A namorada da faculdade

Um conto erótico de Bikzado40
Categoria: Heterossexual
Contém 827 palavras
Data: 15/11/2025 18:31:10

Era o ano de 2008, o sol escaldante do Rio de Janeiro batia nas janelas embaçadas da faculdade de medicina. Eu, ainda um estudante de jaleco branco manchado de café, dividia olhares furtivos com Rafaela — morena de olhos verdes, corpo esculpido por anos de vôlei, e um sorriso que fazia qualquer plantão parecer curto. Ela morava com Marta, sua colega de turma, numa república bagunçada em Laranjeiras. Uma noite, entre taças de vinho barato, Rafaela confessou: antes de mim, ela e Marta se entregavam uma à outra. “Gostava”, disse, mordendo o lábio, “mas com caras é outra coisa”.

Nosso namoro durou oito meses de paixão intensa. Tentei, com jeitinho, convencê-la a trazer Marta para a cama. “Um dia, quem sabe”, ela ria, mas nunca cedeu. A vida seguiu: formamos, eu para a residência em UTI em São Paulo, ela ficou no Rio, clínica médica.

Anos depois, casei com Ana Maria — enfermeira do CTI, filha de uma família católica raiz, vestido de noiva com cauda de três metros, igreja lotada, lua de mel em Búzios. Um ano após o “sim”, Ana passou no concurso da Marinha. Mudamos para o Rio. Eu, já especialista em medicina intensiva, equilibrei dois CTIs; ela, no Hospital Naval Marcílio Dias. Alugamos um apê antigo na Tijuca, escadas rangendo, janelas de madeira que inchavam na chuva.

Dois meses depois da mudança, desci para pegar o jornal e dei de cara com Rafaela no elevador. Ela, agora cardiologista, casada com Gustavo, pediatra. Moravam no segundo andar. Apresentei-os a Ana como “colegas de turma”. Nunca mencionei o namoro.

Numa sexta-feira abafada, fomos convidados para jantar. Levei um Malbec argentino. Rafaela abriu a porta de vestido preto justo, decote que deixava pouco para a imaginação. A mesa posta com toalha de linho, velas tremulando, risoto de funghi exalando trufas. O vinho desceu fácil. A conversa escorregou para o passado: festinhas da faculdade, noitadas no Baile do Santa Teresa.

Debaixo da mesa, o pé descalço de Rafaela subiu pela minha perna, roçando a coxa, alcançando o volume que crescia na calça. Eu suava frio. Ana, do outro lado, ria das histórias, alheia. Gustavo, já meio alto, perguntava: “Rafa era namoradeira, hein?” Ana franzia a testa, mas Rafa desviava com graça.

Sobremesa: tiramisù. Café. Agradecemos, subimos.

Em casa, Ana me encurralou: “Vocês transaram?”

“Não, amor. Ela namorava uma menina, Marta. Achava que nunca casaria com homem.”

Ana riu, aliviada. “Juventude, né?”

Entrou no banheiro, saiu só de calcinha preta, provocante. Eu, ainda latejando do “footsie”, a agarrei. Beijei seu pescoço, desci até a buceta depilada, chupei até ela tremer e gozar gritando meu nome. Virei-a de quatro, meti na buceta molhada, escorreguei para o cu apertado. Ela dizia “não”, mas empinava. Gozei fundo, exaustos, suados, felizes.

Sábado, plantão. Mensagem da Rafa: *Gostaram do jantar?*

*Sim. O vinho deixou a Ana louca. Transamos até quase me atrasar.*

*Aqui também. Saudade de você dentro de mim.*

*As brincadeiras debaixo da mesa…*

*Flashback?*

*Difícil. Casados, horários.*

*Deixa comigo.*

Terça, elevador. Rafa de legging preta, top justo, suor brilhando no decote. “Quinta, 13h. Gustavo trabalha. Vem.”

Passei terça e quarta em transe. Quinta, meio-dia, banho, roupa leve. 13h em ponto: *Pode vir.* Desci pelas escadas.

Rafa abriu de roupão branco, nada por baixo. Nos beijamos como adolescentes. Tirei a roupa em segundos, empurrei-a contra a mesa de jantar. Abri suas pernas, chupei a buceta doce, cheiro de passado. Meti com força, gozamos juntos, mesa melada de porra e prazer.

Sentamos no sofá, suados. “Primeira vez traindo?”, ela perguntou.

“Sim. Valeu cada segundo.”

Ela confessou: saía com homens e mulheres, sempre com Gustavo assistindo. “Ele goza me vendo puta. Depois me fode suja.”

Enquanto falava, mão no meu pau. Endureceu. Ela caiu de boca, mamou até eu quase gozar. Virou de quatro: “Mata a saudade do meu cu.” Entrei devagar, depois forte. Gozamos rindo.

Voltei para casa leve. Mensagem: *Repete?*

*Sim.*

Fim de semana: Ana em SP com a mãe. Combinei sábado com Rafa. 16h, desci de bermuda.

Gustavo no sofá, whisky na mão. “Entra.”

Rafa de robe curto, seios quase à mostra. Sentei. Gustavo: “Sei que foram namorados. Rafa pediu permissão. Gosto de ver. Se não quiser, vai embora.”

Bebi o whisky como água. “Curioso. Tesão.”

Rafa me levou pro quarto. Tirou o robe. Mamou meu pau. Gustavo se juntou. Ela alternava as duas picas. Subiu em mim, cavalgada selvagem. Gozei. Gustavo lambeu tudo, gritando “minha puta”. Ela gozou na boca dele, chupando meu pau de volta.

Então: Rafa pegou um cintaralho, lubrificou, meteu no cu do Gustavo. Depois me guiou: “Agora você é a puta.” Meti nele, ele gritava “mais forte”. Gozei.

Quebrei barreiras. Adorei.

Daí em diante, sempre que dava: suruba. Rafa levou Ana pra academia. Ana ria: “Ela dá em cima, mas eu gosto é de piru.”

Eu torcia pra Rafa convencer Ana. Sonhava com as quatro na mesma cama.

A vida seguia — plantões, CTI, coração parando e voltando — mas em casa, no segundo andar, o coração batia mais forte.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive bikzado40 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de bikzado40bikzado40Contos: 19Seguidores: 41Seguindo: 9Mensagem casado com mulher que curte sexo com outros caras

Comentários

Foto de perfil genérica

Gostei do conto gostei do seu estilo, bem direto e bastante erótico parabéns.

Gostei do seu estilo, o conto é muito bom sua linguagem é direta e tem bastante erotismo, parabéns.

Beijinhos da titia Suely Brodyaga 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘

0 0