O Reitor da Universidade

Da série A faculdade
Um conto erótico de BiaZevedo
Categoria: Heterossexual
Contém 1587 palavras
Data: 06/11/2025 06:19:43

O inferno do 3B-12 tinha virado rotina. Eu, Cami e Dona Maria. A gente tinha um sistema. Cami era a "puta magrela", eu era a "puta gorda", e a Dona Maria era a "Dona". O quarto fedia a uma mistura de Nag Champa, Qboa e sexo. Os gritos, os tapas, o som da cama batendo na parede... o 3B inteiro sabia. Mas ninguém tinha feito nada.

Até a terça-feira.

Eu estava voltando da aula de Fonética, o cérebro frito, quando meu e-mail da faculdade apitou. Eu nunca abria aquela merda. Mas o título era vermelho.

ASSUNTO: Convocação Urgente - Gabinete da Reitoria.

Meu cu. Meu cu, que tinha sido arrombado pelo "Monstro Bege", se contraiu com tanta força que doeu.

Reitoria. Não era a coordenação do curso. Não era o DCE. Era o topo. O Deus daquela porra toda.

A Bia santinha, que eu achei que tinha morrido, deu um pulo de dentro do caixão. Meu Deus. Fudeu. Vão me expulsar. Minha mãe vai me matar. O pastor vai fazer culto de descarrego.

Mas aí, a Beatriz safada, a Dona, a puta gorda que foi comida por cinco atletas, deu um tapa na cara da santinha. Foda-se. O que ele vai fazer? Me expulsar por ser gostosa? Por foder alto demais?

"Se ele me expulsar," eu disse em voz alta para o corredor vazio, "eu como” ele antes de sair."

O Reitor. Dr. Arnaldo Vasconcelos. Eu nunca tinha visto o cara. Só em fotos. Um velho. Uns 50 e muitos, talvez 60. Cabelo grisalho impecável, terno caro, cara de quem nunca tinha comido um pastel de feira na vida. O dono da porra toda.

Eu precisava me vestir. Eu não podia ir de cropped e shortinho. Mas eu também não ia de burca.

Peguei meu "vestido de entrevista". Um preto, tubinho, de malha grossa. "Decente". Mas em mim... ah, em mim nada era decente. O vestido colava na minha barriga macia, abraçava minha bunda gorda, e o decote quadrado, que era para ser "sério", virava uma vitrine para o começo dos meus peitões. Coloquei um saltinho baixo, que fazia minha bunda balançar mais. Soltei o black power. Passei meu batom vermelho-sangue.

Se eu ia ser expulsa, eu ia ser expulsa parecendo a rainha das putas.

O Gabinete da Reitoria ficava no prédio principal. O prédio "nobre". Ar-condicionado central tão frio que meu mamilo ficou duro na hora. O chão era de mármore. O cheiro... não era de Qboa. Era de couro, madeira cara e dinheiro velho.

A secretária, uma loira azeda de 50 anos, me olhou com nojo. "Senhorita Beatriz. Ele está esperando."

A porta era de madeira maciça. Pesada. Eu bati.

"Entre."

A voz era grave. Forte, igual ao da Dona Maria, mas... limpo. Educado.

Eu entrei. A sala era gigante. Janelas do chão ao teto, com vista para o campus inteiro. Uma mesa de mogno que parecia um carro. E, atrás dela, o homem.

Dr. Arnaldo.

Puta merda. Ele era exatamente como na foto. Terno cinza-chumbo, camisa branca impecável, gravata de seda azul. O cabelo grisalho era perfeito. Ele usava um óculos de armação fina, chique. E ele cheirava bem. Um perfume caro, amadeirado.

Ele não era "gostoso" como o Max. Ele era... poderoso. E isso era mil vezes mais excitante.

"Senhorita Beatriz. Sente-se." Ele apontou para a cadeira na frente da mesa.

Eu sentei. E cruzei as pernas, devagar. O vestido subiu um palmo.

Ele me olhou. Mas não como os outros. Ele não olhou para a minha bunda, ou para os meus peitos. Ele me analisou. Como se eu fosse um problema de matemática.

"Senhorita," ele começou, juntando as mãos em cima da mesa. As mãos dele eram cuidadas, com unhas feitas. "Eu a chamei aqui por um motivo... delicado."

"Pode falar, Reitor," eu disse, a voz da Bia santinha. Inocente.

"Eu tenho recebido... reclamações. Muitas reclamações. Do seu quarto. O 3B-12."

"Reclamações, Doutor? Mas... eu sou uma aluna quieta. Eu e minha colega, a Camila... a gente estuda tanto..."

Mentira do caralho.

Ele deu um sorriso. Um sorriso mínimo, que não chegou nos olhos. "Senhorita Beatriz. Não me tome por idiota. As reclamações não são sobre... estudos."

Ele abriu uma pasta. "Eu tenho aqui... relatórios. Dos vigias noturnos. Das outras moradoras. Do bloco inteiro."

Meu cu trancou.

"Gritos," ele começou a ler, os olhos azuis-gelo me encarando por cima dos óculos. "Palavras de baixo calão. O som de... tapas. O som de móveis sendo arrastados... ou batendo na parede. Todas as noites."

Ele fechou a pasta. O silêncio era total.

"E," ele continuou, "o cheiro. Incenso. E... outras coisas. E, mais recentemente, as visitas... peculiares... da equipe de limpeza. Fora de hora."

Ele sabia. O FILHO DA PUTA SABIA DA MARIA.

