Erros na vida de um passivo sem pudor

Um conto erótico de LULO
Categoria: Gay
Contém 6412 palavras
Data: 05/11/2025 23:42:59

Dignidade. Do dicionário: consciência do próprio valor. Algo que devo ter esquecido quando aceitei me envolver com quem não presta. O culpado? Eu mesmo. Não tinha ninguém a quem culpar por ter me submetido à humilhação de ter sido usado como um objeto sexual sem valor em uma sala fedorenta de uma casa no fim do mundo. O lugar mais insalubre do qual estive em toda a minha vida.

Para entenderem como fiquei conhecido na cidade em que morava como “o viado do escândalo da polícia”, preciso voltar no tempo.

Tudo começou em uma partida de futebol da qual fui assistir com uma amiga que estava gostando de um garoto do time, Luiz Humberto. Um moreno bonito, mas, assim como o resto dos colegas, um babaca. O lance era o visual. Assim como eu, Bianca se importava mais com as qualidades físicas do que com o que saía dos lábios dos seus ficantes.

Não demorou para que ela me deixasse no banco sozinho para ir “conversar” com o seu macho. O jogo já havia terminado, os marmanjos estavam todos descamisados, a pele brilhando de tanto suor. Era uma imagem digna dos deuses. Uma dúzia de machos entre 22 e 25 anos; pretos, charmosos e exalando uma aura masculina que deixava qualquer viadinho — eu — babando. Nem mesmo o odor dos seus corpos cansados depois de horas correndo no campo me deixou menos excitado. Havia algo de interessante naqueles machos que me deixava encabulado. Eles não eram modelos de comercial de cueca boxer, mas mesmo assim carregavam um charme de macho que sabia foder gostoso. O tão famoso MOLHO. Fiquei tanto tempo admirando a algazarra daqueles seres cheios de testosterona dividindo duas Coca-Colas que não percebi que três deles também não tiravam os olhos de mim com malícia. Sendo eles Alberto, Silas e Gustavo. Os piores melhores tipos de machos.

Assim que a adrenalina do jogo passou e as duas Coca-Colas esvaziaram, os garotos foram se dispersando. Um arrepio percorreu todo o meu corpo quando uma virilha suada tampou o meu campo de visão. Era Gustavo, um negro cria repleto de tatuagens e de brincos nas orelhas. Tinha 23 anos, com o físico de um frequentador médio de academia, nem exagerado, mas ainda assim, instagramável e gostoso. Quase tive uma crise de pânico quando ele apertou o volume do short de tecido fino, sorrindo ladino, deixando que uma amostra dos seus pelos pubianos fosse vista com o movimento. Seus pentelhos eram loiros. Gustavo realmente havia mandado um nevou nos cabelos da sua piroca.

— E aí, menor? Está esperando quem? — perguntou, sem parar de massagear o volume majestoso do short, sorrindo. Era um maldito sacana.

— Ah, oi. Estou esperando minha amiga voltar. Ela saiu com o Luiz — disse com o coração a mil.

— A de shortinho curto e rabão? Ih, esquece, menor. Luizinho deve estar dando uma cavucada gostosa na bocetinha dela agora. Vai ficar esperando aqui?

— Vou. A gente marcou de se encontrar aqui — respondi. O nervosismo era tanto que não conseguia ficar olhando-o somente no rosto, mas também para sua piroca marcada na roupa, que era suculenta.

— Está ficando escuro, mano, vamos lá para casa. É pertinho daqui — o seu colega, Silas, falou atrás dele.

O Silas tinha 25 anos, branquinho, mas com o corpo todo tatuado e um pouco mais baixo do que o pretinho cria. Tinha uma feição mais amigável do que o Gustavo, que exalava uma aura marginal. Até mesmo o seu modo de falar era tranquilo, o que me enganou direitinho.

Os três ficaram tentando me convencer a acompanhá-los, o que obtiveram êxito rapidamente. Não conseguia raciocinar com a pica do Gustavo tão próxima do meu rosto e com Silas com a sua fala mansa no pé do meu ouvido. O estopim para a minha derrocada foi Alberto. Esse, que era um ano mais velho que eu, com seus 19 anos, pele morena, da minha altura, mais baixo que os outros dois colegas, mas dono de um físico de deixar qualquer cuzinho piscando. O armamento que ele carregava no short da Nike me fez até tremer de excitação. O contorno do seu pau no tecido, com a chapeleta bem desenhada, abria margem para a minha imaginação sólida.

— Qual é, Bruninho? Tu sabe que a gente tá querendo comer teu rabo. Colabora, boneca — o desgraçado do Alberto teve a audácia de apertar o pauzão suado, soltá-lo e tocar meu rosto com a mesma mão.

— Eu não posso. Foi mal!

— Por que não pode? Tem namorado? — foi Gustavo que perguntou. — Fica frio, menor, não tenho ciúme, não. A gente deixa seu cuzinho bem frouxo pra ele meter depois.

— É verdade, Bruninho, ele nem precisa saber — concordou o Alberto.

— T-ta bom.

