BLABLACAR

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Grupal
Contém 1166 palavras
Data: 01/11/2025 21:54:14
Assuntos: Gay, Grupal, Homossexual

Viajo vez em quando e sempre no meu carro. Detesto ônibus ou qualquer transporte que não esteja sob meu comando. Recentemente descobri o BlaBlaCar: achei massa, representa uma companhia na viagem e ainda ajuda no combustível.

Certo dia, duas únicas reservas: Pit e Ian. No lugar e horário combinados, adentraram no banco de trás e nos pusemos em movimento. Os dois bem jovens, na casa dos vinte e cinco a trinta anos, perfumados e simpáticos. Pit, afetadíssimo em gestos e na fala (e ele falava bastante), mostrou-se-me gay logo de saída; o outro era mais contido, não identifiquei de cara qual era a dele, mas provavelmente eram um casal. Não eram os primeiros homos que eu pegava, e, como das outras vezes, evitei revelar minha bissexualidade, e seguimos.

Era final de tarde e as margens urbanas da rodovia estavam pontilhadas de caminhantes e corredores. Ao passar por homens bonitos, apertados em shorts de lycra, rolas lindas decalcadas no tecido, que também moldava as coxas, eu os acompanhava com o olhar, gemendo por dentro e acariciando minha rola. Pensei que estava sendo discreto, mas Pit estava atento, e ao ganharmos a alto-estrada, notei que cochichavam, os dois. Não dei muita importância e me concentrei na música de Jessé e na estrada.

– Posso fazer uma pergunta ao senhor? A inquirição era de Pit.

– Pode se não me chamar de senhor... – Procurei ser simpático. Além do que, sempre me incomodou esse negócio de ser tratado como “senhor”; e ficando mais velho a cada dia, a tendência é isso ficar cada vez mais comum...

– Desculpa... Você... Você é do vale?

Fração de segundos para eu entender a pergunta. Eu não era muito afinado com as gírias da comunidade, mas essa era antiga – eu conhecia. Respondi prontamente:

– Sou, sim. Dei bandeira, foi?

– Comendo com os olhos os bofes da estrada... claro, né? – E riu, com espalhafato.

E para o amigo:

– Não falei que era? Meu faro não falha, minha filha!

E aí, eu, que sempre dirigi em silêncio, peguei-me conversando abertamente com os dois, sabendo de seus detalhes íntimos. Pit era mais passivo que ativo, solteiríssimo, que não queria estrupício atrapalhando suas fodas; era amigo de longas datas de Ian – até já haviam se comido algumas vezes, mas não queria compromisso. Ian, mais quieto, apenas sorria da indiscrição do colega.

Falei da minha bissexualidade, nos últimos tempos praticamente restrita à homossexualidade. Eu gastara muito tempo da minha vida com mulheres, e isso desequilibrara meus desejos. Agora eu estava numa fase de tentar recuperar o tempo perdido sem rolas e estava quase que exclusivamente gay. Eles – Pit principalmente – adoraram essa exposição; tanto o “desequilíbrio dos desejos” quanto a forma tranquila com que eu expunha essas intimidades.

– E o senhor é ativo ou passivo? – Ele perguntou.

– O senhor é meu cu!

– Ai, desculpa! Você é ativo ou passivo?

– Igual você: ativo e passivo, mas prefiro dar a comer...

– Ai, lacrou!

E os assuntos mais picantes vieram à tona. Contei algumas experiências pornôs que vivera... Sem cuspe e sem tapa, que eu acho nojento e não gosto de dor... Eles pulavam de satisfação no banco do carro e riam e riam e riam muito. Eu estava adorando aquele clima, hormônios agitados, pica endurecida. Estavam indo viajar, e a porra do voo estava marcado para as 4 da manhã seguinte. Iriam passar a noite e boa parte da madrugada no aeroporto, cochilando e acordando sobressaltados, com medo de perder a hora...

– Dava tempo a uma surubinha... – falei, rindo, procurando dar uma entonação de galhofa. Eles, Pit bem mais, fizeram uma algazarra... Mas não disseram nem sim nem não; não insisti, e a viagem prosseguiu. Mais uns dois ou três ralos assuntos, e a noite caiu sobre a estrada, o silêncio sobre a conversa, e a voz de Jessé sobre o ambiente.

Ao ultrapassar um veículo, precisei olhar pelo retrovisor, a fim de me assegurar da distância para voltar a minha mão na rodovia, e o reflexo do farol mostrou-me, de relance, os dois se beijando. Ri por dentro e prossegui a viagem. Mas agora eu ouvia um nítido (e clássico) barulhinho cadenciado de punheta...

– Eita, assim é foda, né? É pra me deixar com água na boca? – Falei, procurando demonstrar jocosidade.

– Ai, desculpa aí, tio (segurei o vulcão do ódio por dentro – “tio” era a arrombada da tua mãe)... A gente tava só passando o tempo.

– Tudo bem... só não vá melecar meu carro, hein?

Eles caíram na risada.

Chegamos ao aeroporto por volta das 8 horas. Ao estacionar no embarque do terminal, e já liberando o cinto de segurança, senti o toque de Pit no meu braço; voltei-me para ele, que falou, lampeiro:

– Posso te dar um beijo?

– Claro! – seria legal levar o gosto daquele serelepe na boca.

E nossos lábios se encontraram, nossas línguas vadiaram em nossas bocas. Após nos desgrudarmos, percebi Ian meio ressabiado, no canto do banco, a nos olhar.

