Made in Brazil

Um conto erótico de Edwin Bittencourt
Categoria: Heterossexual
Contém 2567 palavras
Data: 15/11/2025 19:40:29

Já era quase 19 horas. Estava no meu escritório, aos fundos do meu bar, fumando meu charuto, só iria terminar de fumá-lo e dar o fora. Tenho uma reunião, aqui em Feira de Santana, com o cabeça da facção de Salvador, e ainda tenho que sair de lá para ir ao restaurante do meu amigo para jantar com minha esposa Camila.

— Oou! Tonho, cê tá bem?

— Tô de boa, Paulo!... Mas me diga uma coisa, e Silvio? Como é que o bichinho tá?

— Aaaah... Esqueci de dar um pulo lá hoje... Mas a gente sabe que ele está só o bagaço, né? Ainda mais eu, que tava lá na hora que a zorra do tiroteio começou... Juro, quando vi o que tava rolando, só escutei a bala zunindo depois. Sorte a minha que não me acertaram, mas dei um balaço nesse viado...

— Pena que o cara escapou… Mas deixe de leseira, visse! Cê vai lá agora ver como ele tá e a família... Tô pra sair já, o Christian tá aí? Tô sem meu carro hoje, quero que ele me leve pra balada da Adriana...

Logo em seguida, Christian entra no escritório.

— Oou! Falando no diabo… Tô indo lá, Tonho. Até mais!

— Vamos lá, Chris! Preciso me encontrar com o Gil de Salvador.

— Simbora, meu tio!

Entrei no carro de Chris. Ele dirigia meio quieto, parecia ter algo que o incomodava.

— Ei, garoto! O que foi, tá com essa cara de maracujá murcho por quê, meu filho?

— Ahhh… Num é nada não, é só Adriana… Casamos faz pouco tempo, mas sinto que ela deu uma esfriada, tá ligado? A galera fala que é assim mesmo quando casa, mas assim tão de repente, véi?… Direto é um “Tô com dor de cabeça”, “Tô com mal estar”, “Tô cansada”… Se meti com ela duas vezes nesse mês é muito!

Olhei para ele achando graça… Estou mesmo dando no coro na Adriana. Sempre foi mulher demais para o garoto!

— … Tonho?

— Fale!

— Cê acha que ela tá me botando gaia?

Adriana, apesar de andar bem piriguete, parecendo uma quenga, sempre foi uma garota inocente. Ela é louca pelo Chris desde pirralha e era bem fiel a ele, mas rolou um lance entre nós quando ele foi internado por vício em coca antes de casarem. Foi nem por querer, mas querendo, dei apoio a ela, a menina também não teve uma figura de pai e isso foi confundindo e acabou que rolou, e não paramos mais. Agora sou o papai dela, se é que me entendem...

— Sabemos que Adriana, apesar do jeitinho dela, sempre foi louca por você, garoto! Deve ser só uma fase dela, viu? Tenta dar mais atenção pra ela… dar um mimo, levar pra jantar, dar uma viajada… Sabe como as muié são!

— Cê deve tá certo, tio!

Lamento ter que ser cínico com meu sobrinho, quase um filho para mim, mas Adriana é viciante! O jeitinho dela de puta quando dei atenção e experimentei me matou… Aqueles peitos… Aquela bunda… É… Acho que vou ver se consigo tirar mais uma casquinha hoje…

Quando chegamos em frente à balada, falei com Chris:

— Garoto! Pode ir dar uma olhada no Silvio?

— Mas Paulo num ia lá, pô?

— Sim… Mas sabe como ele é, né, bicho? Quero saber se ele foi mesmo… Pode ir lá ver pra mim?

— É… Tá bom, tio… Mas como você vai sair daqui? Quer que eu volte para levar você no Etna?

— Não precisa, qualquer coisa eu chamo um Uber, garoto.

— Tá certo, então!

Ao chegar na balada, logo vejo a melhor visão de Adriana. Ela, em uma calça colada de onça, de costas para mim, perto do balcão de bebidas... Deus, que bunda deliciosa! Cheguei do lado dela discretamente e agarrei sua bunda, dando uma apertada.

— Aaahh… Papa… Ah, Tio… Que susto da disgrama! — ela deu uma risada e um olhar provocante mascando um chicletinho.

Achei uma delícia esse ato falho dela...

— Tudo bem, Princesa? Vim pra cá que vou precisar usar seu escritório pra uma reunião… Cê sabe como é, né?

