Largados e Pelados: A Viagem Escolar que Terminou em Uma Ilha Deserta! (Capítulo 27)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Heterossexual
Contém 3178 palavras
Data: 02/11/2025 07:15:41

Verifiquei com cuidado se estava apresentável antes de abrir a porta da casa na árvore. Dentro daquele cubículo escuro de madeira, passei as mãos pela saia curta feita de folhas finas, certificando-me de que tudo estava coberto. Respirei fundo.

Fiquei ali por alguns minutos, tentando recuperar o controle e esperando que a ereção passasse. Tentei pensar em coisas broxantes, esvaziar a mente e parar de lembrar do que tinha acabado de ver ali encima. O corpo espetacular do meu amigo, sua pica de mais de 20cm bem na minha frente. Me esforcei também para não pensar nos assuntos que discuti com Guilherme, bem como contive o impulso de voltar a me tocar.

Sentia até uma pontada nas bolas, o desconforto típico de uma punheta interrompida. Quando menos reativo, sai pela porta tentando portar a expressão facial mais natural que consegui.

O vento frio me atingiu o peito assim que abri a porta do cubículo de madeira. Ali embaixo, meus colegas estavam distraídos em volta da fogueira. Guilherme sentava-se ao lado de Andressa e Carol ao lado de Eric. Eles comiam em cabaças cortadas ao meio que serviam como tigelas, e o aroma convidativo da sopa pairava no ar de forma acolhedora.

Era até bom que ninguém estivesse olhando para mim, meus colegas entretidos com o assunto e comida. Descendo a escada, do jeito que estava, roupa improvisada e segurando tantas ferramentas de pedra lascada nas mãos, certamente revelei mais do meu corpo do que gostaria.

Quando meus pés tocaram o chão, o Sol já havia desaparecido, e estrelas cada vez mais numerosas se acendiam no céu. A visão ainda me impressionava, aquele firmamento cheio de luzes cintilantes, tão diferente da vida de antes.

Aproximei-me do grupo, que inicialmente nem percebeu minha chegada.

— Uau amiga! A sopa está divina. — Ouvi Carol dizer com um sorriso apaixonante. Ela estava já no final de sua tigela, raspando o resto do líquido quente com uma colher de madeira delicadamente esculpida. Andressa lhe lançou um sorriso orgulhoso.

— Como você conseguiu cozinhar algo assim aqui no meio do mato? — Guilherme, ao lado de Andressa, perguntou.

Eric apenas olhava para os dois, comendo devagar e com paciência. Como sempre, seu rosto era inexpressivo e o rapaz parecia muito pensativo. Não gostei de vê-lo sentado ao lado de Carol, mas, embora próximo, o comportamento contido em comparação com os demais, ainda o fazia parecer distante.

— Bem, culinária é uma arte também. — Andressa disse dando de ombros. — Eric me disse quais ingredientes achamos na floresta e eu os misturei após experimentar cada um. — Explicou apontando os hashis de madeira para o garoto sentado do outro lado da fogueira. O cheiro daquilo realmente estava bom. Eu sabia que Andressa e eu tinhamos achado algumas coisas comestíveis, como alho-do-mato, raízes nativas e capim limão, mas a habilidade da moça em manipular aqueles ingredientes em uma refeição ainda assim impressionava.

— Culinária não é uma arte e sim uma ciência. — Eric disse, levantando a cabeça pela primeira vez. Todos olharam para ele, incluindo Carol que o fez com um meio sorriso. — Proporções e reações químicas determinam o resultado final. Não importa a quantidade, quando se tem a receita, o sabor continua o mesmo. — Argumentou. Andressa revirou os olhos com um sorriso, pronta para dar corda para aquela discussão.

— Bobagem. Eu não sei fazer esses cálculos, mas ainda assim consigo preparar uma boa sopa de mexilhão e cogumelos. — Andressa contrargumentou. — Vamos ver como você se sai quando tiver que cozinhar para a gente. — Falou com um sorriso irônico em seguida. Eric deu de ombros de forma confiante enquanto Carol olhava para ele. Parecia impressionada com o garoto que, para além de tudo, ainda aparentava saber cozinhar. Aquilo também me incomodou um pouco.

