Meus amigos e eu VII

Da série Meus amigos e eu
Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 5042 palavras
Data: 05/11/2025 14:10:41
Assuntos: Anal, Gay, Oral, Sexo

CAPÍTULO 7

MEU PRIMEIRO NAMORADO

Davi me chamou para ir à casa dele e, mesmo relutante, resolvi ir. No caminho, não trocamos nenhuma palavra. Só quando entramos no quarto foi que ele quebrou o silêncio.

Davi: Andrezim, eu não sei o que tá acontecendo comigo, mas não gosto de te ver com outro. (Fiquei sem reação.)

Davi: Eu sinto sua falta, poxa. A gente nem amigo tá sendo direito e não sou bom em falar as coisas, você sabe, mas te ver beijando aquele cara me deixou muito mal.

Eu: O que você quer de mim, Davi?

Davi: Eu quero você, Andrezim. Quero te beijar, te abraçar e foder contigo.

Eu: Eu quero mais que isso, Davi, e eu sei que isso você não pode me dar. Eu também sinto sua falta, para mim também é difícil não poder te beijar e tal, mas não quero ser seu segredo.

Davi: Por favor, Andrezim, só me dê um tempo.

Eu: Não dá, Davi. Eu sei que você não me vê da mesma forma que eu te vejo e é com a Cíntia que você está agora.

Davi deixou escapar uma lágrima, e isso acabou comigo. Nunca esperei que ele fosse reagir assim. Pelo impulso, eu o abracei, e ele retribuiu. Seu perfume era como uma droga para mim. Era uma luta dentro de mim toda vez que tinha que resistir ao impulso de beijá-lo e fazer amor com ele, mas a cada batalha eu ficava mais forte e decidido a não ceder. Meu sentimento pelo Fred cresceu bem mais do que eu havia percebido, a ponto de que eu não tivesse mais certeza se ainda amava o Davi ou o via apenas como meu melhor amigo.

Em meio aos meus pensamentos, Davi me beijou, me pegando desprevenido, mas não foi algo carnal. Soou mais como uma despedida. Nossos lábios se encontraram com calma e ternura. Seu hálito quente e gostoso me invadiu e fiquei feliz, feliz por aquele beijo ser bom, mas não irresistível.

Davi: Ainda podemos ser amigos. Você é um irmão para mim.

Eu: Você é meu irmão também, Davi.

Nós nos olhamos e nos abraçamos de novo. Voltei para casa feliz por ter me resolvido com ele.

De volta ao meu quarto, meu celular avisa o recebimento de uma nova mensagem e, para minha surpresa, é da Lana.

Lana: "Tá se achando, né, André? Te falei porque gostei de ti e tu foi correndo contar para ele. Agora eu quero que você se foda, seu trouxa. Quando você tiver chorando por ele e ele comigo como sempre aconteceu e vai acontecer, eu vou tá rindo da sua cara. Isso vai te servir de lição para tu aprender a ouvir um conselho e ser inteligente."

Fiquei em choque. Fred havia confrontado ela sobre o que ela me falou na pizzaria, mas também fiquei com a pulga atrás da orelha com essa mensagem. Pensei em falar com Fred, porém fiquei com medo de isso piorar a situação. Queria poder ter meus amigos comigo agora mais que tudo, só não tinha certeza se Davi ficaria de boas me dando conselhos sobre o Fred, mas ele poderia se sentir mal por eu confiar só no Bruno para conversar.

Depois de muito pensar e quase surtar sozinho, mandei mensagem no grupo dos meus amigos falando que estava com problemas envolvendo Fred e queria muito o ombro amigo e a sabedoria de relacionamentos deles.

Fiquei surpreso ao ver Davi ser o primeiro a responder, logo seguido de Bruno. Marcamos na casa do Bruno, onde poderíamos conversar com mais privacidade. Quando cheguei, Davi me recebeu na porta e me abraçou, só que dessa vez com uma postura de amigo e não de quem queria algo mais comigo. Agradeci mentalmente, não saberia lidar com isso agora, ainda mais depois da nossa recente conversa. Não queria ter que estar com ele assim tão cedo e ainda mais falando de outro cara, só que não tinha com quem desabafar sobre isso.

Contei tudo a eles, desde quando ficamos a primeira vez até os acontecimentos recentes. Óbvio que tirei os detalhes sórdidos, não queria provocar o Davi. Bruno me ouvia em silêncio e concentrado. Davi estava ao meu lado e sua cara não era nada boa, mas entendi o motivo de seu desagrado logo quando terminei de falar.