— Sim, bora lá!.. E Chris… Onde é que ele tá?

— Foi ver um negócio pra mim.

— Ah… Tava esperando ele trazer um conjunto de copos pra cá…

— Ele deve trazer na volta!

— Pois é, né! Bora lá, então!

Ao subir as escadas para seu escritório, deixo-a ir na frente! JESUS, ESSA BUNDA!… Olho para trás, para ver se a barra estava limpa, e mordo aquele rabo!

— Tony?! QUE ISSO?!

— Adoro quando cê me chama assim…

— Espere para subirmos, seu tarado!

Ao subir, entramos nos agarrando aos beijos no escritório. Ela enfiou suas mãos sedosas e suas unhas também arranharam minha pele debaixo da minha camisa…

Sentando no sofá, ela já se abaixou e estava querendo tirar meu cinto, querendo ser minha cabritinha…

— Nossa!

— O que foi, Tony?!

— Nada… só pensei ter visto um vulto na porta…

— Ah… A gente se empolgou, mas é melhor trancar a porta, num é? — ela sorri.

Ao ela ir trancar a porta, pego meu celular. Vejo que tem uma mensagem de Gil para mim:

“Hoje não vai rolar, Tonhão. Ocorreu um imprevisto aqui, depois entro em contato contigo, beleza?”

Desgraçado… Mas melhor para mim, vou poder aproveitar esse tempo com minha garotinha antes de sair.

— Venha cá, minha nega! Agora temos bastante tempo… O Gil acabou de cancelar a reunião… Antes de sair, quero te dar carinho!

Adriana pulou em cima de mim, sentada, e disse:

— Não quero carinho, quero que painho me castigue!

— Sim, cê tá merecendo… Falei com seu marido, e acho que cê merece mesmo! — puxei seu cabelo falando isso e mergulhei no seu pescoço dando um cheiro.

— Aahh, paizinho… Que foi que ele disse? Huummm…

— Vixe… Ele disse que cê não tá fazendo muito seu papel como mulher dele, minha fiinha!

— É verdade… É que cuido muito do meu painho, e acabo ficando cansada pra ele!

— Sim, cê é boa demais pra mim, mas… — puxei o cabelo dela com mais força — Mas ocê tem que tratar melhor ele… Ele até suspeitou que ocê esteja corneando ele.

— Ah, é mesmo?.. — Ela olhou para mim bem vagabunda, abrindo a boca e mostrando a língua.

Virei Adriana como uma boneca para se deitar no meu colo. Tirei seus saltos e calça.

— Paizinho, vai me castigar, é?

— Sim, tenho que te disciplinar! Cê tá muito malcriada, minha menina!

A lâmpada piscou e queimou.

— Nossa! Acho que a lâmpada queimou, Tony!

— Sem problema, gosto do escuro. Ainda tem a luz vindo lá de fora pela janela…

Dei umas boas pancadas na bunda dela. Até que ela disse:

— Pois é, papaizinho! É por isso que não consigo ser uma boa menina para meu maridinho… Cê me maltrata demais! Como ele vai ficar vendo meu bumbum todo marcado?!

— Sua… vagaba!.. Vem cá!

Ela falava isso mordendo o dedo, fazendo uma cara de putinha provocadora. Não aguentei e tive que educá-la na paulada… Se é que me entendem… Coloquei-a em cima de mim, sentada de novo, colocando minha pica dentro da buceta molhadinha dela. Agarrava sua bunda e batia muito nela. Ela gemia no meu ouvido e falava coisas como “Ai, papi!”, “Daddy”, “Isso, painho!”, “Sim, papaizinho!”. Até que ela lambeu minha orelha e disse:

— Goza, papai Tony! Goza! Minha xaninha quer leitinho!

Peguei no pescoço dela com minhas duas mãos e a sufoquei. Quando taquei porra na buceta dela, ela revirou os olhos gozando. Após isso, ela me ofereceu um trago de maconha. Logo após, ela foi colocar a roupa novamente, eu me arrumei também e chamei um Uber para ir para o Etna para jantar com minha esposa.

Saímos do escritório aos beijos e dei um tapa na bunda dela após sair. Descemos a escada correndo, o meu Uber estava quase na porta já.

— Dri?! — chamou um dos funcionários de Adriana.

— Com licença, papa… Tony. Tchau! Bom jantar! Beijos!