Os três marmanjos quase pularam de alegria de saber que teriam um cuzinho para satisfazer suas rolas.

Como dito no começo, não posso apontar o dedo para ninguém. Havia errado tantas vezes naquele fim de tarde que nem iria conseguir relatar tudo aqui. Mas, se pudesse listar em um mapa mental, saberia colocar em ordem os erros cometidos:

1 - Trair o meu namorado.

2 - Ser um viado fraco que não pode ver piroca e já quer abrir o rabo que nem uma cadela no cio.

3 - E, último, mas tão importante quanto os outros, não ter metido o pé assim que estávamos a mais de 30 minutos andando e nada da casa do Silas.

Ainda tentei comentar o quão longe era a casa, mas, assim como um domador profissional, o Gustavo desceu sua mão direita pelas minhas costas, parando no elástico da minha bermuda, que ele invadiu com os seus dedos ásperos, metendo no rego da minha bunda e, como um convidado folgado, ficou brincando com as pregas do meu anelzinho liso e piscante. Minha mente entrou em pane. O toque daquele aspirante a marginal era rude, mas, ao mesmo tempo, gostoso.

— Num esquenta, viado, tamo chegando já — comentou, afastando a mão de dentro da minha roupa de baixo. — A minha pica tá cheinha de leite quente pra tu beber — o maldito deu um tapa em cheio na minha bunda.

Os três ficaram o caminho todo me importunando com mãos bobas. Era uma guerra perdida.

De longe, parecíamos amigos de longa data voltando de uma partida de futebol — o que não era mentira, tirando o fato de que eu era o único vestido adequadamente em vias públicas. Os três estavam sem camisa, o torso definido e suado exposto para as meninas da vizinhança babarem nos seus corpos.

Após caminhar incansavelmente, chegamos à bendita casa que ficava em uma rua sem saída, com um matagal alto na entrada. Aos fundos, dava para ouvir o som da água do córrego poluído. Não pude deixar de notar as diversas garrafas de cerveja e destilados empilhados na parede lateral da casa, nem mesmo uma caixa d'água virada de boca para baixo com uma abertura para o cachorro dormir. Esse mesmo que veio abanando o rabo na direção do seu dono. O interior da casa estava desorganizado, assim como o quintal. Troféus antigos, medalhas e calçados de marca estavam espalhados na sala. O cômodo era pequeno, com apenas um sofá de dois lugares e uma televisão de 32 polegadas na parede. Dois narguiles estavam dispostos logo abaixo da TV.

— Teu pai tá viajando, Zé? — Gustavo perguntou ao Silas, que lhe respondeu que o velho estava na estrada. Deduzi que era caminhoneiro.

— Melhor ainda — Alberto comentou.

— Senta no sofá, menor. Tenho um picolé duro e preto pra tu se engasgar — Gustavo me puxou até o móvel, abaixando o short e deixando escapar a tromba negra e semidura para fora do tecido da cueca.

Não consegui conter a minha surpresa com aquela coisa imensa tão próxima do meu rosto, endurecendo conforme o seu dono a manuseava. O cheirão da sua rola inundou o espaço curto do lugar.

Embriagado de um prazer animalesco, sujo e primitivo, segurei sua pica com a mão esquerda, aproximando o meu rosto e tecendo beijos molhados pelo seu comprimento. Os pentelhos loiros eram bonitos, se destacavam na sua pele escura, criando um contraste bonito.

— Putinho carinhoso, assim que eu gosto — o safado comentou. Não demorei para abocanhar o seu mastro, sentindo o sabor forte do meu macho.

Alberto e Silas assistiam a tudo maravilhados. Os dois comentavam que era bonito ver a piroca preta do amigo sumir nos meus lábios rosados.

— Mete bronca, negão! Putinho tá querendo ação — Alberto incentivou com um sorriso maldoso no rosto.

Tive minha garganta fodida pelo Gustavo por um longo período. O vai e vem era bruto e rápido, era impossível não se engasgar. Nos momentos de pausa entre uma garganta profunda e outra, Gustavo agredia meu rosto com o seu pauzão negro, melando tudo com o seu líquido pegajoso que minava da uretra. O som de carne molhada se chocando era combustível para o tesão dos outros dois, que naquela altura do campeonato estavam duros e firmes como rocha.

— Abre a boquinha, cadelinha — Silas se aproximou, empurrando Gustavo de lado e assumindo o controle do brinquedinho.

A rola dele era bem branquinha, a cabeça rosada e as veias esverdeadas bem visíveis pelo comprimento. Era bem pentelhudo, parecia não ver uma lâmina há muito tempo. O cheiro e o sabor eram fortes também. De short arriado até o meio das coxas grossas, assim como Gustavo, ele começou a se movimentar, empurrando sua piroca contra o meu rosto como se estivesse fodendo um cuzinho. Tinha que ser um ninja para não morrer com a pressão daquela jeba na minha garganta.

— Bate a pica na cara da puta, Silas! — Gustavo disse ao meu lado. Com seu celular apontado na nossa direção. O ângulo pegava certinho o meu rosto e a virilha do Silas.

