E TODO O AMOR VALEU A PENA? – parte 3.1

Um conto erótico de André
Categoria: Heterossexual
Contém 3350 palavras
Data: 06/11/2025 01:40:21

E TODO O AMOR VALEU A PENA? – parte 3.1

Gente esse capitulo ficou longo, então resolvi dividir em duas partes.

Minha recuperação foi excelente, precisei fazer muitas seções de fisioterapia, mas deu tudo certo, segundo o médico, tinha um risco pequeno de eu ficar com uma pequena diferença em uma das pernas, ficaria levemente manco, mas nada aconteceu, eu segui as recomendações à risca, nunca abusei fiz tudo o que ele mandou, com isso não tive nenhuma sequela.

Enquanto eu estava me recuperando nosso filho nasceu, mais uma grande alegria para nossa vida, um menino grande, forte e muito lindo, nossa alegria era em dobro, a minha recuperação e o nascimento do neném.

A partir do nascimento e da minha plena recuperação, não tivemos nenhuma surpresa, nossa vida seguiu normalmente, sem nenhuma grande novidade, nossa rotina era deliciosa, trabalho, casa, nos fins de semana alguns passeios com ao crianças, nossa filha como já estava grandinha acabava ajudando a “cuidar” do irmão mais novo, tinha horas que ele era um boneco que ela brincava, mas sempre com nossa supervisão.

Cerca de dois anos já tinham se passado, a Jaqueline irmã mais velha da Marcela engravidou de gêmeos, ela morava no estado do Tocantins, o marido tinha um alto cargo no tribunal de justiça do estado, tinham um excelente padrão de vida, já moravam lá a alguns anos, nos víamos pouco, somente quando vinham passar férias em nossa cidade. A gravidez foi considerada de risco e quando as crianças estavam para nascer, a irmã precisava de ajuda, a família se reuniu para ver como que poderiam ajudar, a Marcela tinha a possibilidade de tirar uma pequena licença, conversou comigo, explicou toda a situação, da dificuldade da irmã nos primeiros dias e com a mãe viajar sozinha, concordei com a viagem e junto com a minha sogra ela foi para Palmas ajudar a irmã, eu fiquei com as crianças, ela ficou uns dez dias e minha sogra uns dois meses.

Quando a Marcela voltou para casa, chegou contando que tinha adorado a cidade, apesar de ser quente demais, contou que conheceu toda a família do cunhado, o irmão dele a esposa e os filhos, o casal era advogados muito renomados na cidade, aonde iam sempre tinham gente bajulando, a Marcela só reclamou do calor e de não ter conhecido muitas coisas na cidade, afinal ficava ajudando a irmã e os sobrinhos, ela disse que gostaria de ter conhecido mais coisas, que além da uma grande praia artificial e outras particularidades, existia uma ilha que todos contavam que era maravilhoso passar o dia por lá, mas não teve como ir conhecer.

Eu fiquei impressionado com o seu entusiasmo, só me restou a falar que quem sabe um dia não conseguiríamos ir todos juntos conhecer, que poderíamos guardar dinheiro e passar alguns dias na casa de sua irmã, quando os filhos já estivessem um pouco maiores, mas ela me desencorajou, dizendo que era tudo muito caro e que não gostaria de ir passear e ficar as custas da irmã e do cunhado, eu fiquei um pouco chateado com a forma ela que falou, parecia nos diminuindo, mas não criei caso e deixei passar batido.

Logo o seu entusiasmo passou, a realidade do nosso dia a dia, voltou como uma flecha, filhos casa, marido e trabalho, ela parecia voltado a nossa realidade, devolvendo o foco em nossa família e em nosso trabalho.

Logo após os gêmeos completarem um ano, meu concunhado faleceu, ele sofreu um acidente próximo Palmas, ele estava voltando de uma viagem de trabalho, e faltando poucos quilômetros para chegar um caminhão invadiu a pista contraria causando o acidente fatal e ele e mais duas pessoas que estavam no carro faleceram.