Guilherme tinha razão. Percebi me aproximando aos poucos e olhando para Eric. Era um rapaz bonito, não mais que meu amigo, certamente, mas notei que ele parecia até um pouco diferente do que estava acostumado lá na escola. Os ombros dele estavam um pouco mais largos agora, o peitoral um pouco mais marcado e os músculos dos braços e das pernas apareciam com mais nitidez graças à pouca gordura corporal. Ele trabalhou por dois dias carregando peso, tábuas de madeira e ferramentas utilizadas para construir a casa na árvore. O “pump”, inchaço que ocorre nos músculos após exercitá-los, era visível no garoto, mesmo que ainda magro e de não muita estatura. Eric parecia ter uma genética bem boa para aquilo. Era um desperdício que fosse tão sedentário.

— Ei Daniel! — Guilherme finalmente notou minha presença. Acenei, sentindo todos os olhares sobre mim, principalmente o de Andressa, que ainda conseguia me deixar sem graça só de existir. Meu amigo me encarou diretamente antes de abrir um sorriso malicioso. — Terminou rápido. — Disse, o que, imediatamente, me fez corar. Porra Guilherme! Praguejei em minha cabeça, constrangido pela maldade em seu olhar. Eu entendi bem seu comentário. Não acreditei que ele falou mesmo aquilo na frente de todo mundo que me olhava com indiferença e confusão. Eu não fiz aquilo! Não me masturbei lá encima como ele ainda achava, bem… Pelo menos, não “terminei”.

— Parabéns meninos. A casa na árvore ficou linda! — Carol quebrou o silêncio, alheia e inocente como só ela conseguia. Sorri para ela de volta, me sentindo acolhido e, ainda assim, um pouco culpado pelo que ocorreu entre mim e sua amiga.

— Obrigado… — Disse e procurei uma rocha para me sentar.

— Parece que todo mundo trabalhou bastante hoje. — Andressa comentou e era verdade. Via as mudanças no acampamento. Além da casa na árvore, a tenda de Carol, antes rudimentar e frágil, agora era uma oca de palha e madeira. Em cima da enorme rocha logo ao lado, onde Andressa costumava construir ferramentas, ela e Eric montaram uma mesa de madeira grande onde repousavam diversos utensílios. Martelos, facas e lanças de pedra lascada ficavam ao lado de tigelas feitas de cabaças e até talheres de madeira. Em outra rocha de superfície plana, havia uma tigela enorme de sopa quente, mais de 2 litros de alimento que chamava tanto a atenção de minhas narinas. Os arredores também pareciam mais limpos. Embora tenhamos construído tanto ali o dia inteiro, não havia entulho ou qualquer bagunça jogada no chão. A terra foi bem varrida com vassouras de piaçava e ervas daninhas arrancadas do chão e incineradas na fogueira para que não escondessem roedores e insetos.

— Sim. Esse lugar está bem melhor agora. — Eric disse com indiferença. Ele segurava um pedaço de carne de ostra cozida tirada de sua tigela com um pequeno e fino palito de madeira. Parecia bastante bom. Ele o abocanhou de forma delicada.

— Daniel, você precisa provar isso! — Guilherme falou, já com a tigela pela metade.

— Vou pegar um pouco. — Falei com água na boca e dei um passo em direção a mesa. Carreguei as ferramentas de cabo de madeira e pedra lascada até lá e as guardei uma a uma.

— A propósito, você vai cumprir sua promessa, né? — Andressa questionou Eric de repente. Ouvia a conversa à distância, recolhendo meus talheres e minha tigela vegetal.

— Que promessa? — Ele perguntou pensativo. Eu também não sabia do que se tratava.

— Você esqueceu? — Andressa levantou a voz indignada. — Eu fiz tudo o que pediu pois me prometeu produtos de estética. — Ela o lembrou.

Um estalo mental me atingiu. Eu lembrava daquilo. Andressa me contou lá na rede antes de me deflorar completamente. Deixei um sorriso escapar diante daquilo. Assim como ela também me disse, realmente confrontou Eric sobre aquilo. Queria ver como ele reagiria.

— Ah, claro… — O garoto murmurou pensativo. Até parei o que fazia só para observar. Se Andressa acreditava mesmo que algo assim era possível, no meio de uma floresta em que mal tinhamos um lugar decente para dormir, ela era certamente uma idiota. — Já deve estar pronto. — Eric declarou de supetão e se levantou com naturalidade.

O que?

Eu corri até aquela fogueira, vendo Eric andar em outra direção. Ele estava mentindo! Só podia ser! Pensei tão curioso quanto o resto de meus colegas que observavam o garoto atentamente. Ele pareceu pegar alguns objetos deixados atrás de uma pedra. Quando voltou, Eric tinha uma caixa grande feita de tábuas de carvalho e uma faca nas mãos.