Meu corpo enrijeceu todo com o susto de estar sendo filmado, mas fui logo posto no meu devido lugar.

— Fica quietinho, Bruninho, estamos entre amigos — Silas comentou, vendo o meu desespero ao notar Gustavo filmando.

Nesse meio tempo, Alberto se juntou à festa, empurrando o amigo para longe de mim, com a piroca assustadora e pesada apontada para cima.

— Levanta — mandou.

Com um movimento rápido, Alberto girou o meu corpo no lugar, segurando a minha nuca e empurrando meu corpo para baixo. Após isso, ele foi posicionando a minha cintura na altura que queria. Fiquei empinado para ele, com a bundinha bem exposta e as pernas abertas como se estivesse tomando uma dura da polícia.

— Que cuzinho gostoso da porra. Teu namorado deve se divertir demais aqui — comentou, cuspindo e metendo seu dedo no meu cuzinho. Soltei um gemidinho dolorido com a intromissão. — Isso aqui é quebrada, boneca. Aqui não tem amorzinho.

Depois de cuspir diversas vezes na minha entrada e no seu cacete, Alberto começou a empurrar a piroca no meu anelzinho de carne. Fiquei apavorado com as dimensões do seu membro, trancando o cu, o que só piorou, pois a dor foi aguda. Não tive forças para recebê-lo por inteiro.

— Vai brincando que agorinha ele libera passagem — Gustavo se aproximou, sentou-se no sofá bem na minha frente e enfiou sua rola na minha boca. Estava com os meus dois orifícios sendo usados sem misericórdia.

Um cheiro de maconha empesteou a sala. Silas estava fumando enquanto se masturbava em pé com a visão do sexo que se desenrolava no sofá da sua casa. Um maldito voyeur. O celular do Gustavo ainda continuava filmando, apoiado em um travesseiro no encosto das costas do sofá para ficar na vertical.

Após um tempo saindo e voltando lentamente do meu cuzinho, Alberto aplicou um golpe que fez seu mastro entrar mais alguns centímetros. Em um rompante de razão e dor, parei de chupar a pica do Gustavo, erguendo o meu corpo e empurrando o Alberto de trás de mim.

— Que foi?

Disse assustado, vendo a força que usei para rechaça-lo.

— A camisinha!

— Vou pegar, relaxa.

Nesse tempo que ele foi pegar a camisinha, Silas se juntou ao Gustavo no sofá, me analisando como dois lobos ferozes e dividindo o cigarro. A visão daqueles dois machos sentados de pau duro na minha frente era desconcertante.

— Vem chupar nossa pica, viado — o Silas mandou, balançando a benga com a mão. O amigo do lado sorriu e repetiu o mesmo movimento do outro, batendo a piroca no abdômen trincado.

Assim que voltei para a posição inicial — de pé e curvado para frente. O Alberto voltou encapando a rola enquanto eu me revezava na piroca dos dois no sofá. O “Glup, Glup” a cada garganta profunda era música para os ouvidos deles, que sempre forçavam mais e mais seus paus.

Assim que ficou pronto, Alberto voltou a fincar seu pauzão na minha entrada, me penetrando, segurando a minha cintura enquanto se enfiava centímetro a centímetro no meu rabo. Meus gemidos saíam abafados pelas pirocas dos dois folgados no sofá que não me davam trégua. Ambos estavam famintos e gostavam de meter a piroca até o fundo da minha garganta.

— Surra o cuzinho dele, Alberto! Deixa bem aberto esse rabo — Gustavo mandou, se esticando no sofá para abrir as minhas duas nádegas para que assim o amigo tivesse um melhor acesso.

Silas, sabendo do berreiro, segurou a minha cabeça no lugar, mantendo sua rola dura dentro da minha garganta.

Empolgado, Alberto começou a sair e voltar com força e rapidez, agarrado na minha cintura como se seus dedos fossem garras de uma águia. Me contorci todo conforme sentia o pauzão destruindo meu cuzinho por dentro. A minha força foi tamanha que nem mesmo os três me segurando eram capazes de conter. Em segundos estava de pé novamente e pulando que nem uma gazela ferida. Nunca havia enfrentado tanta rola grossa e comprida desse jeito. Sentia que teria um belo trabalho.

— Está doendo, putinho? Vem aqui! Senta no colinho do neguinho aqui que ele vai te dar carinho — Gustavo sorriu ladino, batendo nas coxas grossas, abrindo as pernas e deixando a rola em pé.

— A camisinha.

— Agora.

O negão encapou a rola porcamente, voltando a apontá-la para cima e me chamando para sentar naquela benga preta.

Me posicionando corretamente em seu colo, comecei a agachar, sentindo o momento em que a cabeça do seu pau roçou na minha entrada já inchada e avermelhada. Pouco a pouco fui sendo preenchido, guiado pelo Gustavo com suas mãos no meu quadril, empurrando para baixo. Um pouco mais relaxado, fui quicando vagarosamente, mantendo minhas mãos no ombro dele para ter equilíbrio. As risadas do Alberto e Silas eram nítidas ao perceber a minha determinação em receber aquela jeba negra no rabo.

