1° Vez com Uma Trans

Um conto erótico de Inventordememorias
Categoria: Trans
Contém 2349 palavras
Data: 10/11/2025 22:29:15

Eu me chamo Henrique, e por muito tempo, eu me considerei o cara mais comum do mundo. 26 anos, hétero, bem-sucedido, formado, e com um apartamento novinho que meus pais me deram. Sem desvios. Pelo menos, era isso que eu fazia questão de acreditar.

Mas, desde a minha adolescência, havia um desejo silencioso e inquietante que pulsava na minha mente. Não era a figura de um homem que me atraía, a masculinidade bruta sempre me causou uma estranha repulsa. O que realmente me consumia era a ideia de ser dominado. De ser tomado, preenchido, de me render a uma força externa.

Por anos, lutei. Tentei ignorar as imagens que surgiam na minha solidão. Mas o desejo era como um vírus, crescendo, exigindo ser atendido. Até que, finalmente, cedi a experimentar.

A Curiosidade Que Virou Vício

Começou inocentemente, com brincadeiras no banho. Discreto. Simples. "É só um teste," eu me convencia. Mas o teste virou um ritual, e o ritual se tornou um vício.

O próximo passo era inevitável.

Eu estava sentado na cama, o quarto iluminado apenas pelo abajur fraco. A tela do meu notebook ainda brilhava com os vídeos que eu havia pesquisado. Minha respiração estava irregular, a pele quente. Eu estava prestes a cruzar o limite que adiei por anos.

No início, era só um pensamento proibido durante o sexo com as namoradas. Eu não imaginava outro parceiro, mas sim a sensação de ser possuído. A vulnerabilidade, o domínio, o prazer bruto de ser tomado sem escolha.

Tentei ignorar, mas a excitação surgia toda vez que eu pensava nisso.

A primeira compra foi "inocente": um plug pequeno.

"É só para curiosidade," me convenci de novo.

Na primeira tentativa, senti um arrepio estranho. Um incômodo inicial, claro, mas ao insistir, algo em mim despertou. O prazer irradiava como uma corrente elétrica, e precisei me segurar para não me perder.

Aquilo deveria bastar. Mas é claro que não bastou.

O plug pequeno logo foi insuficiente. Comprei um cone escalonado, de borracha maciça, que exigia mais esforço, mais entrega. No primeiro uso, suei, mordi os lábios, senti a respiração falhar enquanto meu corpo se moldava ao novo limite.

O medo misturado à excitação era completamente viciante.

O cone ficou maior, mais fundo, mais intenso. Mas, em um mês, já havia atingido todos os anéis. Ainda não era o suficiente.

O terceiro passo foi uma prótese realista, grossa, detalhada, parecida com o que eu desejava, mas ainda não tinha coragem de buscar. Quando a segurei pela primeira vez, minha mão tremeu. Era maior do que qualquer coisa que eu já usara.

Naquela noite, me ajoelhei no chão da sala. Silêncio absoluto, só meu coração martelando no peito. Foi ali que percebi que não havia mais volta. Liguei a TV, coloquei um vídeo de joi onde outra pessoa guiava meus movimentos.

O lubrificante frio fez meu corpo reagir. Levei tempo, experimentando a textura, a pressão, o peso. O incômodo inicial logo deu lugar a algo mais profundo.

Quando consegui me abrir por completo, soltei um gemido surpreso. Meus músculos tremeram, meu corpo se contraiu ao redor do objeto, e percebi, entre respirações irregulares, que estava atingindo um prazer que nunca havia experimentado antes.

Isso durou mais um mês. E ainda não era o suficiente. O silicone, por maior que fosse, era frio, mecânico, sem presença.

Eu passei a desejar algo real. O calor da pele, a pressão dos dedos segurando minha cintura, uma respiração ofegante no meu pescoço enquanto eu era tomado.

A Decisão e a Rendição

Abri o notebook. Minhas mãos tremiam, mas a decisão estava tomada. Comecei a pesquisar acompanhantes que praticavam inversão. Após horas, nada me chamava a atenção.

