O cheiro de café queimado dominava a cozinha quando Carlos jogou a revista de musculação no chão. "Clara, tô numa fossa. Parece que nada melhora, nem malhar tá adiantando." Ele massageava as têmporas, os ombros tensos como cordas de violão velho. O pedido veio como um suspiro: "Inventa uma dessas tuas mensagens subliminares pra minha autoestima? Sabe, aquelas gravações escondidas em barulho de chuva?"
A ideia brotou maliciosa enquanto eu observava ele de costas, ajustando o cós da bermuda. *Que tal uma ajudinha extra?*, pensei, os dedos já coçando para editar. Em vez de afirmações sobre confiança, inseri sussurros baixos e repetitivos entre o som de trovões: "*Cresça forte... encha... fique enorme...*" Uma travessura úmida me percorreu ao imaginar sua reação inocente.
Três semanas depois, numa manhã de lençóis emaranhados, ele acordou com um gemido rouco. Sua mão explorou o volume sob o algodão fino. "Caralho, Clara!", Carlos arfou, os olhos arregalados fixos na protuberância que desafiava o tecido. Quando as cuecas desceram, um silêncio espesso caiu sobre nós. Ali, entre suas pernas, pulsava algo monstruoso e belo — espesso como meu pulso, longo como um tablet pequeno. Medimos com a fita métrica da costura: 20 centímetros de ferro, 15 de circunferência implacável.
Minha boca secou. "É... real?", sussurrei, tocando a pele quente e tensa com a ponta dos dedos. Era como segurar um galho de árvore jovem — veias salientes sob a epiderme, peso denso, vitalidade quase animal irradiando calor. Carlos riu, nervoso. "Você fez isso com aquelas gravações, não foi? Sua bruxinha." Seu sorriso era de incredulidade misturada com um desejo novo, voraz. Meu corpo respondeu antes do pensamento — quadris arqueando sozinhos, umidade súbita inundando minha calcinha. O ar pesava com o cheiro doce do suor dele e do meu próprio desejo ácido.
Ele se aproximou, aquele monumento de carne balançando entre as pernas como uma âncora viva. "Quer medir de novo?", provocou, voz rouca, enquanto minha palma envolvia a base. Minha outra mão tremia ao segurar a fita métrica — couro gasto escorregando contra o calor úmido da pele dele. Passava dos 20 centímetros facilmente agora, pulsando contra minha mão como um coração extra. "Caralho, Carlos... não cabe!", soltei, rindo entre o choque e o tesão, enquanto as pontas dos meus dedos mal se tocavam ao tentar circundar a grossura. Cada veia saltada era um relevo geográfico novo sob minha língua quando, sem pensar, me curvei e lambi o cabeça roxa, inchada.
"Clara— espera!", ele gemeu, mãos se enterrando no meu cabelo enquanto eu engolia o máximo que podia. O gosto salgado-metálico explodiu na minha boca, a textura de seda sob pressão quase me engasgando. Mal cobria um terço do comprimento, e o peso na língua era avassalador. Ouvia sua respiração ofegante acima de mim, os músculos do abdômen dele tremendo enquanto lutava para não empurrar. "Assim não dura dois minutos, amor", ele riu, trêmulo, puxando meu cabelo com suavidade. Saliva escorria pelo meu queixo, misturando-se ao líquido claro que já vazava dele. Sua voz era um rugido baixo: "Quer tentar por trás?".
Meu coração martelou contra as costelas. Virei de quatro na cama ainda desarrumada, o colchão cedendo sob meus joelhos. Seus dedos abriram minhas nádegas com uma urgência que fez meu estômago embrulhar de ansiedade doce. "Relaxa...", ele sussurrou, mas eu senti o primeiro contato daquela monstruosidade úmida pressionando minha entrada estreita — uma pontada ardente, dilatação impossível. "Devagar, Carlos, por favor—", supliquei, unhas cravando no lençol, enquanto ele penetrava centímetro por centímetro agonizante. O corpo dele encaixou nas minhas costas, suas mãos agarrando meus quadris com força de dono. Arfos cortavam o silêncio. Cada pulso interno dele dentro de mim era um terremoto.
Ele começou a se mover com empurrões rasos primeiro, depois profundos — cada investida uma conquista brutal de espaço. Minha visão embaçou quando a cabeça dele roçou algum ponto interno proibido, uma descarga elétrica subindo minha espinha. "Assim...?", ele rosnou, acelerando, o atrito transformando minha carne em brasa viva. Sentia cada veia saliente dele raspando por dentro, cada inchaço pulsátil. Minhas pregas tremiam sob sua pegada, meu corpo obrigado a ceder, a abrir como nunca antes. Os gemidos escapavam roucos, involuntários, misturados ao som úmido da pele batendo, ao ritmo ofegante que dominava o quarto.