Davi: Quem esse cara acha que é para te tratar assim?

Bruno: Calma aí, Davi, não sabemos se ele está ou não mentindo para Andrezão.

Davi: Como não? O cara mora com a namorada.

Bruno: Nem todo mundo tem amantes como você, Davi! E outra, ela pode estar com ciúmes. Desde o bar notei que esse Fred não desgrudava o olho do Andrezão, e ela deve ter percebido que não é só um "lance" quando eles foram para essa tal casa de praia aí.

Eu: Gente, o que eu faço, eu mostro a mensagem para ele?

Davi: Olha, eu não tenho como opinar nisso aí, mas se ele estiver mentindo para você, eu acabo com a raça dele.

Bruno: E eu ajudo. Mas primeiro acho que você deve conversar com ele sim e colocar tudo a pratos limpos.

Eu: Já fizemos isso e ele me garantiu que não tinha nada com que me preocupar e que ela havia mentido.

Davi: Bem vindo de alguém que já traiu no passado. Que foi, que cês tão me olhando assim? Enfim, se ele a confrontou, ou duas ou uma: ou ela mentiu, ou ele ficou puto por ela falar a verdade. Então a única maneira de você tirar a prova é uma pessoa de fora.

Bruno: Ou você confia nele. Mas me diz uma coisa: o que seu coração te diz?

Eu: Eu acredito nele. Eu quero mesmo acreditar, só não sei o que eu faço com essa mensagem.

Davi: Tem que pôr ela no lugar dela. Lembra da Rebeca, aquela ex maluca que o Bruno teve no ensino fundamental? Ela atazanou a vida dele com a Bia até eles terminarem. Se o Bruno não tivesse cortado ela, até hoje iria estar enchendo ele.

Bruno: Verdade.

Eu: Vou falar com ele na aula de surf então, afinal quero ver a reação dele quando ver a mensagem.

Só veria o Fred no sábado por conta da nossa aula de surf. Não queria ir ao trabalho dele para não causar problemas, afinal não sabia qual seria sua reação ao descobrir sobre a mensagem. Trocávamos mensagens todos os dias e mesmo assim a espera foi uma tortura. Na noite de sexta para sábado, nem dormi. Meu coração acelerou quando vi a moto do Fred entrando na minha rua. Agora que estávamos juntos, ele fazia questão de me buscar e me deixar quando saímos.

Ele parou a moto na minha frente e, quando tirou o capacete, vi seu sorriso lindo. Ele me cumprimentou com um soquinho na mão e me entregou o capacete. Na praia, ele já havia notado que eu estava estranho. Não teve mais como evitar a conversa.

Fred: O que cê tem, André? Ainda pensando naquilo?

Eu: Não, eu acredito em você, só que eu recebi isso. (Mostro a mensagem no meu celular.)

Fred leu a mensagem em silêncio, levou uma mão ao queixo, depois me olhou com os olhos preocupados. Entendi na hora que ele queria saber se eu havia acreditado naquela mensagem e fiz que não com a cabeça. Não tinha como ele estar mentindo. Era impossível ele não sentir o que eu sentia quando estava perto dele. Você pode até me achar ingênuo, mas eu sei que é real a nossa química. Meu sentimento em relação a essa mensagem nunca foi desconfiança e só agora, vendo a preocupação dele de me perder, me vem a certeza que ele gosta de mim e eu dele. Naquele momento, percebi que o que eu realmente sentia era ciúme, ciúme por Lana querer o Fred, e eu não ia deixar ela pegar ele de mim assim.

Então, em uma ação que nem eu acreditei ser capaz, puxei ele para um abraço e um beijo. Já havíamos nos pegado em público, mas sempre de forma reservada. Dessa vez, eu simplesmente o beijei sem me importar se tinha muita gente ou pouca.

Fred: O que foi isso? (Perguntou com um sorriso de safado.)

Eu: Quer namorar comigo?

Fred: Não acredito que você tenha dúvidas de que a resposta é sim.

Eu: Fred, você é bobo, mas eu gosto muito de ti. Não quero problemas, porém não dá para ficar assim. Conversa com ela, por favor, pede para ela nos deixar em paz.

