Diário de uma acompanhante – Resolvi me exibir para um desconhecido II

Da série Me exibindo
Um conto erótico de Alicinha
Categoria: Heterossexual
Contém 559 palavras
Data: 15/11/2025 22:11:20

.... continuação

leia o anterior para entender

O deixei falar mais.

Eu: nossa… tá bem desesperado, né?

Ele: tô sim.

Ele: você mexeu comigo de um jeito que eu não senti há anos.

Ele: eu preciso foder você. Vamos nos encontrar amanhã.

Ele: fala que também quer.

Nunca tinha feito algo assim. Aquilo me dava um tesão surreal — quente, proibido, ousado. Mas eu respondi seca, firme, no controle, sem perder o charme:

Eu: então é bom saber disso.

Eu: porque eu não vou só por “querer”.

Eu: eu saio com homens por incentivo financeiro, Geraldo.

Eu: e homens que me desejam assim… geralmente pagam muito bem.

Silêncio.

O tipo de silêncio que deixa o homem com o pau duro, tenso, quase sem ar.

Até que:

Ele: …quanto?

Sorri.

Eu: depende do que você quer.

Eu: mas depois desse desespero todo… acho que você quer bastante, né?

Ele demorou, mas veio a confissão:

Ele: quero tudo.

Ele: quero você do jeitinho que me provocou no restaurante.

Ele: fala seu valor.

Eu fiquei olhando para a tela por alguns segundos, deixando ele se contorcer, imaginando mil coisas. Sabia que esse vazio deixava ele inquieto, com a mão suada, o pau duro, sem saber como agir.

A notificação subiu:

Geraldo: você tá aí?

Esperei.

Só pra vê-lo implorar.

Geraldo: linda… fala comigo.

Geraldo: eu preciso saber seu valor.

Sorri sozinha.

Ele já tinha perdido o controle.

Demorei mais, e então:

Eu: nossa. Tá com tanto tesão assim?

A resposta veio como um jorro quente:

Geraldo: tô sim.

Geraldo: você mexeu comigo desde o restaurante.

Geraldo: fiquei revendo aquela cena mil vezes.

Geraldo: você sem calcinha… aquela bocetinha lisinha… a marquinha… seus peitos balançando…

Geraldo: eu não consigo parar de pensar.

Geraldo: me fala o preço. Eu pago.

Deixei o silêncio tomar conta.

Ele tentou manter alguma dignidade:

Geraldo: posso te mandar foto como eu tô agora… se você quiser.

Geraldo: só não me deixa no vácuo assim.

Esperei alguns segundos — os suficientes para ele perder a linha — e respondi firme, colocando ele no lugar dele:

Eu: tá… acho que você merece continuar.

Eu: mas agora vamos falar do que importa.

Ele respondeu no mesmo segundo:

Geraldo: qualquer coisa que você quiser.

Perfeito.

Eu: gozar comigo é um investimento alto.

Eu: e com esse desespero todo… acho que você já sabe disso.

Ele correu para provar que podia:

Geraldo: eu posso pagar!

Geraldo: e sei que você vale cada centavo.

Geraldo: fala seu valor.

Geraldo: eu pago.

Então, como quem dita um contrato:

Eu: R$ xxxxxxx reais.

Ele não pensou duas vezes:

Geraldo: eu quero.

Geraldo: amanhã posso às 9h ou às 16h.

Eu: às 9h.

Eu: te encontro no estacionamento do Supermercado XX.

Geraldo: fechado!

Geraldo: até que horas?

Eu: 11h30.

Eu: investimento antecipado.

A resposta dele veio crua, urgente:

Geraldo: Certo!

Geraldo: quero meter em você até perder os sentidos.

Geraldo: você me deixou louco.

Geraldo: eu tô tremendo de tanto tesão.

Fechei o celular tranquila, com aquela sensação deliciosa de ter conduzido ele desde o restaurante até exatamente onde eu queria.

Mas antes de deixá-lo relaxar, enviei a última provocação:

Eu: se atrasar, perco a vontade.

Eu: e você sabe que não quer isso.

A resposta dele parecia um gemido digitado:

Geraldo: nunca.

Geraldo: nunca vou te fazer perder a vontade.

Eu: tchau.

E guardei o celular…

cheia de tesão.

CONTINUA.....

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