QUEM GUARDA TEM

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1319 palavras
Data: 02/11/2025 09:46:56
Assuntos: Gay, Homossexual

Sabe quando você acorda às 4 e meia da manhã de um domingo, no meio de um puta sonho erótico, e sua rola está duraça e babando, seu corpo está pinicando, seu cu suplicando por rola?! Foi mesmo assim.

De início, pensei numa bela punheta, um cansaço bom do gozo e voltar a dormir o sono do trabalhador. Mas tudo meu clamava por algo mais prazeroso, mais escandaloso, menos contido. Guardei a punheta para outra hora, e já que o sono se tinha ido embora, tomei uma ducha, besuntei fartamente meu cu com lubrificante (eu me estreparia até num toco de pau, naquela manhã), coloquei minha regata mais aberta e um mini-micro-short jeans, que já fora calça e bermuda, e agora, à força de tesouradas, era um minúsculo fetiche de (des)vestir. De tão escroto, eu nunca ousara sair com ele de casa, mas aquele domingo era diferente: pedia ousadia.

Enfiei-me na diminuta peça, subi-a um pouco, deixando visível a marca da nádega e a rola dura transversal. Às cinco horas, eu caminhava todo ancho, pelo calçadão, de óculos escuros e me deliciando com cada rola de algum caminhante ou corredor com quem cruzava (e com quem eu desejaria muito cruzar); babava até com bucetas desenhadas pelas lycras coladas que passavam por mim.

Caminhada concluída, meu corpo ainda mais agitado, pedindo putaria, continuou a andar agora pelas ruas desertas da cidade. Eu sentia as piscadelas involuntárias do meu cu, clamando por pica, e rebolava cadelamente pelas calçadas sem gente.

Mas parece que há dias e momentos em que todos os astros do universo se alinham e conspiram para lhe favorecer, não é? Não, não é... Isso é bobagem! Coloquei aqui só para efeito literário. Foi somente coincidência mesmo, estar na hora certa, no lugar certo, encontrando a pessoa certa.

Eu passava por um prédio em construção e de longe já vislumbrei um senhor sentado numa cadeira de plástico, olhando o celular. Deveria ter pelos seus 45 a 50 anos. Ao me aproximar, arranjei um ajuste inexistente para fazer no tênis, pondo um pé sobre um batente alto, liberando assim ovos e rola à visão de quem quisesse. O vigia quis. Fez que não viu, mas puxou assunto:

– Caminhando cedo no domingo, né? Isso é bom...

– Pois é... É preciso manter o corpo em movimento.

Retirei o pé do calço e minhas intimidades voltaram para a semi-intimidade de meu escroto short jeans. Mas o peixe já fisgara a isca, mexia discretamente na sua própria minhoca, e agora era só uma questão de tempo.

– Eu prefiro jogar uma bolinha...

– Deve ser um saco passar a noite toda aqui, sem nada pra fazer, tomando conta do que é dos outros, né? – Quis me fazer solidário com o homem.

A conversa foi se encaminhando por aí. Meus olhos atrás das escuras lentes flagraram várias vezes o olhar dele para minha rola (a essa altura completamente tesa), minhas coxas e minha bunda escapando acintosamente do short; cada vez menos discretamente, ele ajeitava a própria rola.

A troco de não sei que assunto, perguntei se eu poderia entrar para conhecer a obra. “Claro, fique à vontade”. Enquanto ele abria a improvisada porta, arregacei mais ainda o jeans, sentindo-o entrar pelo meu rego, e fui atrás dele. Quando passei, ele voltou-se para fechar e eu fui me dirigindo ao interior, rebolando e expondo meu traseiro ao vigilante.

– Puta que pariu, que lapa de rabo! – Comentário dele (mentiroso, não tenho tanta bunda assim...). Fiz uma cara feliz de rapariga virgem e agradeci.

Em segundos ele estava a milímetros das minhas costas e senti seu dedo mexendo no meu cu, como involuntariamente. Arrepiei geral, mas me contive, fingindo estar interessado numa parede sinuosa à frente. Na segunda dedada, mais demorada, falei:

– Eita, o senhor tá querendo comer meu cu mesmo, é?

– É o que mais quero. Ó o estado da minha pica...

E baixou a calça, libertando uma tora pulsante, da cabeça grande.

– Nossa, mas é muito grande e dura! Não sei se eu aguento... – É sempre bom dar uma moralzinha nessas horas.