Fred: Eu entendo, André, pode deixar que eu vou resolver isso de uma vez, tá bom?

Tivemos nossa aula de surf e eu estava melhorando. Depois, fomos almoçar juntos na casa de um casal de amigas do Fred. Ele, todo se achando porque me apresentou para suas amigas como seu namorado. Eu ainda não tinha visto esse lado dele bobo. Fred era carinhoso e atencioso. Entendia porque a Lana o amava, mas ela precisava seguir em frente, assim como ele estava fazendo. Na volta para casa, ele estava um misto de tristeza por ter que se despedir e feliz por enfim estarmos namorando.

Fred: Tchau, André.

Eu: Tchau, Fred. Se cuide e saiba que eu acredito em você.

Fred: Você não sabe como isso é importante para mim de ouvir. Uma coisa que me fez terminar com Lana foi isso. No começo, quando comecei a suspeitar que eu era bi, ela foi super aberta. Tivemos experiências juntos e ela até sugeriu o relacionamento aberto. O problema era que eu não queria sair por aí ficando com outros caras, eu já tinha ela. Eu era jovem e as primeiras vezes foram legais porque ela estava lá, só que o ciúme foi crescendo e toda vez que eu estava fora de casa ela achava que eu estava saindo com alguém. Essa mensagem que ela mandou para você faz até sentido agora: ela não superou, e eu sinto muito que você tenha que passar por isso. Mas eu vou resolver, prometo. Eu gosto muito de ti, guri, nunca gostei de ninguém assim.

Eu queria tanto poder beijar ele agora, mas não dava para fazer isso em frente à portaria do meu prédio, então tive que me contentar com um aperto de mão.

Fui direto para o apartamento do Bruno, e Davi já estava por lá. Os dois jogavam videogame quando eu cheguei. Contei a eles o que havia acontecido, conversamos um pouco sobre isso e depois voltamos para nossos assuntos triviais, até receber uma notícia que não estava esperando.

Davi: Andrezim, eu terminei com a Cíntia.

Esperei tanto tempo para ouvir isso, e agora não importa mais. Davi teve todas as chances comigo, sempre pensei que esperaria para sempre, porém não estou mais esperando. Só agora me dou conta que Davi é só meu amigo de novo. Fico feliz porque Cíntia era tóxica, mas em nada esse término mexeu comigo. Minha reação também deixou isso claro. Davi ficou meio decepcionado com minha reação.

Aquela tarde foi maravilhosa, porque em semanas era a primeira vez que éramos só nós de novo. Agora eu sabia o que sentia e poder ficar cem por cento à vontade com meus amigos era incrível. Davi, Bruno e eu de novo. Nem vimos a hora passar.

No domingo, meus amigos passaram na minha casa para irmos juntos à pizzaria. Eu estava tão feliz que nada poderia estragar nosso momento. Bom, pelo menos era o que eu achava.

Assim que chegamos, Fred veio prontamente nos atender e me perguntar se eu comeria com ele. Para minha surpresa, foi Davi que respondeu.

Davi: Claro que pode sentar com a gente, afinal você não é o namorado do meu irmão aqui?

Fred: Você contou para eles?

Eu: Desculpa, eu não sabia que você não ia querer. (Ele me interrompeu com seu sorriso lindo e largo.)

Fred: Cê tá brincando, eu não estou chateado, eu estou é feliz para caralho! Meu namorado me apresentando pros amigos, não tem coisa melhor. (Fiquei vermelho e todos riram na mesa.)

Bruno: Bem-vindo ao time. Andrezão é dramático às vezes, mas você se acostuma.

Eu: Ei!

Davi: Mas se liga, Fred, se você magoar nosso amigo, você terá um grande problema na sua vida.

Bruno: Dois, dois grandes problemas na sua vida.

Eu: Amo vocês, caras.

Fred: Relaxa, cunhados, minha intenção com André é a melhor possível.

Rimos muito conversando besteira. Sempre que Fred podia vinha em nossa mesa, até nosso pedido ficar pronto e ele se juntar à gente. Tudo estava muito agradável até a Cíntia chegar transtornada, gritando com Davi. Ninguém entendeu nada. Ela chorava e gritava, e Davi, muito paciente, esperava que ela se acalmasse e começasse a falar normalmente. O sangue frio do Davi nessas situações sempre me assustava. Isso o tornava imprevisível.

Cíntia: Quem é Lana, seu filho da puta?