Ao contrário do meu namorado, que gostava de sentir o meu corpo descer e subir no seu pau, Gustavo era um ativo nato, contornando as minhas costas com seus braços vigorosos, deixando nossas peles suadas coladas uma na outra. Não perdi a oportunidade de abraçar o seu corpo sólido, sentindo os seus músculos quentes e o suor presente neles. Gustavo parecia uma máquina feita para foder, empurrando seu quadril contra minha bunda de baixo para cima, atolando tudo até o fundo do meu cuzinho.

— Ai! Aí! Caralho — comecei a gemer como se fosse uma vagabunda.

Meu corpo estava totalmente mole quando o Gustavo me soltou depois de algum tempo, se levantando do sofá e tirando a rola de dentro do meu rabo.

— Porra, moleque, teu cuzinho é bom demais pra meter — Gustavo limpou o suor do rosto, balançando o pauzão encapado com um leve filete vermelho brilhante na ponta.

— Chega mais, Bruno, senta na minha pica — o Silas me puxou pelo braço.

Sabendo a minha função, peguei sua piroca com a mão direita e fui sentando devagarinho de costas para ele. O Alberto se aproximou e puxou a camisinha, apontando o mastro na direção dos meus lábios, que se abriram para recebê-lo. Meu corpo estava em combustão, meus dois orifícios estavam sendo usados com selvageria, com Silas entrando tão fundo que quase dava para sentir tocando no meu baixo ventre.

— Cadelinha gostosa do caralho! Toma porra quente na boquinha — o safado do Alberto começou a jorrar esperma na minha boca, uma quantidade absurda que me deixou até desesperado.

Seu líquido pegajoso era viciante, não queria desperdiçar seu leite, engolindo e sugando o seu pau para saborear o meu presente.

— Porra, vai se foder! Que boquinha gostosa é essa, moleque — ele suspirou, passando a mão no rosto para enxugar o suor. — Precisa sugar mais não, viado. Tô seco já.

— Sua porra é gostosa — comentei sorridente, sentindo o meu cuzinho sendo usado pelo Silas.

— Gosta de rola grossa no cuzinho e na boca, né? Esse rostinho não me engana — falou com um ar de superioridade.

— Amo!

Gustavo foi o segundo a derramar seu néctar esbranquiçado na minha boca. Estava no limite quando avançou e puxou minha nuca para baixo, atolando a pica na minha garganta, fodendo duramente até que começasse a jorrar seu leite cremoso. Não deixei uma gota sequer para trás. Apesar de dolorido, estava amando saber que estava satisfazendo homens tão gostosos.

— Boquinha profissional, viado! Nem reclamou do cheirão de saco suado — Gustavo falou bem próximo do meu rosto.

Estava ainda sendo empalado pelo Silas, que naquela altura do campeonato movia o quadril contra a minha bunda como se quisesse varar pela minha boca, assumindo um ritmo que terminou de esfolar o meu rabo. A minha sorte é que ele logo começou a gozar na camisinha, enchendo-a como se tivesse guardado aquele leite há séculos.

Assim que Silas terminou de me usar, fui me afastando vagarosamente até que sua pica escorregasse para fora, deitando-me ao seu lado no sofá com o corpo dolorido. Minhas pregas estavam em chamas e minha garganta coçando de tanto que aqueles três forçaram as pirocas dentro dela. O meu perfume já havia se misturado com o suor deles e do meu próprio corpo.

— Na próxima vou te pegar de quatro, loirinho. Quero ver seu cuzinho até fazer bico com minha piroca indo e voltando — Gustavo prometeu, massageando o membro flácido.

— Alberto quase deixou o moleque sem cu. Maluco também quer ter pica de cavalo, só viado treinado aguenta — Silas tirou onda do amigo. A verdade era que nenhum deles era pequeno, o que podia ser um sonho para alguns, mas um tormento para um passivo com a vida sexual morna.

— Na próxima vou enfiar tudo de uma vez — Alberto sorriu.

— Quando vai ser a próxima, Bruninho? Já estou querendo comer seu cu de novo — o comentário do Gustavo me deixou assustado.

— Eu não aguento mais hoje. É sério!

— Relaxa. Tenho que vazar já. Passa seu número que depois eu vou te ligar para marcar o próximo dia. Vai ter leitinho de sobra agora para tomar — sorriu.

Depois que passei o meu número, Gustavo se vestiu para ir embora; Alberto iria ficar na casa do Silas, pois iriam para uma festa de uma conhecida dos dois. Eles tinham um grau de parentesco meio nebuloso, de terceiro a quarto grau. Com medo de um assalto naquele fim de mundo, acompanhei Gustavo, sabendo que estaria bem protegido com aquele negro sarado e com pinta de mau ao meu lado.

— Tu tá fedendo a porra, moleque. Vai dizer o que pra tua amiga? — me olhou, agindo com uma naturalidade de quem não havia acabado de rasgar meu rabo e gozado litros de porra na minha boca.

