Réveillon
Seis anos de casados e decidimos passar a virada do ano de um jeito diferente.
Sempre passamos na casa de parentes ou amigos, mas naquele ano tínhamos combinado que seríamos só nós dois.
Em setembro Ana começou a pesquisar e depois de muito trabalho me mostrou uma coisa bem interessante.
Um Hotel Fazenda, que fazia uma festa de Réveillon e era muito bem avaliada.
Vimos as fotos, conversamos e batemos o martelo.
Entrei em contato, fiz reserva, paguei adiantado e começamos a nos preparar.
Ana comprou roupa nova pro dia da virada, eu também e fomos três dias antes pra curtir o lugar.
Tudo era lindo naquele Hotel e ficamos muito felizes com nossa escolha.
Estranhamos o Hotel estar tão vazio, mas a menina da recepção falou que era normal, as pessoas começavam a chegar mesmo no dia 30.
Fomos curtir um pouco a piscina e tinham pouquíssimas pessoas, um casal com dois filhos pequenos e mais dois casais novinhos e sem filhos.
Ana tinha comprado um biquíni novo, pequenininho e fiquei encantado porque ficou lindo no corpo dela.
À noite comemos uma Tilápia que estava maravilhosa acompanhada de um vinho e tivemos uma noite deliciosa de um sexo.
Apesar de o Hotel oferecer outros tipos de lazer como andar a cavalo, trila num bosque entre outros, decidimos repetir a piscina porque Ana queria estar bem bronzeada para o dia 31.
Já tinha mais gente na piscina, mas por volta das dez da manhã chegou um casal que chamou a atenção de todo mundo.
Ele um homem alto, corpo atlético, aparentando uns quarenta anos e muito bonito.
Ela uma morena de cair o queixo.
Cabelos lisos pretinhos, superbem tratados, olhos redondos, castanho claro e um corpo absolutamente perfeito.
Cintura fina, coxas grossas, seios firmes e uma bunda que não tinha como não olhar de tão linda.
Vestia um biquíni mínimo vermelho vivo que realçava ainda mais seu corpo.
Eles ficaram numa mesa pouco depois da nossa e Ana não conteve o comentário:
- Puta que pariu! Que mulher é essa?
Tentando ser discreto falei:
- Realmente o casal é muito bonito.
Depois de algum tempo, ele levantou e ao passar por mim, nos cumprimentou e perguntou pra mim:
- Aceita uma cerveja amigo?
Ele sorriu ao ver minha surpresa e se apresentou:
- Muito prazer, Carlos. É a primeira vez de vocês no Réveillon daqui, né?
- Sim. Respondi.
Ele apontou para aquele mulherão dizendo:
- Aquele é minha esposa Marina, já é nosso quinto Réveillon aqui, Tenho certeza que vocês vão gostar. Eles capricham. Então aceita a cerveja?
Levantei e disse:
- Só forem duas, essa por sua conta e a próxima é minha.
Ao chegarmos no bar, ele pediu duas cervejas e falou:
- Desculpe o atrevimento, mas posso mandar um drinque pra sua esposa? Marina ama esse drinque.
Autorizei, ele pediu dois drinques que não lembro o nome e apontou pras duas pedindo que o garçom levasse pra elas.
Ficamos conversando, nos conhecendo e quando os drinques chegaram, Ana foi até Marina agradecer pela gentileza e Marina a convidou pra ficar na mesa com ela.
Ficamos batendo papo até a fome bater.
Combinamos de almoçarmos juntos e ele falou que a peixada daquele Hotel era divina.
Quando chegamos, eles já estavam no Restaurante e Carlos falou:
- A peixada deve estar quase pronta. Desculpem ter me adiantado, mas ela é tão maravilhosa que não resisti pedir pra vocês provarem.
Carlos tinha razão.
Eu nunca tinha comido uma peixada tão gostosa.
À noite ficamos no bar tomando vinho branco e pedi uma porção de Gurjão de peixe e uma de camarão e a noite foi tão agradável quanto o almoço.
Os dois eram muito simpáticos e criamos certa intimidade rapidamente.
