Fogo Sagrado em Blumenau – De Pregadora a Convertida

Um conto erótico de Isabel
Categoria: Heterossexual
Contém 1596 palavras
Data: 09/11/2025 22:07:30

A Purificação Incompleta

Eu me chamo Isabel, 28 anos, e vivo em Blumenau, essa cidade de ruas limpas e festas de oktober que esconde pecados sob o cheiro de salsicha e chope. Trabalho na Bunge, no setor administrativo, vestindo saias abaixo dos joelhos e blusas de mangas compridas, como a Bíblia manda. Meu corpo, esculpido pelo Senhor com curvas que nem o pudor consegue apagar, atrai olhares que eu finjo não ver. A pele branquinha é um detalhe que sempre chamou atenção, mas eu queria um amor de verdade. Batizei-me aos 25, crendo que a água lavou até a virgindade perdida na faculdade, quando eu era cristã não praticante, de corpo entregue a transas furtivas em dormitórios apertados.

À noite, no meu quartinho simples, o demônio sussurrava. Deitava-me de camisola longa, mas o tecido roçava meus mamilos endurecidos e a memória vinha como um trovão. O cheiro de suor misturado a cerveja barata, mãos ásperas apertando minha bunda enquanto eu gemia contra uma parede fria. Abria as pernas devagar, os dedos deslizando por baixo da calcinha de algodão. Provava meu próprio suco, salgado e doce, lambendo instintivamente o indicador enquanto orava baixinho: “Senhor, manda um varão fiel, que me leve ao altar sem me queimar no inferno com sodomia. Um homem que me honre, que me guarde pura…” A oração se quebrava num gemido rouco quando o dedo afundava mais, circulando o clitóris inchado e pulsante. O corpo arqueava, o suor escorrendo entre os seios. Gozava devagar, ondas longas que me deixavam ofegante, pedindo perdão entre suspiros abafados no travesseiro. Era uma batalha que eu perdia toda santa noite.

O Ateu Silencioso

Foi na Bunge que conheci Félix, 35 anos, divorciado, chefe da engenharia de processos. Alto, barba bem aparada, olhos castanhos que pareciam ler a alma. Eu o via no refeitório, comendo sozinho, e sentia o chamado para evangelizar – ou talvez fosse outra coisa que me chamava e eu tentava negar. “Irmão, já pensou em conhecer Jesus? Ele transforma vidas!” Ele sorria educado, respondia um “talvez” e voltava ao prato. Mas eu insistia, deixando folhetos na mesa dele, falando de salvação durante o café.

Um dia, no intervalo, ele me puxou de lado, visivelmente incomodado. “Isabel, já que quer falar tanto do seu Deus, vamos conversar de verdade.” A voz era calma, mas firme, como o rio Itajaí em dia de cheia. “Você cita João 3:16, mas sabe o que Salomão fez com suas 700 esposas e 300 concubinas? Em 1 Reis 11, ele construiu altares para deuses pagãos por causa delas. Um pervertido abençoado por Deus? Jogava vinha por cima da mulher e tomava lá embaixo. Sabia? Está escrito no livro que você carrega na bolsa.” Corei, o coração acelerado. “Isso é interpretação errada de quem não está em espírito! Salomão se arrependeu!” Ele riu baixo, balançando a cabeça. “Arrependeu? Deus lhe deu sabedoria, riquezas, e ele trocou por orgias. Leia Provérbios 5:18-19, onde manda o homem se fartar nos seios da esposa da mocidade. Parece conselho de quem jejuava?”

Fiquei emputecida, mas algo mexeu dentro de mim. Seus argumentos vinham da Bíblia, que eu mal dominava. Ele sabia mais que eu, e isso me irritava – e excitava, de um jeito que eu negava por puro ego.

A Perseguição e o Desejo

Não parei. Virou questão de honra convertê-lo. Descobri que era ateu, discreto, mas armado até os dentes com teologia autodidata. Segui-o no almoço, no estacionamento. Certo dia, já mais irritado, Félix parou, encostado no carro, o sol de Blumenau batendo em seu rosto. “Você quer mesmo continuar? Eu não faria isso! Mas se quer saber mais, Isabel, então ouça: Bateseba traiu Urias com Davi, que mandou o soldado para a frente da batalha em 2 Samuel 11, só para ficar com ela. Adultério, assassinato… Davi comeu Bateseba e Salomão nasce desse pecado. Deus não só perdoa – abençoa o filho do adultério com o trono. Se Deus ignora isso, por que você se martiriza por pensamentos?”

Minhas noites viraram inferno. Eu não o vencia. O pastor mandava eu me afastar. Deitada, imaginava Félix ajoelhado entre minhas coxas, minhas pernas nos ombros dele, travando para não escapar, a boca devorando minha buceta encharcada. Meus dedos circulavam o clitóris inchado, o cheiro do meu tesão preenchendo o quarto. “Ah, Félix, capeta do inferno, lambe mais fundo, tentação…”, gemia, provando o mel dos dedos enquanto orava por força. Gozava forte, o corpo convulsionando, culpada mas faminta. Ele invadia meus sonhos, um ateu que me desmontava com palavras e agora com fantasias.