O calor explodiu na minha base da coluna primeiro — uma onda de lava subindo, engolindo consciência. "Eu vou— Carlos, não para!", gritei, os músculos abdominais contraindo de forma selvagem, prendendo ele ainda mais fundo dentro de mim enquanto convulsionava. Foi uma ruptura violenta e doce, cada espasmo interno apertando seu ferro com uma força esmagadora. Ele gemeu meu nome como uma maldição, os quadris dele perdendo o ritmo, entregando-se às estocadas finais, descontroladas. Senti o jorro quente inundando minhas paredes internas, pulsante e abundante, enquanto seu corpo desabava sobre o meu, suor grudento misturando nossas peles.
O ar estava cheio do cheiro acre do sexo e da nossa respiração pesada. Ele ainda estava dentro de mim, macio mas imóvel, seu peso uma âncora quente nas minhas costas. Seus dedos deslizaram pela minha coluna suada. "Tá inteira?", ele murmurou, voz rouca de cansaço e espanto. Ri, um som abafado no travesseiro. "Inteira não sei... cheia, com certeza." O corpo dele tremeu com uma risada abafada. Lá embaixo, onde estávamos ainda unidos, algo latejava fraco — um eco, uma promessa. Ele encostou os lábios na minha nuca, um beijo molhado. "E pensar que começou com um cafezinho queimado..."
Minha mão desceu instintivamente, encontrando a base dele onde emergia de mim. A pele estava quente, quase febril, as veias salientes como cordas sob a minha palma. Envolvi o que pude — meu punho mal fechava em torno da espessura. "Puta que pariu, Carlos", sussurrei, sem conseguir parar de tocar. "É realmente seu agora? Isso aqui?" Ele suspirou, um gemido misturado com satisfação. "Tá duvidando? Quer que eu prove?", brincou, fazendo uma leve pressão para dentro que me arrancou um gemido rouco. Cada milímetro ainda dói, mas era uma dor boa, misturada com uma sensação de preenchimento que chegava quase ao osso. Senti meu próprio corpo apertá-lo, involuntário, como se tentasse reter aquela monstruosidade que tinha me moldado.
Ele começou a retirar-se então, devagar, centímetro por centímetro agonizante. A sensação foi excruciante e deliciosa — um vácuo sendo criado, minha carne interna grudando em protesto úmido ao seu ferro recuando. Senti cada sulco, cada veia saliente raspando as paredes sensíveis já inflamadas. Quando finalmente saiu por completo, um jorro quente e espesso escorreu pelas minhas coxas tremendo. "Olha a bagunça", ele comentou, voz grave enquanto sua mão descia para tocar o líquido leitoso misturado com meu próprio fluxo. "Bagunça é pouco", respirei, virando-me de lado com um gemido. Meu quadril latejava como se tivesse corrido uma maratona. Ele observava seu próprio membro — agora flácido mas ainda impressionante, pendendo como um bastão de carne entre as pernas musculosas. "Parece um copo de leite condensado derramado", ele brincou, lamendo o dedo manchado com uma expressão de pura curiosidade lasciva.
Minha perna ainda tremia involuntariamente quando me arrastei para o banheiro. A luz fluorescente revelou o mapa da loucura no meu corpo: marcas roxas nos quadris onde seus dedos tinham se cravado, coxas internas vermelhas e úmidas, uma ternura profunda na barriga. Lavei-me com água morna, choramingando quando o jato tocou a carne inchada e sensível. Até a minha própria sombra no azulejo parecia diferente — mais larga nos quadris, como se ainda guardasse o fantasma da sua invasão. Quando voltei, ele estava sentado na beira da cama, aquela coisa colossal repousando sobre a coxa como uma arma adormecida. Seus olhos escuros percorreram meu corpo nu, molhado. "Vem cá", ordenou, voz mais grave que o habitual. Seu dedo apontou para o espaço entre seus pés. "Quero ver se ainda cabe onde saiu." Riu baixo. "Vou medir de novo." Meu estômago deu um salto — parte medo, parte desejo puro e ácido. A noite estava longe de acabar.
De quatro outra vez sobre o lençol manchado, apoiei as mãos no colchão ainda quente enquanto ele se ajoelhava atrás de mim. Seus dedos traçaram meu sulco inchado, encontrando a entrada dolorosamente macia. "Tão aberta...", murmurou, quase científica. "Parece uma flor depois da chuva." Fingindo medir com os polegares, afastou minhas pregas sem dó. A dor aguda misturou-se ao chiado úmido do meu corpo ainda relaxado. Então senti — não a ponta, mas o peso brutal daquele monstro escorrendo lentamente entre minhas coxas. Ele esfregava a cabeça roxa e pulsante contra minha entrada como uma ameaça prometida. "Não!", gritei instintivamente quando a pressão aumentou. Seus dedos apertaram meus quadris até doer. "Calma, bruxinha", ele rosnou. "Só vou até onde você aguenta." Seu hálito quente na minha coluna era um pré-aquecimento cruel.