— Não sei.

— Esse andado todo aberto e assado só piora — riu.

— Sua culpa.

— Ah, menor, teu cuzinho aperta um cacete bem demais, dá pra ser carinhoso com um rabo desses não — se justificou, apertando o volume do short.

— Vou ter que tomar um ibuprofeno depois dessa foda. Nem sei se dá resultado tomar depois de trepar.

— É a luta de cada um menor, tu não gosta de rola?

— Gosto.

— Tai, agora aguenta o cuzinho todo esfolado — a maneira como ele falava era repugnante, mas excitante.

Gustavo era o tipo de macho que a gente sabe o estrago que ele vai causar nas nossas vidas, mas que deixamos ficar porque é emocionante e excitante. A adrenalina de ter alguém que enxerga o seu corpo com um olhar tão felino, como se fosse te devorar de tão apetitoso. Ele deixa claro que o interesse é apenas no seu corpo e no prazer que irá obter dele. Gustavo não tem vergonha e nem finge que não objetifica suas fodas. Ele quer sexo, e é um carnívoro de mão cheia.

Fofocando pela cidade, descobri meses depois que Gustavo tinha dois filhos pequenos, Rayssa e Ryan, com uma filha de um dermatologista. O cretino era conhecido por ser um hetero pegador, mas que tinha suas escapadas em buracos de viados afeminados como eu. Ele tinha uma ficha longa de casos com pessoas em relacionamentos. Sua ex e mãe dos seus filhos sempre o encontrava para trepar, mesmo com um colega de faculdade, da qual começou a namorar depois do Gustavo. O jeito de bandido descompromissado, com corpo atlético e uma marra única, deixava todos babando. Era um carioca raiz. Com a pele retinta do sol da praia, roupas folgadas e um cabelo estiloso que o deixava um pecado.

— Está entregue, menor! — o cretino acertou um tapa na minha bunda arregaçada, propositalmente. Ele sabia que estava dolorido.

— Ai!

— Te passo uma mensagem depois. Não se assusta se tiver uma tromba preta e veiuda no seu WhatsApp.

Como prometido, Gustavo enviou uma foto de visualização única do seu cacete mole no banheiro.

Foi difícil fingir que não havia levado uma surra de pau quando minha amiga voltou com os cabelos bagunçados, obviamente fruto de uma trepada com o boy, que deve ter levado ela para comer algo ali perto. Um ato que invejei, pois a única coisa que tinha no estômago eram as porras do Gustavo e do Alberto.

— Quem te comeu, Bruno?

— Que?

— Vai tentar mentir pra mim, viado? Sou sua amiga desde o ensino médio. Eu também sei que essas gurizadas não perdoam buraco. São héteros até acumularem tesão demais nas bolas. — Foi certeira.

— O Gustavo.

Contei uma meia-verdade. Não podia dizer à minha amiga que tinha aberto o rabo para três paus de uma vez só.

— Logo ele, amigo? Esse aí não vale um real. Um rodado que já comeu meio mundo. Cai na ladainha dele, não.

— Tem como?

— Pois é! kkk deixa seu daddy songamonga saber. Esse cheiro de rola e porra vindo de você é difícil de esconder.

— Vou tomar banho na sua casa. Já separa um short seu — falei no caminho para sua casa, duas quadras depois do campinho.

De banho tomado, fui para casa com a cabeça a mil, pensativo com tudo o que aconteceu. William, o meu quase-namorado, era mais velho, com seus 41 anos, bem apresentável e simpático, mas que era muito diferente de mim. O conheci no cartório quando fui assinar o contrato da casa de aluguel da qual moro atualmente. Fomos nos aproximando conforme trocávamos mensagens, o que culminou em um sexo razoável. O que era para ter sido uma trepada de uma noite se repetiu outras vezes, culminando em um relacionamento estranho do qual não consigo dar um basta. Era complicado. Ele tinha uma vida completa e, até onde sei, estabilizada, diferente de mim, que ainda não conseguia parar em nenhum emprego. Era um desastre ambulante, acumulando apenas desgosto para a minha família. Parecia um ímã para problemas.

Passou-se uma semana desde o ocorrido com os três jogadores. O meu cuzinho estava novinho em folha, William não era um parceiro com uma libido alta, sempre me procurando para curtir um filme a dois nas sextas-feiras à noite. Era uma relação bem água de salsicha mesmo, nada emocionante, mas confortável.

“Está de boa hoje, menor? Tava querendo dar uma dentro hoje. Quebra essa pra nós?” Gustavo me mandou no final da tarde de sexta-feira. Willian iria aparecer na minha casa somente no sábado depois do almoço, então dava tempo de deixar a casa toda arrumada e sem vestígio de uma noite intensa de sexo.

Um pouco ansioso para ter aquele preto gostoso e cretino dentro do meu rabo, digitei uma mensagem: “Estou sim. Vai vir sozinho?”