Eu não conseguia falar. A Beatriz safada tinha sumido. Eu era a Bia de 18 anos, gorda, negra, na sala do diretor.

Ele se inclinou para frente. O cheiro do perfume dele ficou mais forte. "O que acontece naquele quarto, Beatriz?"

Eu olhei para ele. E vi.

O olhar dele. Não era de raiva. Não era de "Reitor". Era o mesmo olhar que eu vi no Caio, no Bruno, no Guilherme. Era o olhar de um homem que queria saber os detalhes sujos.

A Beatriz safada voltou. Com um chute na porta.

Eu descruzei as pernas. E me inclinei para frente também, apoiando os cotovelos na mesa dele, fazendo meu decote se abrir.

"A gente... se diverte, Reitor," eu disse. "A faculdade é estressante. A gente precisa... aliviar a tensão."

O olhar dele caiu. Do meu rosto. Para a minha boca. E desceu, devagar, para o vale dos meus peitos. Ele ficou ali, dois segundos. E subiu.

Ele tinha visto. E ele tinha gostado.

Ele se levantou. O terno caro não amassava. Ele andou até a janela, de costas para mim. Ele era alto.

"Eu entendo a... 'tensão' da vida acadêmica," ele disse, olhando para fora. "Mas o alojamento tem regras. E a senhorita... a senhorita é um dos assuntos principais desta universidade."

Meu coração bateu. "Assunto, Doutor?"

"Sim." Ele se virou. O sol da janela batia nele. Ele parecia um deus pagão de terno. "As pessoas comentam, Beatriz. Falam de você nos corredores. Os professores, os alunos... até a equipe da limpeza."

Ele sorriu. "Todos dizem da caloura de Letras..."

Ele andou. Devagar. Contornou a mesa. E parou. Perto de mim. Perto o suficiente para eu sentir o calor do corpo dele. Eu tive que levantar a cabeça para olhá-lo.

"Eles falam," ele sussurrou

"que você é barulhenta. Que você é... insaciável. Que você não tem limites."

Ele se inclinou. Não para me beijar. Mas para falar no meu ouvido. O cheiro dele me deixou tonta.

"Eles falam que você é uma gordinha safada que tá fodendo o campus inteiro."

Eu gelei. Ouvir aquilo. Da boca dele. O Reitor.

"Mas eu," ele continuou, a voz agora um sussurro de veludo, "eu olho para você, Beatriz... e eu não vejo nada disso."

"Não?" eu sussurrei de volta, minha buceta gorda inundada, minha calcinha já era.

"Não." Ele se afastou um passo. E me olhou. De cima a baixo. Com fome. "Eu vejo uma mulher... absolutamente... bonita. Uma beleza... perigosa. Exuberante. E eu entendo perfeitamente por que eles não conseguem parar de falar de você."

Puta que pariu. O Reitor. O dono da porra toda. Ele estava me cantando. Ele estava me comendo com os olhos, ali, na sala dele, com as reclamações do meu quarto na mesa.

Eu sorri. O sorriso da Dona Beatriz.

"E o que o senhor... vê... te incomoda, Reitor Arnaldo?"

O sorriso dele foi lento, satisfeito. Ele tinha achado o que queria. Ele não queria a Bia santinha. Ele queria a puta gorda.

"O que eu vejo... me fascina," ele disse. "Mas o problema do 3B-12... continua."

"E como... a gente pode resolver... esse problema, Doutor?" eu perguntei, levantando devagar. Eu parei na frente dele. O pau dele, por trás do terno caro, estava exatamente na altura da minha buceta.

Ele não se mexeu. "Eu acho que as regras do alojamento são muito... restritivas. Para uma mulher com a sua... energia."

Ele foi até a mesa. Pegou um cartão. Não o da faculdade. Um cartão preto, pesado, só com um número de telefone gravado em relevo.

"Este é o meu número. Pessoal." Ele me entregou o cartão. Os dedos dele, quentes, roçaram os meus. "Eu tenho um... apartamento. Perto daqui. Muito mais... privado. Onde o barulho não incomoda ninguém."

Eu peguei o cartão.

"Acho que nós precisamos ter uma conversa séria sobre o seu... futuro acadêmico, Beatriz. E sobre essas reclamações." Ele ajeitou a gravata. A máscara de Reitor voltou. "Me ligue esta noite. Nós podemos jantar. E... resolver... essa pendência."

Eu olhei para o cartão preto. Eu olhei para ele.

Eu tinha fodido com o time de futebol. Eu tinha fodido com o nerd. Eu tinha fodido com a sapatão. Eu tinha fodido com a faxineira.

E agora... agora eu ia foder com o Reitor.

Eu guardei o cartão no vale dos meus peitos. Ele viu.

"Claro, Doutor Arnaldo," eu disse, com o meu sorriso mais doce e sujo. "Eu odeio deixar pendências. Eu vou ligar. Hoje à noite... a gente resolve tudo."

Saí da sala dele rebolando, minha bunda gorda balançando no vestido preto. Eu ouvi ele soltar o ar, uma respiração pesada, antes da porta fechar.

Eu estava no topo da cadeia alimentar. Eu era a porra da Reitora da Safadeza. E a Dona Maria... ah, a Dona Maria ia ter que esperar na fila.

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Comentários

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Agora a Dona Maria vai ter que ir de ônibus até esse apartamento desse edifício pra fazer a limpeza. Mas o preço de duas viagens de ônibus desequilibra o orçamento dos pobres. Coitada dela. E ainda vai levar chifre. Eu gosto de ler essa história.

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