A penetração começou como uma maré — lenta, constante, implacável. Cada centímetro era uma vitória da carne dele sobre a minha resistência. Escutava meu próprio corpo rasgar-se metaforicamente, gemidos roucos escapando enquanto meus músculos internos se rendiam. Ao chegar aos vinte centímetros, ele parou, enterrado até o fim possível. Eu estava cheia até a garganta, inchada como um balão de carne. "Respira", ele ordenou, imóvel dentro de mim enquanto suas mãos exploravam meu estômago distendido. Podia sentir o formato dele através da pele fina da minha barriga — um inchaço duro sob as pontas dos dedos dele. Era grotesco e excitante. "Tá sentindo onde você acaba e eu começo?", ele sussurrou, algo selvagem na voz. Uma lágrima quente escorreu pelo meu nariz quando ele moveu os quadris num microcírculo. O atrito interno fez meu útero pulsar como uma segunda ferida. Seu suor pingava nas minhas costas, salgado como o mar.
Ele deslizou quase todo pra fora então — uma retirada agonizante, meu corpo agarrando-se com protestos úmidos. Mas antes que eu pudesse respirar fundo, entrou de novo num golpe brutal e profundo. "Ah, CARALHO!", uivei, unhas rasgando o lençol. Os empurrões agora eram curtos e rápidos, focados só naquele terço final que ele sabia que me destruía. Cada entrada raspava um ponto interno que mandava choques pelo meu corpo inteiro. "Assim?", ele rosnava, acelerando, a pele das nossas nádegas batendo com um som de carne viva. Minha visão turvou-se quando ele alcançou um ângulo novo — algo profundo dentro de mim esticou como um elástico, seguido por um clarão branco de dor e prazer simultâneo. Seu corpo curvou-se sobre o meu, peito suado colado às minhas costas, enquanto suas mãos subiam para apertar meus seios com força quase dolorosa. "Goza pra mim", exigiu no meu ouvido. "Agora." E meu corpo obedeceu — uma convulsão involuntária tão forte que parecia que meus ossos estalariam. Senti ele rir contra minha nuca quando meus músculos internos se fecharam como uma armadilha de carne em volta dele.
Ele gemeu baixo — um som gutural e rouco — quando sua própria descarga começou. Não foi um jorro único, mas uma série de pulsos quentes e espessos inundando as paredes já superaquecidas. Cada pulsação dentro de mim era um espasmo distinto, como pequenas explosões acontecendo fundo na minha barriga. A força foi tanta que senti líquido vazando pelo lado onde estávamos colados, quente e viscoso escorrendo pela minha coxa. Ele desabou sobre minhas costas, peso absoluto, ofegante. "Meu Deus... Clara...", sua voz vinha abafada e trêmula. Seus dedos encontraram os meus no lençol, entrelaçando-se com uma força desesperada. Lá dentro, onde ele ainda estava pulsando fraco, algo mudou — não apenas a temperatura, mas a própria textura da sua carne. Mais macia agora, cedendo à exaustão, mas ainda tão presente que até meu útero parecia reformulado em volta dele.
Silêncio. Só o som da respiração dele contra minha espinha, e o bater acelerado do meu coração sob o peso dele. O cheiro era denso — sexo, suor, e algo mais ácido, quase metálico. Sua mão soltou a minha e deslizou devagar pela minha barriga abaixo, explorando o inchaço onde ele terminava dentro de mim. A pressão fez um pouco de líquido escorrer de novo. "Esse aqui...", ele murmurou, voz rouca de espanto, "é meu lugar agora." Ri, um som abafado e rouco. "Ocupante ilegal." Ele respondeu com um leve movimento dos quadris que me arrancou um gemido agudo de dor doce. "Pagando o aluguel em espécie", brincou, enquanto uma última gota quente escapava pelo ponto de união. Seus dedos recolheram o fluido leitoso misturado com meu sangue, trazendo-o à frente dos meus olhos. "Vermelho e branco... parece pintura." Lambeu o dedo com uma expressão de pura curiosidade lasciva. "Salgado. E teu sangue..." O estômago embrulhou, mas algo mais profundo se contorceu de desejo obscuro.