O Happy Hour da Queda

O happy hour da empresa, num barzinho no centro de Blumenau, com chope gelado e petiscos. Todos rindo, mas eu e Félix discutindo de novo. Os colegas se irritaram e foram embora, nos deixando sozinhos na mesa de madeira. “Isabel, leia Oséias. Em Oséias 1:2, Deus manda o profeta casar com Gomer, uma prostituta, para simbolizar Israel infiel. Profetas tinham múltiplas esposas, abençoados. No Novo Testamento, 1 Timóteo 3 só recomenda a bispos ter apenas uma esposa – não proíbe para os outros.”

Eu tremia, o chope esquecido. “Você distorce tudo, caramba!” murmurei, mas minha voz falhou. Ele se aproximou, não para responder com a Bíblia, mas com o corpo, o hálito quente no meu ouvido. “Você se martiriza por pensamentos, mas o que te falta é uma surra de rola, Isabel. Esse fogo enrustido te consome. Quer que eu apague de uma vez?” Sua mão pousou na minha coxa sob a mesa, subindo lentamente, os dedos roçando a borda da calcinha por baixo da saia. Engasguei, o calor subindo pelo ventre. Deveria ter me levantado. Deveria ter orado. Mas meu corpo curvou-se para ele, a respiração pesada misturando-se à dele.

O bar estava vazio agora, só o som distante de copos tilintando na pia. Nossos olhos se encontraram, e ele apertou minha nuca, forçando o contato. “Diga logo que quer.” Os lábios dele roçaram os meus, um teste. Hesitei, o coração disparado, mas a mão dele apertou mais forte na coxa, e o desejo venceu. Beijei de volta, língua dançando faminta, mãos no seu peito duro. “Filho da puta! Me leva pra um motel logo, Félix. Me tira daqui. Agora. Vamos acabar com isso!”

Ele sorriu, pagou a conta rápido. Não me levou ao motel – levou para sua casa. Dirigimos em silêncio, minha calcinha encharcada grudando na pele, o cheiro do meu tesão preenchendo o carro.

A Conversão no Quarto

Sua casa era simples, cheirando a café e livros. No quarto, ele me empurrou contra a parede, arrancando minha blusa modesta. Meus seios saltaram, mamilos rosados e duros como pedras. “Olha o que Deus esculpiu”, murmurou, chupando um com força, a língua girando enquanto dedilhava o outro, beliscando até doer de prazer. Gemi alto, o sabor da sua boca misturado ao meu suor salgado, o corpo arqueando contra o dele.

Tirou minha saia devagar, abrindo minhas pernas com mãos firmes. “Tão molhada pra um ateu.” Ajoelhou-se, a barba roçando o interior das coxas, e ergueu minhas pernas sobre os ombros dele, como nas minhas noites de imaginação – a única oração que chegou aos céus e se realizou, amém! A língua invadiu minha buceta, lambidas longas e circulares, sugando o clitóris como se bebesse néctar divino. Minhas coxas apertavam a cabeça dele, exatamente como sonhei, os dedos enfiados no cabelo. “Félix, mais… ah, Deus!” Gozei na boca dele, o suco escorrendo pelo queixo, o corpo convulsionando em ondas que me deixaram fraca. “Ateísmo é isso, Isabel: prazer sem julgamento”, sussurrou, lambendo os lábios.

Ele se despiu, o pau grosso e veiudo pulsando, a cabeça brilhando de pré-gozo. “Sem Deus agora, só nós.” Entrou devagar, centímetro por centímetro, esticando minha carne como se fosse a primeira vez, o atrito quente me fazendo gemer longo. Bombei contra ele, unhas cravadas nas costas. “Me fode como Salomão foderia!” Ele acelerou, batendo fundo, o som de pele contra pele ecoando no quarto. “Sinta o pecado, Isabel”, grunhiu no meu ouvido, agarrando minha cintura com força. “Você adora esse deus pagão que construí no teu ventre. Eu sou o seu Deus agora!” Viramos de quatro, ele socando por trás, apertando minha bunda com as duas mãos, puxando o cabelo. “Você é minha prostituta agora. Eu sou seu Oséias.” Gozei de novo, apertando-o como um vício, até ele jorrar dentro, quente e abundante, enchendo-me até transbordar.

Não paramos. Ele me chupou de novo, a língua limpando a mistura de nós dois; eu engoli seu pau ainda duro, provando o gosto salgado misturado ao meu mel. Transamos no chão, frio contra as costas; na parede, pernas enlaçadas na cintura dele; no chuveiro, água quente escorrendo enquanto ele me levantava e socava de pé. Cada orgasmo me libertava mais – da culpa, da fé frágil, do pudor.

Vida em Chamas Eternas

Meses depois, vivemos quase como casados. Saí da igreja, mas guardo as curvas que ele adora devorar. Acordamos com boquetes lentos, minha boca envolvendo-o até o fundo da garganta enquanto o sol entra pela janela. Transamos no almoço da Bunge, escondidos no depósito, o cheiro de óleo e grãos misturado ao nosso sexo suado, ele me dobrando sobre caixas e metendo rápido antes do intervalo acabar. À noite, ele me come de todas as formas – missionário devagar, olhos nos olhos; doggy selvagem, tapas na bunda deixando marcas; 69 com línguas famintas, engolindo um ao outro até gozar juntos. Ele me unge com leite! Em vez de louvar, nos ajoelhamos um para o outro, celebrando a carne com gemidos que ecoam pela casa. Até que a morte nos separe, em Blumenau ou no inferno que inventamos juntos.

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Eu amo gente fraca na fé... Amo o quanto vocês desvirtuam o caminho com desculpas para ter prazer. Daí pra orgia é um pulo. Me louvem seus putos.

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