“Hoje vai ser só nós, boneca. Os caras estão enrolados com as minas deles. Mas, se quiser, tenho um primo que curte essas paradas. O problema é que ele chega só depois das nove, pô. Vai querer? O cara é só marretada, não tem dó de cuzinho não", escreveu, deixando uma figurinha de diabinho do final.

“Se quiser chamar, tem problema não”, mandei.

“Demoro. Manda a localização da sua casa que já colo”. E assim eu enviei para ele a localização da minha casa e esperei ansioso pela sua chegada.

Estava quase cavando um buraco no chão da sala de tanta ansiedade quando finalmente ouvi a buzina irritante de uma moto no portão, o que presumi ser Gustavo. Fui correndo para fora, que nem uma esposa morrendo de saudades do marido que foi defender seu país na guerra, abrindo o cadeado e recebendo Gustavo com um sorriso fofo indevido.

— Deixa a moto aqui dentro — abri uma passagem para que ele entrasse. Gustavo estacionou a moto próximo da entrada da casa.

— Cafofo bacana em menor! É teu? — ele observou a casa enquanto deixava o capacete pendurado no guidão.

— Alugada.

— Tendi.

Diferente da primeira vez que nos vimos na partida de futebol, Gustavo estava vestido adequadamente, com uma bermuda jeans com rasgos nas coxas e uma camiseta do Flamengo. Para fechar o visual, uma havaiana branca nos pés. Um gostoso nascido na favela.

— Chegando agora do serviço? — Puxei assunto enquanto o guiava até a sala de casa. O cheiro doce do meu creme corporal era bem evidente no cômodo.

— Nada. Passei na casa da minha ex para ver as crias — o folgado se sentou no sofá sem autorização, me puxando no processo. — Tava com saudades do seu cuzinho já, menor. Tu não tem noção das punhetas que bati pensando em você de quatro pra mim gemendo como uma vagabunda.

— Está com fome? Vai querer comer alguma coisa? — perguntei, sentindo o seu pau ganhando forma no meio da minha bunda.

— Tô com fome de cuzinho. Faz dias que não arrebento um rabinho apertado — segurou minha cintura, forçando o pau contra o meu rabo. A fricção era gostosa demais, fora o calor que emanava daquela região. — Mas dessa vez quero leitar teu rabo, Bruninho. Te encher de filho.

— Nunca dei sem camisinha… — me virei de frente para ele. Olhando-o de perto devido à proximidade.

— Relaxa, pai tá saudável — explicou-se. Com certa facilidade, levando em conta seus bíceps invejáveis e o meu peso, Gustavo me segurou nos braços e se levantou do sofá, me soltando no chão depois. — Bora pro teu quarto! Hoje quero arregaçar seu cuzinho na cama. Te pegar de quatro de jeito, menor.

— Teu pau é muito grande, Gustavo. Não sei se eu aguento — fiquei temeroso, tendo consciência das posições que eram mais confortáveis para penetração no meu rabo.

— Fica suave, pai já descabaçou muito cu de viado por aí. Vou entrar lentinho até tu se acostumar, depois é só estocada violenta — ele segurou meu quadril, metendo a virilha contra a minha bunda em uma encenação de como ele meteria no meu rabo.

— Escroto.

— Mas tu gosta, viado, sei disso. Essa carinha de anjinho não esconde a fome de piroca preta que tu tem — sorriu ladino, dando um tapa forte em uma das minhas nádegas. Um safado com mão pesada.

Deixei aquele projeto de marginal se apossar da minha vida pouco a pouco; Gustavo sabia da minha fraqueza por homens do seu tipo. Se fosse uma garota, já estava esperando uns cinco filhos desse pretinho cheio de si.

— Quartinho de princesa, menor. — Brincou ao ver o papel de parede. — Deita na caminha que o pai vai montar atrás — ele me empurrou na direção do móvel.

Fui me despindo rapidamente, ficando pelado e subindo na minha cama de lençol rosa. Um clichê, mas vou fazer o que se gosto dessa cor? Tenho até um vibrador que comprei na internet da mesma cor.

— Porra, menor, nessa posição tu fica um espetáculo, sem zoeira! Tem nem como ter dó de meter rola — o safado acertou outro tapa no lado ainda impune da minha bunda. Soltei um gemidinho dolorido com a sua ação, o que o deixou bem contente. — Hoje o pai tá no modo tapão na bunda e soco na costela, putinha. — Ele disse com a voz rouca, subindo na cama e se posicionando atrás de mim já sem roupas. A piroca estava estalando de tão dura e brilhando que nem aço de inox. Era uma tromba de elefante cheia de veias grossas e torta para a esquerda, deixando-a imponente.

— Gustavo, eu…

— Quietinho, porra! Tu só fala quando eu mandar. Me ouviu, cachorra? — ele deitou sobre as minhas costas, apertando o meu rosto com sua mão imensa. Os dedos ficariam marcados na minha bochecha.

— S-sim.

Consegui dizer, gaguejando, sentindo sua rola no rego da minha bunda, esperando o momento para arregaçar o meu cuzinho.

