você" de um macho.
Eu acelerei. Eu fodi ele. Eu fodi ele com o meu peso. O som da minha bunda batendo nas coxas dele!
"Eu vou... eu vou gozar!" ele disse, fraco.
"Não vai, não!"
Eu saí de cima dele. O pau dele, vermelho, brilhando.
"Minha vez," ele disse, o jock acordando.
Ele me virou. Com uma força que me surpreendeu. Ele me virou e me colocou de quatro. Rápido.
"Aguenta, gordinha."
Ele veio por trás. E enfiou. Sem gel. Sem aviso. A porra da rola de homem.
"AAAAAAHN!"
Ele fodeu. Ele fodeu como um animal. Rápido. Bruto. Sem técnica. Era só pistão. Era só rola. Era exatamente o que eu precisava.
"É ASSIM QUE VOCÊ GOSTA, BIA? É? TOMA! TOMA, SUA PUTA!"
"SIM! ME BATE, DENIS! ME BATE COMO UM MACHO!"
A mão dele, aberta, pesada, acertou minha bunda. O estalo. Ardeu.
"MAIS!"
Ele me batia e me fodia. O cheiro de cloro, de porra, de suor. O quarto 1204 fedia a vestiário masculino.
"EU VOU GOZAR! EU TÔ GOZANDO, BIA!" ele rugiu.
"DENTRO! ME ENCHE DE PORRA! ME ENCHE DESSE CHEIRO DE MACHO!"
Ele deu um grito de atleta. E explodiu. A porra quente, grossa, de homem, inundou minha buceta.
Ele caiu em cima de mim. O corpo pesado, suado, de cloro. Me esmagando.
Eu amava.
Ficamos ali por um minuto. Ele ofegante. Eu, de olhos fechados, cheirando ele.
"Caralho, Bia," ele ofegou. "Você... você é um monstro."
"Eu sei," eu disse. "Agora, sai."
Eu o empurrei. "Banho. E vaza."
"O quê? Mas... eu achei..."
"A aula de natação acabou, Denis. Você foi ótimo. Medalha de ouro. Agora, vaza."
Ele era burro, mas obediente. Foi para o chuveiro.
Eu deitei na minha cama. O cetim preto, manchado de porra de homem e água da piscina. O cheiro... era o meu cheiro.
Eu amo a Cami. Mas, puta que pariu, como eu precisava de uma rola.
A porta abriu. Cami.
Ela parou. Farejou o ar.
"Puta que pariu, Beatriz. O quarto tá fedendo a... piscina pública."
Eu sorri, deitada, nua, melada.
"Foi," eu disse. "E foi uma delícia."
Ela revirou os olhos. "Você é nojenta, sua puta gorda." Ela tirou a roupa. "Agora levanta. Vai tomar banho. Tira esse cheiro de macho de você."
"Por quê?"
"Porque a Dona Maria tá vindo," Cami disse, pegando o "Negão" preto. "E ela odeia quando a gente brinca com os outros... sem ela.”