Então, no final de uma aba, a sequência:

"Conheça também nosso site de acompanhantes trans pelo Brasil."

O inevitável aconteceu. Eu cliquei.

Meu corpo estremeceu ao ver as imagens. Cinturas finas, curvas femininas, seios moldados... mas, entre as pernas, uma rola de verdade. O símbolo definitivo da minha rendição.

Eu nunca quis um homem. Mas queria ser tomado. E agora, eu estava pronto.

Planejei tudo. Escolhi uma cidade no interior de São Paulo, longe de conhecidos, perto o suficiente. A casa era tranquila, garantindo privacidade total. Escolhi minha "amante" cuidadosamente.

Amanda.

Feminina, 1,76m, pele clara e macia, cabelos longos e castanhos, voz doce. Era toda a feminilidade que eu desejava. Mas o que me fascinou de verdade foi o contraste: entre as pernas, um pau grosso, pesado, arqueado. O símbolo definitivo da minha submissão. Tinha que ser ela.

E agora, ela estava a caminho.

O medo apertava meu peito. Era pavor e excitação, a mistura de enfrentar um desejo guardado por anos. E se eu não gostasse? Se travasse? E se ela percebesse que eu não passava de um homem confuso?

O celular vibrou. "Cheguei."

Respirei fundo, caminhei até a porta e girei a maçaneta.

Amanda sorriu assim que me viu.

— Você é ainda mais bonito pessoalmente. — Sua voz era baixa, doce, um carinho, mas com um tom de quem está no comando.

Minha boca estava seca. Apenas abri mais a porta. O perfume dela invadiu o ambiente, baunilha misturada a algo puramente feminino.

Servi os drinks, minhas mãos tremendo levemente. Amanda se sentou, cruzando as pernas com elegância. O vestido justo subiu um pouco, revelando aqueles pés delicados e bem cuidados, exatamente como eu imaginei. Era a feminilidade que eu tanto queria.

Ela percebeu onde eu olhava.

— Gostou dos meus pezinhos, amor?

Corei, desviando o olhar.

— Não se preocupe, eu sei que sim!

Amanda riu baixo e deslizou o pé descalço até o meu joelho.

— Então começa por aqui.

Meu coração acelerou, mas não hesitei. Me ajoelhei. Peguei seu pé com as duas mãos, sentindo a pele macia, explorando.

— Isso, bom garoto, eu adoro quando sabem o que fazer. — Ela murmurou, relaxando no sofá.

Fechei os olhos e levei os lábios até os dedos dela. Beijei, deslizei a língua, envolvendo cada dedinho, saboreando um prazer escondido que eu reprimia há anos.

Amanda gemeu baixo, incentivando.

— Você é bom nisso… — sussurrou.

Eu me perdi ali por trinta minutos. A cada beijo, a cada mordida suave no calcanhar, meu corpo fervia. Como era possível sentir tanto prazer?

Mas isso era só o começo.

Amanda me puxou pelo queixo, forçando-me a encará-la. Seu olhar estava carregado de desejo, mas, acima de tudo, de controle.

— Pronto para ir além?

Prendi a respiração.

Ela se levantou, tirando lentamente o vestido. Seu corpo era uma obra de arte.

E então, eu vi.

Era ainda maior do que nas fotos. Grosso, pesado, pulsante, arqueado para baixo, pouco mais escuro que a pele dela. O coração bateu forte, o medo misturado à excitação extrema.

Eu queria fugir, mas ela sorriu, aproximando-se.

— Relaxa, amor. Eu sei que você quer isso.

Segurou meu rosto e me beijou. Lento, profundo, a língua brincando com a minha. Quando me soltou, eu estava entregue.

Amanda pegou minha mão e a levou até o membro dela. Quente, grosso, pesado, pulsando.

— Sente.

Engoli em seco, meus dedos tremendo ao tocá-la. Era quente. Vivo. Real.

— Agora vem.