Ele começou a sair então — devagar, tão devagar que cada milímetro foi uma tortura. A sensação de vácuo era quase insuportável, minha carne interna grudando e estalando úmida ao ferro recuando. Quando finalmente saiu por completo, um jorro quente e espesso escorreu pelas minhas coxas tremendo, formando uma poça leitosa e rosada no lençol. "Olha só", comentou ele, voz grave enquanto sua mão descia para tocar o líquido derramado. "Bagunça épica." Virei-me de lado com um gemido profundo — meu quadril parecia desencaixado. Ele observava seu próprio membro, agora flácido mas ainda monumental, pendendo como um bastão de carne entre as pernas. "Parece um cilindro depois de uma explosão", murmurou, toque quase reverencial na pele inchada e violácea. Sua cabeça ainda pingava líquido branco misturado com gotas de sangue — meu sangue. A visão foi tão grotesca quanto excitante. Meus dedos tremeram ao alcançar, não por desejo, mas por pura necessidade de confirmar a realidade daquela monstruosidade que tinha me moldado por dentro.
Ele se ajoelhou de frente para mim, seus joelhos abrindo minhas pernas com autoridade. "Agora você", ordenou, voz mais grossa que o habitual enquanto uma mão descia para meu sulco inchado. Seus dedos encontraram a entrada dolorosamente aberta — tão dilatada que o ar frio do quarto causava um arrepio agudo. "Olha isso", sussurrou ele, quase científica, afastando minhas pregas com os polegares. "Parece uma cratera depois de um meteoro." Ri, um som rouco e sem graça. "Sua culpa, seu selvagem." Seu dedo indicador deslizou para dentro sem aviso — fácil demais, sem resistência, como entrar em uma caverna úmida e quente. A dor latejou, mas junto veio um choque de prazer perverso quando ele dobrou o dedo, encontrando paredes internas tão sensíveis que sentiam até as impressões digitais. "Tão mole por dentro...", ele observou, girando o dedo lentamente. "Cheia de mim." Sentia cada sulco da sua digital raspando tecido já inflamado. Quando retirou o dedo, um fio espesso e rosado esticou entre minha carne e sua mão. Ele lambeu o fluido com uma expressão de pura curiosidade lasciva. "Salgado. E ácido." Meu estômago embrulhou, mas entre as pernas algo pulsou úmido e quente.
Seu rosto aproximou-se então, os lábios dele encontrando minha carne inchada com uma pressão que fez eu saltar. Não era um beijo — era uma investigação voraz. Língua larga e quente varrendo todo o sulco, lambendo resíduos de sêmen e sangue com um som molhado e obsceno. Quando a ponta da língua dele entrou na minha entrada ainda pulsante, um gemido gutural escapou da minha garganta. Ele sugou, forte, como se quisesse extrair o último resto de si mesmo de dentro de mim. A sensação foi de invasão e redenção simultânea — úmida, quente, quase dolorosa na sua intensidade. Ouvia ele respirar fundo, narinas dilatadas, cheirando o ar carregado de sexo e ferida. "Você cheira diferente agora", murmurou contra minha carne, hálito quente fazendo meus pelos eriçarem. "Cheira a... meu." Suas mãos agarravam minhas nádegas, abrindo-me como uma fruta madura enquanto a língua dele explorava profundezas que doíam mas imploravam por mais. Saliva escorria pelas minhas coxas, misturando-se aos fluidos secos. Meu corpo arqueou sozinho, oferecendo-se num instinto animal que nem eu reconhecia.
Então ele parou. Olhos negros fixos nos meus, lábios brilhantes de umidade. "Quer saber de uma coisa, Clara?", ele perguntou, voz um rugido baixo enquanto um dedo sujo de sangue e sêmen traçava meu lábio inferior. "Depois do que você fez... dessas tuas magias..." Sua mão desceu novamente entre minhas pernas, palma larga cobrindo toda a região devastada. "Depois de me transformar nisso..." — ele apertou a base do próprio membro flácido, ainda impressionante — "...e de tomar tudo isso aqui dentro..." Os dedos dele penetraram de novo, dois agora, entrando fácil demais na carne maleável. "Você não é mais só minha mulher." Os dedos giraram dentro de mim, encontrando um ponto sensível que me fez contorcer. "Você é minha puta." A palavra ecoou no quarto sujo — áspera, crua, indecente. E então, no silêncio pesado que se seguiu, com o cheiro de sexo e suor e sangue no ar, e seus dedos ainda enterrados na carne que ele havia reivindicado, eu sorri. Um sorriso lento, cansado, sem vergonha. Meus quadris arquejaram sozinhos contra sua mão, numa resposta muda e definitiva. O ar saiu dos meus pulmões num suspiro que era quase um sussurro: "Sou".