Foi um grande choque, para a Jaqueline distante e quase sozinha com duas crianças pequenas, foi um grande desafio, meus sogros foram para Palmas auxiliar a filha e ajudar com os netos.

Depois de uns quinze dias minha cunhada voltou para Londrina, trouxe muitas malas, ela iria ficar um bom tempo aqui, para tentar superar o choque pela morte do marido, nessa época a família toda se uniu, até eu e o irmão da minha esposa chegamos a conversar um pouco sobre como todos poderíamos ajudar em alguma coisa.

Depois de uns seis meses, minha cunhada resolveu se mudar definitivamente, não queria mais ficar em Palmas, aqui seria muito mais fácil, poderia ter ajuda com as crianças e com tudo.

Ela precisou retornar para Palmas, para poder resolver tudo em relação a imóveis e outras particularidades, não me lembro ao certo o porquê, mas ela precisava levar os gêmeos e sozinha não conseguiria, mais uma vez a Marcela foi ajudar, dessa vez precisaria ficar pelo menos uns 20 a 25 dias.

Como nossos filhos eram maiores, seria mais fácil de eu cuidar, não teria como ir junto com elas, mas sinceramente eu não estava confortável com essa viagem, não gostaria que ela fosse, mas não tinha como proibir ou algo do tipo.

Os dias foram passando, já tinham se passado quinze dias e aquele aperto no peito não sumia, mesmo ela ligando todas as noites, eu sentia que alguma coisa errada ou ruim poderia acontecer, nas ligações ela contava sobre a rotina do dia, de como as coisas estavam se encaminhando, tinham alguns detalhes complicados para resolver, contava que ficava sozinha o dia todo cuidando dos sobrinhos, alguns dias conseguia sair com a cunhada da irmã, saiam para passear com as crianças.

No décimo sétimo dia ela não me ligou como de costume, mas eu liguei, as crianças queriam falar boa noite para a mamãe, minha cunhada atendeu e disse que a Marcela não estava muito bem que tinha ficado de cama a tarde toda, estava com muitos vômitos, um pouco de febre, parecia uma virose ou algo do tipo, mas as crianças estavam chorando e com isso ela acabou acordando e conversou poucos minutos com as crianças, quando eu tentei conversar ela estava chorando, me disse que precisava dormir, que tinha tomado alguns remédios, que estava muito sonolenta, enquanto ela falava comigo meus filhos gritaram junto ao telefone que amavam muito a mamãe e que estavam com muitas saudades, nesse momento ela chorou um pouco mais.

Nos dias seguintes, parecia que tudo tinha voltado ao normal, mas ainda sentia que tinha algo errado, mas ela me garantia que estava tudo bem.

Ficaram ao todo 26 dias por lá, minha cunhada conseguiu resolver tudo, agora Londrina era sua nova residência.

No dia que chegaram a Marcela não estava bem novamente, disse que tinha passado muito mal na viagem, disse que estava vomitando, fiquei preocupado, queria levá-la ao médico, mas ela não quis, minha cunhada ainda disse que não era para me preocupar que com certeza deveria ter sido alguma coisa que a Marcela comeu e não fez bem, disse isso e olhou quase que fuzilando minha esposa, eu na hora nem dei bola, a noite em nossa casa, ela parecia que tinha melhorado, conseguiu brincar com as crianças, eu não via a hora de colocarmos eles para dormir, eu estava com multo tesão, quase um mês sem transar era tenso.

Quando entrei no quarto depois de por os dois para dormirem ela estava sentada, tendo vômitos novamente, correu ao banheiro e ficou por lá longos minutos, ela realmente estava bem mal, tentei ajudar de todas as formas, com isso lá se foi mais uma noite sem sexo, ela me pediu desculpas, disse que também estava com muitas saudades e com muita vontade de fazer amor, mas que não iria conseguir naquela noite, claro que compreendi.

No dia seguinte ela não melhorou, precisamos ir ao médico e constatou uma intoxicação alimentar, demorou mais alguns dias para se recuperar, quando estava totalmente bem, conseguimos ter nossa noite de amor, naquela noite deixamos as crianças na casa dos meus pais, fomos ao cinema, passeamos, e em casa transamos bem gostoso, ela também estava com um fogo enorme, mas como estava se reabilitando, não forçamos muito.