– Eu boto com cuidado...

Toquei seu mastro, sentindo a temperatura e a textura; ele gemeu; eu gostei. Punhetei um pouquinho e me agachei (minha pica e bolas pularam pra fora), lambendo primeiro a cabeçorra depois chupando-o descaradamente, boquete com barulho de boquete. Ele requebrava feito um puto e forçava minha cabeça para caber toda aquela madeira na minha boca. Ao sentir o salgadinho do pré-orgasmo, retirei o pau dele e, baixando meu short ao chão, pus-me de costas, arreganhando o cu e me oferecendo totalmente o seu pau rígido.

O vigia não se fez de rogado: aprumou com a mão a rola no meu buraquinho e foi enfiando devagar. Eu gemia feito uma quenga, sentindo cada centímetro daquela rola imensa me violando, passando e arregaçando cada prega do meu cu, até a ter completa dentro de mim. Suas estocadas eram suaves, aumentando gradativamente de intensidade. Um fio de baba saía da cabeça da minha pica, balançando-se no ar, ao movimento das enfiadas no meu rabo. E experimentei a tão sonhada gozada sem as mãos, o corpo sozinho fazendo todo o serviço. É delicioso, confesso, mas não satisfaz. A rola até continua dura, ainda que pingando.

Até que senti seu tronco crescer mais, ele parou de meter e esperou. Esperei. Jatos quentes, violentos e fartos me inundaram as entranhas e foram tantos e tão fortes que concluí que aquele homem não gozava há muito tempo. Mas agora ele tirava a forra, e cada jato era um grunhido forte de macho gozando. Ele puxou a pica de dentro de mim e um volume pastoso branco acompanhou saindo também do meu cu. Limpei como pude, entremeando palavras soltas de elogio entre a respiração ofegante. Dei um sorriso escroto e roubei uma bitoca do vigia, que ainda estava se recuperando do orgasmo. Sem olhar para trás, encaminhei-me para a saída, dei chau e ganhei a rua.

Meu corpo pinicava de tesão. Eu sentia meu cu úmido, chacoalhando a gala viscosa daquele vigia. De vez em quando eu passava o dedo, sentia o ensopado de porra no meu cu e o cheirava, ativando ainda mais meus sentidos, feito garanhão ao cheirar a xereca da égua. Rumei para casa, sabendo que não haveria como fugir de uma punheta completa enquanto tomava o segundo banho da manhã.

Lembram da coisa da conspiração do universo (ou da puta coincidência)? Então: entrando no condomínio onde moro, quis encurtar caminho até o elevador, passando por trás da piscina. Cumprimentei dois rapazes que conversavam no deck, um deles nitidamente gay. Segui caminho e constatei o bloqueio do meu atalho, interditado por obras. Pensei um palavrão cabeludo, outro depilado, e voltei, para fazer o caminho normal. Ao me aproximar dos dois rapazes, que continuavam a conversar, de costas, ouvi nitidamente o afetado falar:

– O coroa tem umas coxas deliciosas... (Só então me toquei que ainda estava com o jeans enfiado no rabo, e decerto molhado no fundo pela ejaculação do vigia, que descia sem parar).

Ao me ver, ele tomou um susto e já ensaiava uma desculpa, olhar transtornado. Procurei acalmá-lo:

– Relaxe! É tão bom ouvir um elogio assim... Faz tempo que não ouço alguém falar que minhas pernas são deliciosas. Eu também as acho muito bonitas.

Ele desmanchou-se em riso e o rosto se manteve vermelho por um bom tempo. Meu corpo pedia mais pica, mas, com o cu chacoalhando de porra de outro homem, achei melhor adiar uma possível futura foda. Pensei comigo: “quem guarda tem”, e falei, sorrindo:

– Prazer em conhecer. Mais prazer ainda, só subir noSenti meu rosto também em brasa, ao dizer isso. Estava me surpreendendo com minha ousadia. Sempre com um sorriso no rosto, segui em frente, sem olhar para trás, imaginando a reação que provocara naquele gayzinho lindo, que eu nunca vira no condomínio. Eu não sabia que tinha um vizinho tão apetitoso, e que adora minhas pernas.

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Comentários

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Essa tua fase mais gay nas histórias, me fazem colocar-me no teu lugar sempre. Obrigado, estou adorando. Adoraria ter tua coragem.

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Ô, amigo... A coragem é só de escrever mesmo. Sou o gay mais frouxo dos universos.

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