E TODO O AMOR VALEU A PENA? – parte 3.2
A partir daquele dia minha vida parecia que iria começar a entrar nos eixos novamente, a leveza de ter resolvido um grande problema, me ajudou muito a focar somente em conseguir um novo trabalho, mas não estava fácil, eu precisava de dinheiro, precisava ajudar com as despesas da casa, o salário da Marcela pagava as contas principais, não sobrava nada, as vezes as crianças pediam alguma coisa diferente para comer, mas infelizmente não podíamos, eles ficavam tristes mas acabavam entendo.
Um dia já no final da tarde eu estava voltando para casa e encontrei um amigo em um boteco próximo, fazia um bom tempo que não nos víamos, acabei parando ali, conversamos por um tempo, contei que estava difícil de conseguir emprego e ele me disse que ele conseguiria um trabalho para mim desde que eu não tivesse preguiça. Ele trabalhava em uma grande construtora da região, era mestre de obras e nossa cidade estava vivendo uma época de boom imobiliário, em uma região nobre estavam sendo construídos vários edifícios residenciais de alto padrão, nessa área de atuação estava faltando mão de obra, assim os salários estava um pouco acima da média.
Ele disse que se eu topasse ele me encaixaria de servente de pedreiro no início, mas tinha certeza que logo eu conseguiria mudar de função, como eu comentei o salário era bom, tinha alguns benefícios que ajudaram bastante, mas o serviço seria bem pesado, pensei por alguns minutos e aceite a sua proposta, me passou o endereço da construtora, que eu deveria ir no RH e depois iriam me encaminhar para obra de um grande prédio residencial.
Fui embora para casa sentindo uma alegria sem tamanho, não via a hora de chegar em casa e contar a novidade para minha esposa e filhos, as crianças tinham acabado de chegar da escola, a Marcela estava coordenando o banho deles, quando viu eu chegando já percebeu meu olhar de alegria.
- Amor, o que aconteceu? Seus olhos estão brilhando, deve ter sido alguma coisa muito boa, faz tempo que não te vejo desse jeito
- Marcela meu amor, eu finalmente consegui um trabalho, encontrei o Joãozinho agora pouco e ele disse que a construtora está contratando, a vaga de início será de servente de pedreiro, mas conforme eu conseguir desenvolver e aprender, consigo mudar de função e o salário sobe um pouco também.
Ela ficou muito feliz com a notícia, me abraçou e beijou como a muitos meses não fazia.
Ali naquele abraço senti de verdade o amor que sentíamos um pelo outro e que a partir do dia seguinte minha vida realmente iria entrar nos eixos.
Naquela noite depois das crianças dormirem, ela veio até a sala sentou em meu colo e começou a me beijar, um beijo molhado, cheio de tesão de vontade de amor.
O beijo foi esquentando, e rapidamente nossas roupas estavam espalhadas na sala.
Quando eu comecei a beijar seus seios, ela em um momento de lucidez, falou para irmos para o quarto, para não correr o risco de sermos pegos no meio do bem bom.
Fomos para o quarto com ela no meu colo, no quarto eu a deitei na cama e nem dei tempo de ela pensar muito e fui direto para sua bucetinha, aquela bucetinha deliciosa cheirosa, que já estava muito molhada.
Passei a ponta da minha língua por toda ela, dava beijos no seu clitóris e descia sugando todo seu mel.
Ela gemia baixinho e rebolava no meu rosto, que já estava ficando molhado, de tanto tesão que ela sentia.
- Amor isso assim mesmo, aaaiiaiiiii que delicia, assim mesmo vai mais um pouco eu tô quase gozando, ai que tesão, vai amor continua não para vou gozar...aahhhahahhahah
Ela gemeu alto, gozando na minha boca, ela tremia e as pernas apertavam meu rosto, me deixando vermelho e quando foi relaxando, fui subindo, beijando sua barriguinha, depois beijei um seio, suguei o biquinho e dei uma leve mordidinha, ela gemia e tentava me puxar para cima.
- André meu amor, está delicioso demais, aí que delicia, mete em mim por favor, preciso do seu pau dentro de mim metendo bem gostoso, quero gozar muito nele hoje, vai amor mete bem gostoso.
Comecei a beijar sua boca e ficava esfregando a cabecinha na entrada de sua xoxotinha, colocava um pouquinho e depois tirava, estava torturando, para deixá-la ainda com mais tesão, ela parecia que iria chorar e não parava de pedir para colocar tudo dentro.
Comecei a colocar ele devagar até sentir todo dentro, fiquei parado um pouco, eu estava com tanto tesão que quase gozei, parei respirei e devagar comecei a me mexer, entrando e saindo bem devagar.
- Meu amor que delícia essa bucetinha, nossa que tesão que estou sentindo, você é gostosa demais, ai que saudade que eu estava de sentir você assim, toda minha, gemendo e rebolando embaixo de mim.