Outro cheiro subiu ao ar quando ele abriu aquela coisa, puxando a placa de madeira de cima do paralelepípedo onde, vi, uma espécie de resina branca rígida ocupava todo o interior do recipiente improvisado. Quando cortou parte daquilo em um pequeno bloco não maior que a palma de sua mão, o cheiro floral, refrescante e levemente adocicado ficou ainda mais forte.

— Aqui. — Eric disse, entregando aquela pedra branca cheirosa para Andressa. Ela a pegou com os olhos arregalados e aproximou do nariz.

— É sabonete! — Alertou a todos nós. O que? Mas… Como? Me questionei de imediato.

— Sem chance! — Guilherme exclamou atônito.

Aproximei-me da caixa de madeira. O cheiro era inconfundível. Cortei um pedaço para mim e examinei o bloco entre os dedos.

— Como você fez isso? — Questionei Eric chocado. Ele voltou para seu lugar, onde sentou-se.

— Sabão é basicamente um sal de ácido graxo misturado à glicerina. Ele se forma em uma reação denominada saponificação, que ocorre quando uma base forte reage com uma gordura. — Explicou calmamente. Ainda não entendia exatamente como aquilo funcionava ou como ele conseguiu aqueles compostos químicos de nome complicado. Pelo que percebi olhando para os lados, ninguém ali entendeu muita coisa também.

— Cara, tem como você, pelo menos uma vez, tentar ser um pouco mais didático? — Guilherme lhe disse com impaciência. Eric pareceu ter revirado os olhos.

— Eu meio que entendo. Sabonete artesanal é feito com óleo de cozinha e soda cáustica. — Andressa disse, surpreendendo-nos. — É bem divertido de se usar para entalhes e esculturas. — Se justificou em seguida ao ver que todos olhamos para ela.

— Verdade. — Eric disse lançando a ela um meio sorriso. Percebia que ele tinha esse hábito meio professoral sempre que alguém fazia algum comentário que ele considerava inteligente. — Soda cáustica é uma base forte, também chamada de hidróxido de sódio, de fórmula NaOH.

Caramba, aquela garota era mesmo doida por artes. Ainda assim, não entendia como Eric conseguiu aqueles produtos.

— Você passou a manhã toda mexendo com óleo de babaçu. Imagino que essa foi a gordura que utilizou. De onde tirou a base? — Andressa o questionou.

— Isso mesmo. — Eric respondeu. — É bem simples. As conchas que você e Daniel coletaram na praia são basicamente feitas de carbonato de cálcio (CaCO₃). Quando aquecidas a altas temperaturas, ocorre uma reação de calcinação que libera gás carbônico (CO2) e forma óxido de cálcio (CaO), também chamado de cal virgem. Quando esse composto é misturado em água (H₂O), forma o hidróxido de cálcio (Ca(OH)₂) ou cal hidratada, o que já é uma base forte. — Prosseguiu o longo e complicado monólogo, satisfeito com o som da própria voz. E ele disse que era “simples”. Pensei chocado.

— Cal hidratada não é utilizada para fazer cimento? Não sabia que dava pra fazer sabão com isso. — Andressa o interrompeu curiosa.

— Sim. Cal hidratada é bastante aplicada na fabricação de argamassas. Até dá para usar como base para fazer sabão, mas o resultado é bem diferente do sabonete convencional. Ele faz menos espuma e é mais rançoso. — Eric a confirmou novamente. Devia esperar que aquela mulher-macho entendesse até sobre aquelas coisas de pedreiro. Eu já tinha me perdido. Guilherme também, pelo visto, porque franziu a testa como se estivesse ouvindo uma língua alienígena. — O que eu fiz foi misturar essa solução ao carbonato de sódio (Na₂CO₃), obtido facilmente em cinzas de plantas. Isso culmina em uma reação denominada caustificação, gerando novamente carbonato de cálcio e finalmente hidróxido. Como o carbonato de cálcio é sólido, basta deixar decantar e o que sobra é NaOH purificado, perfeito para fazer sabão. Aí é só misturar com a gordura, como você disse, óleo de babaçu, e há a reação que forma glicerina e os sais de sódio, que compõem o sabão convencional. — Disse com a certeza de que alguém agora o entendia depois de lançar ainda mais termos químicos complicados ao ar.