Ela me guiou até a cama, empurrou-me para que ficasse de joelhos. Eu sabia o que estava por vir.

Segurou meu cabelo, inclinou minha cabeça para cima.

— Quero que prove o que veio buscar.

O coração martelava, as mãos suadas. O calor me consumia, e a presença dela, feminina e poderosa, me dominava por completo.

— Você tá nervoso? — ela sussurrou, os olhos queimando.

Tentei responder, mas minha voz falhou. Ela riu baixinho.

— Fica tranquilo, amor… Eu vou cuidar de você.

Sem aviso, ela segurou a base do membro e tocou suavemente meus lábios com a ponta. Estremeci. O cheiro quente e intenso preencheu minha mente.

— Abre… — ela comandou, e eu obedeci.

Os primeiros segundos foram um choque. O peso na minha língua, a textura, o gosto salgado. Nunca imaginei que fosse tão intenso.

Amanda gemeu baixo, segurando minha nuca, guiando meus movimentos.

— Isso… Isso mesmo, amor…

Comecei devagar, lambendo a ponta antes de aceitar mais fundo. Cada centímetro que entrava na minha boca parecia apagar anos de repressão. Eu deveria me sentir estranho, mas estava entregue.

— Você gosta disso, né? — Ela mordeu o lábio, empurrando-se mais fundo.

Gemi e engasguei em resposta. Meus olhos estavam fechados, meu corpo quente, minha mente em chamas.

Amanda começou a se mover lentamente, aproveitando.

— Tão bom… Nunca pensei que você seria tão bom nisso…

Abri os olhos, vendo-a se entregar ao prazer. Seus seios subiam e desciam, o cabelo caindo sobre os ombros. A imagem mais erótica que já vi.

Acelerei o ritmo, sugando com mais força, perdendo-me completamente na submissão. Eu havia me tornado uma puta, engasgando e chupando enquanto o pau dela se perdia na minha garganta.

Ela segurou meu cabelo com mais firmeza, puxando minha cabeça para trás, obrigando-me a encará-la. O membro pulsante e molhado na minha boca.

— Você tá pronto pra mais?

Assenti lentamente, sem voz.

Amanda me puxou e, com um empurrão, me jogou deitado de barriga para cima. Pressionei minhas mãos contra o colchão.

— Eu quero que você fique assim… quietinho… e sinta tudo o que tenho pra te dar.

Estremeci. O medo misturado à excitação me dava uma onda de adrenalina.

Ela se abaixou entre minhas pernas, as mãos firmes separando minha cintura, a língua quente descendo, preparando-me.

— Você se preparou pra mim, não é? — Ela sussurrou, vendo meu cu depilado e exposto, deslizando um dedo lubrificado.

Gemi baixinho.

— Isso… bom garoto… — Ela aumentou a intensidade.

Então, parou e começou a pincelar aquele monstro no meu cuzinho.

Eu relutei. — É muito grande, eu não dou conta...

— Você pagou caro por isso, garoto. E eu só saio daqui quando você conseguir tudo.

A voz dela era firme, autoritária.

Senti um arrepio. Eu queria, eu precisava. E eu não tinha mais domínio sobre ela.

Os minutos viraram horas. A cada tentativa, a pressão aumentava. Centímetro por centímetro, meu corpo foi se adaptando. Eu suava, meu coração disparava, a dor e o prazer se misturavam de forma inebriante.

Até que, enfim, eu consegui.

Amanda gemeu baixo ao sentir tudo dentro de mim.

— Agora sim… você aprendeu.

Eu estava em transe. Preenchido, dominado, controlado de uma forma que nunca imaginei.

Arqueei as costas, um gemido rouco escapando. Estava totalmente entregue.

— Olha só você… me recebendo essa rola tão bem… — Ela gemeu, aumentando o ritmo. — Tão quente, tão apertado…

Cada estocada me fazia perder mais o controle. Meu corpo reagia por conta própria. Ela acelerou, os sons do impacto e nossos gemidos pesados preenchendo o quarto.