— Para tu não dizer que sou um filho da puta cruel, trouxe um creminho para você não abrir o berreiro — ele me soltou, levantou o corpo e mostrou um lubrificante que deve ter comprado no caminho até minha casa. — Hoje tu vai sentir meu cacetão sem capa. Vai ficar cheio de porra nesse cuzinho de puta. Tu gosta de leite no cu, putinha? — perguntou o sádico, batendo a piroca dura na minha bunda.

— Uhum!

Gemi.

— Então rebola o rabo pro seu macho enquanto eu preparo teu cuzinho — falou com o frasco de lubrificante na mão.

Um líquido gelado foi derramado pela minha bunda, pingando no lençol, um tremendo exagero da parte do Gustavo.

Aos poucos fui sentindo ele se aprumar, encostando o membro no meu anelzinho melado, se insinuando, provocando minhas pregas iniciais, rompendo superficialmente com a glande e depois voltando. Por ser maior que eu, Gustavo cobria todo o meu corpo, quase criando uma proteção ao meu redor. A luz do meu quarto era de um amarelo aconchegante, formando sombras e contornos sensuais ao redor dos nossos corpos.

Não preciso voltar a dizer o quanto Gustavo tinha um físico muito bonito, um colírio para os olhos, mas havia algo além disso. Aquele pretinho de sorriso provocante tinha uma arma secreta, um carisma natural, um molejo ou molho da qual me deixava pilhado de ódio, pois não era capaz de negar nada a esses tipos de macho.

Apesar de ter sido enrabado pelo Gustavo e os seus amigos dias atrás, tendo de certo modo uma dimensão do estrago que sua rola poderia causar no meu rabo, foi impossível não me contorcer assim que seu pauzão rompeu minha entrada, deslizando para dentro com a ajuda de um lubrificante decente dessa vez — não apenas cuspe —, estourando meu rabo com calma. Não demorou e Gustavo estava todo dentro, suas bolas descansando na minha bunda e os pentelhos brancos da virilha roçando na minha pele conforme se mexia. Ainda não estava soltando nenhum gemido audível, era suportável aquele encaixe sem movimentos, dando para sentir as paredes internas do meu ânus apertando seu mastro grosso. Era quente e pulsante.

— Apertando o pauzão do seu macho, puta. Rabinho profissa mesmo! — comentou, voltando a encostar o peitoral nas minhas costas nuas. — Teu rabo é gostoso demais, moleque.

Com a mão direita segurando firmemente a minha cintura e a outra forçando minha nuca para baixo, colando meu rosto no colchão, Gustavo começou a sair e entrar no meu cuzinho como se estivesse apenas analisando a situação, observando as reações do meu corpo toda vez que chegava até o fundo.

Enjoado daquela calmaria, Gustavo se moveu nas minhas costas, passando os dois braços por baixo das minhas axilas e curvando meu torso para cima, metendo com mais velocidade no meu cuzinho. Era tudo muito intenso. O safado estocava com força e rapidez, proferindo as mais diversas ofensas. Procurando uma válvula de escape, comecei a me masturbar, aproveitando a posição, sentindo o seu cacetão preto me preenchendo até o talo. Os barulhos de tapas rítmicos e inconfundíveis de foda inundaram o quarto, se misturando aos meus gemidos cada vez que sentia a cabeçorra atingindo um ponto especial nas minhas entranhas.

— Empina o rabo pro teu macho, putinha! Vou encher esse cu de leitinho quente — ele me soltou e agarrou a minha cintura com as mãos de cada lado.

Com a bunda bem arrebitada para o meu macho, e o rosto e o peitoral colados no colchão novamente, fui sendo macetado sem piedade, tendo que agarrar o lençol para me amparar.

Em certos momentos, pensei que a cama não iria aguentar, pois rangia e batia contra a parede com muita força. Meu corpo também era arremessado para frente toda vez que ele empurrava piroca para dentro, me puxando para trás pelo quadril e voltando a meter com força. O ritmo era intenso. Sentia os pingos do suor da sua testa em minhas costas. Uma poça de suor se acumulou no lençol, evidência do sexo bruto que se desenrolava na cama.

— Geme, putinha! Engole tudo a piroca do seu homem nesse rabo apertadinho — ele vociferava atrás de mim, dominado por um prazer primitivo. Dava para sentir na forma como agarrava a minha cintura e no jeito animalesco como sua voz soava.

Em um gemido rouco, Gustavo meteu seu pauzão fundo no meu cuzinho, caindo sobre o meu corpo e disparando seus jatos de porra quente e cremoso nas minhas entranhas. O seu leitinho pareceu acalentar o ardor nas minhas pregas depois daquele sexo bruto. Ainda não sabia como tinha aguentado ele todo dentro de mim.

— Porra! Tem vez não menor, seu cuzinho já é meu — comentou risonho, retirando o pauzão de dentro do meu rabo e se jogando de costas na cama ao meu lado. — Tô relaxadão depois dessa foda. Tá de boa? — Passou a mão na minha bunda como se avaliasse um produto de qualidade.

— Estou bem, só dolorido depois de ter meu rabo usado sem dó — desatei a rir, levando-o comigo.