Davi: Quem?

Nessa hora, fiquei estático, só consegui olhar para Fred que pareceu juntar as peças antes de mim. Bruno ficou ao lado de Davi para ajudar a acalmar ela. Eu quis ir, mas Bruno me lançou um olhar de "fica na tua". Ela me odiava, seria pior se eu me metesse de fato.

Cíntia: Tu acha que eu sou idiota, né, seu escroto? Eu devia ter ouvido minhas amigas e nunca ter namorado com você. Aquele papo de ficar sozinho era tudo mentira, você já tinha outra, né, seu canalha.

Davi: Cíntia, nem sei quem é essa Lana.

Bruno: Lana estava com a gente naquele bar de reggae, mas o que ela tem a ver com o Davi? Ela não é amiga do Fred? (Agora todos olhamos para ele.)

Fred: O que ela fez dessa vez?

Cíntia: Ela perguntou a umas amigas minhas onde Davi mora e disse que estava ficando com ele, mas que queria lhe fazer uma surpresa.

Davi: Cíntia, eu não te traí e outra, essa Lana eu nem sequer conheço.

Cíntia estava transtornada, mas algo nessa história não fazia sentido. Por que Lana iria querer atingir o Davi? Não fazia o menor sentido. Depois de mais um tempo de discussão, Cíntia se acalmou e chamou o Davi para ir embora, mas ele surpreendeu a todos quando disse não.

Cíntia: Como assim não, Davi?

Davi: Cíntia, a gente terminou e eu não quero mais te ver ou falar com você de novo. Você veio até aqui dando um show e sabe o quanto eu odeio isso.

Cíntia: Isso é coisa do viado seu amigo, né? Ele tá colocando você contra mim, essa bicha invejosa é a fim de você.

Eu: Oh, vaca, presta atenção no que tu tá falando, que eu não tenho nada a ver com isso e eu tenho namorado, sua louca.

Davi: É melhor você ir embora, porque se você ofender o Andrezim ou qualquer outro amigo meu de novo, eu conto para suas amigas a piranha metida a santinha que você finge ser.

Cíntia foi embora bufando de raiva. Voltamos à nossa mesa e ficamos mais um tempo até dar nossa hora. Me despedi de Fred e fui para casa com meus amigos. Essa noite estava ótima apesar dos pesares. Davi me defendeu e até estava tentando se dar bem com Fred. Só era uma pena que a noite ainda não tinha acabado.

Assim que cheguei em casa, minha mãe estava me esperando na sala. Ela não estava com uma cara boa e eu só entendi o porquê quando ela me mostrou uma foto no seu celular.

Mãe: Que porra é essa, André? Por que você está beijando o Fred no meio da praia? (Me perguntou com muita raiva em sua voz.)

Eu: Onde, onde a senhora viu isso?

Mãe: A namorada desse rapaz disse que você estava seduzindo o namorado dela. Meu próprio filho é um degenerado! Além de ser um viado, ainda tem que ser vagabundo? Você não tem vergonha na sua cara não, seu filho da puta?

Eu: Mãe, mãe, eu, eu posso explicar. Fred e eu estamos namorando.

Mãe: Namorando? Essa pouca-vergonha não é namoro, ainda mais na praia, na frente de todos! Que vergonha, que decepção!

Fui para meu quarto e minha mãe veio atrás de mim.

Mãe: Eu não vou criar filho viado, não, tá ouvindo, seu sem-vergonha? Ou você para com essa pouca-vergonha agora ou te coloco na rua e esqueço que você é meu filho.

Eu: Mãe, por favor!

Mãe: Imagina seus avós se descobrirem isso, que você é um vagabundo, amante de homem comprometido e ainda pior, gay! Nunca pensei que você me daria tanto desgosto, André. Então, vagabundo, o que vai ser?

Eu: Por favor, acredita em mim, ela mentiu! Ele não namora com ela, eu não fiz nada de errado.

Mãe: Sendo assim, vai fazer nada de errado na rua. Arruma suas roupas e sai da minha casa agora. Vou para meu quarto e quando eu sair de lá não quero te ver aqui, entendeu, André?

Sabia que minha mãe não iria aceitar, mas nunca pensei que ela seria tão dura comigo. Tinha tanto ódio em suas palavras. Eu estava desesperado e sem saber o que fazer. Não tinha para onde ir. Pensei em ligar para o Bruno ou para o Davi, mas meu primeiro instinto foi ligar para o Fred.