Nossos dias estavam voltando ao normal, nossa rotina rapidamente estava reestabelecida, mas aquela sensação estranha ainda rondava meu peito, mas não conseguia entender, nada tinha acontecido, estava tudo normal.

Aos poucos fui relaxando e aquilo foi sumindo.

Alguns meses depois da viagem delas, nossa vida começou a quase desmoronar, tivemos de três a quatro anos um período negro, quase nos separamos, não foi traição de nenhum lado, mas não foi fácil superar a crise que se instalou em nosso casamento.

Eu tive um grande problema financeiro, eu e um amigo abrimos uma loja de revenda de peças de moto, junto com uma pequena oficina, achávamos que tudo seria mil maravilhas mas deu tudo errado, tanto eu quanto ele não tínhamos experiencia naquele tipo de comércio, ele tinha um irmão que era mecânico de motos e falou que com certeza ganharíamos um dinheiro legal, apostamos todas nossas fichas mas não conseguimos administrar corretamente e no fim ficamos com uma dívida enorme.

Eu tinha dado nosso carro como garantia em um empréstimo para capital de giro, perdi o carro e ainda fiquei devendo uma grana razoável, isso gerou uma grande crise no meu casamento, a Marcela tinha sido contra e agora eu tinha que ouvir suas reclamações e nem tinha como reclamar.

Tivemos muitas brigas, ela ficou sem conversar comigo por muitos dias, não foi fácil superar, ela dizia que a confiança em mim tinha se quebrado, afinai eu falei o valor total que estava investindo na loja, na verdade eu menti, falei um valor bem menor, porque sabia que ela seria contra e não me deixaria fazer besteira, hoje vejo que deveria ter dado ouvidos a ela, mas naqueles dias eu achava que estava fazendo o melhor negócio da vida.

No fim eu fiquei desempregado, sem carro, com uma divida que não tinha a mínima ideia de como pagar, a mulher que nem olhava na minha cara, amigos desapareceram, as únicas pessoas que tentaram me ajudar e me apoiaram, foram meus pais, meu primo Luiz e por fim a irmã mais velha da Marcela.

Eu estava me afundando em uma grande depressão, estava desenvolvendo síndrome do pânico, não conseguia sair de casa, não me alimentava direito, foi uma fase negra muito grande, cheguei a cogitar e até planejar acabar com tudo, faltou muito pouco para eu fazer a maior besteira da minha vida, o Luiz um dia chegou em casa de surpresa, naquela tarde eu já tinha decidido, ele chegou e percebeu rapidamente que eu não estava nada bem, conseguimos conversar muito, desabafei com ele, contei como estava me sentindo, na intenção de dar fim em tudo.

Ele não tinha dinheiro, mas teve muita disposição para me ajudar da forma que poderia, todos os dias ele vinha até minha casa, meus pais também se revezavam, devagar fui colocando a cabeça no lugar.

Eu saia quase todos os dias pela manhã, visitava agencias de emprego, o SINE mas na minha área de atuação não encontrava nada, as vezes quando me candidatava a alguma vaga que não exigia experiencia diziam que meu currículo era muito bom e não iria me encaixar na função.

Em um desses dias, eu estava andando pelo centro comercial aqui da cidade que carinhosamente chamamos de “calçadão, ali ao longo de uns cinco quarteirões se concentrava as grandes lojas de magazine, nesse dia mais uma vez eu tinha andado muito sem ter nenhum resultado.

Me sentei em um banquinho para poder descansar um pouco, afinal para economizar eu acabava voltando para casa andando e a distância era grande.

Eu estava ali sentado as vezes olhando para o nada outras de cabeça baixa olhando pro chão enxergando o fundo do poço que eu me encontrava, estava ali pensando em como tudo estava dando errado, minha esposa mal conversava comigo, trocávamos poucos palavras, eu já tinha perdido a conta de quanto tempo que não tínhamos relação sexual, eu sentia que seria questão de pouco tempo ela iria dar um basta e acabar com nosso casamento, meu peito doía só de imaginar, ficar sem ela mas principalmente pelas crianças.

