Vida de Passivo - Escondendo minha verdade

Um conto erótico de Moreno Passivo
Categoria: Trans
Contém 528 palavras
Data: 10/11/2025 12:42:03

Olá para todos! Decidi escrever esse texto para contextualizar minha história de vida e os acontecimentos que ocorreram depois das minhas duas transas com a travesti Cláudia nas quais ela me comeu maravilhosamente.

Nas duas vezes que saí com ela me senti relaxado e feliz como se tivesse encontrado minha verdadeira essência, eu simplesmente A-MO mamar uma rola, sentir ela engrossando aos poucos na minha boca e ouvindo os gemidos de tesão da dama de paus ou do macho que estiver comigo ( futuramente vou contar como foram minhas transas com os bofes rs), e claro A-DO-RO levar uma rola no cuzinho, a sensação de ser dominado e totalmente preenchido, aquela dorzinha misturada com prazer é tudo de bom, eu já sabia que tinha nascido para ser viadinho, mas lutava contra isso com todas as minhas forças, não queria que minha família e amigos soubessem, tinha verdadeiro pânico de ser descoberto, tanto que até hoje ninguém de minha família ou amigos da época sabem do que eu realmente gosto de fazer nessa vida em termos de prazer.

Durante minha juventude eu ainda sentia muita atração e tesão pelas mulheres cisgênero( monas como gosto de chamá-las hoje em dia rs) e isso era um item a mais no meu disfarce, mas por outro lado meus pensamentos ficavam ainda mais confusos e eu me sentia um verdadeiro pervertido. Se eu me atraía por mulheres "de verdade"( termo que eu utilizava na época ), por quê também me sentia atraído pelas mulheres trans e travestis?

Enfim, toda essa confusão e luta interior existiam, eu lutava contra, resistia mas pouco tempo depois da segunda transa lá estava eu não porta da boate esperançoso em encontrar Cláudia novamente, mas foi aí que aconteceu algo que fez com que meu alerta de pânico fosse ligado e eu nunca mais retornasse naquela boate.

Estava na fila aguardando para entrar, havia uma fila para as mulheres e outra para os homens, a fila dos homens demorava mais por causa da revista rigorosa que os seguranças faziam nos bofes, foi aí que senti um tapa no ombro e ouvi a frase: E AÍ CARA? ATÉ VOCÊ POR AQUI?

Na época eu andava com uma galera que curtia Rock and Roll e Skate, curto Rock até hoje, frequento shows, tenho diversas camisas de bandas e por causa dos estereótipos antigos de nossa sociedade, eu achava que ser rockeiro era uma camada extra em meu disfarce social.

Eu fiquei muito assustado, meu disfarce tinha caído, eu estava exposto, o que fiz então? Inventei uma desculpa qualquer que nem lembro qual foi para estar ali, deve ter sido das mais estapafúrdias que alguém poderia pensar, saí da fila e fui embora, e como escrevi anteriormente nunca mais voltei na boate e também me afastei dessa galera que eu andava, o que hoje percebo que foi uma enorme tolice, se esse cara que falou comigo estava na fila para entrar na boate e veio falar comigo, ele estava ali em busca do mesmo que eu.

Enfim, como falei antes era importante contar essa parte da história para que vocês entendam os acontecimentos vindouros, lembrando que tudo que estou relatando é verídico.

Um beijo.

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