— Isso não é nada simples! — Guilherme protestou indignado e confuso. Eu concordava. O que foi mesmo que ele fez com as conchas? Me perguntei enquanto minha memória me traia. Aparentemente, deixei de acompanhar aquela explicação toda bem no início.

— É incrível! — Carol disse empolgada. Aquele garoto parecia ganhar sua admiração cada vez mais, o que, é claro, não me agradava nem um pouco. — Como conseguiu fazer um sabão tão cheiroso? — Questionou genuinamente curiosa.

— Misturei lavanda-selvagem e capim-limão. — Eric respondeu secamente. Carol abriu um sorriso enorme para ele. Céus, ele podia ao menos retribuir, dado o brilho nos olhos dela quando o elogiava daquela forma.

— É realmente impressionante. — Andressa comentou, segurando a barra de sabão que tanto esperou com o mesmo cuidado de quem segura um objeto sagrado. — Finalmente vou tomar um banho decente. — Concluiu. Imediatamente, me lembrei do que Guilherme me falou ali em cima da árvore. Impossível não olhar para Eric com mais curiosidade do que deveria. Ele tomaria banho comigo e Guilherme hoje, certo?

Porra Daniel, não é hora de ficar pensando nessas coisas! Me corrigi internamente. Estávamos todos em uma situação horrível, sobrevivendo na floresta e podendo morrer a qualquer momento. Não devia ficar imaginando pessoas peladas, especialmente Eric. Céus, devia ser aquele acidente com Andressa, a pancada na cabeça no momento em que o avião caiu ou algo assim. Tudo aquilo deve ter mexido com minha mente. Só conseguia justificar assim o fato de eu, um cara, querer ver outro homem sem roupa.

Voltei a caminhar em direção a refeição lá na mesa em cima da pedra. Não devia questionar os méritos do que Eric tinha feito ali, mas ainda assim senti um pouco da amargura por vê-lo ser tão ovacionado, principalmente por Carol. Um simples sabonete artesanal não devia ser considerado um “produto de estética”. No fundo, gostaria que Andressa tivesse apontado isso, mas ela, tão impressionada, não teve tanto senso crítico. Porra, ele é só um garoto estranho que sabia algumas coisas de química… Também era bastante atraente, tinha uma voz bem bonita e sua postura calma e confiante certamente lhe conferia um ar misterioso até que bem sexy… Não! Repeti de novo em minha cabeça. Carol não tinha olhos para aquele moleque arrogante, muito menos eu! Dei o assunto por encerrado.

Devia comer. Estava com fome e por isso com os pensamentos tão confusos. Isso também explicava por que, lá em cima da casa na árvore, fiquei com tanto tesão quando conversava com Guilherme. Na hora, quis tocá-lo, repetir o que aconteceu lá no rio e, talvez, até ir mais longe. Lembro que fiquei frustrado quando Andressa nos chamou. Queria saber o que teria acontecido se não fossemos interrompidos, embora não devesse.

Na hora, a gente conversava sobre Eric, outro cara. Merda, ao menos, quando batemos uma um para o outro lá no rio, o que nos excitou inicialmente foi falar sobre as garotas. Como podia aquele moleque do Eric nos deixar com tanto tesão a ponto de quase repetir um erro que jamais deveria ter acontecido? Guilherme zoava, dizia que Eric devia ser gay, mas agora parecia que eu era quem estava cheio de viadagens.

Me perguntava o que Guilherme sentia sobre aquilo. Ele não aparentou pensar menos de mim, mesmo depois de tudo o que rolou entre a gente. Me ver comendo Andressa no mato deve ter lhe assegurado que, assim como ele, eu era hétero. Ainda assim, me questionava: Será que ele, mesmo que ocasionalmente, sentia aquele calor também? Será que também me olhava e tinha as mesmas vontades estranhas que tinha quando o via? Eu certamente não devia pensar nessas coisas também. Meu amigo era homem. Brincalhão, desinibido e tarado, ele só devia ter olhos para garotas. Tudo o que aconteceu entre nós se devia a necessidade, erro extremo de julgamento e estresse por já estarmos a 3 dias presos naquela maldita ilha.

— Ei Daniel, me espera. Vou comer mais um pouco também. — Carol disse, me trazendo de volta a realidade. Ela se levantou, com a tigela vazia nas mãos delicadas e veio mancando em minha direção.

— Tem bastante. Aproveitem. — Ouvi Andressa dizer. Ela realmente parecia orgulhosa daquela sopa. Fiquei aliviado e, confesso, bastante satisfeito, ao ver Carol se afastar de Eric para vir para perto de mim.

