FELIPE E JULIANA - FLORES (1) - INTRODUÇÃO

Da série Juliana e Felipe
Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 797 palavras
Data: 05/11/2025 19:06:34

Chego no mercado suando, é um dia quente e eu estou toda coberta, com um vestido pesado e um cardigã. Eu não sei por que estou assim, nem porque estou com a bexiga cheia, louca de vontade de ir ao banheiro, nem porque meu sapato é 2 vezes menor do que meu pé, ou porque só fui autorizada a comer frutas no café da manhã. Só sei que nem todos os dias como submissa são legais, e que hoje, com certeza não será um dia bom.

Acordei hoje sozinha na cama, com as roupas separadas no closet e um bilhete com uma lista de afazeres, junto com um recadinho nem um pouco fofo, de que todos os meus movimentos deveriam ser contabilizados. Isso é bem raro, e geralmente ocorre quando eu cometo alguma falha, o que não ocorreu, pelo que percebi, ou são épocas que meu dono quer testar minha submissão, ou me humilhar de modos que eu nunca pensei.

Aposto na segunda opção. Acho – bem no acho mesmo – que Felipe está simplesmente confirmando seu poder sobre mim. Me mostrando que ele decide absolutamente tudo na minha vida e que mesmo eu não concordando com algumas coisas, vou sempre prezar as suas escolhas

"Posso entrar no mercado senhor? Já estou no estacionamento. com o ar desligado, como o ordenado"

"Fique mais 10 minutos parada dentro do carro, com as janelas levantadas, e depois pode ir fazer as compras" - que legal, mais calor sufocante para mim. Dez minutos depois eu envio uma selfie, que me mostra toda suada e nojenta, e sigo as suas ordens

"Senhor, já cheguei na lavanderia, posso entrar e pegar nossas roupas?"

"Sim"

"Senhor, posso ir ao banheiro"

"Não"

10 minutos depois "Senhor, por favor, minha bexiga está doendo, só fui ao banheiro pela manhã" - " não"

1h depois – “Senhor, já completei toda a lista, deseja mais alguma coisa? Posso ir ao banheiro?” – espero ansiosa pela sua resposta que vem depois de 5 torturantes minutos

“Vá até o parque, e de 1 volta no lago, depois tome uma água de coco e vá para casa. Me avise quando estiver na garagem. E chega de me encher sobre ir ao banheiro”

“Sim Senhor” – dou graças que a última tarefa era ir entregar umas correspondências na casa de um amigo dele, estou do ladinho do parque. Cumpro minha ordem andando de modo estranho, quase em pulinhos. Quando acabo, e lhe envio o print da minha caminhada, onde fui muito encarada, e já estou praticamente chorando de agonia.

" Senhor cheguei em casa"

" Suba de escada, quando chegar se filme fazendo seu tão precioso xixi"

Ah finalmente! Subo correndo os 15 andares, carregando 4 ternos, 5 sacolas de mercado e minha bolsa, a vontade é tão grande que subo parecendo o Usain Bolt

Um vídeo enviado, onde eu estava roxa de tanta vergonha, e uma empregada assustada depois, estou finalmente autorizada a descansar um pouco - mas sem tirar este maldito vestido de lã. Algo me diz - aquela voz no fundo da mente - que este fim de semana será de cão, que Felipe pretende me quebrar. Faz alguns anos que isso não ocorre, que não temos um “rebut”, e da última vez a provação durou 5 dias (um feriado) onde eu só tive humilhação, privada e pública, e dor, sem nenhum orgasmo. Eles só vieram no dia seguinte a retornarmos ao Brasil. Eu fui até fudida a seco no banheiro de um avião, com a cabeça dentro do vaso sanitário – que estava cheio de sua urina. Mas admito que me fez uma mulher mais forte, e me trousse um sentimento de pertencimento e superação. Será que 3 anos depois, eu sou uma submissa melhor por isso?

Estou deitada no chão do nosso quarto, quando ouço Felipe chegar. Imediatamente me ponho de joelhos, e espero ele entrar. Demora uns bons 15 minutos, mas quando ele finalmente chega, está tão lindo e composto como sempre. Ele se aproxima de mim e faz carinho na minha cabeça

- Liberei a Maria mais cedo, e mandei que não viesse sábado, nem segunda.

- Sim senhor

- Neste feriado, você vai me servir?

- Sim senhor

- Vai ser um tempo infausto para você, diferente do que você está imaginando

- Sim senhor – digo já meio animada

- Não vou ter dó e será difícil. Espero que voce consiga se superar. Mas caso seja de mais você já sabe o que fazer

- Sim senhor

- Me fale

- LIMÃO se eu puder falar, 4 tapinhas se não for possível falar, ou girar o pé se for minha única opção

- Bom. Quer adicionar alguma coisa?

- Não senhor, estou aqui para lhe servir

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PESSOAL, ESTA É A PROXIMA SERIE DE CONTOS QUE VOU PUBLICAR.

CONFESSO QUE ESTOU MEIO DESANIMADA DE POSTAR AQUI, PELA POUCA INTERAÇÃO.

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