Quase Descobertos

Um conto erótico de Augusy
Categoria: Heterossexual
Contém 411 palavras
Data: 10/11/2025 05:43:06

Quase Descobertos"

O sol mal havia surgido quando o celular de Juliana vibrou sobre o criado-mudo. Ela se esticou, pegou o aparelho e, ao desbloquear, o sangue quase gelou.

“Amor, meu voo foi cancelado. Chego em casa daqui a duas horas. Te amo.” — escreveu Daniel.

Ela olhou para Rafael, que ainda estava deitado na cama, nu, completamente entregue, os cabelos bagunçados, os olhos semicerrados e marcas visíveis de tudo o que haviam feito.

Juliana puxou o lençol, cobrindo parte dele, e respirou fundo.

— "Levanta. Agora. Você precisa sair daqui." — ordenou, batendo levemente no peito dele.

Mas Rafael, com um sorriso debochado, segurou seu pulso.

— "Por quê? Dá tempo... Tempo de fazermos mais uma vez... Só mais uma. O risco só deixa tudo mais... excitante."

Ela tentou disfarçar o próprio arrepio. Aquela mistura de perigo, traição e domínio a fazia queimar por dentro. Por alguns segundos, olhou para ele, ponderando... e cedeu.

Empurrou-o de volta contra o colchão, agarrou novamente o cinto com o strap-on, e sem qualquer cerimônia, o montou com ainda mais fome que na noite anterior.

— "Se vamos correr risco... então vai se lembrar de cada segundo, seu miserável."

Segurando firme seus quadris, ela entrou nele de uma vez, arrancando um gemido abafado. O som do impacto ecoava pelo quarto. Rafael apertava os lençóis, perdido entre a dor, o prazer e o medo.

Juliana não parava. O ritmo era insano, quase cruel.

— "Imagina... se ele chega agora... e vê você assim, todo meu... gemendo, sendo tomado, submisso... fraco... traindo ele como o cachorrinho que você é."

Os gemidos se misturavam com as palavras sujas, as mãos segurando, arranhando, dominando. Rafael pedia mais, implorava, enquanto ela mostrava, sem piedade, quem realmente estava no controle.

O alarme do carro soou no portão.

Juliana congelou.

— "Ele chegou!" — gritou, puxando o cinto, levantando-se em segundos.

Rafael correu, tropeçando, tentando pegar as roupas jogadas pelo quarto. Ambos riam, nervosos, excitados e apavorados ao mesmo tempo.

— "Sai pelos fundos, agora! E nem olha pra trás." — ordenou, empurrando-o sem sequer esperar ele terminar de se vestir.

O som da chave girando na porta ecoou pela casa.

Daniel entrou, sorrindo, carregando as malas.

— "Amor! Cheguei mais cedo pra te fazer uma surpresa!"

Juliana, ainda com o coração disparado e o cheiro dele no corpo, ajeitou o cabelo, respirou fundo e sorriu como se nada tivesse acontecido.

— "Surpresa maravilhosa, meu amor... Eu também estava morrendo de saudade..."

No fundo, ela sabia que aquilo estava longe de ter acabado.

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