Truques de ciência podiam até ser interessantes momentaneamente, mas certamente não seguravam uma garota como aquela. Pensei orgulhoso, parando tudo o que fazia para esperar a chegada de Carol.

Fiquei um pouco vermelho quando a servi primeiro com a concha grande de madeira. Era impossível estar na presença da loira, naquele local mais distante da fogueira e isolado sem pensar em todas aquelas coisas. Coisas que deveria ter feito com ela mas que o destino não permitiu. O cheiro do ensopado realmente estava bom e Carol parecia bem feliz ao meu lado. Eu pensei anteriormente, era melhor ter cautela com aqueles ingredientes suspeitos achados no mato, mas mal pensava nisso agora, apenas ansioso para experimentar a gororoba de cogumelos e mexilhão que todos tanto elogiavam. Assim, enquanto me servia também, puxei assunto com um sorriso tímido:

— Seu pé parece melhor.

— Eric disse que, talvez amanhã, eu consiga andar normalmente. — Ela falou com um sorriso. A menção, mais uma vez, a aquele garoto, me incomodou um pouco. Entretanto, estava feliz por vê-la bem. Carol não parava de me olhar nos olhos. O sorriso inocente me enchia de culpa. Como Guilherme antes tinha mencionado, ela não parecia saber o que ocorreu entre mim e Andressa.

— Tenho certeza de que você vai se recuperar rápido. — Disse com um meio sorriso, embora sentisse minhas bochechas esquentando e o suor me escorrer pelas costas. Ela continuava olhando para mim sem desviar, com aquele sorriso aberto que me deixava ainda mais nervoso. Desviei o olhar.. — Afinal, o que é essa coisa? — Questionei em nítido nervosismo. Já sabia que Andressa utilizou cogumelos e mexilhão para fazer aquele ensopado, mas preenchia as lacunas de silêncio da conversa da forma como podia.

Aquilo era estranho. Carol parecia diferente. Antes, meiga e tímida, agora tinha uma postura bastante indiferente e até atirada. Notei em seus olhos azuis que não paravam de encarar meu rosto.

De repente, antes mesmo que me respondesse, Carol colocou a tigela sobre a mesa. O olhar fixo se desfez no mesmo instante e seu sorriso desapareceu tão rápido quanto tinha surgido.

— É verdade, né? — Questionou séria. Meus olhos se abriram bem.

— O-o que? — Escapou o questionamento de minha boca trêmula. Senti minha garganta apertar.

— Andressa me contou.

*****

Olá leitores(as)

Obrigado pelos comentários e avaliações no último capítulo. Vi que a história possui alguns(as) leitores(as) novos(as) que “maratoraram” o livro em pouquíssimo tempo. Sejam bem vindos(as)!

Tenho estado bastante ocupado ultimamente e, por isso, não consegui acompanhar todas as reações de vocês na semana passada. Mas fiquei muito feliz em ver hoje que a recepção continua tão positiva. Isso realmente me motiva!

Enfim, o próximo capítulo será bem longo e espero que gostem dele também. Como ainda estou escrevendo ele, deve sair semana que vem.

Um abraço!

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Foto de perfil de ExhibExhibContos: 49Seguidores: 88Seguindo: 0Mensagem Escrevo histórias envolvendo exibicionismo. Meu contato, uma vez que não consigo ver mensagens privadas no site ainda: extremeexhib@gmail.com

Comentários

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Ahhh finalmente consegui ler! Incrível como sempre! Não à toa tem gente que maratonou a história hehehe

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Estou ansiosissimo para o próximo capítulo, amo Eric! Ele tem um ar de mistério que me deixa louquinho rsrsrs, ainda acho Daniel meio bobo...mas enfim, é coisa de adolescente, tbm estou curioso sobre o que aconteceu com a taywan. Estou doidinho pra ver a cena do banho rsrsrs.

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Hmmm safadinho né?? Quer ver os três machos se divertindo no banho...hehehe. eu também! Hahaha. E que não seja só um banho...😜

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Eu adoro como o Guilherme provoca o Daniel, ele sempre consegue deixar ele constrangido se alguma forma, haha. E esse banho entre os 3 meninos, vem ou não vem? Estou tão curioso quanto o Daniel! E esse plot no final, será que a Carol está falando do que aconteceu entre ele e a Andressa ou sobre outra coisa?? O autor sempre deixa a gente querendo mais e mais capítulos, tomara que não demore para vir o próximo.

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