– Você também? – falei, insinuante...

Ele quis fazer cu doce, parecia meio constrangido, mas Pit incendiou:

– Vai, fulêro! Ele beija bem pra caralho!

Ian se animou, veio até o meio do banco e nos beijamos com calma e profundidade.

Em seguida, pediram a chave e ficaram fazendo o pix da viagem, dentro do carro, enquanto eu saí para abrir a mala, a fim de que retirassem a bagagem. Passei a vista no celular enquanto os esperava descer, quando Pit colocou a cabeça pela porta aberta do motorista:

– Moço, vem cá!

Fui lá ver o que queriam. Ao colocar minha cabeça para dentro do carro, Ian falou, laconicamente:

– A gente topa.

– Hã? – não me toquei de imediato.

Pit, espalhafatoso como sempre:

– A gente topa a surubinha antes de viajar...

– Demorou! – surpreendi-me com a minha voz expelindo aquela gíria tão fora da minha realidade...

Fechei a mala e recoloquei o carro em movimento. Os dois estavam inquietos; eu, mais que os dois juntos. O tesão fervilhava em nossos corpos. Podíamos ouvir o batuque de nossos corações e o farfalhar das borboletas...

No primeiro dos muitos motéis que circundam o aeroporto, entramos. Estávamos excitadíssimos dentro daquele carro, feito três siris dentro de uma lata. Saímos às pressas e agarrados um no outro, adentramos no quarto, e em tempo recorde estávamos os três sem roupa, sobre a cama, gemendo e fodendo e sendo fodidos. Levei rola dos dois, comi os dois cus, chupei-lhes as rolas, fui chupado... A energia sexual dos três gays sobre aquela cama de motel foi algo de indescritível. Foram vários orgasmos, e até eu me dei ao luxo de gozar mais de uma vez. Tomamos banho juntos, fodemo-nos e nos chupamos sob o chuveiro, beijamo-nos de todos os jeitos e duração, nossas línguas enfiavam-se rígidas no cu que estivesse mais disponível, como se rolas fossem.

Por volta da meia-noite, extenuados, entregamo-nos a Morfeu, misturados pernas, braços e rolas sobre a larga cama. Antes de apagar, entretanto, cuidei de colocar o celular para despertar em duas horas, que eu não queria ser responsável pela perda do voo daquelas duas criaturas lindas e gostosas.

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Comentários

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pelos poderes de São Cipriano e das três Almas pretas que vigiam São Cipriano (FULANO) vai vir agora Atrás de Mim (SEU NOME) quero que você (FULANO) venha de rastro andando correndo apaixonada cheia de amor e tesão para ficar comigo o mais rápido possível São Cipriano eu terei esse poder que (FULANO) deixa de uma vez todas as outras todos os outros homens para assumir que me ama (SEU NOME) São Cipriano faça com que (FULANO) me procure ainda hoje e agora desejando estar comigo (SEU NOME) ao meu lado que (FULANO) me admira e me ame muito quero que (FULANO) tenha certeza que eu sou a pessoa perfeita para ela o amor da sua vida que (FULANO) não posso mais viver sem mim (SEU NOME) e tenha a certeza que eu sou seu que tenha sempre a minha imagem em seu pensamento em todos os momentos da sua vida agora com quem estiver onde estiver (FULANO) será arrancada daí Porque o pensamento dela está em Mim (SEU NOME)e ao me ver que sinto muito tesão como nunca sentiu por ninguém e ao se deitar que tenha Sonhos eróticos comigo e ao acordar que sinta muita saudade minha e ao andar pensar em mim a todo momento do seu dia terá o pensamento em mim e vai querer me sentir sentindo meus carinhos me ver sentir meu cheiro minhas mãos me tocar com amor que (FULANO) queira me abraçar me beijar cuidar de mim (SEU NOME) e sentirá prazer até em ouvir minha voz (SEU NOME) que tenha muito ciúmes de mim e hoje espero São Cipriano faça com que (FULANO) tem que por mim (SEU NOME) um desejo fora do normal como nunca sentiu por outra pessoa e nunca sentirá por ninguém que (FULANO) sinta ódio que nojo de todos os homens que ela procure e que anda atrás dela e os rejeite. e outras pessoas que tiverem interesse sexual por ela, para dedicar seu amor a mim (SEU NOME). que seu amor seja só meu (SEU NOME) pois somente comigo sentirá prazer, alegria e felicidade. eu serei tudo na vida dela. que tenha prazer apenas comigo, (SEU NOME) que tenha tesão somente comigo (SEU NOME) e que seu corpo seja só meu. que só que só tenho para ser se estiver ao meu lado agradeço a São Cipriano por estar trabalhando em meu favor e divulgarei o seu nome publicando Essa oração sete vezes seguidas em troca de a massagem da primeira trazem ela apaixonada carinhosa derrotada dedicada trabalhadora fiel e cheia de desejo tesão aos meus braços para que assuma o nosso amor e seja minha mulher o mais rápido possível peço isso aos poderes das 3 Almas pretas que vigiam São Cipriano assim será assim será assim será feito e jamais será desfeito 6

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UAU que situação maravilhosa e com você contando é puro tesão. Escuto tantas histórias de UBER e afins mas não consigo ter a minha chance. E olha que eu tento. rsrsrsrsrsrsrsrs.

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Eu também tento bastante, meu amigo... Mas também não consegui ainda... Quem sabe um dia o universo nos põe no mesmo carro... rsrs

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