— Tchau, Princesa! Até mais!

Cheguei lá fora, o carro já estava me esperando. Quando entrei, era Davi, um antigo amigo da época de escola.

— Oou! Davi, quanto tempo!

— E aê, Tonho?! Bora lá, Etna, num é?

— Isso!

— Vai jantar com a patroa, é?

— Isso! Tem que agradar a patroa, visse!

— Tá certo! Partiu, então!

Quando o carro já estava saindo, escutei alguém chamando meu nome ao longe. Ao ver o retrovisor, vi que era Adriana! Ela balançava os braços, me dando tchau… Ela é um amor, mesmo… Pena que sou casado e ela também… Virei para trás e dei um aceno de tchau e um sorriso, e logo tomamos a estrada.

Ao olhar o celular de novo para mandar mensagem para Camila, minha esposa, tinha acabado a bateria. Celular de merda! Tenho que trocar esse celular.

— E aí, Tony! Fiquei sabendo do que aconteceu com o Silvio, mô lamentável mesmo, visse?

— É… Complicado, né? Espero que ele saia dessa... Se eu me safei da morte outras duas vezes, o Silvio também se safa, visse!

— Sem querer ofender, Tonhão… Num sei como é que cês vivem assim… Prefiro viver na paz, viver na humildade mesmo, do que viver nessa neura de poder comer grama pela raiz a qualquer hora!

— Sem problema… Faço o que posso para dar a melhor vida para minha família, esse é o risco que topei... Num é como se o seu trampo num tivesse risco também, né?

— É… Um amigo meu levou um tiro na cabeça uma vez durante o trampo de Uber, por um milagre ele escapou… Ele fala que nem lembra de nada, só acordou no hospital com a cabeça enfaixada… É raro um cara se safar de uma parada dessa, sorte que socorreram ele rapidinho… Mas o trampo de vocês é diferente… É como se vocês vivessem sempre com o perigo na cola. Eu morreria de loucura antes!

— Entendo… Tô aqui depois de duas vezes, vamos ver se na terceira é gol hahaha — Tonho e Davi riram após isso.

De repente, Tonho viu uma mulher apagando a vitrine de uma loja de roupa perto do sinal e faixa de pedestre um pouco antes do sinal abrir. Ele teve a impressão, ao olhar de relance, que dentro da vitrine estava a figura de sua mãe sombria o encarando. O carro saiu ao abrir o sinal, ele se virou novamente para olhar a vitrine e era somente um manequim.

Aquilo o aterrorizou por um momento… Ter visto sua maldita mãe que tentou o matar… Mas ele logo só deixou passar a sensação de angústia por lembrar da mãe.

— Chegamos, meu irmão! Bom jantar!

— Valeu! Bom trabalho! Dê um abraço pra sua mãe e sua esposa!

— Tá, tchau!

Ao Uber sair, veio correndo sem Antônio perceber um trombadinha, que pegou sua carteira do bolso e vazou!

— Oou! Filho da puta… Volta aqui, rapaz!

— Tonhão, o que foi que aconteceu? — aparece Arthur.

— O vagabundo meteu a mão na minha carteira enquanto tava distraído dando tchau pra Davi e vazou correndo! Tava todos meus documentos e grana lá…

— Num esquente a cabeça! Depois cê me paga, Tonho! Entre… — Arthur abriu a porta.

Entrei e Arthur virou a placa na porta para Fechado. Como combinei com ele que queria o jantar com a minha esposa. Costumeiramente, ele fecha às 20h. Chega para me cumprimentar a esposa de Arthur, Charmene, que trabalha com ele recepcionando os clientes. Ela já foi minha namorada na época de escola, mas ao saber que entrei na máfia, me largou e acabou ficando com meu amigo Arthur.

— Tá bem, Tony?!

Adoro quando ela me chama assim… Esse decote… Jesus! Ainda mais com essa pele oliva que ela tem brilhando. Isso me mata!

— Tudo… E ocê, nega?

— Tô bem, gras a Deus… Venha se sentar! Preparamos o lugar para você e sua esposa… Falando nela, ela me mandou mensagem, falou que chegaria às 21h em ponto. Falou que o Furio teve um problema no carro, e tava dando um jeito nele e já, já ele a levaria.

— Vixe, que merda! Desculpe ser incômodo para ocê e Arthur tão tarde… Já era para cês tarem em casa, né…

— Num esquenta, Tony! Somos todos amigos aqui! — disse Arthur.