No terceiro dia, dia 31, insistimos na piscina e lá estavam eles novamente.
Sentamos a mesma mesa que eles e Carlos disse:
- Bora tomar uma? Elas vão querer ficar se bronzeando pra que as peles contrastem com o branco das roupas.
As duas riram e Marina deu razão a ele:
- É claro, queremos estar bem bonitas hoje à noite.
Pediram o mesmo drinque do dia anterior e fiquei com Carlos a manhã toda no bar batendo papo regado a cerveja estupidamente gelada.
Elas exageraram na dose e tivemos que ir de roupa de banho almoçar.
Depois fomos tirar um cochilo pra que nossas baterias estivessem cem por cento carregadas à noite.
Quando Ana apareceu vestida para a festa, meus olhos brilharam.
Estava num vestido branco curtíssimo colado ao corpo e numa sandália de salto aloto que não sei como ela conseguia se equilibrar naquilo.
- Estou bonita?
- Não. Você está linda.
Ela riu e falou:
- Bobo, fala sério.
- Estou falando, você vai ser a mulher mais bonita desse Réveillon.
Ele me deu um beijo e disse:
- Acaba de se arrumar logo, estou louca pra beber alguma coisa.
Quando chegamos no salão de festa vi que Carlos tinha falado a verdade.
Tudo, nos mínimos detalhes, estava perfeito.
Sentamos e logo apareceu um garçom nos oferendo uma bebida.
Pouco depois eles chegaram.
Marina estava um escândalo.
Seu vestido era branco, meio transparente, mais curto que o de Ana e ele muito elegante como já era de esperar.
Sentaram a mesa com a gente, começamos a beber, conversar e às dez em ponto o conjunto começou a tocar.
Só música lenta dos anos oitenta e uma das músicas mexeu com minha mulher.
- Ai, amo essa música.
Com tranquilidade Marina virou para o marido e disse:
- Seja gentil Carlos, tire ela pra dançar.
Ele olhou pra mim e perguntou:
- Posso?
- Claro. Respondi.
Eles foram para pista e Marina me perguntou:
- Você tem um cigarro? Estou louca pra fumar.
- Não sabia que você fumava.
- Não fumo, só quando fico ansiosa.
Levantamos fomos para a varanda, acendemos os cigarros e o olhar dela ficou fixo num ponto.
Curioso perguntei:
- O que está olhando?
Ela sorriu e respondeu:
- O bosque, já foi lá?
- Não.
- Nossa, é um lugar especial. Quer conhecer?
- Agora?
- Por que não. Sua mulher e meu marido estão dançando e podemos dar uma fugida rápida, eles nem vão notar nossa ausência. Vem.
Ela foi me puxando pela mão, entramos pela mata e depois de uma caminhada, ela parou e falou:
- Não é lindo aqui? O que sente num lugar como esse?
- Paz e você.
Sem rodeios, Marino olhou pra mim e respondeu:
- Tesão, muito tesão.
Passou os braços pelo meu pescoço e começamos a nos beijar na boca.
Alisei as costas dele, desci a mão lentamente e quando cheguei na bunda dela, Marina gemeu dizendo:
- Me fode.
Levantei o vestido dela, ela tirou a calcinha e tratei de botar meu pau pra fora.
Ela abriu um sorriso lindo, virou de costas se apoiando numa árvore e pediu:
- Mete.
Comecei a meter na boceta melada dela e meu tesão foi a mil por hora.
Marina ficou rebolando e não parava de pedir:
- Fode, soca na minha boceta, me faz gozar gostoso na sua pica.
Eu socava forte e não demorou pra que ela diminuísse o ritmo das reboladas dela e falou:
- Vou gozar, goza comigo.
Um jato de porra poderoso saiu da minha pica e falei:
- Toma, rebola e goza gostoso.
Gozamos, ela me tirou de dentro dela, se abaixou, chupou meu pau e quando levantou disse:
- Não esquece de beber alguma coisa com gosto bem forte pra sua mulher não sentir o gosto de porra na sua boca.
Me agarrou, me deu um delicioso e demorado beijo na boca.