Fui para meu quarto e minha mãe veio atrás de mim.

Mãe: Eu não vou criar filho viado, não, tá ouvindo, seu sem-vergonha? Ou você para com essa pouca-vergonha agora ou te coloco na rua e esqueço que você é meu filho.

Eu: Mãe, por favor!

Mãe: Imagina seus avós se descobrirem isso, que você é um vagabundo, amante de homem comprometido e ainda pior, gay! Nunca pensei que você me daria tanto desgosto, André. Então, vagabundo, o que vai ser?

Eu: Por favor, acredita em mim, ela mentiu! Ele não namora com ela, eu não fiz nada de errado.

Mãe: Sendo assim, vai fazer nada de errado na rua. Arruma suas roupas e sai da minha casa agora. Vou para meu quarto e quando eu sair de lá não quero te ver aqui, entendeu, André?

Sabia que minha mãe não iria aceitar, mas nunca pensei que ela seria tão dura comigo. Tinha tanto ódio em suas palavras. Eu estava desesperado e sem saber o que fazer. Não tinha para onde ir. Pensei em ligar para o Bruno ou para o Davi, mas meu primeiro instinto foi ligar para o Fred.

Sentado no meio-fio em frente ao meu prédio, refleti sobre tudo o que me aconteceu nos últimos dias: o quanto minha vida tinha mudado e o quanto eu mesmo tinha mudado. Não só comportamentos, mas também a forma como me enxergava agora. Minha dor não era por não me aceitar, e sim pela rejeição da minha mãe. Sempre fui tímido, inseguro, bobo e até cheguei a acreditar que nunca seria amado. Entretanto, fui forte para me impor: com o Davi quando me recusei a ser seu amante, com Lana quando mostrei a mensagem para Fred, com o próprio Fred quando quis saber o que tínhamos de fato, e até para minha mãe, não vi por que negar o que eu era. Estava mais preocupado em lhe provar que não era uma pessoa infiel do que negar minha sexualidade.

Estava frio para caralho, mas dentro de mim uma chama ardia. Eu estava livre. Podia seguir sendo quem era: não mais o nerd reprimido, o “amigo” do Bruno e do Davi. Agora eu era alguém. Era inteligente a ponto de ensinar matemática para meu namorado universitário, eu era um surfista em desenvolvimento. Pela primeira vez me vi da forma que Davi e Fred me viam. Poxa, Fred se interessou por mim, Cíntia morria de ciúmes de mim. Talvez eu realmente fosse mais do que eu achava, e esse pensamento me arrancou de um lugar sombrio e me fez enxergar a luz.

E por falar em luz, lá estava meu namorado pilotando sua moto feito um louco para me resgatar. Estava triste pela briga com minha mãe, mas estava feliz também por poder fazer o que fiz. Assim que Fred tirou o capacete, fui até ele e o beijei, ali mesmo, na portaria do meu prédio, na frente do seu Jorge e de duas vizinhas fofoqueiras que voltavam do culto.

Fred: Amor, fala para mim, o que você tomou? (Ele estava mesmo preocupado.)

Eu: Como assim?

Fred: Você me ligou chorando e agora acabou de me beijar na frente do seu porteiro.

Eu: Espera, você me chamou de amor?

Fred: Ah, estou tão preocupado que nem percebi, desculpa.

Eu: Não, eu gostei, amor.

Fred me beija e eu retribuo. Ele me levou para um barzinho no centro. Lá eu contei tudo que tinha rolado e ele me ouviu sem interromper. Só aí me dou conta que ele ainda deveria estar no trabalho na hora que eu liguei e ele foi me buscar.

Eu: Desculpa, esqueci que você estava trabalhando, não devia ter te atrapalhado.

Fred: André, por favor, não pense nem por um momento que algo é mais importante para mim do que você. Eu largaria qualquer coisa por você, ainda mais numa situação dessas. Não se preocupe com o trabalho, meu chefe entendeu quando eu falei que tinha que resolver um problema, ainda mais com a confusão que teve mais cedo.

Eu: Você é perfeito.

Fred: Você que é. Se você quiser, eu posso falar com sua mãe e tentar resolver isso juntos.

Eu: Não, eu não quero mais brigar, só preciso arrumar um lugar para ficar. Já estou no último ano, posso arrumar um emprego e me virar. Faço qualquer coisa, mas não vou nem te deixar e nem voltar para minha antiga vida.