A gente ficou naquele clima de preguiça pós-sexo por um tempo. Gustavo estava deitado com a cabeça sobre os braços, de olhos fechados; parecia relaxado. Aquilo era um sonho.

— Tô brocado, menor, tem o que de comer aí? — quebrou o silêncio, se levantando e vestindo a cueca boxer que estava jogada em cima da pilha de roupa no chão.

— Só uma meia pizza de frango de ontem à noite e miojo. Vai querer? — Reuni força e sentei, sentindo o esperma dele escorrendo do meu buraco arregaçado.

— Pode ser. Consegue andar?

Perguntou sorridente.

— Acho que sim. Vou sobreviver — ri.

A gente esquentou os cinco pedaços de pizza que comprei na noite anterior e fizemos um suco de laranja natural.

Para a minha sorte, o primo dele não iria conseguir vir, o que agradeci, pois não tinha condições de receber uma surra de pica mais uma vez naquele dia. O Gustavo havia drenado todas as minhas forças.

Após comermos, Gustavo arrumou suas coisas e foi embora, despedindo-se como se eu fosse alguma puta que ele pagava para foder. Aquela dinâmica se repetiu por mais vezes durante dois meses inteiros. Quando não me fodia até deixar meu cuzinho arregaçado na cama, o safado me fazia chupar sua rola depois de uma partida de futebol. Seu leite era delicioso, com gosto de pecado e luxúria. Era gratificante sentir a viscosidade do esperma na minha língua. Às vezes ele trazia o Alberto e o Silas para me foder, o que me deixava desfalecido na cama. O seu primo apareceu uma vez para brincar com minha boca e o meu cuzinho, mas nunca mais voltou, pois tinha começado a namorar. Ele não era muito grande, mas fodia com força.

O final deprimente aconteceu em uma sexta à noite, quando estava sendo fodido pelo Gustavo, e, sem avisar, Willian nos surpreendeu no quarto. A cena devia ser assustadora, com o Gustavo me dominando na cama com selvageria, metendo como se quisesse encontrar petróleo no meu rabo. A pegada sempre bruta.

O Willian enlouqueceu, partindo na direção do Gustavo e o tirando de cima de mim. Por ser acostumado com as ruas, o pretinho levou vantagem na briga, levantando-se rapidamente do chão e prendendo o mais velho no chão, despejando toda a sua fúria com socos certeiros no rosto do Willian.

— PARA, GUSTAVO! VOCÊ VAI MATAR ELE, CARALHO! — Corri na direção dos dois, subindo nas costas do Gustavo.

Aquele berreiro todo foi ouvido pelos vizinhos, que chamaram a polícia. Imaginei o quanto eles podiam ouvir do sexo bruto que tinha com o Gustavo. A coisa desandou, Willian foi mandado para o hospital com o rosto todo inchado e o Gustavo algemado em uma viatura. A vizinhança toda saiu na rua para ver o viadinho rameiro e sem família, envolvido com um escândalo entre um homem mais velho e um marginal conhecido no bairro. Tudo piorou quando um vídeo de sexo começou a circular em uma certa rede social que permite esses tipos de postagem.

Tive que me mudar de bairro por conta da má fama. A dona da casa, que era inquilina, inventou uma desculpa para me tirar dali. A minha sorte foi não ter perdido o emprego, pois, mesmo com alguns olhares, as coisas ficaram como eram. A única que ficou do meu lado foi a minha melhor amiga, que, mesmo me xingando por um longo tempo, se compadeceu com a situação em que me meti. Fiquei um tempo sem sair com ninguém, estava ainda assombrado com a merda que me aconteceu.

— Pelo menos eu aprendo a não ser um viado sem pudor — suspirei, pensando nas minhas decisões errôneas.

Depois de um mês vivendo tranquilamente, uma assombração voltou a me atormentar, sabendo da minha fraqueza. Gustavo estava gostoso demais vestido com uma camiseta do seu time e uma bermuda jeans, sorrindo ladino.

— Sai, Gustavo, não quero mais nada de você — disse bravo, acelerando o passo até a minha nova casa.

— Calma, menor! Está bravinho comigo?

— Lógico! Você postou um vídeo me fodendo. Você quase acabou com a minha vida, desgraçado.

— Não fui eu, juro! O Silas pegou o vídeo no meu celular. A gente não pode conversar na sua casa?

— NÃO!

— Qual é, Bruninho? Eu sei que tu sente falta da minha pica — segurou meu braço, encostando o pau na minha bunda ao ficar por trás de mim. Amoleci nos seus braços.

Termino esse conto dizendo que não fui forte. Gustavo me fodeu com a mesma intensidade de antes, arregaçando o meu rabo. A culpa de ter cedido mais uma vez à tentação era grande, mas o tesão de ter aquele pretinho sarado na cama foi mais forte. Nem sempre os erros da vida nos fazem mais fortes.

FIM!

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Comentários

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Ei cara, que escrita boa e gostosa do caralho!! Vou te acompanhar aqui, posta mais!

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