Colocou a calcinha, puxou o vestido e falou:
- Por mim eu ficava a noite toda aqui com você.
Retomamos a trilha e pouco depois ouvimos um barulho.
Ela me puxou para a mata novamente e disse baixinho:
- Está vindo gente. Se esconde.
Fiquei atrás de uma enorme árvore e qual foi minha surpresa.
Eram Ana e Carlos. Fiquei acompanhando os dois e ele a levou para uma clareira pequena que tinha no bosque e começaram se beijar na boca.
Marina colou a boca no meu ouvido e sussurrou:
- Pelo visto eles também vieram conhecer o bosque.
Fiquei sem saber o que fazer.
Carlos levantou o vestido de Ana até a cintura dela e minha mulher fez o resto.
Vendo minha esposa só de calcinha aos beijos com outro homem, fiquei bastante confuso, mas meu pau começou a endurecer.
Marina me abraçou, segurou ele e sussurrou:
- Isso, relaxa, ela só está se divertindo um pouco.
Olhei de novo pra eles e Carlos estava nu com Ana chupando o pau dele.
Meu pau endureceu de vez e Marina foi abrindo minha bermuda bem devagar.
Olhei novamente e vi Ana tirando o pau dele da boca, sorriu e ficou de quatro.
Marina então deu o golpe de misericórdia.
Tirou o vestido, olhou pra mim e disse quase ordenando:
- Tira, tira tudo que nem ele. Vamos nos divertir também.
Era muita coisa passando pela minha cabeça e resolvi relaxar e ver até onde ia aquilo.
Fiquei nu, Marina meteu meu pau na boca e quando olhei novamente pra eles, minha mulher rebolava, sacudia a cabeça e Carlos metia ela com vontade.
Agarrei Martina pelos cabelos e disse:
- Fica de quatro sua vadia.
Marina atendeu meu pedido, empinou a bunda e falou:
- Mete, me fode como ele está fodendo ela.
Meti, comecei a socar e ouvi um grito.
Olhei e lá estava minha mulher gozando feito uma puta na pica dele.
Quanto mais aquilo avançava, mais tesão eu sentia.
- Rebola, rebola na minha pica, goza, goza gostoso que nem ela sua cachorra.
Marina não resistiu porque sabia que eu estava transferindo pra ela o tesão que eu sentia vendo minha mulher gozando no pau do marido dela:
- Toma puto. Toma meu meladinho, soca mais, mete com força, tô gozando.
A porra saía da minha pica e eu socava com todas as forças que tinha.
Quando acabamos de gozar, Marina colocou meu pau na boca e ficou chupando o que prologou meu prazer.
Ouvi um barulho e vi os dois, já vestidos, indo embora.
Marina levantou me deu um abraço e disse:
- Viu como foi gostoso? Se eles estivessem vendo a gente seria mais gotoso ainda.
Eu estava incrédulo e não falei nada, apenas comecei a me vestir.
Já vestidos, ela comentou:
- Agora vamos voltar e curtir nossa passagem de ano com as pessoas que amamos.
Meia noite explodimos garrafa de champagne e dei o beijo na boca mais demorado da minha vida em Ana e falei:
- Que esse ano seja o ano mais feliz das nossas vidas.
Encontramos com eles no café da amanhã e eles foram embora logo depois.
A caminho de casa perguntei:
- E amor, curtiu?
- Nossa, nem fala. Foi o melhor Réveillon da minha vida.
- Quer voltar ano que vem?
- De jeito nenhum.
- Por que? Você disse que gostou.
- Marcos, se voltarmos sabe o que pode acontecer? Cairmos no mesmo erro que estávamos cometendo.
- Que erro?
- De ficarmos passando nossos Réveillons sempre com as mesmas pessoas. Não reparou que a grande maioria ali já se conhecia? Ano que vem a gente escolher outro lugar, podemos fazer um cruzeiro, uma viagem para um lugar sossegado, sem festa, existem mil opções e temos um ano pela frente ainda.
Meu casamento, apesar das nossas traições, saiu muito fortalecido daquele Réveillon e nossa relação sexual mudou de patamar.
FIM