Ela nem falava nada só gemia e rebolava, segurava em minha bunda puxando até sentir ele todo dentro, fui aos poucos aumentando a velocidade, eu sentia sua bucetinha apertando meu pau, a forma que me beijava e rebolava eu sabia que logo ela iria gozar, eu me segurava ao máximo, para não deixá-la na mão.
Em poucos minutos ela gemeu mais alto novamente prendendo a respiração e gozando muito forte.
- aahhahaahahaha!!! isso não paara!!! Assim, assim, mete assim amor, mete tudo, ai me come gostoso que vou gozar..
E gemendo mais alto, quase gritando gozou
- ahahhahahaaaaaaa puta que pariu tô gozando aiaiaiaiaiaiiiiiiii que delicia mete esse pau gostoso, vai não para que está vindo mais aiaiaiaiiaiaiaiaiiiiiiii
Eu não aguentei mais e gozei junto com ela
- Marcela vou gozar junto com você, sua bucetinha está apertando meu pau, que delícia.
E gozei enchendo a sua bucetinha de leite, que logo escorria junto com seus líquidos.
Ficamos deitados respirando fundo por um tempo, mas ela queria mais e logo começou a me chupar, deixando-o bem duro novamente, subiu em meu corpo, encaixou e foi sentando bem devagar, sentindo o pau entrar.
Ele rebolou muito, gozou mais uma vez, quando parou um pouco, me virei por cima dela e a coloquei de quatro, meti muito, metia forte, nossos corpos batendo um no outro, em um ritmo frenético, eu apertando sua bunda bem forte gozei novamente e mais uma vez ela gozou junto, caímos exaustos na cama e acabamos dormindo os dois pelados e melados.
No dia seguinte ela acordou um pouco mais cedo, deixou o café pronto e veio me acordar com muito beijos, que maravilha acordar daquela forma, se sentindo amado e vendo que nosso casamento estava entrando no eixo novamente.
Depois de ter feito todos os exames admissionais, comecei a trabalhar.
Não foi fácil, não mesmo!! Mas foi um período muito bom, um período de um grande aprendizado, aos poucos comecei a me interessar em mexer na parte de instalação de ar condicionado e na parte elétrica. Foi devagar mas ali que aprendi uma nova profissão, primeiro me tornado técnico em instalação e depois de ter feito alguns cursos, comecei a fazer a técnico de manutenção nos aparelhos de ar condicionado, essa profissão que exerço até hoje.
Hoje eu tenho a minha empresa, somos especializados em grandes projetos, trabalhamos duro, somos eu e mais três funcionários.
Mas voltando a história, no decorrer do ano o meu amigo Daniel, aquele que era o pegador da turma, se mudou para o mesmo condomínio de prédios, ali já moravam mais dois colegas da nossa turma, todos eram casados, menos o Daniel, ele tinha tido um relacionamento sério morou com uma menina, mas não deu certo e ficou sozinho novamente.
Nunca tive problema com ele, mas tinha um pé atrás apesar de que sempre foi respeitador com a Marcela e com outras esposas de amigos.
Estou dando ênfase nessa mudança porque a sua presença e a desconfiança de alguns acontecimentos me torturaram por muitos anos mesmo não parecendo ter acontecido alguma coisa, a desconfiança sempre existiu, essa e outras coisas que aconteceram no decorrer do tempo de nosso casamento.
Nós não tínhamos conseguido comprar um carro novamente, estava quase conseguindo, mas ainda andávamos de ônibus.
Eu e a Marcela saiamos quase juntos, ela sempre alguns minutos depois de mim, eu precisava pegar dois ônibus e ela um somente, mas quando eu saia ela sempre estava pronta, terminando de tomar o café da manhã.
Um dia eu percebi que ela demorou um pouco mais para terminar de se arrumar, parecia mais relaxada, perguntei o que estava acontecendo mas ela disse que não era nada, somente preguiça mesmo. Achei estranho mas não dei bola, afinal ela sabia muito bem sobre seu horário, não seria eu que iria controlar seus horários.
Umas duas semanas depois que percebi o relaxamento dela em relação ao horário, eu precisei ir até a sede da construtora, iria me reunir com outros funcionários para uma apresentação de um novo projeto, eu até tinha me esquecido que poderia pegar ônibus em um outro horário, já tinha descido para o ponto e resolvi esperar a Marcela para irmos juntos, mas ela estava demorando um pouco para descer, o seu ônibus passou, achei mais estranho ainda aquela demora.
Resolvi então entrar no condomínio e ir de encontro com ela para ver o que tinha acontecido, quando estava passando a portaria que ia para nosso bloco ela vinha andando rapidamente.
Quando me viu se assustou, chegou a parar de andar.
