O apartamento de André tinha seu cheiro. Não era perfume, mas aquele cheiro bom de macho que Pedro conhecia bem: uma mistura de desodorante fresco, o tecido morno da camiseta e um toque salgado de testosterona que, hoje, estava deixando Pedro estranhamente ligado.
Ambos, com seus 19 anos recém-completados, estavam jogados no sofá. O físico era parecido: os dois tinham mais ou menos 1,70m e uma magreza que insinua músculos debaixo da pele. André, o moreno, tinha o cabelo caindo nos olhos e um abdômen liso, mas com a linha sutil de dois gominhos que se marcava quando ele esticava. Pedro, loiro, era um pouco mais pálido e tinha sardas quase invisíveis no nariz.
Começou com o tédio. Um papo mole que virou desafio, e o desafio virou a confissão de que a libido estava nas alturas. Foi natural, sem quebra de silêncio, quando André puxou o zíper da calça.
Pedro, hipnotizado, fez o mesmo. Ele viu o pênis de André, que ele conhecia só por relances no vestiário, agora duro e pulsante na mão morena. Era um pau de tamanho médio, com uma cabeça escura e grossa que parecia brilhar com a excitação. As veias eram mais sutis, quase lisas.
Pedro olhou para o próprio: veias mais visíveis, uma coroa rosa pálida, e um comprimento que parecia ganhar centímetros a cada bombeada. O pênis tremeu na mão.
O silêncio era a única testemunha. O ambiente virou uma sauna de testosterona. As respirações ficaram mais pesadas, a cadência das punhetas dos dois garotos, descoordenada no início, foi encontrando um ritmo lento e pesado.
O primeiro movimento veio de André. Ele parou de bater no próprio pau e estendeu a mão na direção de Pedro.
Pedro engoliu em seco. A mão quente de André envolveu-o com firmeza. A textura da palma, movendo-se rápida e certa, fez o corpo de Pedro arquear. Ele gemeu, um som abafado, e sua própria mão, instintivamente, encontrou o pau de André.
A sensação era radicalmente diferente de qualquer punheta. A temperatura da pele do amigo, o cheiro forte de macho subindo com o tesão, a cumplicidade proibida que tornava tudo dez vezes mais quente. Os músculos dos seus antebraços roçavam, a pele quente e úmida.
Em um movimento lento e calculado, eles se aproximaram, joelhos tocando. As calças caíram e os corpos magros se tocaram. Não era mais só as mãos. Eram os paus duros e pulsantes que se esfregavam um no outro. O pau de André batia, liso e firme, contra o pau venoso de Pedro. O ritmo era dado pelo desejo mútuo, um choque macio e quente que fazia os abdômens contraírem.
Eles grunhiram, o contato seco e a fricção dos paus úmidos os levando à beira do precipício.
Mas o limite não era ali. André puxou a cabeça de Pedro e o beijou. Era profundo, com língua, com urgência. O sabor salgado do suor e o cheiro forte do tesão só aumentavam o apetite.
Foi André quem se ajoelhou. Ele tomou o pênis semi-ereto de Pedro na boca. O calor úmido, os lábios firmes, a língua exploradora. Pedro fechou os olhos, sentindo o prazer vibrar de forma diferente no seu pau. A saliva quente escorria pela glande.
Eles se encaixaram em um 69. As línguas vorazes, as bocas cheias. O ritmo era dado pela necessidade de dar e receber o prazer mais íntimo. Pedro chupava o pau moreno de André com intensidade que nunca soube ter.
André gemeu, alto. O pau duro de Pedro jorrou na boca do amigo. Era espesso e quente. André engoliu tudo, a prova da cumplicidade recém-nascida. Pedro, ainda com seu Gozo escorrendo, sentiu o pau de André vibrar.
E foi a vez de André explodir. Um jato grosso e longo de gozo quente na boca de Pedro. Pedro engoliu, saboreando o gosto salgado do melhor amigo. O clímax os deixou exaustos, mas o desejo não se apagava.
Pedro, com a boca ainda úmida, desceu a mão, explorando a bunda de André. A bunda morena era pequena e firme, com uma covinha sutil acima do cu. A pele ali era sedosa, e o formato redondo e apertado fez Pedro ofegar.
André se virou, os olhos escuros ardendo. Ele se posicionou de quatro na cama, a bunda levemente empinada.
Pedro usou o gozo que restava para lubrificar a entrada. O pau de Pedro, que havia voltado a endurecer com o cheiro da bunda de André, pulsava.
Ele posicionou o pau na abertura e empurrou. André gritou, um som agudo de dor misturada com puro êxtase. Era apertado, quente, e os músculos no cu do amigo faziam o pau de Pedro latejar com um prazer inédito.
O som era alto, rítmico. Eles sentiam o suor escorrendo e a urgência da descoberta. Pedro agarrou a cintura fina de André e empurrou até o final.
Foram várias estocadas, até que Pedro encheu o cu dele com um gozo abundante e caiu em cima do amigo, ofegante.
Após um minuto, André virou-se, olhar de lascívia acumulada. Pedro se virou, entregando-se. André usou a saliva e o que restava de gozo para lubrificar o cu de Pedro. O moreno era mais incisivo. Ele empurrou com força, e Pedro mordeu a almofada para abafar o grito. O choque inicial deu lugar a uma dor penetrante que virou um prazer incontrolável. André era um touro, batendo com força e paixão.
André rosnou, a voz gutural, enchendo o cu de Pedro com gozo quente e farto.
Eles ficaram ali, entrelaçados, suados, exaustos.