Estava quase indo embora, quando uma pessoa parou em minha frente, na verdade essa pessoa foi um anjo em minha vida, a partir daquele dia as coisas iriam começar a se encaixar novamente, devagar mas aos poucos tudo foi melhorando.

- Oi André, como você está?

Perguntou minha cunhada, a Jaqueline.

Levantei a cabeça e a cumprimentei sorrindo, não foi um riso forçado, mas não tinha tanto entusiasmo.

- Oi Jaqueline, eu estou bem e você como esta?

- Estou bem também, estava passando e vi que você estava aqui sentado, veio procurar emprego por mais um dia?

- Sim eu vim, me sentei para descansar um pouco, andei bastante hoje, daqui a pouco vou embora, vou passar na casa dos meus pais para almoçar e depois vou para casa ajeitar as coisas por lá, você sabe arrumar a bagunça das crianças não é fácil.

Ela sorriu e se sentou ao meu lado e começou a conversar mais.

- Sabe André, tenho pensado bastante em você e na minha irmã, fico pensando em como eu poderia ajudar vocês, todos sabemos que a situação de vocês anda bem complicada, eu sei que você é um cara esforçado, mas que infelizmente tomou decisões erradas, ainda mais envolvendo dinheiro.

- Por isso eu já tinha me decidido em procurar vocês nesse fim de semana para conversar e eu mostrar como poderia ajudar, mas te encontrar aqui foi muito melhor, eu acho que nós dois sozinhos poderemos conversar melhor.

- Jaqueline, eu agradeço mesmo sem saber como poderá nos ajudar.

- O que acha de almoçarmos juntos, assim poderemos conversar melhor doque aqui nesse banco de praça.

Eu fiquei envergonhado com a proposta, afinal eu não tinha nenhum puto no bolso, somente os trocados da passagem do ônibus, que iria economizar para o dia seguinte, não sabia como falar isso para ela.

- André, vamos comigo, não se preocupe com dinheiro, hoje eu pago e na próxima você que paga

Aceitei seu convite e fomos em um restaurante self servisse ali próximo.

Depois de termos almoçado ela começou a falar sobre a ajuda que tinha pensado.

- André, você é um cara muito legal, já me ajudou bastante, com minha mudança, com as crianças, sei que não é má pessoa, então eu gostaria de arrumar o dinheiro que você precisa para quitar a sua dívida com o banco, eu não sei o valor total, talvez eu não tenha todo o dinheiro, mas com uma boa parte eu posso te ajudar, qual o valor total da dívida?

Fiquei ali olhando para ela, eu estava sem palavras, demorei um pouco para responder.

- Jaqueline sei que sua intenção é a melhor possível, mas eu não tenho como aceitar e pegar dinheiro seu, eu não tenho ideia de quando vou começar a trabalhar, se eu aceitar irei trocar uma dívida pela outra, não acho justo você dispor do dinheiro, ainda mais com duas crianças pequenas.

- André, não se preocupe com as crianças, você sabe que estamos recebendo uma excelente pensão, esse dinheiro que quero te emprestar, não faz parte do dinheiro das crianças, é um dinheiro meu, de algumas economias que fiz.

- Eu entendo e agradeço muito a sua intenção mas não posso aceitar, a Marcela vai ficar ainda mais puta comigo, ela mal olha na minha cara e quando souber da sua ajuda, vai ficar pior ainda, é perigoso ela me colocar para fora de casa.

Mas ela não iria desistir fácil e continuou argumentando.

- Não vou aceitar a sua recusa, eu vou ajudar sim, ainda mais depois de tudo o que aconteceu na viagem, eu me sinto responsável e com a Marcela pode deixar que eu me entendo.

Quando ela terminou a frase, ficou com o rosto vermelho, ficou muito claro que ela percebeu que tinha falado demais, eu fiquei olhando em seus olhos que logo abaixou disfarçando e não tive como não perguntar.