- André, o que aconteceu, perdeu o ônibus? Porque está voltando para casa?
Ela estava bem desconcertada.
- Eu que te pergunto, o que aconteceu que você demorou um monte para descer, você vai chegar atrasada, já estava pronta e perdeu o horário.
- Precisei ir ao banheiro, mas está tudo bem e você o que está fazendo aqui ainda.
Fiquei olhando para ela, que estava bem desconcertada.
- Eu me lembrei quando estava aqui no ponto que temos uma apresentação hoje na construtora, então posso ir mais tarde um pouco, resolvi te esperar para irmos juntos.
Ficamos no ponto por alguns minutos e logo vejo o carro do Daniel saindo, ele veio até o ponto e nos ofereceu carona, achei aquilo muito estranho.
- O loco André o que aconteceu, perdeu a hora? Vai para onde?
- Estou indo para a construtora, estou no horário, quem perdeu a hora foi a Marcela.
Eu disse isso e fiquei olhando para ela que se fazia de desentendida.
- Entra ai gente, eu vou para o mesmo caminho de vocês, deixo vocês por lá.
Entramos no carro e ficou aquele silencio gigante, um silencio incomodo que foi quebrado pelo Daniel perguntando sobre meu trabalho, eu respondia com monossílabas, eu estava incomodado demais, ficou claro que ela estava pegando carona com o Daniel, vários dias ou até todos os dias, não tinha falado nada para mim, alguma coisa de errada estava acontecendo e eu iria tentar descobrir, não iria falar nada ali naquele momento, mas a noite eu a confrontar sobre aquilo.
A Marcela iria descer antes de mim, quando chegou no ponto, eu desci do carro para me despedir, a olhei com uma cara nada amistosa, ela me deu um beijo rápido e segui ao caminho do seu trabalho.
Andamos mais alguns minutos e quando estava quase chegando no meu destino, eu perguntei para o Daniel se ele estava dando carona sempre para a Marcela.
Ele pensou um pouco e respondeu que tinha acontecido algumas vezes ela perder o ônibus e ele a deixava ali, porque era o caminho dele mesmo, não atrapalhava nada poder ajudar.
Tinha certeza que algo de errado estava acontecendo ou iria acontecer, não falo mais nada, agradeci a carona, fiquei o dia todo com aquilo na cabeça, nem me concentrei direito nas palestras que tivemos.
Eu cheguei mais cedo que ela nesse dia, quando chegou com as crianças se assustou por eu já estar em casa.
- Nossa que susto, você chegou mais cedo, está tudo bem?
- Sim está tudo bem, os funcionários que foram na apresentação fizeram um horário diferente o dia todo.
Ela me beijos, fiz festa com as crianças, mas queria que eles fossem dormir logo, eu iria passar aquilo que estava acontecendo a limpo, aquilo estava muito errado, ela sabia que não iria escapar da conversa, ficava enrolando para pôr as crianças dormir, mas não teve jeito, pouco tempo após o jantar as crianças dormiram.
Ela estava lavando a louça quando eu me sentei no sofá e a chamei.
- Marcela, por favor venha aqui na sala, eu preciso conversar com você.
- Estou quase terminando logo eu vou. Ele enrolou um bom tempo e quando terminou estava indo em direção ao quarto dizendo que iria tomar um banho.
- Marcela, você toma o seu banho depois, eu quero conversar com você agora, não adianta você querer fugir, você sabe muito bem o assunto de nossa conversa.
- Nossa André o que é isso, não precisa falar assim comigo não.
Se sentou ao meu lado e ficou olhando para baixo, não me encarava de forma alguma.
Não enrolei e fui logo dizendo.
- Marcela eu quero saber, eu exijo saber! O que está acontecendo? Que porra é essa de ficar pegando carona com o Daniel todos os dias? Eu quero uma explicação muito convincente, porque alguma coisa de errado está acontecendo e não vou admitir mentiras, vai pode começar, me fale tudo.
Não gritei, mas falei com a voz um pouco alta, ela se assustou um pouco com meu tom de voz.
Ela ficou na defensiva, ainda assustada pela forma que eu falei, baixou a cabeça, não me olhava nos olhos, e o pior não falava nada.
- Vamos Marcela, comece a me contar o que está acontecendo! Vamos, estou esperando e minha paciência já está se acabando conforme o tempo passa.
Ela ainda continuava com a cabeça baixa, mas começou a falar.
- André não está acontecendo nada, a forma com que você fala está me ofendendo, não fiz nada demais, só peguei carona alguns dias com seu amigo, nada mais que isso, você acha que se estivesse fazendo algo de errado iria pegar carona com ele aqui na gente da nossa casa, com os vizinhos fofoqueiros de olho em tudo.
- Alguns dias? Para de mentir, acho que você está me achando com cara de otário, eu o confrontei hoje, me fala a verdade, eu mereço a verdade!