Fred: Como assim arrumar um lugar para ficar? Você perdeu o juízo se acha que vou deixar meu namorado na rua.

Eu: Não me leva a mal, amor, só não quero ver a Lana nunca mais na minha vida.

Fred: Sobre isso eu ia te contar, mas você chegou com os meninos e ainda me apresentou como seu namorado, acabei esquecendo. Enfim, depois da nossa conversa sobre a mensagem, eu conversei com ela e, bem, não dava para continuar morando com ela. Acho que por isso ela foi até sua mãe. Sinto muito, nunca esperei que ela fosse capaz disso.

Eu: Não foi culpa sua, mas como você está? Afinal, vocês são amigos há mais de dez anos.

Fred: Você é incrível, sabia? Tão maduro. Não se preocupa comigo. Não queria que fosse assim, mas não dava para deixar ela ficar te importunando assim. No fim, me mudei para casa da minha tia na praia, só até meu salário cair na conta e procurar outro lugar para mim. Ou melhor dizendo: para a gente.

Eu: Você não acha muito cedo para morarmos juntos?

Fred: Eu não vou conseguir dormir sabendo que você não está bem e seguro. André, você não percebeu ainda que eu te amo.

Fiquei sem palavras, nos beijamos, o sabor da sua boca invadiu a minha, me senti seguro nos seus braços, queria ser dele para sempre, queria ser amado por ele para sempre, pagamos a conta e fomos para casa, ele mau trancou a porta eu me joguei em seus braços, Fred me ergueu no colo, cruzei minhas pernas em sua cintura e passei meus braços em volta de seu pescoço, suas mãos grandes seguravam minhas coxas, ele me levou para o quarto me jogou na cama e tirou sua blusa, olhei bem para seu peito definido, sua pele bronzeada, ele veio deitando sobre mim como um predador, sua língua em meu pescoço foi subindo para minha orelha onde ouço sua voz sussurrar que me amava e que queria ser meu homem, nossa minha alma saiu do corpo nessa hora.

Fred estava em cima de mim seu beijo me fazia desgrudar do colchão e me erguer em sua direção, minhas mãos arranhavam suas costas, nossas línguas se encontravam e enrolavam se uma na outra, seu beijo era diferente de tudo que eu já tinha provado na vida, já tínhamos transado antes mas dessa vez eu vi em seus olhos um brilho diferente, ele levou minhas duas mãos acima da minha cabeça e segurou meus pulsos com uma de suas mãos.

Fred: Você confia em mim?

Eu: Totalmente.

Fred tirou seu cinto e o usou para amarrar meus braços como se fosse uma algema, fiquei louco aquele homem só de calça jeans em cima de mim, prendendo minhas mãos, era uma tortura não poder tocar em seu corpo delicioso, estava amando essa brincadeira, Fred se ajoelhou em cima de mim deixando seu pau mais próximo do meu rosto, uma mão segura as minhas que estavam presas pelo cinto e a outra ele usou para libertar seu pau, o membro do meu namorado parecia ainda mais duro do que eu lembrava, o safado deixou o peso de sua rola cair em meu rosto, o pau do Fred era incrivelmente grosso e muito gostoso, não demorou para ele enterrar se dentro de minha boca, ele fodia minha boca com vontade e meu tesão estava a mil, delirava com seus gemidos de prazer.

Alternava entre chupar seu cacete e suas bolas grandes e depiladas, depois de um tempo mamando na rola dele, ele se levantou e me colocou de pé, nos beijamos com desejo e voracidade, gostava de fazer amor com ele, mas dessa vez senti que ambos queríamos mesmo era fuder, forte e com força, Fred me libertou para me despir inteiro, primeiro tirou minha blusa, aproveitou para chupar meus mamilos, meu corpo ardia em brasa de tanto tesão, depois tirou minha bermuda junto com minha cueca, senti sua língua quente na minha entrada me tremi todo, tive que me apoiar na parede para não cair, Fred fodia meu cuzinho com sua língua me deixando louco, quando deixou meu cuzinho bem molhado ele se levantou e passou um braço pelo meu pescoço quase me enforcando e me fez chupar dois dedos seus, os mesmo dois dedos que ele usou para introduzir em mim depois, virei meu rosto para beijar sua boca enquanto ele me penetrava com seus dedos, não conseguia me conter, gemia feito uma puta no cio, rebolava em seus dedos, empurrando meu quadril para trás a fim de seus dedos entrarem mais e mais em mim.