— Você tá amando isso, né? — Ela me beijou, socando com mais vontade.

Só consegui gemer em resposta.

— Eu tenho um presente pra você… algo que eu só dou para poucos.

Abri os olhos, confuso, submerso no êxtase.

Amanda retirou a camisinha, segurou minha cintura e intensificou os movimentos.

— Eu quero te preencher, amor… quero gozar tudo dentro de você.

Estremeci.

Ela gemeu alto, o corpo tremendo de prazer. Eu nem me importei com a camisinha. Com um último movimento profundo, ela gozou vários jatos dentro de mim, sentindo o calor se espalhar, me dominando por inteiro.

Mordi o lençol. Meu próprio orgasmo veio no mesmo segundo, sem tocar no meu pau. Os jatos voaram sobre meu próprio corpo.

O quarto ficou em silêncio. Amanda ainda estava sobre mim, segurando-me, sentindo meus espasmos.

Ela sorriu, satisfeita.

— Agora sim… você é meu.

O Que Veio Depois

Cambaleei até o banheiro, o corpo tremendo entre a dor e o prazer residual. A água escorria pela minha pele marcada.

Encostei na parede fria, sentindo os músculos exaustos, doloridos, mas, ao mesmo tempo, estranhamente satisfeitos.

O calor entre minhas pernas, o peso da porra dela que meu corpo ainda expelia lentamente... cada detalhe me lembrava do que eu havia desejado.

Fechei os olhos. A cena voltava como um choque elétrico. A forma como ela me dominou, como sua feminilidade se misturava à brutalidade do meu desejo, como eu perdi o controle e como eu não queria que terminasse.

Saí do banho, caminhei até o espelho e me virei de costas. Afastei as nádegas. Meus olhos se arregalaram. A pele ainda vermelha, assada, aberta. Eu havia sido tomado por completo.

Eu deveria me sentir envergonhado. Deveria me questionar.

Mas o que senti foi fome.

Amanda estava nua na cama, relaxada, me observando.

— Você gostou do que vê? — Ela perguntou.

Eu não respondi. Apenas olhei para o corpo dela, para a rola meia bomba e molhada, o símbolo daquilo que eu achava querer.

Mas agora eu sabia que queria mais.

Voltei para a cama e adormecemos exaustos.

Quando a manhã chegou, acordei espantado com Amanda sobre mim. Ela segurou meu rosto, e senti a rola dela, dura novamente, tocar minha boca. Abocanhei com vontade.

— Eu sabia que você ia gostar.

Ela segurou meu queixo com força.

— Vamos, amor! Mais fundo...

Estremeci.

— Vamos, amor… Eu sei que você quer.

Ela começou a se tocar na minha frente, exigindo que eu abrisse a boca e colocasse a língua para fora.

Os jatos vieram quentes, grossos, pesados, atingindo minha língua e preenchendo minha boca por completo. Senti o gosto intenso, salgado, forte, inundando minha garganta.

E eu amei.

Ela bateu com o pau no meu rosto e me beijou intensamente. Nossas línguas dividiam a porra.

Tomamos café. Tudo pareceu rápido. Em pouco tempo, ela estava vestida, se despedindo com um beijo.

Eu a observei sair pela porta, deixando para trás muito mais do que um corpo saciado.

Levantei-me lentamente, caminhando pela casa como se estivesse em um mundo novo. Olhei para o espelho. Eu não me reconhecia.

Mas eu sabia de uma coisa. Aquilo era só o começo.

Não havia mais volta.

O que Amanda fez comigo foi um teste, um limite cruzado. Mas não era o suficiente.

Agora, eu queria mais.

Maior.

Mais profundo.

Mais intenso.

A feminilidade de Amanda me excitou, mas agora parecia um detalhe menor. Eu percebi que queria o peso, a brutalidade, a força incontrolável.

Queria perder ainda mais o controle. Queria ser usado, tomado sem hesitação.

Eu queria algo grotesco.

E, pela primeira vez, eu aceitei o que realmente era.

Eu queria descer ainda mais fundo.

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