Quando disse que o tinha confrontado e dei a entender que sabia de todos os dias ela acabou confirmando um pouco de minhas desconfianças e chorando tentou se justificar e me jurava por tudo que é mais precioso, que nunca fez nada de errado, eram somente caronas, me disse que começou um dia que realmente perdeu o ônibus e que depois de alguns dias perdeu novamente e ele ofereceu se ela quisesse poderia ir todos os dias, assim economizaria um passe de ônibus.
A confrontei sobre não ter contado nada para mim, se eram simples caronas para economizar o passe, porque me escondeu e ainda mentiu.
Ela disse que nos primeiros dias queria falar mas achou que eu não iria gostar, que iria reclamar e como já tinha acontecido algumas vezes não viu nada demais em continuar, salientou que o Daniel sempre foi muito respeitador, que conversavam sobre vários assuntos, mas que ele nunca fez nenhuma gracinha.
Quando terminou de falar eu explodi, falei alto com ela, dizendo que tudo aquilo que ela estava falando parecia a maior mentira que uma mulher poderia contar para o marido, falei que aquilo era muito errado, ainda falei que eu já estava conhecido no condomínio como o mais novo corno do pedaço, que eu iria descobrir a verdade, mais cedo ou mais tarde eu iria descobrir, e se eu descobrisse sem ela me contar a verdade seria muito pior.
- Não aconteceu nada, eu juro, você está me ofendendo, você acha que eu sou uma puta rampeira para trair meu marido com um amigo dele?
- Não adianta querer reverter a história e jogar a culpa para mim dizendo que estou te ofendendo, porque quem está fazendo isso é você, distorcendo tudo o que aconteceu.
- Você fala que não aconteceu nada, mas se por um acaso eu não tivesse descoberto sem querer, você iria continuar indo de carro com ele todos os dias e iria continuar escondendo e mentindo para mim, você acha certo isso?
Nesta altura da conversa ela parou de falar, só chorava de soluçar.
Eu estava muito puto, muito nervoso e sem nem ver direito a hora resolvi ir naquele momento na casa do Daniel e dar um basta em tudo aquilo.
Quando fui saindo de casa ela me perguntou para onde eu estava indo, que já era tarde, já eram quase onze horas da noite, mas eu nem dei atenção e fui assim mesmo.
O apartamento do Daniel ficava em um bloco mais ao funcho do condomínio, demorei alguns minutos, quando toquei a campainha ele abriu rapidamente, com certeza estava me esperando, fiquei ainda mais desconfiado de tudo, ela com certeza deveria ter ligado para ele avisando.
Assim que ele abriu a porta eu fui entrando, eu estava muito nervoso, minha vontade era quebrar ele na porrada, mas não iria adiantar, eu não tinha nenhuma prova, se batesse nele eu sairia como o errado da história.
- Daniel, é o seguinte, eu quero saber o que está acontecendo entre você e minha esposa, essa história de caronas inocentes, não está colando, eu te conheço a mais de vinte anos, somos amigos desde muito novos, eu sei que você não perdoa nem a sombra, porque iria somente dar caronas e conversar assuntos aleatórios e inocentes com minha esposa?
Ele a princípio parecia um pouco assustado com o jeito que entrei e fui descarregando tudo, eu falava eu ia de encontro a ele, que dava passos para trás.
- André meu amigo, não está acontecendo nada, eu nunca iria desrespeitar sua esposa e principalmente nossa amizade, foram somente caronas mesmo, não fizemos nada de errado, eu achava que ela tinha contado para você, mas ela não falou, não sei o porquê, mas essa é a verdade, nunca toquei num fio de cabelo da Marcela.
Fiquei ali parado no meio da sala olhando em seus olhos, ele me encarava, não desviava o olhar.
- Daniel é o seguinte, a partir de hoje se eu ver você perto da Marcela novamente, se você der carona ou ficar conversando em qualquer lugar que seja, nós vamos ter grandes problemas, você sabe como eu sou, eu te arrebento, não vou deixar um dente na sua boca, não se aproxime da minha esposa.
Terminei de falar e fui saindo, ele ainda tentou argumentar alguma coisa, mas eu estava nervoso demais, não escutava mais nada.
A partir daquele dia meu casamento ficou muito abalado, ao ponto de alguns familiares virem conversar conosco, ficamos bem mal por alguns meses.
Eu investiguei, tentei descobrir alguma coisa, mas não consegui nada, eles poderiam estar contando a verdade, ou conseguiram fazer tão bem feito que não deixaram rastro de nada, mas meu instinto não me deixava baixar a guarda, sempre senti que tinha acontecido alguma coisa, mas nunca consegui provar nada, essas caronas foram estopim de muitas brigas durante muitos anos, mesmo parecendo tudo superado, eu não deixava aquele assunto morrer.