Fred estava mais gostoso do que nunca, aquele homem gostoso só de calça e com o pau para fora me deixou sedento, ele tirou seus dedos de mim e me fez ajoelhar em sua frente, segurando minha cabeça com uma de suas mãos ele me guiou até seu pau, meu tesão era tanto que eu já engolia seu pau quase que inteiro, babei muito na sua rola, estava louco para ter aquela pica dentro de mim, ansiava que ele me comesse, nunca tinha sentido tanto tesão assim antes, estava implorando por pica só com meu olhar de submissão, como um bom macho que ele era sabia ler meus olhos muito bem.

Fred: Vou te comer tão gostoso que você vai viciar na minha pica.

Eu: Eu já sou meu amor, me fode gostoso vai, me arromba com esse pauzão vai.

Fred: Cê quer piroca quer meu putinho?

Eu: Quero sim, mete em mim, mete.

Ele me levantou segurou meu rosto com suas duas mãos e me beijou, um beijo quente e doce ao mesmo tempo, falei para ele que queria ser comigo com meus braços preços porque tinha gostado da sensação, um sorriso safado se formou em seu rosto e ele atendeu meu pedido sem questionar, dessa vez com meus braços virados para trás ele me algemou com o cinto de pois me fez ficar de quatro na cama, com a cabeça no colchão e meu rabo aberto e levantado para ele, Fred segurou no cinto e começou a me penetrar com seu pau enorme, grosso e veiudo, a dor era grande, mas suportei firme, queria ele todo dentro de mim, quando senti seu corpo colado no meu tive a confirmação que ele estava todo dentro de mim e que meu cuzinho tinha sido completamente arrombado como eu queria.

Meu namorado deu um tempo para me acostumar com a dor e foi só ouvir minha voz pedindo piroca que ele começou a bombar com força em mim, ele urrava de prazer enquanto me ouvia gemer loucamente de tesão, prazer e dor, sua pica era muito grossa me rasgava inteiro, mas era uma delicia sentir sua rola dura feito pedra entrando e saindo de mim, das outras vezes usamos camisinha, essa era nossa primeira vez pele na pele e eu estava amando a sensação, claro que só confie porque já tinha um tempo que eu só transava com ele e ele comigo, nossos corpos ligados era perfeito, cada vez que ele entrava em mim me fazia ver estrelas e quando saía deixava meu cuzinho bem aberto pronto para recebê lo novamente, cada estocada vinha com mais força e mais rápido, meus olhos lacrimejaram enquanto meus olhos reviraram em um transe louco, o êxtase tomou conta de mim, a certa altura nem sentia mais dor só prazer, sabia que o estrago seria grande depois.

Fred: Vou gozar desse jeito, você é tão quentinho e gostoso.

Eu: Goza dentro de mim amor vai.

Fred: Me chama de amor de novo.

Eu: Amor, goza dentro do seu amorzinho, enche esse cuzinho que é só teu de porra.

Fred: Ai amor você me deixa louco assim.

Eu: Fica louco me comendo? Que delícia. (Subi ainda mais meu rabo para ele.)

Fred: Caralho amor, vou gozarrrrr!!!

Fred me encheu de porra, gozou tão farto que vazou porra do meu cuzinho, ainda meu teu umas vezes e na ultima deixou o pau dentro de mim la no fundo e me puxou para ficar com as costas coladas no seu corpo, ainda com minhas mão presas ele me masturbou com seu pau dentro de mim, gozei muito, ele me fez ter o melhor orgasmo da vida, ficamos assim por um tempo até ele amolecer dentro de mim e seu pau sair deixando um grande vazio, ele soltou minhas mãos e caímos na cama, totalmente soados e mortos, meus pulsos estavam doloridos como meu cuzinho, só que nada disse diminuía a felicidade que eu sentia no peito, ali eu era o cara mais realizado do mundo.

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Comentários

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Que delícia. Como é bom fazer sexo com quem se ama. Parece que o prazer é maior, é pleno, o corpo responde e alma fica em paz. Muito lindo, conto maravilhoso.

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Procurei a parte 4 do conto e não encontrei,será que é bug do site?

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Andrezinho se libertando!

Tão gostoso esse conto hehehe

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