- Mas o que aconteceu de tão grave na viagem? O que você está querendo me dizer Jaqueline, ou melhor, o que vocês estão escondendo de mim?

Ela se enrolou um pouco na resposta, mas não fugiu da pergunta, só não olhava diretamente em meus olhos, pensou bem e respondeu meio confusa, era claro que ela tinha falado demais.

- Imagina André, não aconteceu nada, não estou escondendo nada de você, foi somente maneira de falar, falei da viagem porque vocês dois me ajudaram muito, você a deixou ir me ajudar e ficou aqui sozinho com seus filhos, se ela não tivesse ido comigo, nem sei como eu teria me virado, sei que vocês dois fizeram de coração, não estou querendo pagar um favor com outro, mas família é isso, é um estendendo a mão ao outro quando precisa.

Fiquei olhando e não falei nada, fiz de conta que tinha acreditado na sua resposta.

- Vamos André para de charme e me fala, qual é valor da dívida?

Eu resolvi aceitar, decidi correr o risco de me desentender ainda mais com a Marcela.

- Eu fiz dois empréstimos, um eu dei o carro como garantia, o outro eu fiz com a loja já aberta e é esse empréstimo que preciso quitar, os juros são exorbitantes.

Eu falei o valor para ela que já estava em vinte e cinco mil reais com os juros que o banco estava cobrando, sei que hoje não é um valor exorbitante, mas a quase vinte anos atrás era um valor muito alto.

Ela parou pensou um pouco.

- Esse valor é com os juros não é? Se formos ao banco e tentar negociar um pagamento a vista poderemos conseguir um desconto.

- Sim é com juros, acredito que conseguiremos sim, vou verificar um horário que podermos ir até lá e resolver tudo.

- O que você vai fazer agora de tarde? Perguntou ela.

- Nada de tão importante, somente ajeitar as coisas em casa, afinal, fazendo algumas tarefas é a forma que eu tenho com contribuir.

Ela sorrindo falou

- Poderíamos ir lá agora então, não tenho nenhum compromisso importante, se formos logo, você ainda consegue chegar a tempo de ajeitar as coisas na sua casa, eu posso te dar uma carona!!

Concordei com ela, fiquei muito feliz, se conseguisse quitar aquela dívida com o banco, eu tinha certeza que teria mais disposição e cabeça no lugar para tomar decisões e definir um rumo novo em minha vida.

Mas antes de irmos eu tentei confirmar com ela como eu iria fazer para quitar com ela a dívida, que estava sendo transferida, ela disse que quando eu começasse a trabalhar, sentaríamos e poderíamos definir uma forma de pagamento, que não era para eu me preocupar com isso agora, que deveria focar primeiro em resolver tudo com o banco.

Fomos ao banco, conversamos com o gerente responsável, ele nos apresentou o valor total e fizemos uma oferta de quitação do valor em uma única parcela, mas no valor que falamos, não foi possível, mas ele recalculou e ainda assim conseguimos um bom desconto, eu finalmente estava livre daquele pesadelo.

Saímos do banco os dois muito contentes, mas eu parecia que estava em choque, quando chegamos no carro eu desabei, chorei igual criança, eu soluçava e chorava de felicidade e ao mesmo tempo com vergonha por não ter conseguido resolver aquela pendencia sozinho.

Ela não falou nada, me deixou a vontade com meu choro, só quando fui me acalmando fui perceber que ela também chorava ao meu lado, dei um grande abraço naquela mulher tão generosa e tão forte.

Quando chegamos na portaria do condomínio de prédios que eu morava, ela me pediu para não contar nada para a Marcela, pelo menos por enquanto e que ela gostaria de contar sobre a ajuda, assim não traria problemas para mim, mas eu acho que o motivo deveria ser outro, devido a sua fala sobre a viagem, mas eu não tinha como questionar nada.

Naquela noite eu consegui dormir profundamente, coisa que fazia vários meses que não conseguia e na mesma semana as irmãs se encontraram e a Jaqueline explicou tudo a Marcela, que a princípio ficou brava e chateada por não ter sido consultada antes, mas acabou concordando com os termos da irmã.

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