— Isso mesmo, meu amor! — disse Charmene, olhando para seu marido.

— Com licença, Tonho, vou preparar o jantar para vocês. Quando Camila chegar, acho que já vai tá tudo pronto… Ah, Tonho… Cê quer de entrada, enquanto espera, um Crostini de Cogumelos? Meio que tava pronto pra última entrega, mas o cliente cancelou… Fica como serventia da casa, visse?

— Opa, chefe! Adoraria!

— Venha comigo, Charmene, leve para ele.

— Certo… Com licença.

— Toda!

Nossa! Essa bunda e essas pernas dela nessa saia colada… Jesus Cristo!

— Aqui está, Tony! Espero que aproveite… Arthur falou pra eu te fazer companhia enquanto cê espera sua esposa!

— Seria um prazer…

Passo minhas mãos em suas pernas até a coxa… Ela sorri para mim, tira minhas mãos e se curva para falar comigo bem no meu ouvido:

— Ô Tony! Meu marido tá aqui, menino! Se ele pega a gente…

Ela, curvada, me chamou total atenção com decote bem na frente da minha cara… Esses peitos não são de Deus! Logo coloco minha mão por baixo do decote e digo para ela:

— Sei que cê gosta da adrenalina, quenga!

Ela olha para trás e diz:

— Vou fazer um servicinho ao cliente bem especial… Só coma. Se meu marido aparecer, diga que tô no banheiro…

— O que cê vai fazer, danada?!

Charmene coloca o dedo na boca, para eu ficar quieto, e vai para debaixo da mesa por baixo da toalha.

Essa vagabunda terminou comigo, mas mesmo com Arthur ela sentia saudade de pica… Da minha pica! Logo, ela abriu o zíper da minha calça e colocou meu pau para fora. Levantei a toalha de mesa para ver o rosto de puta dela com meu pau em sua mão, e logo ela abaixou o decote para expor os peitões dela… Nossa Senhora! Ela pegou minha pica e bateu a cabeça da minha pica na bochecha interna dela, dando aquele estalo sujo… Que vagabunda imunda!

Vi que Arthur estava vindo e logo abaixei a toalha e comecei a comer a entrada.

— E aê, Tony? O Crostini tá massa?

— Ah… Tá arretado de bom!

— Fico feliz… E a minha muié, onde é que tá?

— Ah… Ela foi para o banheiro...

A esposa vagabunda dele me mamava devagarzinho embaixo da mesa enquanto ele falava. Tinha que segurar o tesão de querer ofegar. Ela usava a língua como ninguém!

— Certo… Tô voltando pra cozinha. Com licença.

— Opa… Toda, meu rei.

Quando ele se retirou, ela começou a mamar com mais intensidade. Essa adrenalina era maravilhosa para mim, e vi que mais ainda para ela quando levantei de volta e vi ela alisando sua buceta… Pena que não posso foder ela agora! Dei uns tapinhas em seu rosto enquanto ela chupava. Ela abria a boca provocantemente, exibindo minha rola repousando dentro dela.

Antônio, depois disso, olhou para a porta e viu um vulto como a silhueta de sua maldita mãe, como uma sombra fantasmagórica o encarando do outro lado da rua. Mas ele percebe ser só uma pareidolia. Eram só sacos de lixo quando a luz apagou e voltou novamente do nada. Antônio voltou a focar em Charmaine, ela o chupando, quando ela disse:

— Goza pra mim, Tony… Dá leitinho na boca da esposinha do seu amigo, vamo!

— Sua puta do caralho…

Antônio escuta o sino da porta abrindo enquanto gozava vendo Charmene. Ele levantou a cabeça para olhar para a porta no susto.

ESCURIDÃO.

FIM

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Foto de perfil genéricaEdwin BittencourtContos: 24Seguidores: 22Seguindo: 12Mensagem Sou um autista amante do erotismo. Amo todas as formas de arte, mas acima de tudo amo as mulheres. Gosto de histórias sexuais mais leves. Gosto de tornar o erotismo algo lúdico, longe do drama e da tragédia. Não que eu não goste de algum drama, mas este não pode sobressair e transformar o erotismo em algo trágico.

Comentários

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Não sei se entendi o final, mas parece que o prota morreu.

E que tremendo fdp foi o prota, sendo talarico do sobrinho, do amigo, e sabe-se lá de quem mais...

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